Os projetos para a colonização de Marte ainda não se concretizaram, mas já é possível realizar uma visita interativa ao Planeta Vermelho: o serviço Google Mars, desenvolvido pela gigante de tecnologia, que permite ao usuário explorar diferentes regiões com mapas interativos, sem ter que fazer a jornada de 230 milhões de quilômetros até Marte.
Com navegação semelhante ao do Google Maps, o projeto fornece detalhes das particularidades geográficas marcianas. No Google Mars, o Planeta Vermelho não é vermelho. Ele pode ser observado de 3 maneiras: se escolhermos o mapa de elevação, mapa topográfico, teremos um arco-íris de crateras e colinas. Olhando através do espectro de luz visível, ele é cinza, o que permite visualizar mais detalhes da superfície. E, ainda, é possível ver através de um mapa infravermelho que retrata quão frio ou quente é a superfície do planeta, dando a chance de visualizar até mesmo nuvens marcianas e poeira atmosférica.
(Printscreem do mapa topográfico do Google Mars)
A interface parecerá familiar para quem já usou o Google Maps – pode-se aplicar zoom, pesquisar diferentes recursos planetários ou simplesmente navegar. O mapa permite usar ferramentas ao redor de Marte utilizando o mouse, mas também se pode clicar em links que levam a suas planícies, cordilheiras, crateras, montanhas, canyons e dunas. Ainda, é possível explorar suas regiões mais famosas e descobrir como eles conseguiram seus nomes. A cratera Lomonosov, por exemplo, recebeu esse nome de um cientista russo que descobriu a lei da conservação da massa.
Para colocar no ar o serviço de mapa mais detalhado já feito do planeta, o Google utilizou milhares de dados captados por satélites da NASA. O trabalho de processamento das informações contou com a parceria da instituição e um conjunto de cientistas da Arizona State University.
Além do Google Mars, a empresa norte-americana também desenvolveu uma exploração interativa dentro do serviço Google Earth Pro, um mapa ainda mais detalhado e fascinante em que é possível percorrer a superfície de Marte a partir de imagens em 3D. É um download gratuito e passar um tempo voando em torno de um planeta alienígena pode ser um bom refresco para os problemas terrestres.
(Voando em Marte. Crédito: google)
Apesar de ter quase metade do tamanho da Terra, Marte é um planeta desértico e possui praticamente a mesma quantidade de superfície terrestre, já que cerca de dois terços do nosso planeta é coberto por água. O diâmetro de Marte mede 6.792 quilômetros e é duas vezes maior que a Lua — a Terra, por sua vez, é duas vezes maior do que o planeta.
Marte sempre fascinou cientistas e não apenas eles. Sempre nos sentimos conectados com o Planeta Vermelho e, graças às conquistas tecnológicas, ao longo do tempo, aprendemos mais sobre nosso vizinho. Agora, ainda mais, com a SpaceX e a NASA trabalhando no desenvolvimento de naves espaciais para levar humanos e instalar as bases de uma colonização marciana.
Acesse aqui o Google Mars e o Google Earth Pro.
Veja um vídeo sobre Marte no Google Earth Pro:
Fontes: The Washington Post, Galileu
.
Veja mais:
Se estivesse vivo, Carl Sagan completaria 84 anos hoje
Planos de governos para eventual pouso de UFO não funcionam, revela
Como a Austrália está ajudando na busca global por vida alienígena
Misterioso geoglifo de 2 mil anos se tornará patrimônio histórico brasileiro
Mas por que, afinal, Oumuamua está gerando enorme polêmica na internet?
Novo documentário evidencia o Fenômeno UFO na Paraíba
Caminhoneiros avistam UFO em estrada de Durazno, no Uruguai
I-Team e a corrida para desvendar o mistério dos metamateriais desconhecidos