Pelo que consta dos antigos textos hindus, o futuro da Índia parece ter ocorrido em seu passado remoto. O Yantra Sarvasva, escrito pelo sábio Maharshi Bharadwaaja, consiste em 40 seções. O Vaimanika Prakarana, que lida com a aeronáutica, tem oito capítulos e 100 tópicos. Bharadwaaja descreve um vimana ou engenho aéreo como sendo de três classes: aquele que viaja de lugar em lugar, aquele que viaja de um país a outro e aquele que viaja entre planetas. Os vimanas eram projetados e construídos com extremo saber e requinte, de modo a funcionarem tão eficazmente quanto os nossos melhores aviões militares. Eles deveriam ser fabricados com metais muito leves e capazes de absorver o calor, além de inexpugnáveis, inquebráveis, não-combustíveis e indestrutíveis.
Os registros antigos dão conta também de que os vimanas eram invisíveis aos inimigos, capazes de fazer uma parada total no piscar de um olho e equipados com mecanismos que poderiam ampliar ou reduzir imagens, e aumentar ou diminuir os sons. Tais aeronaves ainda eram capazes de escutar as conversações e os sons de aviões hostis e registrar coisas, pessoas, incidentes e situações que estivessem no interior de aviões inimigos. Seus tripulantes poderiam saber, a qualquer momento, a direção de movimento de outra aeronave nas proximidades, para deixar a tripulação inimiga em estado de animação suspensa, entorpecimento mental ou em perda completa de consciência. Tinham elevado poder destrutivo e eram manejados por pilotos e co-pilotos competentes. Dotados de controles térmicos que permitissem aos seus ocupantes se adaptarem a qualquer clima ou temperatura, os vimanas eram ainda capazes de viajar no fundo do mar ou no espaço sideral.
Expansão da imaginação — Cruzamento de avião-caça invisível de última geração com disco voador, tudo o que se sabe sobre os vimanas atesta que os indianos de milhares de anos atrás já realizavam périplos aéreos, marítimos e espaciais quando o restante do mundo ainda estava começando a desenvolver os rudimentos da agricultura. Ainda que os textos sagrados e históricos hindus sejam um tanto difusos e deliberadamente vagos no que tange à parte técnica destas aeronaves, eles nos convidam a uma empolgante expansão da imaginação que, se já tivesse sido implementada, teria nos impelido até mesmo muito além de Jornada nas Estrelas [Iniciada em 1966 e mantida até hoje], onde nenhum homem jamais esteve. Como disse o líder espiritual hindu Jai Maharaj, “a percepção da ausência de prova não é prova da ausência da prova”.