A primeira ocorrência de um suposto agroglifo no país deu-se na noite de 02 para 03 de agosto em uma plantação muito precoce de trigo poucos metros às margens de uma estrada de chão e em uma propriedade de uma comunidade católica de Prudentópolis localizada no interior desta cidade, na área pouco habitada de Jesuíno Marcondes. O local fica a cerca de 3 km da BR-277, que liga Curitiba a Foz do Iguaçu. Portanto, estava a cerca de quase 30 km do anterior agroglifo de 2016, na Linha Nova Galícia [Veja edição UFO 246, agora disponível na íntegra em www.ufo.com.br].
A figura foi notada primeiramente no começo da manhã de 03 de agosto pelo senhor César Jakub, que reside a cerca de 200 m de onde surgiu e de sua casa, às margens da referida estrada, tem visão direta para a área afetada. Em seguida, foi vista pelo senhor Antonio Strechar, seu vizinho da frente. Ambos foram os primeiros a entrarem na formação, logo em seguida à sua descoberta e estando ela ainda fresca, sendo que Strechar mandou as primeiras fotos para uma rádio local, e daí o fato ficou conhecido.
Strechar informou que ambos e suas famílias não ouviram absolutamente nenhum barulho na noite de 02 para 03 de agosto, quando a figura aparentemente foi formada. Inclusive, os cães das propriedades dos dois homens não latiram a noite inteira, ao contrário do que fariam, ruidosamente, se ouvissem qualquer barulho estranho.
Sentido anti-horário
A figura foi medida em um total de 84 m em seu diâmetro externo. Ela consistia de um círculo interno de cerca de 60 m com plantas de trigo dobradas em sentido anti-horário, rodeado por um “muro” de plantas intocadas, após o qual havia um anel de cerca de 1,7 m de largura, seguido de um segundo “muro” intocado e outro anel de cerca de 4 m de largura — ambos os anéis tinham plantas dobradas em sentido anti-horário. Aliás, toda a figura está em sentido anti-horário.
Indo do círculo central para as extremidades, e além delas, a cerca de 4 m do anel mais externo, havia 4 “corredores” em direções cardeais de plantas dobradas sobrepostas às dos anéis, culminando em 4 círculos menores de cerca 4 m de diâmetro cada e com plantas também dobradas em sentido anti-horário, chamados aqui de “satélites”. Finalizando a figura, entre os “corredores”, em posições radiais intermediárias, porém sem encostarem no anel mais externo, havia 4 ranhuras retangulares de alguns metros de comprimento e pouco visíveis a partir do solo, mas claras a partir do ar.
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