
Estudiosos da temática ufológica de todo o mundo argumentam que os Estados Unidos e a Rússia seriam as potências mundiais que mais teriam informações sobre a ação na Terra de outras espécies cósmicas. Os EUA, como se sabe, vêm trabalhando em segredo desde os anos 50 para obter o máximo possível de dados sobre nossos visitantes por meio de vários projetos secretos. O país dedica uma verba considerável para o tema, e a maior parte desse dinheiro vem de dotações que fogem ao rigoroso controle orçamentário do congresso norte-americano, as chamadas black operations.
Por sua vez, a Rússia — que hoje acumula quase a totalidade dos recursos que antes eram espalhados pelos diversos países que compunham a extinta União Soviética — também é considerada grande detentora de dados sobre nossos visitantes, embora se saiba que a crise financeira que afeta o país não permite que se desfrute dessa vantagem. A hegemonia do Kremlin sobre um dos mais vastos territórios do globo permitiu à KGB, em seus tempos áureos, juntar expressiva quantidade de dados sobre discos voadores — e sua sucessora o faz até hoje, ainda que mais modesta e limitadamente.
Cortina de bambu
Muitos ufólogos também asseguram que a China teria vasta quantidade de registros sobre a presença alienígena na Terra, embora as autoridades do país sejam bem mais discretas e tenham uma política visivelmente mais acanhada de pesquisa ufológica. Além desses países, Inglaterra, França, Itália e Alemanha também são frequentemente citadas como nações que teriam grande base de dados sobre a fenomenologia ufológica — e, com as demais, discutiriam regularmente a delicada situação. Bem longe das câmeras!
Considerando-se o Fenômeno UFO uma das questões mais importantes relacionadas ao surgimento, trajetória e destino da humanidade, é natural que os ufólogos queiram saber quem, entre todas as instituições e governos, teria mais conhecimento sobre a temática. E a resposta pode ser surpreendente para quem é neófito na área ou desconhece as entranhas mais profundas da Ufologia — ou da Exopolítica, o estudo das razões políticas que levam instituições e governos a manterem o assunto sob rigoroso sigilo.
Essa busca perdura desde o fim da Segunda Guerra Mundial e se manteve intacta durante toda Guerra Fria, estando viva até hoje, ainda que com outro formato. EUA, Rússia e China, principalmente, disputam publicamente uma posição de negação quanto aos UFOs, enquanto nos bastidores reconhecem sua gravidade, trocam informações e até mantêm projetos conjuntos de pesquisa. “Fico imaginando quão rapidamente nossas diferenças cairiam por terra se tivéssemos que enfrentar uma ameaça alienígena”, disse o ex-presidente Ronald Reagan diante da Assembleia Geral da ONU, há poucas décadas, referindo-se à necessidade de se unificar os esforços contra eventuais “invasores extraterrestres”.
Mas o que pouca gente sabe é que nem os EUA, nem a Rússia e nem mesmo a hegemônica China têm um volume de informações ufológicas tão antigo, detalhado e diversificado quanto o insuspeito menor país do mundo, o Vaticano. Isso mesmo, a Santa Sé detém uma quantidade expressiva de dados sobre a ação na Terra de outras inteligências — que vem sendo mantida a sete chaves há séculos, assim como muitos outros segredos que compõe a tradição católica. Por exemplo, as observações marianas de Fátima, ocorridas no início do século passado.
Registros ufológicos históricos
Em variadas fases de sua existência, o Vaticano foi quase totalitário na Terra, muito antes de existirem EUA, Rússia ou China. Há séculos a Santa Sé mantém milhares de missionários em praticamente todos os cantos do mundo, trabalhando diretamente ao lado da população em incontáveis comunidades urbanas e rurais. Hoje, o Vaticano está presente em mais de 200 países, ainda mantendo sua tradição de atuar com o povo — sejam quais forem as etnias, os costumes e mesmo as religiões de cada local onde opera. Simplesmente, não existe uma única comunidade no globo que não tenha um padre ou outro membro da Igreja Católica!
Dessa forma, desde tempos imemoriais, membros do Vaticano vêm coletando e analisando os relatos oriundos de seus fiéis, que, em todo o mundo, têm sido submetidos a observações de UFOs e contatos com seus tripulantes. Autoridades das três referidas potências mundiais certamente têm recursos infinitamente maiores para coletar informações sobre os UFOs, mas é o Vaticano quem detém os registros históricos da presença alienígena na Terra, inclusive antes e principalmente durante os tempos bíblicos.