Há no interior do Brasil um fenômeno que já dura séculos e vem sendo relatado em praticamente todos pontos do país. São as sondas ufológicas, também conhecidas como “luzes sondas”, que estão diretamente associadas ao Fenômeno UFO. Tais artefatos são observados principalmente nos campos, quando surgem sozinhos ou em grupos, realizando, segundo demonstram os registros, um trabalho de pré-contato com naves e seres extraterrestres. Sua presença em algum lugar geralmente significa que um contato mais próximo com veículos não terrestres e seus ocupantes pode se dar a qualquer instante. Exercendo um grande fascínio nos ufólogos por várias décadas, as sondas parecem compor uma importante peça para o grande quebra-cabeças que é a presença alienígena na Terra.
Estima-se que sejam milhares os casos de avistamentos desses aparelhos, feitos por testemunhas de todos os tipos, desde humildes lavradores até aquelas com alta qualificação cultural, como físicos, astrônomos e pilotos. O fenômeno não é restrito ao Brasil, mas ocorre em todos os cantos do planeta. E é também um fato histórico, pois há registros de sondas que datam de centenas e até milhares de anos. Muitos casos de observações desses objetos acabaram incorporados ao folclore e lendas de diversos povos. Em Minas Gerais, onde o fenômeno se verifica com enorme regularidade, a pesquisa das luzes-sondas é realizada com grande interesse pelos estudiosos. É possível comparar os casos registrados naquele estado com outros que constam da casuística de vários países, em muitos dos quais as sondas são chamadas de “bolas teleguiadas”. Pode-se especular sobre seu sistema de propulsão, sua origem e, principalmente, sua função — sem que se deixem de lado as vertentes científicas atuais que tentam explicar o fenômeno em termos naturais.
Informações sobre o planeta
Para entender o fenômeno das sondas ufológicas, o leitor é convidado a refletir sobre a seguinte narrativa: “O estranho aparelho permaneceu parado por algum tempo, e depois, lentamente, começou a vasculhar a região. Fotografava o planeta com suas potentes câmeras. Simultaneamente, seus sensores analisavam os gases da atmosfera, a composição das rochas e do solo. De sua antena eram enviados os dados coletados e, a 487 milhões de quilômetros, em uma base avançada, cientistas recebiam as informações emitidas pelo aparelho, que eram processadas em potentes computadores. O bizarro artefato, batizado de ‘explorador’, é teleguiado pelos cientistas e só cessa suas atividades ao entardecer. Através das fotos, dados técnicos e outras informações enviadas, seus controladores poderão, no futuro, estabelecer bases de apoio naquele mundo ou até mesmo um processo de colonização”.
O que se acaba de ler, ao contrário do que o leitor poderia presumir, não faz parte de nenhuma narrativa ufológica, e nem mesmo é algo retirado de filmes de ficção científica. Trata-se de um pequeno resumo, não muito detalhado, da exploração do planeta Marte pela sonda Spirit, um robô de milhões de dólares que a NASA enviou ao nosso vizinho. A sonda, juntamente com a Opportunity, de mesma origem, permaneceu ativa durante meses, enviando informações essenciais sobre o Planeta Vermelho. São dados preciosos que serão utilizados nas futuras missões tripuladas àquele destino. Na realidade, a exploração de Marte começou em 1976, quando as sondas Viking aterrissaram no planeta e enviaram as primeiras fotos e informações. A partir daquela data, nosso vizinho planetário e muitos outros corpos do Sistema Solar — até mesmo o Sol — viraram alvo das sondas espaciais.
Computadores mais rápidos, eficientes e compactos são criados diariamente, à medida que a tecnologia terrestre avança. Hoje, é possível agregar vários equipamentos de alta sensibilidade em pouco espaço, especialmente com o emprego da chamada nanotecnologia, que será um dos grandes trunfos da exploração espacial neste século. As sondas terrestres atuais, mandadas para os mais variados confins do Sistema Solar, são equipadas com esses instrumentos. E no futuro, será possível enviar a outros corpos celestes — asteroides, cometas e planetas extrassolares — sondas com tecnologia ainda mais avançada, que ainda estamos desenvolvendo. Certamente, a mesma regra deve ser válida para habitantes de outras civilizações, existentes em planetas mais avançados que o nosso, em outros sistemas estelares.
Tradições folclóricas dos povos
Não é ficção imaginarmos que seres extraterrestres possam realizar pesquisas em nosso planeta e em nossos vizinhos utilizando o mesmo recurso tecnológico que nós, terrestres, empregamos. Considerando a avançada tecnologia desses povos, é possível até conceber que suas sondas ou robôs de prospecção sejam obviamente diferentes dos nossos no aspecto e na mobilidade, até mesmo mais eficientes e, principalmente, menores e mais ágeis. Na Ufologia, definimos como sondas ufológicas esses artefatos de origem não terrestre que parecem vasculhar com muito interesse nosso meio ambiente.
As sondas ufológicas são, em geral, pequenos objetos, muitas vezes esféricos, aparentemente não tripulados e teleguiados a partir de veículos maiores — como as naves-mãe — ou de alguma base fixa na Terra ou em outro planeta. Podem aumentar ou diminuir de tamanho, mudar de cor e, em alguns casos, parecem ser autocontrolados ou reagir a impulsos emitidos pelas testemunhas. No caso da Spirit e da Opportunity, tais sondas eram comandadas conjuntamente a partir de estações orbitais em Marte, não tripuladas, e de bases espalhadas pela Terra. Dentro do vasto campo de pesquisas que envolve a Ufologia, as sondas alienígenas parecem ser o único tópico sobre o qual há uma certa unanimidade entre os pesquisadores, visto que integrantes de várias tendências e em diversos pontos do planeta concordam com a mesma teoria sobre sua origem: são objetos enviados por inteligências não terrestres.
Ao longo da história da humanidade sempre observamos fenômenos celestes não identificados, que, devidamente observados, receberam diversas interpretações segundo o grau de cultura e capacidade de entendimento das testemunhas — e mediante os conhecimentos técnicos de cada época. Muitos deles foram entendidos de maneira supersticiosa e incorporados às tradições folclóricas de vários povos. Outros receberam interpretações variadas a
o longo da evolução de nossa espécie, influenciadas pelas informações científicas que o homem adquiriu em cada uma das fases de nosso processo evolutivo. Tal multiplicidade de interpretações dificulta o estabelecimento de um conhecimento comum e uma explicação definitiva para o mistério. Porém, a manifestação de luzes-sonda, descartadas aquelas que podem ser explicadas como manifestações atmosféricas ou astronômicas conhecidas, mesmo que raras — relâmpagos esféricos, gases do pântano etc —, são um fato que resiste ao tempo. Em todas as épocas da humanidade em que foram testemunhadas, quase sempre da mesma forma, se manifestavam sozinhas ou em grupos, saindo do interior de naves maiores ou evoluindo perto delas, principalmente na zona rural e em áreas isoladas.
Armamento secreto e avançado
Mas, embora surjam com mais frequência em locais afastados, esses objetos também já foram abundantemente registrados em regiões urbanas, e há centenas de relatos de observações nos grandes centros. Em pesquisas realizadas pelo Centro de Investigações e Pesquisas de Fenômenos Aéreos Não Identificados (Cipfani) na zona rural de Minas Gerais, se pôde confirmar que pelo menos 30% dos relatos de luzes inusitadas podem ser classificados na descrição clássica das sondas ufológicas. O que sobra dessa estatística são casos que definitivamente não podem ser explicados facilmente. Há aqueles, ainda sendo investigados, de objetos com movimentos peculiares, que fazem curvas e manobras, passam por buracos de fechadura e frestas e às vezes acompanham as testemunhas por vários minutos. Todos recebem tratamento metodológico em sua análise.
Sondas estão amplamente descritas na literatura ufológica e de outras áreas do conhecimento, antes mesmo de a Ufologia começar a ser praticada, em 1947. Uma situação peculiar em que estiveram presentes deu-se durante os momentos finais da Segunda Guerra Mundial, entre 1944 e 1945. Naquela época, os pilotos combatentes aliados, que voavam em missões sobre a Europa ocupada pelos nazistas, encontravam no trajeto discos e esferas voadoras sem origem definida, que foram logo apelidados de foo fighters, termo que pode ser traduzido como “guerreiros tolos”, por não interferirem nas atividades de guerra. Às vezes, apenas um único foo fighter era observado ao longo dos voos, enquanto em outras ocasiões, formações de vários deles eram registradas, inclusive em fotografias. Os avistamentos dispersos de esferas luminosas continuaram até o ano de 1946, especialmente sobre a Escandinávia.
Tais objetos, estranhamente, acompanhavam os aviões em combate sem jamais os atacar, para espanto dos pilotos. Em muitas ocasiões, atravessavam a estrutura das asas e até o bojo das aeronaves sem danificá-las. Por não atacarem nenhum dos lados envolvidos no conflito, todos achavam que se tratava de algum tipo de armamento secreto e avançado dos aliados. Ao fim da guerra, quando os países contabilizaram seus prejuízos, ao discutirem a origem dos foo fighters, chegaram à conclusão de que não poderiam ser desse mundo, pois ninguém os reconhecia como seus. Sua origem continua um enigma até hoje. Embora a ciência ainda não tenha assumido uma posição definitiva e oficial a respeito do Fenômeno UFO, mesmo existindo uma farta documentação escrita, em foto e vídeo já compilada a seu respeito, a evidência da presença alienígena na Terra se mostra antiga e impressionante, como no caso desses artefatos.
Bola intensamente luminosa
Até em épocas medievais a manifestação de sondas ufológicas e até de naves maiores é notória. Na cidade de Nuremberg, Alemanha, em 1571, centenas de testemunhas observaram no céu um grupo de esferas e discos vermelhos, azuis e pretos, próximos do horizonte. O evento foi documentado na época pelo jornal A Gazeta de Nuremberg. O mesmo ocorrera anos antes na cidade de Basileia, na Suíça, em 07 de agosto de 1566, diante de um enorme grupo de observadores. E na mesma cidade, em 29 de setembro de 1571, o jornal Newe Zeitung registrou a aparição no céu de uma enorme esfera preta que permaneceu visível para quem quisesse ver durante todo o dia, chegando a cobrir o Sol por completo. Na França, em 1901, uma bola intensamente luminosa entrou pela janela da casa de Louis Otto, que a observou juntamente com três amigos. O fato foi registrado em uma gravura e é parte de uma sequência interminável de avistamentos ocorridos naquele país e em toda a Europa no começo do século passado.
“Em todas as épocas da humanidade as sondas ufológicas quase sempre foram observadas da mesma forma, manifestando-se sozinhas ou em grupos, saindo do interior de naves maiores”
Outra série de aparições misteriosas, além das observações de objetos em forma de disco ou de charuto, se deu no fim do ano de 1948 no sudoeste dos Estados Unidos. Inúmeras pessoas relataram ter observado várias bolas de fogo verde cruzar o céu, brilhando com uma luz intensa e com tamanho comparável ao da Lua cheia. Os objetos atravessavam silenciosamente o firmamento e alguns deles foram observados até mesmo a partir de aviões em voo. Sua velocidade era relativamente lenta e sua trajetória, horizontal, era paralela ao solo e a baixa altitude, o que afasta a ideia de uma chuva de meteoros. Os testemunhos multiplicaram-se durante três meses e o fenômeno parecia manifestar-se exclusivamente no sul dos Estados Unidos, principalmente no estado do Novo México. Era isso justamente o que inquietava os militares, porque é lá que se encontravam as instalações envolvidas, na época, com experimentos atômicos, como os laboratórios nacionais de Los Alamos e Sandia.
Sondas em inúmeros locais
Enquanto as sondas ufológicas causavam espanto no exterior, nas décadas de 40 e 50, também aqui no Brasil os casos se acumulavam. Os primeiros a serem investigados foram justamente as ocorrências mineiras, com metodologia que desde aquela época já era referência no país. A começar pelas diligências do Centro de Investigação Civil de Objetos Aéreos Não Identificados (Cicoani), fundado pelo falecido professor Húlvio Brand Aleixo em 1954, e, mais recentemente, as de reconhecidos ufólogos do estado, entre eles Mauro Silva Luz, Albert Eduardo, Antonio Faleiro, Márcio V. Teixeira e Ubirajara Franco Rodrigues, entre outros. A soma do trabalho de investigação de campo desses pesquisadores gerou uma
extensa documentação das sondas ufológicas e de demais aspectos da rica casuística mineira. Hoje, uma das entidades mais ativas de Minas Gerais é o Cipfani, que em 16 anos de pesquisas coletou dezenas de registros de sondas em inúmeras localidades de Minas Gerais.
Um dos episódios que dão margem a grandes debates sobre a origem e função das enigmáticas sondas ufológicas é o Caso Joaquim Murtinho, ocorrido naquela cidade mineira e pesquisado pelo professor Aleixo. A ocorrência mostra a referida relação entre o surgimento das sondas e o avistamento de naves e seres extraterrestres. Na tarde de 02 de novembro de 1977, o jovem Leandro Andrade, de 16 anos, encontrava-se sozinho na casa de sua tia, em Joaquim Murtinho, assistindo tranquilamente a um filme na TV, quando o fato ocorreu. As portas e janelas da casa estavam todas fechadas e o tempo estava normal. Mesmo assim, de repente, o jovem percebeu um ruído de ventania e ouviu passos dentro da casa. Através da porta da cozinha, surpreso, observou um estranho aparelho na sala, voando em silêncio. O objeto aproximou-se da TV e, imediatamente, o cabo que a ligava à parede destacou-se da tomada e desceu suavemente sobre a mesa, desligando-a.
A sonda, com a forma de Saturno, era uma bola luminosa azulada cercada por um anel de luz dourada com quase um metro de diâmetro. Passados uns instantes, aquilo se retirou da sala e, após vasculhar a cozinha e o quarto de dormir, passou a flutuar a um metro do solo, junto à porta da cozinha, misteriosamente aberta. Já de pé na sala, Leandro observava atentamente o aparelho quando surgiu ao seu lado a figura de um homem com mais de dois metros de altura. Espantado com a surpreendente presença, o rapaz viu o homem fazer um gesto com o braço direito e, em seguida, uma estranha luminosidade surgiu no interior da casa. Logo depois, o ser tornou-se invisível e Leandro aproximou-se do pequeno aparelho, que àquela altura girava no quintal. Enquanto o observava, três outros seres se aproximaram dele pela direita. O mais alto era justamente o homem que aparecera na sala e que, agora, vinha acompanhado de uma mulher jovem e de um menino.
Capacete com visor transparente
O trio se comunicou com a testemunha, tranquilizando-a e chamando-a pelo nome — mas a comunicação não era via oral, e sim telepática. Os estranhos cercaram Leandro, seguraram-no pelos braços e com ele entraram na casa pela porta dos fundos. O rapaz se sentiu leve, como se estivesse flutuando. Dirigiram-se todos à sala e os seres se sentaram no sofá, como a experimentá-lo. Observando-os de pé, o jovem os viu se dirigindo em seguida ao quarto de dormir. Lá, o homem e o menino aproximaram suas mãos do armário e as portas se abriram sem que fossem tocadas. Enquanto os dois examinavam o interior do móvel, a mulher sentou-se na cama e acabou se deitando nela por alguns instantes, como fez no sofá, também demonstrando experimentá-la. Logo saíram todos para o quintal.
O jovem Leandro, entrevistado pela equipe do Cicoani, descreveu o estranho homem como sendo esguio e portando um capacete com visor transparente e duas antenas metálicas. A mulher e o menino não usavam capacete e tinham estatura normal, assim como aparência humana. Sua pele era clara e seus cabelos, lisos e escuros. Já o homem, tinha pele pálida amarelada, olhos azuis, sobrancelhas curvadas para cima, sendo a boca, o nariz e as orelhas de aspecto comum. Sobre seu queixo havia um pequeno cavanhaque preto. Leandro pôde observar também, através do declive do terreno do quintal, que lá havia uma grande escada que levava até uma porta de vidro de um estranho aparelho pousado. De novo tomado pelos braços, o jovem se viu subindo e depois descendo a tal escada, juntamente com os seres.
Decolando silenciosamente do quintal
Dentro do UFO, que teria por volta de oito metros de diâmetro, observou vários tripulantes manipulando instrumentos complicados. Antes disso, quando todos chegaram ao topo da escada, os três estranhos deixaram Leandro de lado e se afastaram para conversar em uma estranha língua, não compreendida pelo rapaz. Naquele momento, uma vizinha gritou em voz alta chamando a tia do rapaz, sem saber que ela estava ausente. No mesmo instante, o movimento de um quarto indivíduo chamou a atenção da testemunha. Ele portava uma arma de cor amarelada e tentava se esconder na lateral da casa, de onde fez um amplo gesto com o braço, tão logo ocorreu a intervenção da vizinha. Imediatamente, os três estranhos desapareceram no ar, ao lado de Leandro, que foi até a frente da casa para encontrar a mulher que gritara — nessa altura, observou que, enquanto seus acompanhantes se tornavam invisíveis, a sonda em forma de saturno se encostava no fundo da casa, como que se escondendo.
Leandro reencontrou os visitantes de antes ao retornar ao quintal. O homem apertou um dos botões de seu cinto, de onde saltou uma placa lustrosa que, após ter sido justaposta à palma da mão direita do rapaz, gravou alguns detalhes em tonalidades coloridas. Idêntico processo foi repetido com a mão esquerda. Em seguida, os três estranhos se colocaram em fila e se despediram da testemunha, colocando em seu peito a mão direita e falando telepaticamente: “Nós voltaremos!” Ao desaparecerem, Leandro entrou na casa pela porta dos fundos, observando que tudo voltara à normalidade — inclusive a TV estava funcionando. Mas mais um fato se daria em seguida.
Leandro então foi até a porta da frente, mas antes que pudesse retirar a chave pendurada na parede, essa se soltou e flutuou no ar, caindo em sua mão aberta. Ele só teve o trabalho de enfiá-la na fechadura e dar a volta, para abrir a porta e sair. Já na rua, a atenção do rapaz foi atraída pela imagem do aparelho tipo Saturno, que acabara de decolar silenciosamente do quintal e desaparecia no céu, em trajetória oblíqua. Nesse instante, sentiu um forte choque emocional, que o deixou sem fala. Perplexo, confuso e mudo, o rapaz chegou ao bar para comprar cigarros, quando todos os presentes estranharam sua atitude esquisita, emocionada e silenciosa, sem compreenderem os gestos que fazia. Durante quase duas horas Leandro permaneceu sem voz, volt
ando ao normal apenas depois, quando contou tudo à família, que já se preparava para obter assistência médica para o rapaz.
O episódio mostra perfeitamente a importância das sondas ufológicas para nossos visitantes, confirmando que são enviadas a dado local quando há um processo de aproximação em andamento. Elas fazem uma averiguação prévia do ambiente e só então surge um UFO ou então seres, já do lado de fora da nave. Aquele objeto parecido com Saturno realizou uma espécie de observação da residência em que estava Leandro, como que sondando as condições locais para o contato posterior. E o artefato permaneceu ativo até o último momento da experiência, aparentemente para garantir as referidas condições. Não só neste caso, mas em centenas de relatos nos arquivos do Cicoani se nota a presença de naves alienígenas logo após as evoluções das sondas ufológicas.
Motorista amedrontado
Nas estradas rurais de Minas — como em todo o país — é comum viajantes serem seguidos por estranhas luzes esféricas, que às vezes provocam abalos emocionais nas testemunhas e até panes em sistemas elétricos dos veículos. Noutras ocasiões, misteriosamente, provocam reações contrárias a estas, como ocorreu em Conceição do Mato Dentro, município próximo da Serra do Cipó, ainda em Minas Gerais. Lá, um caminhão da prefeitura estava voltando de uma entrega de material de construção, quando foi abordado por uma esfera brilhante de no máximo 50 cm de diâmetro. De repente, as luzes do painel do veículo, que já não funcionavam havia um bom tempo, acenderam inesperadamente, assustando o motorista — que ainda teve a companhia da estranha luz perseguindo-o até a entrada da cidade.
“Embora os casos sejam abundantes, a investigação das sondas ufológicas é complicada e seria necessária a análise em laboratório de um objeto do gênero capturado, se possível ainda funcional”
No mês de maio de 1988, em Campanha, município do sul mineiro, estranhos pontos de luz sobrevoavam a cidade com incrível regularidade, sempre às quintas-feiras. Tinham diversos matizes e vinham riscando os céus em ziguezague ou mudando bruscamente de direção em ângulos retos. Às vezes faziam manobras circulares. Tal fenômeno foi presenciado por centenas de moradores e acabou sendo pesquisado pelo ufólogo Ubirajara F. Rodrigues [Ex-coeditor da Revista UFO]. Pela repetição do fenômeno se pôde compará-lo com outros casos de variadas cidades do estado, chegando-se à conclusão de que as sondas ufológicas parecem já não ter tanta inibição como antes, quando os registros eram majoritariamente no meio rural, e também surgiam sobre cidades de todos os portes.
Reconhecimento do meio ambiente
Outro caso que mostra a relação entre o surgimento de sondas e discos voadores e seus tripulantes, foi o ocorrido em Baependi (MG), considerado um dos mais importantes da Ufologia Brasileira. A testemunha, o agricultor Arlindo Gabriel, observou de perto três artefatos de formatos distintos — coisa inédita nos anais ufológicos. Todos tinham em comum cerca de um metro de altura e hélices na parte superior, o que demonstrava serem veículos para voo na atmosfera, possivelmente lançados de um objeto principal e maior, como em casos anteriores e também descritos por essa testemunha. As sondas tinham formatos distintos, segundo Gabriel. Uma era semelhante a um poste ou cruz, outra se parecia com uma piorra e a terceira, com um barril. Após pousarem no solo e fazerem o reconhecimento do meio ambiente, os estranhos objetos deram lugar a um maior, uma nave estruturada em formato de disco, que acabou pousando na propriedade da testemunha.
Gabriel, depois de um tempo paralisado, viu à sua frente os ocupantes do veículo e foi levado ao seu interior, quando então passou por uma extraordinária experiência. Aqui neste caso também se vê o que já foi assinalado: o papel das sondas na análise do local em que um objeto maior pretende pousar e seus tripulantes, agir. Outra ocorrência do gênero deu-se em 1978, no município mineiro de Carmo da Cachoeira, quando novamente uma testemunha foi momentaneamente paralisada por uma nave a baixa altura precedida por uma luzinha vermelha pousada por trás de uns arbustos. Ela seguia o objeto maior em movimentos erráticos sobre o pasto do local, sumindo um após o outro no espaço.
Por sua vez, a chamada Zona da Mata é um dos locais onde há intensa movimentação ufológica em Minas Gerais. A região é local frequente de pesquisas empreendidas pelo ufólogo Márcio V. Teixeira, presidente do Grupo Mineiro de Pesquisas Ufológicas (Grumpu), e palco de centenas de casos de observação de luzes-sonda. Um deles — batizado por Teixeira de Caso Cinco Sondas —, se destaca por suas peculiaridades. Era noite de 10 de junho de 1993 quando a família do senhor Geraldo Ribeiro seguia em uma camionete Rural Willis para a cidade de Oliveira Forte, próxima a Santos Dumont, por uma estrada de terra. Por volta das 21h30, todos observaram cinco luzes vermelhas a baixa altitude e em local de difícil acesso. Duas delas se elevaram do solo e realizaram um incrível voo em direção ao veículo, que estava a uns 20 m. Uma situação de medo e admiração tomou conta de todos.
Retomaram o que sobrou da coragem
Ribeiro acreditava que aquilo era “uma coisa de Deus” e tecia comentários aos cochichos. “As luzes eram fracas e mal refletiam seu brilho na lataria do carro”, comentou o marido. Quando seu filho Flávio decidiu atirar uma pedra na direção dos objetos, para espantá-los, temendo que provocassem um incêndio no carro, uma das luzes se dirigiu a incrível velocidade e em ziguezague em direção às outras, que estavam paradas e distantes. Enquanto que a segunda, que também pairava sobre o veículo, simplesmente desapareceu. Todo esse avistamento durou cerca de cinco minutos. Refazendo-se do susto, as testemunhas pouco a pouco retomaram a coragem e correram para a Rural, obrigando o senhor Ribeiro a fazer manobras ousadas para seguir na direção de Oliveira Fortes.
Esse acontecimento teve grande repercussão na região, como outro pesquisado em 1994 pelo Cipfani, quando uma sonda visit
ou a cidade mineira de Pedro Leopoldo. Naquela localidade, segundo relatos, uma gruta apresentava incríveis fenômenos. Durante a noite eram avistadas luzes que saíam e entravam nela. Porém, devido à remota localização da caverna, o fenômeno não pôde ser devidamente investigado. Ainda assim, cabe a ressalva de que fatos semelhantes ocorrem com frequência em várias localidades do interior de Minas. No município de Prata, no Triângulo Mineiro, sudoeste do estado, o Cipfani pesquisou outro evento raro, ocorrido em 22 de dezembro de 1994.
Naquela data, uma bola de fogo foi avistada sobrevoando a região, arrancando árvores e provocando pânico entre os moradores da zona rural. Como noutros casos, o fato foi interpretado pelos residentes em termos religiosos e supersticiosos, e acabaram incorporando-se ao folclore local. Em certas áreas, os habitantes associam observações dessas bolas de luz a espíritos, almas penadas e coisas do gênero. A presença de luzes-sonda em locais onde ocorrem casos de mutilações de gado também chega a ser intensa, tanto no Brasil quanto em outros países. Na cidade de Logan, nos Estados Unidos, uma luz em forma de estrela recebeu o nome de Grande Mãe porque “desova” luzes menores de seu interior.
Análises em laboratório
Embora os casos sejam abundantes, como quase tudo na Ufologia, a pesquisa das sondas ufológicas é complicada. Para esclarecer o mistério que representam é preciso análise em laboratório de um objeto do tipo que fosse capturado de alguma forma — há casos em que as bolas de luz ficaram retidas em poder de testemunhas durante dias, mas nenhuma permaneceu tempo suficiente para que os ufólogos pudessem levá-la para exames. Talvez isso já tenha ocorrido no meio militar e governamental, mais capacitado para uma eventual captura, mas não temos tal informação. Um caso ocorrido na Bolívia, no final da década de 70, mostra perfeitamente como isso é possível.
O fato se deu quando uma estranha esfera metálica de 15 kg e 50 cm de diâmetro perfurou o telhado de uma granja situada a 17 km da cidade boliviana de Santa Cruz de La Sierra, na noite de 18 de agosto de 1979. Uma hora antes da queda, os animais da propriedade ficaram inquietos, apesar do tempo estar limpo e sem sinais de tempestade. Não obstante ter caído em alta velocidade, o artefato não sofreu qualquer avaria, permanecendo intacto. Estava avermelhado e muito quente, não permitindo sua remoção de imediato. Horas depois, sem qualquer aviso, autoridades do Colégio Militar da Santa Cruz de La Sierra chegaram ao local e providenciaram a remoção, indicando que estavam monitorando a trajetória do objeto durante a queda, possivelmente por radar, já que a granja era modesta e não tinha telefone.
A esfera foi levada para a capital, La Paz, e entregue ao comando de um quartel do Exército Boliviano, que evitou prestar qualquer esclarecimento. O que se soube por fontes reservadas foi que não se tratava de um artefato conhecido ou ainda parte de algum satélite, e até mesmo a composição da liga metálica era desconhecida. A região em que caiu a esfera, na fronteira com a Argentina, é rica em observações de UFOs e a própria NASA enviou uma expedição até o local para realizar pesquisas em torno do inexplicado acidente. Apesar dos esforços dos ufólogos e da imprensa boliviana, no entanto, muito pouco ficou conhecido sobre a misteriosa esfera. Outro fato curioso envolvendo o mesmo fenômeno ocorreu em 15 de junho de 1998, na cidade de Ibiá, região mineira do Alto Paranaíba.
Aeronave em formato de charuto
Naquele dia, por volta das 17h40, o fazendeiro Luiz Carlos estava arrumando um material para ser levado para manutenção quando notou a presença de uma pequena bola luminosa perto de onde estava. Ele pegou sua câmera e fez três fotos, das quais somente uma registrou o estranho fenômeno. Segundo a testemunha, a pequena bola de luz, de cor branca e com apenas alguns centímetros de diâmetro, não fazia barulho e realizava movimentos rápidos, desaparecendo em seguida na vegetação. Luiz Carlos informou ainda que é comum ouvir relatos de luzes semelhantes na zona rural de Ibiá, sendo que seu pai, já falecido, presenciou na década de 50 uma imensa aeronave em formato de charuto com várias luzes ao redor. O caso ocorrido naquele município, apesar de aparentemente banal, é de grande importância na pesquisa das luzes-sonda — ele fornece, além do relato, um registro fotográfico — algo raro na pesquisa ufológica.
O fato aconteceu em data próxima a um acontecimento inusitado em uma propriedade vizinha, também investigado pela equipe do Cipfani. Tratou-se do ataque de um estranho desconhecido que, em uma única noite, abateu 17 gansos. As características da luz testemunhada pelo fazendeiro de Ibiá também se assemelham às do Caso Capão Redondo, ocorrido em 02 de janeiro de 1998 naquele bairro de São Paulo (SP). Eram 21h30 e o jovem Alan Bruno, 10 anos, filmou de sua residência uma estranha bola luminosa de aproximadamente 20 cm de diâmetro, que fez várias evoluções no céu. A observação durou quase meia hora e as imagens foram analisadas pelos engenheiros Claudeir Covo e Ricardo Varela, respectivamente coeditor e conselheiro especial da Revista UFO. Sua conclusão é de que Alan registrou uma sonda de origem não terrestre. O caso foi amplamente divulgado e suscitou bastante polêmica, especialmente quando o astrônomo Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, do Observatório Nacional do Rio de Janeiro, atribuiu a natureza da sonda a um raio bola ou relâmpago globular.
Explosão ao fim da observação
A reação dos ufólogos foi imediata, assim como a de especialistas neste raro fenômeno meteorológico, que descartaram imediatamente a hipótese. Relatos de raios bola ou relâmpagos globulares, também chamados de Fogo de Santelmo, que ocorrem em circunstâncias extremas e raras, são conhecidos desde a Idade Média. Esse fenômeno meteorológico geralmente é esférico e tem um diâmetro que dificilmente ultrapassa 30 cm. As cores dos raios bola variam entre branco, amarelo, alaranjado e azul, e eles têm duração curtíssima, de aproximadamente 10 segundos, além de brilho semelhante ao de uma lâmpada de 100 watts. Ocasionalmente, emitem um som sibilante ou liberam um estranho odor no ambiente. Após flutuarem no ar, podem terminar com uma explosão ou diminuir de intensidade progressivamente, até desaparecerem &m
dash; a maioria das observações desse fenômeno é feita durante fortes tempestades.
Tentar associar o Caso de Capão Redondo a um raio bola é, no mínimo, um exagero. No caso do bairro paulista, o artefato ficou visível em tempo limpo e por quase meia hora, flutuando calmamente e indicando estar sendo inteligentemente guiado ao contornar obstáculos e acompanhar os declives do terreno. Tratou-se de uma sonda ufológica sem a menor dúvida. Um raio bola tem duração de poucos segundos, surge em meio a tempestades e geralmente explode ao fim da observação. Até meados do século passado, o fenômeno era considerado uma ilusão de óptica ou uma interpretação equivocada de outros acontecimentos naturais. Essa opinião mudou quando as revistas científicas mais conceituadas do mundo começaram a publicar artigos assinados por cientistas famosos, relatando suas observações com as bolas de fogo.
Desde então, surgiram várias teorias para explicar sua origem, sendo a mais recente a divulgada em fevereiro de 2000, na revista britânica Nature, pelos pesquisadores John Abrahamson e James Dinniss, da Universidade de Canterbury, Nova Zelândia. Abrahamson e Dinniss afirmaram que o intenso calor gerado pela penetração de um relâmpago no solo produz nanopartículas de silício e outros compostos que formariam uma rede de filamentos e armazenariam energia química. Quando o relâmpago termina, esses filamentos vaporizam e adquirem a forma de uma esfera. À medida que se oxidam lentamente no ar, as nanopartículas perdem a energia armazenada, liberando luz e calor. E uma vez que a esfera que caracteriza o raio bola é formada apenas no final do processo, o observador tem a impressão que ela se materializou no ar. Até o momento, os pesquisadores neozelandeses não conseguiram reproduzir o fenômeno em laboratório.
É importante dizer que, com tamanho conhecimento já obtido sobre um fenômeno tão raro, é possível se asseverar as inúmeras diferenças entre ele e as sondas ufológicas. Como já se disse, essas têm a capacidade de permanecer flutuando por longos períodos, demonstram ter características inteligentes, mudam de cor e de tamanho e — como comprovação definitiva de sua origem extraordinária — precedem a chegada e a aterrissagem de UFOs e o contato com seus tripulantes. Assim, a similaridade entre alguns aspectos dos raios bola e das sondas nos levam a supor que muitas das observações feitas na Idade Média e até nas décadas passadas, de objetos luminosos como tais fenômenos, relatados em tantas circunstâncias e atribuídos a fenômenos atmosféricos e outros, podem, na verdade, quando têm longa duração, ser de origem extraterrestre.
Em muitos casos de observação de estranhas esferas luminosas, especialmente as de curta duração, as mesmas também foram explicadas como uma espécie de subproduto de atividade sismológica. Esse é o caso de um incidente em Itaobim, distante 740 km de Belo Horizonte, quase na divisa de Minas com a Bahia, onde se observou intenso atrito entre as rochas, liberando grande quantidade de energia, que pôde ser vista no período noturno como pequenas bolas de intenso brilho e curta duração. Em 1975, o Departamento de Geociências da Universidade de Brasília realizou uma expedição ao local para verificar aqueles fenômenos sísmicos — foram registrados 173 sismos em apenas 15 dias, mas apenas um com o epicentro localizado nas vizinhanças do município. Segundo avaliação dos pesquisadores, não houve como associar os abalos com o surgimento das luzes na região, e o motivo era simples: essas pareciam controladas por alguma inteligência.
Afinal, o que são as sondas ufológicas? Várias teorias já foram postuladas na tentativa de se explicar o fenômeno. Depois de vários anos realizando pesquisas no interior de Minas Gerais, e de ter observado um relâmpago globular na Serra da Moeda, acreditamos ter uma opinião formada sobre o assunto. Chegamos à conclusão de que as estranhas esferas observadas são, de fato, parte do Fenômeno UFO. Os pontos mais sólidos que apoiam essa teoria são justamente os relatos de que os artefatos precedem contatos mais complexos com naves e ETs, e o fato de que, às vezes, realizam sondagem do terreno sozinhas ou em grupos, em algumas circunstâncias provocando queimaduras e danos físicos nas testemunhas e objetos. Somam-se a esse quadro os registros inexplicados de casos em que as sondas paralisam ou interferem nos instrumentos de navegação de aviões, nos painéis de carros, caminhões e camionetes etc.
Estudando a tecnologia dos UFOs
Tudo isso nos faz pensar em um tipo de energia com potência extraordinária e absolutamente desconhecida pela nossa ciência. Na grande maioria das vezes, os artefatos são sólidos e têm aspecto metálico. Em muitos casos são luminosos e variam na apresentação de cores e de movimentos. Geralmente não produzem sons, mas um estranho silvo é característico em boa parte dos contatos. O meio de propulsão desses estranhos objetos é um mistério, mas há várias hipóteses para explicá-lo, tais como propulsão iônica e óptica, levitação magnética, supercondução etc. Mas, por seu sistema de propulsão não demonstrar uma padronização, geralmente desafiando os conceitos estabelecidos da física, é difícil determiná-lo com exatidão.
O enigma das sondas ufológicas constitui um tema que merece ser debatido com profundidade, não apenas porque sua incidência em todo o país e exterior é contínua e elevada, mas também porque a compreensão de seu funcionamento pode nos indicar o caminho para conhecer a tecnologia utilizada nos UFOs em suas manobras na Terra. Se são de fato pequenas naves não tripuladas e comandadas por algum tipo de controle remoto, que estariam aqui realizando o trabalho de observação e pesquisa, isso explicaria o
elevado número de observação de tais objetos ao longo dos anos. Apesar disso, faltam-nos elementos para admitirmos que sejam não tripuladas, porque a literatura ufológica registra, muito raramente, a observação também de pequenos seres de apenas poucos centímetros de altura, enquanto a média de nossos visitantes tem ente um metro e um metro e meio.
Devemos também considerar vários outros aspectos desse fenômeno. Por exemplo, a ideia de que as sondas ufológicas realizam um trabalho de prospecção do terreno, advinda da observação de várias delas em locais da zona rural onde, acreditam os moradores, há ouro ou outras riquezas minerais enterradas. Dessa crença surgiram as lendas da Mãe d’Ouro e Mãe d’Água, respectivamente quando são vistas próximas a paredões rochosos e riachos. Mas as sondas também são observadas sobre represas, centrais elétricas e instalações militares. Existem vários vídeos mostrando tais luzes sobrevoando até o espaço aéreo da secreta base norte-americana conhecida como Área 51. Há também relatos na literatura ufológica de uma intensa atividade de sondas no mar, o que reforça a teoria da existência de bases submarinas alienígenas.
Serra do Cipó, local de avistamentos constantes
Por Equipe Cipfani
A pouco mais de 100 km de Belo Horizonte, indo em direção ao norte de Minas Gerais, está a pitoresca Serra do Cipó, que engloba seis municípios de pequena população, mas de enorme incidência ufológica. Em toda a região é possível encontrar várias testemunhas de avistamentos de estranhas luzes, sondas e até de naves estruturadas com formato definido. Algumas delas, inclusive, relatam já ter sido vítimas de experiências surpreendentes — até mesmo com sequelas físicas. Um episódio do gênero foi protagonizado por Sebastião Oliveira da Silva, morador da pequena e turística cidade de Morro do Pilar. Ele estava com dois companheiros em seu carro, em uma estrada vicinal, quando uma espécie de triângulo voador apareceu a uns 20 m do chão, em frente ao veículo. “Ficamos admirados e intrigados, pois no caminho não existe nada além de campo”, relatou Silva.
Poucos instantes depois, uma luz dourada surgiu na direção do grupo, seguindo o veículo. “Aumentei a velocidade e ela começou a nos perseguir. Fugimos dali, mas, ao atravessarmos a mata, ela desapareceu”. Depois da marcante experiência, o motorista ficou muito tempo sem viajar na região, com medo de que a tal luz voltasse a aparecer. Casos assim são amplamente conhecidos em toda a área da serra. Ainda não se sabe se a altitude e a formação rochosa — incluindo a grande quantidade de cristal bruto existente no local — têm alguma ligação com os fenômenos ufológicos, mas, certamente, eles continuam cada vez mais frequentes — o que torna a área ainda mais misteriosa.
Espantoso espetáculo aéreo
Em 16 de julho de 2001, o local foi mais uma vez palco de ocorrências ufológicas. Agora as protagonistas foram as senhoras Renata Lage Matos e Patrícia Otoni. “Eram aproximadamente 20h40 quando avistamos as três luzes, quando estávamos em um ônibus subindo a Serra do Cipó. Observamos que duas delas eram pequenas e a outra, bem maior”, relatou Patrícia. Após cerca de cinco minutos, as luzes começaram a se movimentar em sequência, alternando o tamanho. “Ora duas acendiam, ora três, mas, de repente, começaram a acender várias. Nesse momento, pudemos notar que se tratava de um grande objeto redondo”.
Patrícia chamou Renata em seguida, que teve muito medo do que avistou e, em um impulso, se abaixou. Mas a curiosidade fez com que ambas continuassem observando aquilo. As luzes tinham a mesma cor, uma espécie de azul intenso que parecia chama de fogão a gás. “Víamos melhor a cada momento que o ônibus subia a estrada de terra”. Outras pessoas no veículo também observaram o estranho artefato, até mesmo uma criança chegou a falar alto o que seria aquilo. As amigas continuaram observando o fenômeno por mais 15 minutos, perdendo-o de vista logo depois.
Segundo as testemunhas, a experiência foi inesquecível e diferente de tudo o que já viram em suas vidas. Apesar do medo de relatar o acontecido, elas se sentem felizes em compartilhar sua experiência. A diversidade e a frequência dos relatos ufológicos em Morro do Pilar mobilizaram até mesmo o prefeito Geraldo A. de O. Soares, de uma administração passada, que chegou a cogitar a construção um parque ecológico pioneiro com observatório astronômico e locais para hospedagem e palestras — levando em consideração que a região é muito procurada por turistas e, principalmente, grupos de pesquisas ufológicas.