
Todos os anos, desde 2008, nos últimos dias de outubro e primeiros dias de novembro, o fenômeno se repete e Ipuaçu, no extremo oeste de Santa Catarina, recebe nova temporada de agroglifos. As figuras já fazem parte da rotina da população, mas ainda não foram aceitas pela comunidade científica, que se mantém lamentavelmente evasiva quanto à questão, e nem mesmo pelo meio ufológico, que, paradoxalmente, ainda não dedicou ao assunto os esforços investigativos que ele merece. Esperar que cientistas aceitem o fenômeno talvez seja muito otimismo, mas não ver ufólogos se mexendo para acompanhar o surgimento dos sinais nas plantações também não é razoável. Porém, é o que tem ocorrido.
Estamos justamente no mês em que os agroglifos começam a surgir e há tempo mais do que suficiente para que os ufólogos brasileiros se informem, se preparem e compareçam ao local dos fatos, passando a investigá-los como pede a boa prática da pesquisa ufológica. Neste ano, a Revista UFO, que está à frente da divulgação do assunto desde seu surgimento, há seis anos, pretende fazer uma grande campanha e mobilização para que os agroglifos recebam a atenção que merecem da imprensa, do meio científico e da comunidade ufológica. O surgimento das figuras, mais uma vez, será novo e inquestionável indicativo de sua legitimidade. Como ficar indiferente a algo desta natureza?