Estava trabalhando como sargento no Comando Supremo das Forças Aliadas na Europa (Supreme Headquarters of Allied Powers in Europe ou SHAPE), quando, nos anos 60, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) divulgou um relatório secreto e bombástico afirmando que os UFOs eram reais, extraterrestres e estavam visitando a Terra. Meu posto era precisamente dentro do Centro de Operações do Comando Supremo (Supreme Headquarters Operations Center ou SHOC), a sala de guerra do SHAPE. Trabalhava sob a responsabilidade direta do então comandante supremo das Forças Aliadas na Europa, o general Lyman Lemnitzer, quando vi e ouvi muita coisa sobre os UFOs. Até então, meu interesse pela questão era mínimo. O SHAPE era um destacamento de elite e trabalhar lá só se conseguia com muito mérito. Era preciso ter uma ficha excelente e não possuir antecedentes comprometedores. Assim, candidatei-me despretensiosamente e, com surpresa, consegui a vaga. Não é preciso dizer que fiquei exultante em poder trabalhar lá, especialmente quando, em meu posto, recebi sinal verde para ter acesso a documentos de alto valor confidencial.
Como em todos os postos da hierarquia militar, você recebe um passe para ter acesso a assuntos sigilosos até certo limite – esse passe, ou sinal verde, é chamado de “clearance”. E conforme vai aumentando seu nível de entrosamento ou seu posto nesta hierarquia, este limite vai aumentando também. Isso equivale a dizer que você vai tendo acesso a assuntos cada vez mais secretos conforme sua atuação é mais reconhecida. Pois bem, um dia recebi autorização para ter acesso a um nível de assuntos considerados os mais secretos dentro da OTAN, justamente relacionados com UFOs: o Cosmic Top Secret. Esse acesso só tinha quem trabalhasse no SHOC, o que era algo verdadeiramente especial. Naqueles dias, as atividades rotineiras às vezes aumentavam, às vezes diminuíam, dependendo muito de como os soviéticos e seus aliados agissem – afinal, a OTAN tinha sido criada, durante a Guerra Fria, para equilibrar forças entre os americanos e seus aliados e o bloco soviético. Mas o que eu achava mais intrigante era que estávamos continuamente tendo problemas com enormes objetos discoidais e metálicos que apareciam sobre a Europa Central e eram identificados como fenômenos visuais por nossos pilotos, além de serem também captados por nossos radares.
Alguns desses objetos voavam em formação e muitas vezes nós os víamos, através do radar, virem da União Soviética, passarem sobre a Alemanha Oriental e Ocidental, a França etc. Às vezes circundavam algum ponto sobre o Canal da Mancha e seguiam para o norte, desaparecendo dos radares da OTAN sobre o mar da Noruega. Eram objetos muito grandes, moviam-se com extrema rapidez e em elevadas altitudes – bem mais alto do que conseguíamos chegar naquela época com nossos melhores aviões – e pareciam claramente ser guiados inteligentemente. Meus superiores disseram-me que essas coisas aconteciam com freqüência e que, em fevereiro de 1961, deu-se uma grande ocorrência do gênero: nada menos do que 50 desses objetos foram captados simultaneamente pelos radares, voando em formação e vindo da União Soviética em direção da Europa, acerca de 30 mil m de altitude. Os soviéticos fecharam todas as fronteiras e todas as potências da Europa entraram em alerta máximo. A situação ficou bastante tensa e nós realmente acreditávamos que uma nova guerra havia começado. Ficamos de prontidão o tempo todo, pois sabíamos que os russos faziam o mesmo.
UFOs Vistos Juntos – Esse caso registrava o maior número de objetos extraterrestres já vistos juntos. Graças a Deus não começamos a jogar bombas uns nos outros, pensando serem os UFOs armas secretas do inimigo. Mas, felizmente, em 9 minutos os objetos simplesmente desapareceram. Fiquei perplexo com aquilo tudo e comecei a inquirir meus colegas de mesmo posto e até meus superiores mais imediatos. Fui informado por um deles que o então comandante-substituto das Forças Aliadas na Europa, “sir” Thomas Pike, solicitava repetidamente informações de Londres sobre esses objetos, mas nunca obtinha respostas. Até ele, do primeiro escalão da OTAN, estava no escuro! Descobrimos mais tarde que uma rede de espionagem comunista, bem infiltrada em toda a Europa e baseada em Paris, interceptava todas as mensagens que recebíamos ou emitíamos e passava essas informações à KGB – que freqüentemente conseguia informações sigilosas bem antes de nós. Então Pike decidiu não ficar mais parado aguardando informações que nossos inimigos já tinham bem antes de nós e resolveu desenvolver um estudo interno afim de determinar se esses objetos extraterrestres (a hipótese da origem ET era mais uma certeza do que uma mera desconfiança naquela época) constituíam numa ameaça militar para as Forças Aliadas. Entrementes, a questão ufológica resultou literalmente no estabelecimento de um canal de comunicação direto entre o Leste e o Oeste, em 1962, o que sempre me pareceu interessante e irônico. Os russos “trocando figurinhas” sobre UFOs com os americanos e vice-versa!
Isso quer dizer que as partes inimigas na Guerra Fria, o Bloco Soviético de um lado (Leste) e as Forças Aliadas Européias e os Estados Unidos de outro (Oeste), trocavam informações abertamente sobre os UFOs. Isso era impensável para quem não conhecesse de perto a complexa situação do SHOC e sua preocupação com o surgimento tão insistente de máquinas avançadas vindas de outros mundos. E é evidente que os soviéticos deveriam estar tão confusos quanto nós, para chegarem ao ponto de nos remeterem seus estudos a respeito, em troca dos que lhes enviávamos. Tínhamos todos, no Oeste, plena convicção de que esses objetos não eram de fabricação soviética, e eles certamente pensavam a mesma coisa, que não eram de fabricação nossa. Assim, chegamos a um acordo depois de uma série de reuniões e debates sigilosos: uma linha telefônica direta foi estabelecida entre o SHOC e o Comando Central do Pacto de Varsóvia, em Moscou. Naturalmente, sabíamos que havia o risco de um ardil por parte deles, o que fez com que desenvolvêssemos caminhos alternativos para checarmos se algo errado estaria ocorrendo. Mas, desde que estávamos armados até os dentes, e a 2ª Grande Guerra havia há pouco terminado, o acordo com os soviéticos era uma providência lógica, tomada na direção certa.
Linha Direta — Estes acontecimentos acabaram por dar origem a uma outra linha direta ainda mais confidencial e aquecida, entre Washington e Moscou, logo após a crise dos mísseis em Cuba. Isso mesmo: os EUA e a URSS sempre trocaram informações, idéias, conclusões etc sobre o Fenômeno UFO. Era absolutamente evidente que todos os governos sabiam que os UFOs representavam uma ameaça ao mundo todo – e não a um ou a outro país apenas – e que só poderiam ser detidos se todas as potências terrestres se unissem contra eles, num caso de eventual (embora improvável) ata
que extraterrestre. Autoridades do primeiro escalão de ambos os governos se encontravam com freqüência para tratar do assunto. Assim, não foi surpresa para mim quando, bem mais tarde, no fim do mandato de Ronald Reagan, eu o ouvi numa conferência na ONU dizendo que todas as potências mundiais deveriam estar unidas contra uma ameaça externa ao planeta. “Imagino quão rapidamente as diferenças entre os povos da Terra cairiam ao chão se estivéssemos todos sofrendo uma ameaça alienígena”, disse Reagan, surpreendendo a todos.
As partes inimigas na Guerra Fria – o Bloco Soviético no Leste e os Estados Unidos no Oeste – trocavam informações abertamente sobre os UFOS. Isso era impensável para quem não conhecesse de perto a complexa situação da OTAN e sua preocupação com o surgimento tão insistente de máquinas avançadas vindas de outros mundos
Bem, desde que cheguei ao SHOC, em 1963, todos já falavam sobre o estudo que era desenvolvido sobre a questão dos UFOs. Eu ouvira os inúmeros boatos, vira os sinais no radar, presenciara boa parte de toda a agitação e alguns de nós ocasionalmente até comentavam sobre as conseqüências futuras disso tudo. Mas nada, absolutamente nada, realmente me prepararia para o que comecei a ler numa madrugada de janeiro de 1964. Eram mais ou menos 2 horas da madrugada de uma noite relativamente calma quando o inspetor de serviço do SHOC foi até o cofre de nosso prédio e voltou de lá com uma enorme pasta nas mãos. “Dê uma olhada nisto”, disse-me. O título daquele compêndio era apenas Considerações – Avaliação de uma Possível Ameaça Militar às Forças Aliadas na Europa.
Cosmic Top Secret – Este volume tinha a classificação de Cosmic Top Secret carimbada em sua capa e o número 3 num dos cantos – era o terceiro volume de algo bem maior, logo deduzi, Tinha pelo menos 30 cm de espessura e continha centenas de textos anexos e dezenas de fotos com a chancela do coronel alemão Heis Berger, chefe de segurança do SHOC. Logo descobri que os documentos baseavam-se em dois anos e meio de pesquisas, patrocinados com dinheiro da OTAN, e que havia apenas 15 cópias publicadas – em inglês, alemão e francês, cada qual com uma numeração. Eram todos documentos altamente confidenciais e com ordens expressas de serem mantidos a 7 chaves.
Toda vez que surgia uma oportunidade, lia uma ou outra parte do documento, às vezes repetidamente. Aquele dossiê foi a coisa mais estarrecedora que já li até hoje; nunca vou esquecê-lo. Ele foi elaborado a partir de contribuições de representantes da OTAN em todo o mundo, além da colaboração dos meios científicos, ainda que reservada ou sigilosamente. Ninguém comentava nada sobre o assunto publicamente. E não sem uma justa razão: estes objetos voadores simplesmente violavam todas as leis da física conhecidas em suas manobras. Assim, os militares da OTAN perceberam que necessitavam de todo assessoramento que pudessem obter, e enviaram equipes de estudos para universidades de todo o planeta, como Cambridge, Oxford, Sorbonne, Massachusetts Institute of Technology etc. Estas equipes buscavam informações nas áreas de Química, Física Quântica e Atmosférica, Biologia, Psicologia e até Teologia.
No documento havia de tudo. Li a respeito da teoria do campo unificado de Einstein, dos altos graus de radiação nos locais de pouso de UFOs e sobre ocorrências com estas naves que iam desde a era romana até os dias de hoje. Nele estavam descritos com precisão e detalhes até contatos e avistamentos de UFOs que tiveram nossos próprios pilotos a bordo de modernos F-105. Era incrível! Acho que, a essa altura de minha narrativa, devo admitir que sempre fora cético a respeito dessas coisas, naves espaciais, seres de outro mundo etc, mas este relatório mostrava o quanto tudo isso era sério e como isso não era nenhuma ficção científica. Cientistas, militares, pilotos, autoridades, centenas de pessoas altamente reputadas estavam envolvidas na pesquisa dos UFOs e na manutenção – a todo custo – do sigilo ao assunto. Meu ceticismo foi dando lugar ao deslumbramento. Não podia mais ignorar os fatos, tinha que engajar-me nos esforços de conhecer melhor o assunto. Assim, estudei exaustivamente aquele dossiê e tudo o mais que me chegasse. Li muito sobre contatos diretos com ETs, inclusive um incidente que ocorreu em 1963, envolvendo uma aterrissagem numa fazenda dinamarquesa.
Segundo o relato, um fazendeiro foi levado a bordo de uma nave onde havia dois pequenos seres estranhos e mais dois seres de aspecto humanóide que se comunicaram com ele em dinamarquês. O relatório incluía capítulos inteiros do interrogatório que o governo fizera com o fazendeiro e concluía que ele estava falando a verdade. Em outro incidente que li no documento, uma nave desceu num aeroporto italiano e convidou um sargento que lá estava para um passeio. Segundo suas próprias palavras, “…eu recusei o convite e cheguei a molhar minhas calças, de tão amedrontado que fiquei”. Esses casos todos eram uma espécie de apêndice do dossiê, assim como as considerações científicas sobre os UFOs. Desses apêndices, o que realmente me tocou foi o que tinha o título de Autópsias de ETs. Nele, vi coisas que jamais sonhei ver algum dia, entre elas as fotos de um disco voador de 30 m de diâmetro que caíra em Timmensdorfer, na Alemanha, próxima ao mar Báltico, em 1961. Era uma cena inacreditável, especialmente quando registrada com aquele nível de detalhismo militar.
Resgate Militar – o Exército britânico, segundo o documento, chegou lá primeiro e cercou o local com toda a cautela. O objeto caiu numa região de solo bastante mole e barrento, perto da fronteira com a Rússia. Por isso não se despedaçou, como seria de se esperar, mas teve apenas um terço dele enterrado solo adentro. Nós e os russos (que também chegaram rapidamente ao local, logo depois de nós) havíamos seguido sua rota pelos radares. Segundo o dossiê, dentro do UFO haviam 12 pequenos seres, todos mortos. As fotos de seus corpos estavam espalhadas neste apêndice do documento. Era surpreendente ver fotos de seres extraterrestres, estranhos homens de outros mundos, cortados, dissecados, com órgãos internos revirados ou extraídos. Estes seres, a propósito, se pareciam muito com os tais ETs conhecidos como cinzas (grays). Eles foram retirados da nave um por um, colocados em macas e depois em jipes. Segundo os relatórios das autópsias, alguns deles pareciam não possuir aparelho reprodutor. Os médicos que os examinaram concluíram que pareciam “fe
itos em série”, como clones uns dos outros, todos sem tubo digestivo. Não ingeriam e nem processavam alimento como fazemos na Terra, e não pareciam possuir qualquer sistema de evacuação.
O próprio objeto voador foi desmembrado posteriormente em seis partes, como uma torta, sendo que cada pedaço foi colocado em um engradado especial e despachado para instalações de segurança máxima. O boato que ouvi é de que o material foi dado aos americanos e levado para a Base da USAF em Wright-Patterson, no Ohio, onde se localizava o famoso e controverso Hangar 18. Eu olhava para aquelas fotos e não podia acreditar. Senti calafrios, tremedeira, medo, pavor etc, e pensei: meu Deus, eu realmente nunca acreditei que estivéssemos sozinhos no Universo, mas isto tudo é demais prá mim! Tinha medo de perder o controle de minhas faculdades, mas com o passar do tempo, fui como que acostumando a ver coisas desse tipo quase diariamente – sempre com a chancela de Cosmic Top Secret. Nada disso algum dia virá à tona facilmente, podem acreditar!
As principais conclusões da OTAN sobre os UFOs estarreceram-me profundamente. Elas eram cinco. Em primeiro lugar, o planeta Terra e a raça humana estavam sendo objetos de uma detalhada observação de tipo e propósito ainda não totalmente esclarecido, efetuada por variadas espécies de civilizações extraterrenas – quatro das quais já haviam sido identificadas visualmente. A primeira dessas raças parecia-se bastante com a nossa, era quase indistinguível; a segunda lembrava os humanos na altura, estatura e estrutura, mas com um tom de pele bem cinza e pálido; a terceira de fato era de seres de baixa estatura, desses que os contatados de todo o mundo costumam chamar de cinzas; e a quarta era descrita como uma raça meio reptiliana, com pupilas verticais e pele como a de lagarto.
Visitas Muito Antigas – Em segundo lugar, estas visitas alienígenas vinham ocorrendo há bastante tempo, por pelo menos 200 anos – talvez mais. Em terceiro lugar, os extraterrestres não pareciam ser hostis a nós, já que, se fossem, teriam demonstrado tal comportamento há mais tempo, agredindo-nos de alguma forma. Em quarto lugar, as rápidas aparições e evasões dos UFOs, bem como seus sobrevôos instantâneos, eram demonstrações conduzidas com o propósito de nos mostrar algumas de suas capacidades técnicas. Por fim, em quinto lugar, há um processo ou programa de alguma espécie que parece estar ocorrendo neste momento, desde que os sobrevôos passaram a resultar em aterrissagens e, finalmente, em contatos diretos com humanos.
Eu desejei ardentemente copiar todo aquele documento – ou o máximo que pudesse. Cheguei até a tirar uma foto da parte frontal do calhamaço, mas como não queria ir parar em Fort Leavenworth (onde encaminhavam “traidores” de segredos de estado), eu levava os documentos ao banheiro e lá, com bastante cuidado, os copiava pouco a pouco. Fui discreto e, acredito, muito pouco ousado até: poderia ter feito melhor e copiado bem mais material daquele fantástico dossiê. Mas julguei melhor manter minha reputação. Já passei por todo tipo de situações em minha vida, mas nada se compara com aquelas coisas que vi e li. Eu sei que estou arriscando-me ao declarar tudo isso, violando meus juramentos. Mas acho que alguma coisa deve ser feita: o problema dos UFOs é, sem dúvida, a questão mais intrigante de nossos dias, e o público tem sido sistematicamente enganado e mantido em completa ignorância de fatos importantíssimos nestes anos todos. Acho isso o maior escândalo científico e político que já ocorreu. Além disso, o que tenho a perder dizendo o que sei? Estou com 64 anos de idade e bem vividos. Eles vão me silenciar? Matar-me? Acho que nosso governo um dia irá dizer a verdade, mas isso deveria ser o mais breve possível. É inadmissível que adiem ainda mais esta decisão.
Já passei por todo tipo de situações em minha vida, mas nada se compara com o que vi na OTAN. Sei que estou arriscando-me ao declarar tudo isso, mas acho que alguma coisa deve ser feita: o problema dos UFOS é a questão mais intrigante de nossos dias e o público deve ser informado dos fatos!
Hoje, após dezenas de anos de serviço militar, aposentei-me e ainda trabalhei por mais 14 anos no Departamento de Serviços de Emergência do condado de Pima, em Tucson, Arizona. Em 1990, fiz uma palestra tão declaradamente aberta sobre esse assunto na Universidade do Arizona que isso atraiu a atenção da imprensa local. Em seguida, passei a ser perseguido, sendo-me negada uma promoção no Departamento em que trabalhava. Assim, não tive dúvidas: entrei com uma ação contra meus empregadores e ganhei a causa em 1992. Hoje, trabalho insistente e incansavelmente, através de todo e qualquer canal legítimo, para tentar conseguir os documentos da OTAN e reunir testemunhas para uma audiência pública no Congresso dos Estados Unidos, a respeito dos UFOs. Mas as respostas oficiais que sempre recebo da OTAN são desanimadoras.
“Ficha Limpa” – “A lista de documentos confidenciais produzidos pelo SHAPE não inclui qualquer material com título similar àqueles citados em sua petição”, afirmou-me o tenente-coronel Rainer Otte, subcomandante da Força Aérea Alemã, lotado na Seção de Imprensa do Escritório de Informação Pública do SHAPE. “Toda documentação sobre o pessoal militar é, em toda e qualquer circunstância; mantida sob controle de segurança nacional. Autorização de acesso a questões de segurança, que sua petição solicita, só pode ser liberada pelas autoridades dos Estados Unidos”, termina Otte.
Apesar de tudo isso, e de ter uma ficha de serviços limpa – impecável até -, tenho recebido algumas críticas quanto às minhas declarações. As mais contundentes vêm do pessoal cético, que não acredita sequer em UFOs. Estas críticas nem me incomodam, pois não são construtivas. Mas alguns ufólogos conceituados também me atacam. “A história toda é fascinante, mas afirmações fantásticas como estas precisam de testemunhos de mais de uma pessoa para serem totalmente aceitas”, teria dito o estudioso Jerome Clark, editor da revista International UFO Repórter, do Center for UFO Studies. “A menos que ocorra uma verificação de tudo isto, a matéria permanecerá como uma história intrigante, igual a muitas que têm circulado”, concluiu Clark, esquecendo-se que o fundador de seu centro, o próprio Flynek, trabalhou 25 anos para a USAF, tendo acesso ao mesmo tipo de informação. O problema é que Hynek só repassou o que sabia para uns poucos privilegiados de seu círculo de amizades. Eu resolvi contar a todo e qualquer canal legítimo, o que sei!