Em 16 de janeiro de 1976, cerca de 23h15, três americanas, Mona Stafford, Louise Smith e Elaine Thomas, dirigiamse de automóvel até Liberty, Kentucky. De repente, viram descer do céu um gigantesco objeto iluminado com múltiplas luzes que, a princípio, acharam ser um avião a ponto de colidir. Mas quando estava mais perto, eliminaram essa hipótese, vendo que se tratava de alguma coisa bem diferente. Perderam o controle do carro que, envolvido num feixe de luz azulada, começou a flutuar no ar. Aterrorizadas, as três mulheres sentiram uma dor de cabeça pulsante e perderam os sentidos. Quando voltaram a si, estavam no carro, que se encontrava a uma dezena de quilômetros longe do local anterior, após uma hora e meia sem poderem se lembrar do que havia lhes acontecido neste intervalo de tempo. Já na casa de Louise, todas viram que tinham uma marca vermelha de dez centímetros de comprimento por 3 de largura no pescoço. As três também tinham os olhos inflamados e lacrimejantes. A mais afetada delas, Mona, teve que consultar um oftalmologista por causa de uma conjuntivite grave que adquiriu como conseqüência do contato. Louise também perdeu 14 kg nas semanas subseqüentes ao incidente, e Mona perdeu 8 kg.
Como recordavam de estranhos fragmentos de memória de vivências que não reconheciam conscientemente, decidiram consultar um psicólogo que, mediante uso de hipnose regressiva, descobriu um fenômeno de abdução. Também descobriu notáveis coincidências entre o relato das três. Segundo o médico, os raptores das moças eram de pequena estatura e tinham espantosos olhos oblíqüos, dedos muito longos e pele cinza. Uma espécie de visor cobria parcialmente seus rostos, deixando a descoberto apenas um olhar inquietante. Segundo o relato das moças, hipnotizadas uma a uma, os ETs as separaram e as levaram à uma espécie de caverna em cujo interior reinava um calor sufocante. As abduzidas foram submetidas seguidamente a um arrepiante exame médico. Os ETs prenderamlhes os braços com forquilhas em grandes mesas, untaram seus corpos com um líquido quente e pegajoso. A seguir, as entidades começaram a torcer seus braços e pernas, “…como se quisessem comprovar o grau de resistência ao qual podiam ser submetidos nossos músculos e ossos antes de se quebrarem”, declarou Mona sob hipnose. Tiraram os olhos dessa moça de suas órbitas, os examinaram detidamente e os recolocaram no lugar. As três mulheres nunca souberam como voltaram ao carro.
ABDUÇÃO DE MEGAN ELLIOTT – Em 21 de agosto de 1980, a jovem americana que se apresenta com o pseudônimo de Megan Elliott, tinha ido visitar seus pais com sua filha René, de 18 meses de idade. A criança sofria de uma infecção no ouvido (otite) e uma erupção cutânea. Como seu estado se agravou, a mãe decidiu voltar para casa por volta de meia noite. Tinha que percorrer 100 km de estradas desertas e, quando tinha passado uns 50 km, o rádio de seu carro pifou e a luz dos faróis diminuiu. A moça teve então a impressão de decolar do chão. Quando chegou a altura dos picos dos pinheiros laterais à estrada, viu que estes estavam agitados como que por um vendaval. Bem acima dela, recortado no céu, um disco voador rodeado por uma dupla fileira de luzes aterrorizoua. O automóvel foi aspirado para o interior do objeto, aparecendo depois no interior de uma sala brilhantemente iluminada. A jovem ouviu uma voz autoritária que lhe ordenava que descesse do carro.
Uns pequenos e cabeçudos seres humanóides começaram a extrair amostras de seu corpo. Megan teve a impressão de ter ficado a bordo por vários dias. Se recorda vagamente que recuperou os sentidos no carro, que apareceu estacionado perto de sua casa. Entrou na residência imediatamente, com sua filha no colo, cambaleando, com náuseas e uma fortíssima dor de cabeça. Somente lá pelas cinco horas da madrugada começou a lembrar-se do que tinha acontecido. No dia seguinte, a otite e a erupção cutânea da criança tinham desaparecido por completo, como que por milagre. A mãe perdeu 7 kg e descobriu, numa de suas pernas, uma longa cicatriz e um sinal em forma de H em suas costas. Por mais estranhos que pareçam estes relatos, eles não são nem casos raros nem isolados, mas ocorrências que se multiplicam alarmantemente no continente americano e, em menor intensidade, no resto do mundo.
Há mais de 20 anos, vários milhares de pessoas afirmam terem sido abduzidos por discos voadores. Todos estes relatos diferem em seus detalhes, mas concordam no tema central: os raptores extraterrestres submetem suas vítimas a terríveis exames médicos nos quais obtém amostras de pele, sangue, esperma, cabelos etc. Manipulam seus pensamentos, introduzindolhes falsas lembranças e, antes de soltálas, as tornam profundamente traumatizadas – as vezes para o resto de suas vidas. Os inúmeros tabus periféricos à Ufologia impediram que até agora os antropólogos investigassem esses fenômenos adequadamente. Portanto, esta exaustiva e fascinante tarefa recaiu sobre os aficcionados pelo assunto, os ufólogos, que depois de muitas investigações acumularam nos últimos 20 anos uma grande quantidade de informação. Ainda que este montante gigantesco de informações aponte na direção de um fenômeno desigual, ele permite esclarecer alguns desses estranhos fenômenos. Sabe-se, por exemplo, que as abduções não são alucinações, porque suas coordenadas espaço-temporais e a identidade dos testemunhos são conhecidas na maioria dos casos.
Também sabemos que os abduzidos agem de boa fé, que realmente vivenciaram suas terríveis experiências e que, quase sempre, tratam-se de pessoas psiquicamente equilibradas que passaram por traumas medonhos. No entanto, alguns fatos admitidos pela maior parte dos investigadores trazem dificuldades para serem assimilados, justamente por serem aparentemente contraditórios. Como é possível uma pessoa ser sã, agir de boa fé e persistir nesses testemunhos alucinantes?
Uma pessoa normal não agiria dessa forma. Assim, perguntamos: não haverá um problema de fundo psicológico em todos estes testemunhos? Esta simples pergunta pode servir de ponto de partida para nossa investigação. Ainda que os extraterrestres nada tivessem a ver com tudo isto, certamente é possível descobrir algo novo e interessante em toda essa fantástica fenomenologia representada pelos alienígenas.
PSICOFOLCLORE E IMPLICAÇÕES – Desde 1973 temos investigado ativamente estes fenômenos e contribuído no debate sobre os mesmos, sugerindo um método novo para abordar e interpretar as abduções alienígenas. Nosso método provém da etnologia dos contatos, ou pelo menos de suas narrativas. Ao pretendermos sair do setor especializado da Ufologia e ampliarmos os dados sobre os quais esta disciplina se baseia, percebemos imediatamente de que as abduções realizadas por extraterrestres são uma espécie de versão ocidental e contemporânea de um tema universal: o rapto de pessoas por seres sobrenaturais, sobre os quais os etn&oacut
e;logos, desde o final do século passado, tinham coletado uma infinidade de informações. Dado ao rigor do método seguido por eles, achamos por bem adotálo também no estudo das abduções realizadas por ETs e seus discos voadores. Não podemos esquecer, em primeiro lugar, que o objeto de nosso estudo são os relatos das abduções, e não as abduções em si. A seguir descreveremos de forma detalhada a estrutura desses relatos, avaliando seu conteúdo cultural e deixando deliberadamente de lado as circunstâncias que os acompanham habitualmente.
O conceito proposto para se interpretar os testemunhos dos abduzidos é o do Psicofolclore, que consiste em considerar as abduções sob dois aspectos: por um lado, como narrativas fantásticas; por outro, como eco de experiências vividas. Ao falarmos em Psicofolclore, estamos conscientes de termos introduzido um conceito paradoxal. De fato, para os etnólogos, o termo folclore evoca formas arcaicas e fossilizadas de cultura. Já as lendas do folclore fantástico – as histórias de duendes, de gnomos e de fadas – são, também para estes mesmos etnólogos, relatos estereotipados e nada mais do que isso. Pois bem, o estudo da documentação sobre abduções nos faz revisar esta interpretação do folclore e afirmar que os relatos dos abduzidos os fazem reviver experiências muito intensas, vividas em algum momento de suas vidas. Por outro lado, podem igualmente afirmar que estas experiências estão relacionadas com crendices contemporâneas. O aspecto legendário das abduções não é folclore fóssil, mas vivo e em desenvolvimento permanente. Esta característica é a que confere interesse e a que proporciona um ponto de partida sólido, precisamente por sua atualidade, para compreendermos a fundo a criação destas crendices.
Um caso de abducção passa por uma quantidade de fases que se apresentam numa seqüência própria. Estas fases, em menor ou maior intensidade, são os fatores que determinam o grau de interação do abduzido com seus temidos raptores
ESTRUTURA DOS RELATOS DE ABDUÇÕES – Esboçamos a estrutura destes relatos na publicação francesa Soucoupes Volantes et Folklore, e alguns anos depois o investigador americano Eddie Bullard deu a este enfoque um crescimento considerável ao utilizar de forma rigorosa o método analítico dos folcloristas, aplicandoo a uns 300 casos de abduções. Este autor também construiu o que seria “a abducção modelo”, que se estrutura seqüencialmente como descrevemos nas seguintes etapas:
(1) O abduzido é capturado pelos extraterrestres, que o conduzem a sua nave. Normalmente, em 98% dos casos, essa condução se dá à força, com os ETs praticamente arrastando suas vítimas em metade dos casos e levandoas como que hipnoticamente dopadas na outra metade.
(2) Em seguida, o abduzido é submetido a um exame médico arrepiante, no qual os ETs extraem seu sangue, pele, esperma, cabelos etc. Muitas vezes, o abduzido descreve ter estado em uma mesa cirúrgica de alumínio ou então numa cadeira do tipo das de dentistas. Comumente vê luzes fortes sobre seu rosto.
(3) Depois deste exame, normalmente o chefe dos extraterrestres, repentinamente um ser que se apresenta amável ou amistoso, apesar do que os demais seres fazem com o abduzido, o “doutrina” detidamente, explicandolhe sua origem e os objetivos de sua visita. Muitas vezes esse doutrinamento se dá com diálogo telepático. Em poucos casos o diálogo é gesticulado.
(4) Em seguida, o abduzido é convidado a visitar a nave, numa espécie de tour por suas salas e ambientes. Muitas vezes o abduzido tem oportunidade de ver a sala onde estão os motores e os controles da nave, descrevendo o que vê da forma mais inusitada.
(5) Às vezes, após isso, iniciase uma viagem a um outro mundo, freqüentemente o dos extraterrestres. Noutras vezes, a viagem é a um lugar misterioso e indeterminado, como por exemplo uma frondosa selva. É comum o relato de abduzidos que informam terem sido levados a bases subterrâneas ou subaquáticas. Igualmente, em alguns casos os abduzidos informam terem visto a Terra à grande distância.
(6) Depois desta “viagem dentro da viagem”, tem lugar o que poderia ser denominado de a “visão dentro da visão”. Nessa etapa, o abduzido tem uma aparição da qual seus raptores não têm conhecimento. É geralmente um fato novo dentro de todo o contexto da captura.
(7) Por fim, após todas essas etapas, o abduzido é libertado pelos extraterrestres, que o conduzem de novo ao lugar da captura. Muitas vezes os abduzidos são despejados no lugar exato onde foram recolhidos, mas é comum reaparecerem a alguns quilômetros ou quadras do local onde foram capturados.
(8) De volta à vida normal, o abduzido sofre diversos transtornos fisiológicos ou psíquicos, volta a encontrarse regularmente com seus captores em novos seqüestros e, às vezes, tem sua personalidade transformada. Os novos raptos parecem tornarse parte de sua vida, embora alguns sejam mais dolorosos que o inicial. No geral, o abduzido se conforma com a idéia de que sua vida não lhe pertence e que poderá ser pego a qualquer instante pelos seres.
Certamente, esta seqüência ideal de um rapto é verificada em boa parte dos acontecimentos. Na realidade, ela foi montada a partir da verificação do padrão manifestado nas abduções. No entanto, há casos em que essa seqüência é totalmente burlada. Bullard quantificou a fidelidade destes relatos a respeito das abduçõesmodelo da seguinte forma: cerca de 72% dos relatos apresentam só 2 desses episódios em raptos; 18% dos casos apresentam 4 desses episódios; e 10%, 5 deles. Por último, algumas abduções contém toda a seqüência, na ordem apresentada. Com isso, a conclusão do estudo de Bullard é de que a fenomenologia das abduções, longe de ser o caos que poderíamos supor se somente se tratassem do resultado de visões delirantes, corresponde à uma ordem e à uma lógica definida. De fato, esta conclusão admite muitas interpretações. Ou estamos bem diante de uma manifestação objetiva que nos impõe esta ordem ou tratase da lógica da imaginação.
CONTEÚDO CULTURAL DOS RELATOS – Ao descobrirmos os materiais culturais que compõem esta estrutura, descobrimos a existência de duas facetas nos relatos de abduções. Primeiramente, no começo de nossas investigações sobre os discos voadores, apreciamos um fato inusitado até então para nós, devido à sua própria evidência: os testemunhos sobre UFOs não eram novidades absolutas no mundo, como pretendia a maioria dos investigadores até o final dos anos 70. Eram, pelo contrário, uma pura cópia dos relatos de ficção científica anteriores aos anos 40. Tudo ocorria como se os escritores de ficção tivessem proporcionado os materiais necessários para elaboraçã
o de uma nova mitologia. Dediquei meu primeiro livro, Science Fiction et Les Soucoupes Volantes, para estabelecer este fato de forma minuciosa, pensando que assim influiria na interpretação dos dados sobre UFOs e invalidaria as hipóteses comumente admitidas.
Mas, por outro lado, outra faceta dos relatos de abducção nos mostra que, por trás das aparências de uma Ciência maravilhosa, havia um conjunto de temas e motivos que já constavam nos relatos do chamado folclore fantástico. Em outras palavras, dizer que por trás da ficção científica está o folclore é só uma forma simplificada de expressão. Os temas folclóricos não estão atrás da ficção científica da mesma forma que o estão os extratos etnológicos. A realidade é muito mais completa do que isso e é preciso, em primeiro lugar, examinar a estrutura invariável descoberta por Bullard. Atrás desta idéia transparece a direção convencional da prova iniciática. Num exemplo oportuno, o aspirante a xamã isolase na mata, os espíritos da selva o arrastam à uma caverna de paredes luminosas e rasgamlhe a pele, enchem seu corpo com fragmentos de vidros, esvaziam suas vísceras e tornam a recolocálas. A seguir devolvemno ao acampamento. O aspirante transformouse em xamã porque experimentou morte e ressurreição sucessivamente. Isso é iniciação. Com isso, vemos que a maioria dos componentes de estrutura invariável são apenas a readaptação destes temas à parte mais imaginária da ficção científica.
No entanto, notase também que há dois aspectos na Ufologia que se apresentam iniciáticos, dois temas recentemente incorporados a esta estrutura e a exemplo dos aspirantes a xamãs: a doutrinação dos abduzidos pelos “chefes” dos ETs e o tour que a vítima faz dentro do UFO, sempre com um guia. Em ambos os casos, os abduzidos achamse na mesma novela popular do princípio do século, que por sua vez inspirase na narrativa de Julio Verne. E a estória é clássica: o herói, depois de ter sido raptado pelos homens do espaço, perde o conhecimento e volta a si num local fechado e ovóide, banhado por uma estranha claridade. Aparece então o “senhor da nave”, que lhe expõe seus planos de conquista do mundo. Encontramos também uma série de temas flutuantes e periféricos aos contatos, inequivocamente tirados do folclore fantástico e que se incorporam à estruturar básica, seja de forma única ou repetitiva.
Estes temas, assim como os da estrutura invariante, apresentam diversos níveis de integração. Alguns têmse readaptado aos esquemas da ciência maravilhosa, outros são criações híbridas. Por último, alguns outros temas integramse muito mal à ficção científica, o que às vezes confere aos relatos das testemunhas o aspecto de um quebracabeças surrealista. Bastará o exemplo surpreendente de Julio Ferrini (nome fictício), um espanhol raptado por ETs em 5 de fevereiro de 1978, perto de Soria. Ferrini foi convidado a subir com seus seqüestradores por uma velha escada que o conduzia ao piso superior do disco.
É uma propriedade paradoxal, mas essencial ao espírito humano, elaborar mentalmente como reais (e as vezes como excessivamente reais) os seres fantásticos da cultura. Se esta hipótese é correta, os relatos de abducção por ETs demonstrariam que a faculdade de recriar por meio do transe não está reservada só aos seres primitivos, mas que sobrevive no meio do ocidente contemporâneo
O próprio abduzido expressa sua estranheza de que uma tecnologia tão avançada utilizasse uma escada tão rudimentar. E assim é a escada que comunica os dois mundos, tema freqüente da imaginação arcaica, surpreende em meio desta decoração de ficção científica e que provoca um sentimento de estranheza inquietante [Editor: é oportuno lembrar que um dos mais clássicos raptos brasileiros, o de Antonio VillasBoas, se deu com o abduzido sendo levado para bordo do UFO por uma escada ridiculamente arcaica]. Esta impressão de estranheza experimentase quando se lê a maior parte dos relatos de abduções. No caso de um seqüestrado inglês, que entrou numa dependência da nave e na qual foi retido por alguns minutos, este viu um enorme cachorro negro adormecido, cuja imagem pertence indiscutivelmente ao folclore local. Uma vez mais surge ante ao observador esta tensão entre um ambiente de ficção e um elemento extremamente arcaico.
EXPERIÊNCIAS REAIS NOS RELATOS – Outro ponto do enfoque psicofolclórico das abduções pretende esclarecer experiências nas quais os relatos das testemunhas são apenas um débil reflexo. Para lograr este objetivo procederemos logicamente. A seguir, expomos por ordem de complexidade decrescente algumas hipóteses possíveis. As experiências dos seqüestrados são, antes de ser examinadas: (a) simples lendas; (b) fantasias voluntárias com desejo de obter algum benefício ou o interesse dos demais; (c) episódios oníricos provocados em espíritos impressionáveis e repletos de ficção, pela observação de uma cena mal interpretada; (d) episódios alucinatórios, que nos transportam ao mundo da psicose; (e) episódios alucinatórios não patológicos, que nos transportam a estados de consciência próximos do transe; e (f) alucinações produzidas por manipuladores não humanos. Após estudadas criticamente, é preciso que descartemos as hipóteses (a), (b), (c) e (d), pelo menos.
Se levarmos em consideração que não existem provas concretas suscetíveis de apoiar a hipótese suprahumana, devemos concentrar toda a atenção na hipótese (e) sobre vivências alucinatórias não patológicas. Quer dizer: estados de transe espontâneos. Esta hipótese, proposta em Soucoupes Volantes et Folklore, interessa atualmente a um grande número de investigadores, pois concilia as hipóteses e os fatos contidos na informação das abduções. Esta hipótese é também a única que nos permite resolver a contradição exposta no princípio deste artigo: é possível estar são, agir de boa fé e pretender ter sido abduzido por extraterrestres, ainda que, segundo toda a verossimilhança possível, não haja extraterrestres… Isso é particularmente verídico porque é uma propriedade paradoxal, mas essencial ao espírito humano, elaborar mentalmente como reais (e também como excessivamente reais) os seres fantásticos da cultura. Se esta hipótese é correta, os relatos de abducção por ETs demonstrariam que a faculdade de recriar por meio do transe não está reservada só aos seres primitivos, mas que sobrevive no meio do ocidente contemporâneo.
Revelados os mais bem guardados segredos sobre os UFOs e sua origem espaço-temporal.
Estudi
osos revelam que parte dos UFOs são viajantes do tempo. Isso é o que mostra o livro Visitors from Time.
O autor do livro, o cientista Marc Davenport, afirma que não conhecemos totalmente a natureza do universo, razão pela qual não conhecemos também os mecanismos e energias que os UFOs podem utilizar em suas viagens. Marc mostra detalhes do funcionamento destas naves, adquiridos em processos de abducção, e como os próprios ETs se autodefinem como pertencentes ao futuro. Sua missão seria visitar civilizações ainda embrenhadas nos domínios do tempo, auxiliando-as a se desenvolverem plenamente.
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