No mundo da tradição de OVNIs e encontros extraterrestres, poucos relatos são tão intrigantes e fundamentados quanto o compartilhado por Paul Hynek, filho do famoso astrônomo e consultor científico do Projeto Blue Book, J. Allen Hynek. Em uma entrevista franca no Debriefed (Episódio 45), Paul relembra uma conversa fascinante com uma idosa alemã que afirmava ter um dos empregos mais incomuns que se possa imaginar: servir como babá de bebês alienígenas híbridos a bordo de uma nave espacial.
Um encontro factual
Durante uma conferência em São Francisco, Hynek conheceu a mulher, que era modesta e pouco disposta a compartilhar sua história. Quando questionada sobre sua profissão, ela calmamente revelou: “Sou babá em uma nave espacial para bebês híbridos humano-alienígenas”. Sua fala foi isenta de drama, descrevendo seu trabalho como uma rotina de segunda a sexta, das 9h às 17h. Esse tom prático a diferenciava dos muitos relatos sensacionalistas frequentemente ouvidos nos círculos de OVNIs.
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Quando Hynek investigou mais profundamente, perguntando sobre tópicos como as espécies de alienígenas com as quais trabalhava e questões práticas como seguros, suas respostas foram firmes e reflexivas. Ela mencionou que não havia seguro, mas observou que os alienígenas “meio que a curavam” quando necessário. Suas respostas retratavam um trabalho cotidiano que, embora extraordinário, parecia tão mundano para ela quanto qualquer emprego terreno.
Conectando-se com temas conhecidos de abdução
Hynek traçou paralelos entre seu relato e a pesquisa de David Jacobs, que documentou casos em que abduzidos eram treinados para cuidar ou socializar seres híbridos para ajudá-los a se adaptar a ambientes humanos. Tais temas frequentemente envolvem abduzidos sendo colocados em papéis maternos ou de cuidado. No entanto, o relato da mulher era notável por sua descrição prosaica, quase profissional, da vida a bordo da nave.
Uma Perspectiva Pessoal e Histórica
Hynek também compartilhou insights sobre os laços profundos de sua família com a pesquisa de OVNIs. Ele relembrou conversas com o Coronel Robert Friend, um aviador de Tuskegee e um dos diretores do Projeto Blue Book. Em uma das conversas, Friend foi questionado se corpos de alienígenas já haviam sido transportados para a Base Aérea Wright-Patterson. Mantendo-se fiel ao seu juramento de sigilo, Friend respondeu que os corpos não teriam ido para lá, por se tratar de um centro de mecânica, mas sim para Fort Hood, um centro de queimados. Esse comentário sutil, porém revelador, insinuou verdades ocultas nos círculos militares.
No aniversário de 99 anos de Friend, Hynek o pressionou delicadamente novamente por qualquer evidência convincente de encontros extraterrestres. A resposta de Friend foi breve, mas contundente: “Paul, sim”. Embora não tenha quebrado a confidencialidade, sua confirmação repercutiu profundamente em Hynek, que a considera um dos testemunhos pessoais mais convincentes que já encontrou.
Uma reflexão sobre credibilidade e calma
O que torna essas histórias cativantes não é apenas o seu conteúdo, mas a atitude das pessoas que as contam. O relato calmo e comedido da babá alemã e a afirmação serena de Friend contrastam fortemente com o sensacionalismo frequentemente encontrado em narrativas de OVNIs. Para Hynek, essas anedotas discretas, porém impactantes, têm mais peso do que qualquer arquivo de caso dramático.
Considerações Finais
As experiências de Paul Hynek servem como um lembrete de que algumas das histórias mais notáveis sobre vida extraterrestre vêm das vozes mais modestas. Quer se acredite ou não nesses relatos, eles oferecem um vislumbre fascinante das interseções entre a imaginação humana, a experiência pessoal e o mistério duradouro do nosso lugar no universo