Mo final da década de 60, o suíço Erich von Däniken lançou a idéia de que o ser humano havia sido criado através da intervenção genética de uma raça extraterrestre em criaturas do planeta, e defendia esta teoria em seu polêmico livro Eram os Deuses Astronautas?. Segundo Däniken, e outros pesquisadores dos mistérios de nosso passado, que surgiam naquela época, representantes de uma ou mais raças de alienígenas estariam até mesmo por trás das aparições de deuses e anjos narradas nos livros sagrados de vários povos. Evidentemente, essas noções revolucionárias provocaram muita polêmica, mas ganharam terreno e progressiva aceitação, inclusive, por parte dos estudiosos que se dedicavam a pesquisar os fenômenos na chamada Era Moderna dos Discos Voadores. O que Däniken e seus seguidores não sabiam, no entanto, é que mais de 10 anos antes de seu primeiro livro ser publicado, no interior do Estado do Rio de Janeiro, a jovem Lucy Gallucci, de 18 anos, já havia recebido, através de um contato de 3º grau, detalhes surpreendentes sobre nossa origem e relação com várias raças extraplanetárias.
Confesso que, ao tomar conhecimento do caso, através da professora Irene Granchi, e posteriormente conhecer Lucy em uma reunião da Associação de Pesquisas Exobiológicas (APEX), do Rio de Janeiro, tive dificuldade em aceitar algumas das afirmações da jovem, que se distanciavam da teoria da intervenção genética alienígena. Segundo ela, nossa Humanidade seria descendente direta de um processo de colonização extraterrestre. Essa teoria estimulou uma profunda reflexão de minhas convicções. Segundo seu relato, Lucy tinha o costume de sair após o almoço para ler alguns de seus livros, escolhia a margem de um dos lagos criados pela barragem de uma usina hidrelétrica, em Santanésia, pequena cidade próxima de Barra do Piraí, no interior do Estado do Rio.
Criatura Misteriosa — Em uma dessas tardes, em meio à leitura, observou, repentinamente, a aproximação de um misterioso ser. Parecia, à primeira vista, um homem comum, mas pouco depois Lucy se surpreendeu. A criatura vestia uma roupa branca, bem ajustada ao corpo, emendada aos sapatos. Sua testa era muito grande, mas não por calvície. Tinha cabelos lisos, ralos e quase brancos. As orelhas eram pontudas e sem lóbulo, o nariz muito afilado e os olhos impressionavam pela cor, entre o amarelo e o castanho, pareciam refletir o verde da vegetação. Não tinha barbas, sobrancelhas, nem pestanas. Sua voz era grave, mas, segundo a contatada, não falava como uma pessoa comum. Era de rara e sensível beleza, e parecia irradiar uma espécie de claridade, ou aura de paz. Seus traços eram delicados e jovens, o que tornava muito difícil definir com exatidão sua idade. Lucy continuou observando atentamente o estranho ser, que começou a falar-lhe da grandiosidade do Universo e da possibilidade da existência de vida similar a nossa em outros mundos.
Segundo ele, tais planetas estariam divididos em dois grupos: os que estão em um estágio muito atrasado em relação a nós e aqueles a milhares de séculos à frente. Em princípio, não era errônea a teoria evolucionista de Charles Darwin. Em muitos planetas, a vida começou e evoluiu naturalmente, até formas mais avançadas, sem qualquer tipo de intervenção externa. Mas, em outros, ela poderia ter sido como que plantada, como no caso daTerra, que possuía condições favoráveis de clima, ar e luz. Logo após dizer tudo isso, a criatura se afastou de Lucy e desapareceu. Até aquele momento, a contatada não tinha interpretado sob o prisma ufológico sua experiência. Ela chegou a mencionar, certa vez, que não havia notado se o ser mexia os lábios para falar ou se a comunicação havia se dado através de algum tipo de telepatia.
É evidente que as informações recebidas em Santanésia, que são, inclusive, semelhantes às captadas através de outros contatos mais recentes, entram em total desacordo com as propostas da Paleontologia e, principalmente, da Antropologia, pertinentes ao problema da origem de nossa espécie – para a qual o homem seria o resultado de uma longa evolução biológica, ocorrida em nosso planeta sem a participação de qualquer interferência externa. Segundo os antropólogos, isto estaria mais que comprovado. Mas estaria mesmo? Ao contrário do que as pessoas podem imaginar, os achados paleontológicos e antropológicos, de forma alguma, estão em condições de comprovar tais noções. Inicialmente, estudos dos extratos geológicos não revelam uma evolução gradual da vida desde seu surgimento. Pelo contrário, mostram saltos evolutivos bem definidos e inesperados.
Estes saltos chegaram a incomodar o próprio Darwin, que via nesta constatação a principal evidência contra sua teoria. Ele afirma isso textualmente em seu livro A Origem das Espécies: “Por que, então, todas as formações geológicas e extratos não são ricos em formas intermediárias? Por certo, a Geologia não revela nenhuma cadeia orgânica perfeitamente graduada; e talvez seja esta a mais grave objeção que possa ser anteposta à minha teoria”. Outros cientistas acreditam ainda que a vida pode ter surgido quase imediatamente ao processo de solidificação da crosta terrestre, por volta de 4,6 bilhões de anos atrás. Ainda de acordo com essa corrente do pensamento, ela também pode ter sido extinta por processos esterilizantes, resultado de impactos de grandes bólidos, freqüentes nos primórdios de nosso Sistema Solar.
Vida Primordial — Os registros fósseis de vida microscópica e microbiana mais remotos foram encontrados em metassedimentos com 3,8 bilhões de anos, na Groenlândia, e em rochas sedimentares, com 3,5 bilhões, na Austrália ocidental e sul da África. Um dos principais entraves à compreensão dos processos que levaram ao aparecimento da vida na Terra é a inexistência de extratos geológicos do período pré-biótico de nosso planeta. Na verdade, uma parte da história da Terra foi apagada por sua própria atividade geológica. As formas de vida mais antigas detectadas já são exemplares razoavelmente sofisticados: as algas azul-esverdeadas. Mas o que aconteceu antes?
Segundo a maioria de nossos cientistas, naquela época, descargas elétricas da atmosfera primitiva, e os raios ultravioletas, provenientes do Sol, quebravam moléculas simples, ricas em hidrogênio. Seus fragmentos, no entanto, se combinavam novamente, gerando cada vez arranjos e moléculas mais complexas. O resultado desta química incipiente se dissolvia nas águas, criando uma espécie de sopa orgânica. Além disso, teria surgido, acidentalmente, uma molécula capacitada a gerar duplicatas grosseiras de si mes
ma, utilizando-se de outras moléculas de seu meio ambiente. Nascia, assim, o ancestral mais remoto do ácido desoxirribonucléico, o chamado DNA.
Com o passar do tempo, as moléculas teriam progredido, cada uma tendo uma função particular. E começaram, então, a se agrupar, dando origem à primeira célula. Mas como já revelamos, não existe o menor sinal dos primeiros organismos, que, supostamente, teriam surgido no planeta. A única evidência de sua existência é o grau de complexidade das mais antigas formas de vida detectadas nos extratos geológicos. Por outro lado, surgiram cientistas defendendo a teoria de que a vida na Terra teve origem no espaço. As idéias centrais dos defensores da teoria da Panspermia, como é conhecida, dão conta de que a vida se originou de cometas ou outros corpos, tais como esporos, que atingiram o planeta em seus primórdios. Entre os defensores destas idéias estão nomes importantes dentro da comunidade científica internacional, como o astrônomo inglês Fred Hoyle e do prêmio Nobel Francis Crick, o descobridor da estrutura molecular do DNA. Os críticos desta teoria sustentam, entretanto, que ela não explica como a vida surgiu, transferindo o problema para outras regiões do espaço.
Semeadura de Vida — É evidente que esta crítica não faz muito sentido, pois a questão inicial é como surgiu a vida no planeta, e não no Universo, que, diga-se de passagem, é muito mais antigo. Mas Francis Crick iria mais longe. No livro Life Itself, ele defende a idéia de que a vida pode ter sido semeada, “plantada” no planeta através da interferência direta de uma civilização extraterrestre, que já viajava pelo Universo há bilhões de anos. Já o biólogo Orlando Barbosa Júnior, escreveu Novas Postulações Sobre a Origem da Vida à Luz da Panspermia Cósmica Dirigida, em que ressalta uma série de detalhes e fatos contra a idéia de que a vida apareceu no planeta por um acidente, de forma meramente casual. Talvez as primeiras formas de vida a habitarem o planeta tenham sido as já registradas nos extratos geológicos mais antigos. Se esta idéia é correta, a vida definitivamente veio de fora, semeada por alguém. O próprio Carl Sagan defendeu a idéia de que as algas azul-esverdeadas poderiam, inclusive, ser usadas para transformar as condições ambientais de Vênus, minimizando seu efeito estufa. Sabemos hoje, inclusive, que a atmosfera rica em oxigênio de nosso mundo começou a ser gerada por estas algas.
Enquanto a Antropologia não encontra explicação razoável para a origem e evolução da vida na Terra, até o surgimento do ser humano, a Ufologia propõe algumas alternativas baseadas em relatos concretos de contatos com extraterrestres
Origem do Homem — De acordo com a Antropologia, nosso mais antigo ancestral já identificado seria o chamado Ramapithecus, que teria vivido na África, Europa e Ásia, entre 14 e 8 milhões de anos atrás. Mas para que se tenha uma idéia da verdadeira situação, devemos ressaltar que o material fóssil disponível desta criatura se restringe a poucos dentes e ossos de mandíbulas. Alguns antropólogos têm dúvidas, inclusive, da ligação do Ramapithecus com a linha evolutiva, que supostamente levaria ao surgimento do homem. Em seguida, teríamos o chamado Australopithecus aferensis, cujos últimos achados parecem fixar seu aparecimento por volta de 5 milhões de anos atrás. Esta criatura teria vivido exclusivamente na África e, para muitos, seria um descendente direto do Ramapithecus. Mas, como percebemos, existe uma grande lacuna de tempo entre as duas espécies. Falando de maneira objetiva, não existe prova fóssil que confirme tal descendência e ligação.
Há ainda outros dois tipos de Australopithecus. O chamado africanus (ou grácil), que teria surgido no planeta por volta de 3 milhões de anos atrás, com altura entre 1 e 1,2 metro e com capacidade intracraniana, que chegava em alguns espécimes a 600 cm3. O segundo, conhecido como robustos, teria cerca de 1,5 metro e capacidade intracraniana, que girava em torno de 500 a 550 cm3. Já na década de 70 do século passado, o Homo habilis entrou definitivamente para a lista de supostos ancestrais do homem, devido a duas grandes descobertas. Na primeira, foram encontrados, na Garganta de Olduvai, Tanzânia, em 1961, fragmentos do crânio de um ser que, de acordo com estudos realizados, teria vivido há quase dois milhões de anos. A segunda descoberta aconteceu em 1972, nas proximidades do lago Turkana, no Quênia. Tratava-se do crânio de um hominídeo, que viveu provavelmente há cerca de 3 milhões de anos, e que tinha um cérebro bem maior que o do Homo habilis, encontrado em Olduvai. Dando seqüência, temos o chamado Homo erectus, cujas últimas descobertas indicam ter aparecido há quase 2 milhões de anos. Ao contrário de seus supostos antecessores, ele viveu na África, Ásia e Europa.
Este hominídeo era muito semelhante ao homem atual, com traços primitivos na estrutura facial e craniana. Curiosamente, no entanto, alguns de seus fósseis, encontrados anteriormente, apresentavam características menos primitivas. Há cerca de 300 mil anos, o Homo sapiens apresentava grau de diferenciação ainda menor em relação ao homem moderno, embora apresentasse traços primitivos na conformação facial. Este homem selvagem habitou também a África, Ásia e Europa, sendo, segundo a visão antropológica, descendente direto do erectus.
Continuando com nossa jornada em direção ao nosso tempo, encontramos o Homem de Neanderthal, que apareceu há cerca de 130 mil anos. De maneira surpreendente, esta criatura, tão próxima do homem moderno em termos temporais, apresenta, apesar de um cérebro tão grande quanto o nosso, uma capacidade intracraniana superior, características extremamente primitivas, o que acaba representando um retrocesso em termos evolutivos. Apesar disso, foi durante muito tempo considerado como ancestral imediato do homem atual. Ainda hoje existem antropólogos que defendem esta idéia. Este homem primitivo, que habitou a Europa, desapareceu por volta de 35 mil anos, ao mesmo tempo em que surgia o Homo sapiens sapiens, nossa espécie. Como pudemos observar, temos pouco material fóssil pertinente aos nossos mais antigos ancestrais, e várias lacunas a serem preenchidas, para não falarmos das contradições do esquema antropológico vigente.
Presença Extraterrena — Se por um lado a Antropologia não consegue desenvolver um esquema para nossas origens, que possa ser realmente aceito, uma série de descobertas desconcertantes parecem indicar a veracidade das informações recebidas em Santanésia. Nas proximidades de Antelope Springs, em Utah, Estados Unidos, por exemplo, foram registradas duas pegadas de pés calçados solidificadas em uma camada geológica de 500 milhões de anos. Teriam sido produzidas, provavelmente, por sapatos ou botas semelhantes as nossas atuais,
e nos levam a supor que a criatura que as deixou devia ser muito semelhante ao homem atual. Esta descoberta foi realizada pelo chamado caçador de fósseis, W. J. Meiter. Interessante é o fato de começarmos a encontrar evidências da presença extraterrestre remontando justamente ao período em que, segundo a Paleontologia, a vida começou a se multiplicar em numerosas formas.
Em 1948, na União Soviética, paleontólogos acompanhavam as operações de terraplanagem realizadas com fins hidrelétricos em vales dos montes Tian-Chan. As perfurações acabaram superando as expectativas mais otimistas. As escavadeiras trouxeram à luz um imenso cemitério de dinossauros, que deixou os especialistas estupefatos. Os crânios e uma das omoplatas de cada animal estavam marcados com perfurações semelhantes às que seriam produzidas por armas de fogo. O especialista em cemitérios de dinossauros, professor Efremov, já havia sido chamado a Sikiang, na China, onde operários de construção descobriram um crânio de dinossauro, que trazia também uma misteriosa perfuração. Este cientista, que teve oportunidade de estudar os fósseis, acredita que seres extraplanetários exterminaram aqueles gigantes mediante armas idênticas aos nossos modernos fuzis, ou mesmo armas laser. Teria sido mais um passo para permitir a implantação da vida humana – o processo de colonização – nesta região do planeta?
Outra descoberta surpreendente aconteceu em 1961, na região de Ocucaje, zona peruana rica em material arqueológico, situada na província de Ica. As pedras gravadas de Ica, como são hoje conhecidas, apresentam desenhos e cenas desconcertantes, referentes a uma civilização extraterrestre, cujos seres tinham aparência humana e, provavelmente, colonizaram o planeta há milhões de anos. Em suas gravações, podemos notar homens observando o céu com telescópios, além do convívio de nossa espécie com animais extintos há milhões de anos, como os dinossauros, e as configurações primitivas dos continentes de nosso planeta. Uma das séries mais impressionantes destaca, por exemplo, como eram realizados transplantes de corações e de cérebros. As pedras de Ica confirmam o contato e convívio de uma raça extraplanetária com o planeta desde o período Devoniano (405 à 345 milhões de anos atrás). É interessante ressaltar que o desenho de uma das pedras representa justamente o extermínio de dinossauros por estes seres, que, segundo interpretações do professor Javier Cabrera Darquea, médico peruano, e principal estudioso das pedras, seriam provenientes do aglomerado estelar das Plêiades, na constelação de Touro, há 500 anos luz da Terra.
Jacques Bergier, autor do livro O Despertar dos Mágicos, faz menção a uma série de objetos metálicos que têm sido encontrados no interior de rochas com milhões de anos, e que, depois de circularem por museus, simplesmente desaparecem, como se fossem objetos heréticos. Infelizmente, alguns museus têm o péssimo hábito de enterrar os achados que podem, de alguma forma, contrariar as idéias já estabelecidas. A partir disso, muitas vezes, troca-se o conhecimento por aparentes verdades. Existem também outras pegadas de pés calçados, que confirmam a presença extraterrena na Terra. Uma, inclusive, foi encontrada no Condado de Pershing, em uma rocha do Triássico. De acordo com os estudos realizados, é proveniente de 181 à 230 milhões de anos atrás, ou seja, em plena era Mesozóica. Outras confirmam a presença de homens semelhantes a nós no mesmo período de nossos supostos ancestrais. O professor Chu Min-chen descobriu em 1959 uma impressão perfeita da sola de uma bota ou sapato tamanho 43, em uma rocha de 2 milhões de anos, no Deserto de Gobi. Supõe-se que a pegada, a princípio em terreno de areia mole e úmida, solidificou-se por efeito de sedimentação.
Regressão Evolutiva — As informações recebidas por Lucy revelam que os descendentes do processo de colonização do planeta não só tiveram seu sistema social e técnico degradado, como também insinuam que este regrediu em termos evolutivos. Em outros contatos do nosso tempo, houve realmente um processo de mutação a partir dos cataclismos no passado remoto do planeta, que levaram a um processo de regressão biológica. Ainda de acordo com estas informações, as civilizações responsáveis pela nossa presença no planeta interferiram na estrutura genética dos povos decaídos, o que teria possibilitado o reaparecimento de nossa espécie. Quando o homem já estava quase recuperado, infelizmente, ocorreu um processo de miscigenação entre grupos já em adiantado estágio de recuperação, que traziam ainda muitas características primitivas, herdadas do processo cataclísmico, o que provocou uma segunda queda do homem.
As pegadas de pés calçados e outras evidências – pedras de Ica etc – confirmam que, há cerca de 2 milhões de anos, ainda existiam pólos civilizatórios avançados no planeta, ou seja, os Ramapithecus, Australopithecus, e o Homo habilis, que surgiram antes deste período, não podem, portanto, ter ligação direta em nível evolutivo com o homem atual. Já o chamado Homo erectus, indiscutivelmente primitivo, parece ser o tipo de criatura em que os descendentes do processo de colonização se transformaram após os cataclismos.
O Homo sapiens, baseado nesse esquema, já seria um razoável avanço na direção da total recuperação biológica, que, como já vimos, estaria sendo conseguida mediante intervenção extraterrestre na genética dos povos decaídos. Já o homem de Neanderthal, para cujo surgimento a Antropologia não tem explicação, se enquadra perfeitamente em nosso esquema. Ele seria resultante da miscigenação entre aqueles povos já praticamente recuperados (Homo sapiens) e os remanescentes decaídos do cataclísmico (Homo erectus). Do Homo sapiens partiram duas linhas evolutivas diferenciadas. Na Ásia e África o Homo sapiens continuou evoluindo em direção ao homem moderno, enquanto na Europa, onde ocorreu a segunda queda do homem, aparentemente foi necessária uma última intervenção genética do Neanderthal nas populações, para permitir o ressurgiment
o dos padrões genéticos do homem atual, conhecido cientificamente como Homo sapiens sapiens.
Até mesmo em nossas tradições antigas é possível encontrar confirmações das informações transmitidas em Santanésia. De acordo com os dados recebidos, os colonizadores do planeta eram visitados e orientados por grupos técnicos de seus planetas de origem. O milenar texto chinês Huai-nan-tzu descreve uma época em que os homens e animais viviam numa espécie de Éden, e a Humanidade prosperava com a ajuda de “espíritos” que desciam do céu para ensinar a “divina sabedoria”. Já o Samarangana Sutradara, de origem hindu, revela-nos os vimanas, aparelhos voadores constituídos de ligas metálicas que, em passado remoto, possibilitavam aos homens da Terra ascensão aos céus, e aos “homens do céu” descerem sobre a Terra.
Ruptura do Planeta — Quanto aos cataclismos, nossa fonte de comprovação mais uma vez é chinesa. O manuscrito Chuangt-tzu descreve como a Terra teria sido palco, em um passado remoto, de terríveis calamidades. “Um calor intenso queimou as culturas, as colheitas foram destruídas; furacões espantosos flagelaram as cidades e os campos, os mares levantaram-se e entraram em ebulição, submergindo parte dos continentes”. O manuscrito Troano, de origem maia, descreve aparentemente a mesma catástrofe, durante a qual o oceano precipitou-se sobre o continente, furacões destruíram as cidades e houve o surgimento de novas montanhas.
Sobre os que se rebelaram contra seu planeta de origem, motivando o corte das ligações entre a Terra e os demais planetas, encontramos referências no 17º livro do Shan-hai Ching, também chinesa. Fala-se de uma irrequieta raça chamada Miao, que, se rebelando contra seu “Alto Senhor”, perdeu o poder de voar. Já outro trabalho, também com origem no mesmo país, o Shoo-King, igualmente milenar, narra na quarta parte do capítulo 27: “O mundo esteve cheio de bandidos. O senhor Chang-ty viu que todo o seu povo perderá até o último traço de virtude e deu ordem a Tchang e a Lhy para cortar qualquer comunicação entre o céu e a Terra. Daí em diante não mais houve quer subida, quer descida”. Tivemos também, através do caso Santanésia, referências às guerras, que acabaram por levar os descendentes do processo de colonização à barbárie. Se aceitarmos como verídicas as informações de nossas tradições mais antigas, pelo menos uma destas parece ter sido nuclear. No Drona Parva, um dos textos mais antigos da Índia, temos narrado o que a tradição assimilou como a “Guerra dos Deuses”.
Potentes Vimanas — As armas utilizadas provocavam a queda dos cabelos e unhas, mutações nas cores da plumagem dos pássaros, e deformações nos animais. O Mausula Parva, também hindu, descreve um ataque nuclear ocorrido há milhares de anos: “Cuncra, voando a bordo de um vimana de grande potência, lançou sobre a tríplice cidade um projétil único, carregado com a potência do Universo. Um fumo incandescente semelhante à 10 mil sóis se elevou em seu esplendor”. Quanto aos monumentos e muralhas mencionados por Lucy Gallucci, evidentemente não existem dúvidas sobre sua existência, como a Grande Muralha Peruana, descoberta em 1966, pela expedição Johnson, através de um levantamento aerofotográfico, que se estende ao longo de montanhas inacessíveis. Seus construtores são desconhecidos pela nossa Arqueologia. Do oriente ao ocidente encontramos as mesmas histórias de objetos voadores não identificados e divindades descidas do céu, que forneciam conhecimentos e orientações capazes de reconduzir aqueles povos primitivos a um novo alvorecer com civilização.
Cada uma das informações recebidas em Santanésia por Lucy Gallucci encontra sério respaldo em nossas próprias tradições, achados antropológicos ou arqueológicos, que muitas vezes são escondidos criminosamente dos olhos de nossa Humanidade, embora a verdade comece a aparecer. Há pouco mais de 400 anos, os chefes da Igreja, que controlavam a chamada Santa Inquisição, resolveram queimar vivo um homem brilhante chamado Giordano Bruno, por ousar defender a existência de outros mundos habitados. A luta de Bruno continua viva ainda hoje, e muitas batalhas ainda têm que ser vencidas, pois para muitos, inclusive dentro da comunidade científica, não deixamos de ser o centro do Universo.
Carl Sagan e sua visão inovadora
O astrofísico norte-americano Carl Sagan, já falecido, abordou em seu livro Cosmos, a idéia das civilizações nômades e dos processos colonizadores. Segundo ele, uma civilização técnica emergente, após explorar seu sistema solar natal e desenvolver o vôo interestelar, deve começar lentamente, e através de tentativas, a explorar as estrelas próximas. Algumas estrelas, no entanto, não possuiriam planetas adequados. Talvez sejam todos gigantes de gás ou diminutos asteróides. Outros fariam um levantamento dos planetas adequados, porém alguns já estariam habitados, ou a atmosfera seria venenosa ou o clima desconfortável. Em muitos casos, os colonizadores teriam que mudar um mundo para fazê-lo adequadamente clemente.
A reconstrução de um planeta leva tempo. Ocasionalmente, é encontrado e colonizado um mundo já adequado, de acordo com Sagan. A utilização dos recursos planetários, de modo que novas naves espaciais possam ser construídas no local, é um processo lento. Eventualmente, uma segunda geração da missão de exploradores e colonizadores partirá para estrelas onde ninguém esteve antes. E, deste modo, uma civilização dirige sua evolução como uma videira entre os mundos. Para Sagan, a vida deve ter surgido naturalmente em muitos mundos, onde as condições ambientais eram favoráveis, mas pode estar realmente sendo semeada através dos processos de colonização.
O reencontro com ETs nestá próximo
O livro Contato Final: O Dia do Reencontro, próximo lançamento da Biblioteca UFO, sob código LV-13, é uma obra que traz à tona discussões acerca da formação do Universo e a atuação de inteligentes extraterrestres em nosso planeta. O autor, o ufólogo Marco Petit, é um renomado estudioso da casuística ufológica. Recentemente, lançou o vídeo UFO: Evidência Definitiva, em que apresenta registros da presença de discos voadores no país e no exterior. Neste seu novo livro [Seu primeiro foi Terra: Laboratório Biológico, código LV-02], Petit descreve, à luz das últimas descobertas científicas, momentos cruciais do processo evolutivo do Cosmos, que permitiram a formação das galáxias, estrelas e seus plan
etas.
Para o autor, o surgimento da vida no Universo não pode mais ser encarado como um acidente, em sua evolução química – o último estágio do processo iniciado com o Big Bang. Petit defende a idéia de que esta evolução não é aleatória, ou baseada exclusivamente em forças fisicamente mensuráveis, mas baseia-se em um tipo de campo energético inteligente. O ufólogo trata ainda dos fatores que motivaram o acobertamento de informações relacionadas aos fenômenos ufológicos, por parte das autoridades. Entre eles estão os que pesquisou ou que ajudou a divulgar. Através de análises sistemáticas, Petit descreve o que seria o contato final com seres alienígenas e quais seriam as implicações sociais, políticas, religiosas e científicas: “O dia do reencontro, profetizado através de livros sagrados e tradições antigas de diversos povos, será quando a ‘raça santa’, segundo o profeta Enoque, descerá das estrelas. Um exercício de ficção que pode se tornar realidade a qualquer momento. Até mesmo, amanhã”. Adquira o livro Contato Final: O Dia do Reencontro através do encarte Suprimentos de Ufologia, dessa edição.