Em 1927, dois arqueólogos encontraram em Lubaantun, onde hoje é Belize, antigas ruínas de uma civilização extinta que denominaram de “Cidade das Pedras Caídas”. Após algumas escavações, descobriram um crânio feito com cristal de quartzo e de tamanho natural, aparentemente do sexo feminino, que se tornou conhecido como o Crânio do Destino. Para observadores científicos, o principal mistério do artefato é de caráter logístico: como poderia ter surgido num templo maia de 1.000 anos de idade? Esculpido em uma peça única de raro cristal de quartzo, com 13 cm de altura e peso superior a cinco quilos, o crânio é uma realização impossível para aquele povo.
Prismas ocultos na base da estatueta e lentes polidas à mão inseridas nos olhos se combinam para produzir uma luminescência ofuscante a quem a observa. O desenho do objeto sugere conhecimentos de ótica incrivelmente avançados e uma extraordinária técnica de lapidação, pois tudo indica que foi produzido contra o eixo natural do cristal – o que provoca automaticamente um estilhaço do mesmo – e sem utilização de qualquer objeto metálico para o corte. Além disso, testes afirmam que esta peça data de pelo menos 1.000 a.C. e, independentemente da temperatura a que é submetida, retorna sempre a precisos 21,11 graus Celsius.
Capacidade energética
Polêmicos por possuírem alegados poderes sobrenaturais, o que se sabe é que tais crânios eram utilizados em rituais sagrados e de adivinhação pelo Império Maia, além de o próprio cristal de quartzo ser conhecido pela sua capacidade energética. Mas nunca se encontrou nenhum com tamanho grau de perfeição, o que imediatamente remete à idéia de que fora introduzido na cultura daquela raça por seres bem mais avançados, e talvez daí os maias tivessem tentado realizar cópias, que, encontradas em várias circunstâncias, eram imensamente mais toscas do que a achada em Lubaantun.
Posteriormente, em outras expedições, foram encontrados seis crânios semelhantes ao de cristal de quartzo, de vários materiais, totalizando sete – e todos entre o México e o Peru. O falecido escritor Arthur C. Clarke, autor de 2001, Uma Odisséia no Espaço [1968] foi um visionário que também pesquisou o enigmático crânio de cristal maia, conforme demonstra em um dos documentários que produziu.