Mais uma vez Hollywood aponta suas garras em direção ao Fenômeno UFO, que lota salas de cinema e rende milhões de dólares à indústria do entretenimento. O mundo inteiro assistiu, perplexo, ao lançamento do filme Sinais, em setembro, que trouxe à tona o mais belo e intrigante de todos os mistérios da Ufologia: os círculos ingleses. Entretanto, o que há de real nesses agroglifos e quais os avanços das pesquisas nos últimos anos? Há quem garanta que o mistério está solucionado. Mas, na verdade, parece que está apenas começando…
No começo dos anos 80, o mundo voltou sua atenção para os tais círculos, imagens minuciosamente desenhadas nas plantações inglesas. Inicialmente, os crop circles eram apenas simples circunferências formadas com as plantas amassadas, mas incrivelmente perfeitas. As primeiras formações ocorreram há mais de 20 anos e foram aumentando numa proporção e complexidade que deixa cientistas, pesquisadores e curiosos impressionados. Nesse período, estima-se o surgimento de 12 mil figuras, das quais 98% foram em solo inglês, mais precisamente no sudoeste do país, próximo aos grandes sítios arqueológicos de Stonehenge e Avebury. Os 2% de círculos restantes se espalham por vários países da Europa, Austrália, Estados Unidos e Canadá – mas todos esses são insignificantes quando comparados com as formações em solo inglês. Por isso o fenômeno é conhecido mundialmente como círculos ingleses.
Aliás, essa expressão já não é apropriada e continua a ser usada apenas por tradição. As formações deixaram de ser apenas círculos e se tornaram um emaranhado de objetos geométricos de inúmeros formatos e tamanhos, dispostos de maneira inexplicavelmente organizada. As imagens aparecem durante o verão europeu – de maio a setembro – com auge nos meses de junho e julho, período próximo à maturação dos cereais. Algumas fazendas chegam a receber de 10 a 15 círculos por ano. Mas o mecanismo de criação e os autores dos círculos continuam desconhecidos. Milhares de estudiosos de todo o mundo se reúnem anualmente para discutir o fenômeno e buscar novas imagens. Quando as encontram – quase que diariamente –, revistam os locais atingidos a procura de vestígios que expliquem sua origem. É fato reconhecido até mesmo pelos “circólogos” que pelo menos 30% das formações achadas sejam fraudes. Mas estas são facilmente reconhecidas pelos estudiosos, pois não apresentam as características mais marcantes do fenômeno legítimo, como a simetria, a perfeição e, principalmente, a grandiosidade. Se há uma expressão que possa definir o resultado dos círculos fabricados, a expressão seria tosca.
Tentativas de Fraude — Os motivos que levam alguém a fraudar um círculo são muitos. Porém, entre as mais comuns está a tentativa de desmoralização da Ufologia e o prêmio de um milhão de libras esterlinas ou R$ 5,2 milhões [Na taxa cambial do dia 18 de setembro deste ano] oferecido pelo governo britânico a quem solucione o enigma. E não há como falar em fraude e não mencionar os dois sexagenários que, segundo alguns meios de comunicação, seriam os autores de tais figuras. Mal Doug Bower e Dave Chorley assumiram a autoria de algumas toscas formações na área de Alton Barnes, jornais e revistas de todo o mundo publicaram a versão como definitiva e puseram um ponto final no assunto. Mas os ufólogos sérios permaneceram resolutos, e nem a descrença pública os desanimava.
Embora, à época, os jornais não estivessem mais trazendo matérias sobre a ligação dos círculos com UFOs, muitos estudiosos ainda sustentavam tal idéia, explicando que o fenômeno está relacionado à visita de seres extraterrestres. As formações autênticas são verdadeiras obras de arte. Nelas, ou em sua proximidade, nunca são encontrados indícios de como foram criadas ou por quem. Em alguns casos extremos, círculos compostos por mais de 400 figuras numa extensão que vai além de 300 m de comprimento linear ou cinco hectares de área já foram encontrados sem que os estudiosos – incluindo os do governo britânico – tivessem a menor idéia de como foram feitos. Não há pegadas de pessoas ou marcas de pneus de veículos, tampouco sinais de que as plantas em seu interior tenham sido manipuladas por seres humanos. Simplesmente surgiram. Não existem explicações.
Imprensa Hostil — Apesar das gozações e da Imprensa hostil, os pesquisadores garantem que muitas perguntas permanecem sem resposta. A história de Doug e Dave está longe de ser suficiente para explicar suas características mais curiosas, evidentes em cerca de 20% dos círculos nas plantações. “Hoje existem equipes de fraudadores de círculos muito mais gabaritadas e com recursos mais consideráveis tentando o mesmo que os velhinhos, sem o menor sucesso”, afirma o ufólogo paulista e consultor da Revista UFO Wallacy Albino, que neste mês lança seu livro O Mistério dos Círculos Ingleses, através da coleção Biblioteca UFO. O problema está em repetir as anomalias que acompanham os círculos, que são extraordinárias. Entre elas, os caules das plantas são dobrados sem que se partam ou rompam sua textura, o que seria impossível se alguém pisasse nelas para criar os desenhos. Uma vez dobrados, ao se tentar desdobrá-los, os caules se rompem.
As análises laboratoriais feitas com os vegetais indicam alterações moleculares e biológicas notáveis – por exemplo, as células das plantas se tornaram inchadas e expandidas. Outras curiosidades envolvem o mistério. O solo sob os círculos parece consideravelmente desidratado, partido ou rachado, mesmo após fortes chuvas. Os níveis de radiação dentro de um círculo chegam a ser três vezes mais altos que o normal, mas duram pouco. Mesmo que Doug, Dave e outros fraudadores mais sofisticados pudessem produzir os efeitos descritos acima, jamais explicaram como os fizeram e como tornaram os desenhos dos anos seguintes gradativamente mais complexos. Numa entrevista, Doug não foi capaz de dar dados técnicos quando pressionado. Um dos mais importantes pesquisadores da área, Colin Andrews, perguntou a ele como poderia explicar os milhares de desenhos registrados, já que ele afirmava ser o autor de apenas 200. A pergunta o obrigou a corrigir sua afirmação original, de que havia feito todas as formações desde 1976…
O fenômeno persiste incólume a todas as tentativas que fazem de desacreditá-lo. Ora o governo britânico entra na questão alegando ter respostas para o mistério, sem jamais apresentá-las à população. Ora os militares ingleses surgem com teorias descabidas que não convencem. E assim, sobrevivendo a essas “explicações”, os círculos ingleses vicejam a cada novo verão em novos e belíssimos formatos, espantosamente desafiadores. Isso acaba de se repetir há poucos meses. Uma dessas explicações nasceu junto com os círculos, nos anos 80, quando o doutor Terrence Meaden formulou a Teoria do Vórtice Plasmático, acreditando que vórtices, até então desconhecidos, se formavam acima do solo e desciam subitamente, como um raio, formando os curiosos desenhos.
Sistemas Estelares — Por mais satisfatória que essa teoria parecesse na época, quando os círculos ainda eram bem mais simples, ela rapidamente começou a perder crédito. Hoje, nem ela nem muitas outras complicadas teses são capazes de explicar os complexos pictogramas nas plantações. O que se vê no sudoeste da Inglaterra são em geral grupos de círculos unidos através de linhas e curvas, trançados com triângulos, trapézios e arcos, formando figuras que se assemelham a antigos símbolos religiosos, mandalas, insetos, constelações e sistemas estelares. Desses últimos há inúmeras representações. O Sistema Solar está amplamente desenhado em muitos círculos, às vezes com detalhes que estarrecem, como as órbitas dos planetas e até a diferença de tamanho entre eles. Há dois desenhos que chamam ainda mais atenção: um mostra o Sistema Solar com todos os planetas, mas sem a Terra na terceira órbita, e outro mostra o cinturão de asteróides que separa Marte de Júpiter. Cientistas e autoridades se espantam com os desenhos. “São evidentes mensagens, mas o que significam?”, se questiona Albino, que promete a resposta em seu livro.
E assim, após os improváveis vórtices plasmáticos de Meaden, todos os tipos de proposições interessantes vieram à tona para explicar – ou tentar explicar – o mistério, desde energias telúricas da Terra até experimentos militares com raios laser no espaço. Tudo foi explorado como possível causa, sem efeito. Entretanto, em janeiro deste ano, o jornal britânico Andover Advertiser publicou uma nota informando que o governo britânico impediu a rede de televisão BBC de apresentar uma reportagem especial ao vivo, organizada por Andrews. Isso chamou a atenção. A nota foi ignorada pela mídia, mas a revista UFO Magazine [www.ufomag.co.uk] veiculou a história.
Em 1990, Andrews dirigia a Operação Pássaro Preto, um projeto de alta tecnologia desenvolvido nos campos em Wiltshire, onde há grande incidência de formações. O plano envolvia a tentativa de registrar a formação de um círculo em um terreno pertencente ao Ministério da Defesa (MoD). O pesquisador afirma que inúmeras câmeras especiais de imagem termal filmaram cada movimento que ocorria sobre a plantação durante 10 dias ininterruptos. Muitos eventos estranhos foram registrados. Contudo, à medida que os acontecimentos se desenrolavam, o MoD baixava resoluções que estabeleciam censura aos fatos, mas de uma forma raramente aplicada antes. O Ministério chegou a ordenar à BBC que interrompesse imediatamente as transmissões ao vivo da operação. É essa revelação que agora, embora tardiamente, Andrews pretendia fazer ao mundo. Se não tivesse sido impedido, mostraria que o governo britânico já tem muitas respostas para o mistério há anos, mas não está disposto a revelá-las.
“A ordem proibitiva permaneceu em vigor por várias horas, durante as transmissões ao vivo, quando os eventos inexplicáveis aconteceram”, garante o estudioso, tendo nas mãos a foto de um objeto brilhante que atravessou o campo, exatamente acima de um círculo, e foi flagrado produzindo seus detalhes. Ou seja: já desde a referida operação há a comprovação de uma conexão entre UFOs e o mistério. “É evidente que o governo britânico jamais deixaria de dedicar extrema atenção aos fatos que acontecem no país”, declarou a este autor o funcionário do MoD Nick Pope. “Mas se essas informações vão um dia ser liberadas, essa é outra questão”, finalizou. Pope sabe o que diz, pois trabalha no escritório do citado Ministério que se incumbe de analisar registros de UFOs por pilotos e autoridades britânicas.
Enfim, o que os ufólogos sabem é que, desde o início de 1990, o governo conservador, ainda sob a liderança da primeira ministra Margaret Thatcher, tentava a todo custo inviabilizar reportagens ao vivo das formações. Ainda assim, nada, absolutamente nada, impediu que os círculos continuassem a surgir. E com duas características alarmantes para o atual governo de Tony Blair: primeiro, a cada ano o número de formações aumenta e, segundo, elas são cada vez mais completas. Neste ano, por exemplo, inúmeros pictogramas apareceram a menos de 300 m de áreas residenciais populosas. Em determinados casos, os desenhos estavam próximos de áreas de segurança máxima do próprio Ministério de Defesa. Parece uma afronta.
Andrews afirma também que, na segunda manhã da operação, após ter declarado como verdadeira uma formação e, posteriormente, com uma investigação mais apurada, descobrir que era uma farsa, ele e seu colega pesquisador Pat Delgado foram massacrados pela mesma equipe da BBC com quem dividiam as operações. “Os repórteres agiram com a premeditada intenção de nos ridicularizar, talvez tentando assim minimizar a importância da operação ou dos círculos em si”, afirma. A idéia faz sentido, uma vez que o estilo que impera nas políticas de acobertamento governamentais segue esse ritual. Andy Thomas, em seu livro Vital Signs, ainda não lançado no Brasil, afirma outra coisa que faz bastante sentido. “Com o furor do público sobre o fenômeno e todas as suas implicações cósmicas, talvez as autoridades viram que a situação estava ficando fora de controle”.
Em outras palavras, a continuidade do mistério manteria o governo seguro, desde que não fosse esclarecido. Não é exatamente o mesmo que se faz com o Fenômeno UFO? Mas os ufólogos e estudiosos dos círculos não querem
deixar o assunto quieto. Pelo contrário, realizam eventos, fazem suas publicações, lançam livros e articulam movimentos para estabelecer o maior nível possível de divulgação ao assunto. E em sua pauta está sempre referir-se aos círculos como tendo origem ligada, direta ou indiretamente, a extraterrestres e a elevação da consciência humana. Para muitos, a manifestação das formações são mensagens que “alguém” estaria nos passando, lenta e gradativamente, usando como inusitado meio as plantações inglesas. Três coisas são certas: (a) esmagadora maioria das formações é genuína. (b) Quem quer que as esteja produzindo é dotado de avançados recursos e meios para realizar os desenhos. (c) O autor desses sinais está insistentemente tentando chamar nossa atenção. O filme Sinais mostra isso claramente.
Desafio Contínuo — E assim, ainda hoje, em 2002, as singulares características do fenômeno continuam a desafiar as autoridades e as leis científicas consagradas. Nem o ex-primeiro ministro John Major escapou ao furor. Em um dos casos mais notáveis, uma formação apareceu numa plantação em sua própria casa de campo, uma área cercada por medidas de segurança intensas. A porção da mídia que não se deixa intimidar pelo governo aproveitou o fato e tratou abertamente dos círculos. Um jornal londrino mais irônico publicou a manchete “Agora, explique isto”. Os técnicos do governo, a pedido de Major, bem que tentaram, explicando que o círculo em seu sítio era resultante das condições de empobrecimento do solo… Noutra ocasião célebre, um entusiasmado turista norte-americano fez sua própria formação numa plantação nos arredores de Avebury, soletrando no trigo a expressão “Talk to us” [Falem conosco]. Dias depois veio a resposta à sua mensagem, desenhada em hebráico numa vasta área da mesma plantação. Era um símbolo de paz judeu, desta vez legítimo.
A hipótese da origem extraterrestre, defendida por pesquisadores e ufólogos, ganha maior substância quando se analisam os detalhes das figuras. Não somente por seus aspectos gráficos, que demonstram desenhos com elevadíssima complexidade, mas as alterações biológicas e moleculares das plantas. Mas a comunidade ufológica internacional trabalha com várias teorias atualmente. A mais popular é ade que os povos que habitaram o sudoeste da Inglaterra – druidas, celtas e vikings –, e que há séculos ou milênios construíram monumentos megalíticos circulares como Stonehenge e os círculos de Avebury, se relacionavam com seres alienígenas que os visitavam naquela época. Estes, agora voltando ao planeta, se é que um dia foram embora, acharam como melhor meio de mostrarem sua existência repetir monumentos circulares, desta vez mais complexos e feitos nas plantações. O fato está amparado na estatística de que 90% das formações surgem sobre áreas de sítios arqueológicos, ainda que enterrados.
Há pelo menos um ponto em comum nas pesquisas conduzidas por estudiosos de todo o mundo: os círculos possuem um componente não terrestre, e definitivamente não são construídos pela inteligência humana. Mas para os ufólogos, o problema não é apenas achar uma explicação plausível, mas entender o que está sendo dito através das mensagens. Ao que parece, “eles” falam conosco em alto e bom tom. Nós que não sabemos interpretar suas mensagens.
Entrevista com M. Night Shyamalan
Poucos diretores de Hollywood tiveram tanto sucesso – e tão repentinamente – quanto M. Night Shyamalan, que apresenta seu novo filme Sinais ao mundo. Mas não foi fácil chegar onde está. Com apenas 32 anos, já dirigiu Bruce Willis em Sexto Sentido e Corpo Fechado, e agora faz o mesmo com a mega estrela Mel Gibson. Nascido em Madras, na Índia, em 06 de agosto de 1970, Shyamalan migrou para os Estados Unidos, onde cresceu na rica Penn Valley, Pensilvânia. Filho de médicos, desenvolveu a sua paixão por filmes quando ganhou de presente uma câmera super 8 mm, aos 8 anos de idade. De lá para cá, nunca mais parou, como se vê agora. Aos 17 anos, Shyamalan, que idolatrava Steven Spielberg, já tinha feito mais de 45 filmes caseiros.
Apesar de rico, famoso e muitíssimo ocupado, Shyamalan é uma pessoa atenciosa e não se nega a receber os que o procuram. Com esse espírito, gentilmente atendeu ao coordenador das representações internacionais da Revista UFO, Thiago Luiz Ticchetti, concedendo-lhe esta entrevista por e-mail, em 18 de setembro de 2002. “Não esperava que fosse conseguir entrevistá-lo com tanta facilidade”, relata Ticchetti. “Afinal, Shyamalan está na mídia 24 horas por dia”. Mas para surpresa de nosso enviado, o diretor ficou até satisfeito em ser entrevistado. “Obrigado pela oportunidade de falar com os brasileiros”, disse o indiano. Nós é que agradecemos, e publicamos os principais momentos da conversa.
Ufo — Você imaginava que esse filme, que trata de um tema tão polêmico, faria tanto sucesso assim?
Shyamalan — Nós temos sempre que imaginar o melhor que há! Temos sempre que ter pensamento positivo. Eu acredito que temas desse estilo sempre vão atrair a curiosidade das pessoas.
Ufo — Por que escolheu o mistério dos círculos ingleses?
Shyamalan — Eu sempre gostei de temas que desafiam a nossa Ciência, raciocínio e padrões, coisas que mexem com as pessoas. E um mistério desses, como os círculos nas plantações, como não gostar?
Ufo — Você tentou levar ao público alguma mensagem do tipo ‘não estamos sós, existem outros mundos e seres’, ou algo assim?
Shyamalan — Claro que sim! Acredito que nós não estamos sós no Universo. No filme que acabo de fazer, tentei levar para as telas um pouco do que li a respeito. Quero que todos tenham pelo menos algo que pensar sobre esses sinais.
Ufo — Para realizar este filme o senhor foi ver de perto os círculos?
Shyamalan — Sim, viajei ao Canadá e à Inglaterra. E a sensação que tive quando pude ficar perto deles é algo inexplicável. Você sente um arrepio e fica se perguntando: ‘Caramba, co
mo isso apareceu aqui da noite para o dia? Quem fez isso?’
Ufo — Como o elenco de Sinais lidou com a idéia dos círculos terem sido feitos por seres de outro planeta?
Shyamalan — O Mel Gibson gosta muito do assunto e o Joaquin Phoenix até comprou alguns livros sobre Ufologia, que ficava lendo atentamente durante o intervalo das gravações e depois contava aos outros, fascinado, o que tinha lido.
Ufo — O que você acha da possibilidade de estarmos sendo visitados por seres de outros planetas?
Shyamalan — Acho tudo muito normal. É muita petulância nossa pensar que só existem seres humanos num Universo tão grande, com bilhões de estrelas. Nunca vi um disco voador, mas um dia tenho certeza de que serei felizardo.
Ufo — Você contou com a ajuda de algum pesquisador reconhecido no fenômeno dos círculos ingleses para dirigir o filme?
Shyamalan — Sim. Conversei muito com Colin Andrews [Ufólogo inglês radicado nos EUA, diretor do Circles Phenomenon Research International e um dos maiores especialistas na questão] e com alguns investigadores na Inglaterra. Eles me deram dezenas de fotos de círculos pelo mundo todo. Cada um mais bonito do que o outro.
Ufo — Sinais já é um sucesso, assim como foi ET, O Extraterrestre, Contatos Imediatos do Terceiro Grau e Homens de Preto. Você pretende realizar outros filmes sobre o tema ufológico?
Shyamalan — Tenho essa intenção, sim. Gosto muito do assunto e cada vez mais me interesso por discos voadores e seres extraterrestres, mas ainda não tenho nada definitivo em mente neste instante. Quando tiver, você e a Revista UFO serão uns dos primeiros a saber. Espero que os brasileiros gostem de Sinais e que possamos nos encontrar em outras oportunidades.