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Artigos

O Experimento Filadélfia

Teste militar envolto em mistério tem participação de agentes ocultos

Ultima atualização: 1 de abril de 2006 13:25
Por
Marcos Malvezzi Leal
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Créditos: Editoria de arte sobre foto da US Navy

A história – real ou mitificada – do Experimento Filadélfia foi provavelmente mencionada pela primeira vez pelo astrônomo amador e escritor Morris K. Jessup. Não só a desastrosa experiência teria custado a vida de vários tripulantes a bordo do navio da Marinha norte-americana USS Eldridge, mas ainda a exposição e a insistência em estudar o episódio podem ter culminado na morte de seu divulgador. Após a publicação do livro The Case for the UFO [O Caso UFO, 1955], Jessup recebeu duas cartas em janeiro de 1955 de um homem desconhecido que deixou apenas o endereço de uma caixa postal na Pensilvânia e se identificando como Carlos Miguel Allende.

Nas cartas, Allende comentava o livro e dava detalhes de uma experiência secreta conduzida pela Marinha dos Estados Unidos na Filadélfia, em 1943. Durante o experimento, segundo o autor misterioso das cartas, um navio se tornara invisível e fora teleportado e trazido de volta do mesmo modo, acarretando efeitos colaterais terríveis para alguns dos tripulantes. A proeza fora possível graças ao uso da Teoria do Campo Unificado [Unidade de campo elétrico e magnético] de Albert Einstein. Allende afirmava ter testemunhado a experiência, enquanto estava a bordo de outro barco, e que parte dela fora relatada num jornal local – cujo nome Jessup não revela, talvez por não ter obtido a informação de Allende. Sem o conhecimento de Jessup, um exemplar de seu livro foi enviado ao Escritório de Pesquisas Navais da Marinha norte-americana, com anotações feitas à mão, nas margens, trazendo comentários sobre um suposto conhecimento acerca dos UFOs, seu meio de locomoção, cultura e natureza dos seres que os pilotavam. Os termos, porém, não pareciam de cunho científico e eram, à primeira vista, incoerentes. Após um exame do livro, dois oficiais entraram em contato com Jessup e lhe convidaram para uma reunião. A portas fechadas, eles lhe mostraram o livro anotado. O astrônomo concluiu que o autor dos comentários era o mesmo das cartas que falavam do Experimento Filadélfia.

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Experiência catastrófica — A experiência teria sido conduzida por um doutor Franklin Geno, e consistia na aplicação militar da Teoria do Campo Unificado – ou Teoria Geral da Gravitação. Em poucas palavras, a teoria postula a interação de forças que compreendem a radiação eletromagnética e a gravidade. Com equipamento altamente especializado e energia suficiente seria possível curvar a luz em torno de um objeto, tornando-o praticamente invisível. A Marinha, claro, só poderia considerar esse artifício de tremendo valor em tempos de guerra, particularmente porque os Estados Unidos tinham entrado na Segunda Guerra Mundial, e segundo Allende, aprovaram e desenvolveram o projeto. Um navio-escolta, o USS Eldridge (DE-173), foi então equipado com o gerador necessário no Estaleiro Naval da Filadélfia. Os testes começaram no verão de 1943, tendo um sucesso relativo. No dia 22 de julho daquele ano, o Eldridge ficou quase totalmente invisível, enquanto algumas testemunhas afirmaram ter visto uma espécie de “névoa esverdeada” envolvendo-o. Após o experimento, porém, alguns tripulantes se queixaram de náuseas.

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Em 28 de outubro de 1943, o experimento foi repetido. Dessa vez, o Eldridge não só ficou invisível, mas de fato desapareceu da área em meio a um raio de luz azul. Quase no mesmo instante, a Base Naval de Norfolk, Virgínia, à 600 km de distância, afirmava estar vendo o Eldridge, que apareceu por vários minutos para depois desaparecer e reaparecer na Filadélfia, no mesmo local de onde se desmaterializara – um suposto caso de teleporte acidental. Mas o preço fora alto: todos os membros da tripulação sofreram profundos efeitos fisiológicos. Alguns sofreram terríveis enjôos e até problemas mentais desencadeados pela experiência. Foram detectados inclusive casos de esquizofrenia.

Alguns homens simplesmente desapareceram – e outros teriam se fundido com a estrutura metálica do navio. Horrorizados, os oficiais da Marinha cancelaram o projeto, e os membros sobreviventes foram veementemente alertados para jamais mencionar a experiência. Em The Case for the UFO, Morris Jessup examina o Fenômeno UFO e teoriza a respeito do meio de propulsão que os discos voadores usariam. Ele especula que o uso da antigravidade combinada com o eletromagnetismo poderia ser responsável pelo comportamento observado dos UFOs. Tanto que, no livro, o astrônomo lamenta que a pesquisa sobre vôos espaciais se concentra na área da astronáutica, dando pouca atenção a outros meios teóricos de vôo mais práticos e mais frutíferos. As teorias de Jessup expostas em seu livro teriam levado o desconhecido Allende a lhe escrever as cartas, alertando-o sobre o perigo do uso da teoria do campo unificado. Além disso, dizia o autor das cartas que observara, a bordo do barco USS Andrew Furuseht, o Eldridge desaparecer e reaparecer. Jessup respondeu às cartas pedindo mais informações, tais como data e local específico onde teria ocorrido o fantástico evento.

A carta seguinte de Allende só veio vários meses depois, e embora a letra do autor fosse a mesma, ele agora se identificava como Carl M. Allen e dizia estar impossibilitado de fornecer os detalhes solicitados por Jessup, mas que poderia talvez por meio de hipnose se lembrar de eventos que tinha testemunhado e de informações que lhe tinham sido passadas. Tudo muito enigmático, mesmo para um homem que pesquisava discos voadores. E Jessup não deu prosseguimento à correspondência. Quando compareceu ao Escritório de Pesquisas Navais a pedido dos oficiais, Jessup afirmou que não tinha idéia de quem lhes teria enviado o exemplar de seu livro, que chegara num envelope de papel pardo, marcado “Feliz Páscoa”. As anotações feitas nas margens eram extensas e escritas em três cores diferentes de tinta, aparentando ser uma espécie de correspondência entre três pessoas, uma das quais se identificando como Jemi. Os autores das notas se referem entre si como Ciganos e falam de dois tipos diferentes de pessoas que vivem no espaço. O texto, pouco científico, às vezes questionava o mérito das diversas suposições de Jessup e fazia referências ao Experimento Filadélfia, sugerindo um conhecimento específico e superior do tema. Em determinado trecho, um dos Ciganos garante aos outros dois que o autor de The Case for the UFO “não tem conhecimento. Só está especulando”. Observando o estilo da escrita, e comparando com as cartas que recebera de Carlos Allende ou Carl Allen, Jessup concluiu que o mesmo indivíduo era um dos três autores das anotações.

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O caso do USS Engstrom — Posteriormente, os oficiais navais procuraram Jessup novamente para informá-lo que o endereço da caixa postal dada por Allende era, na verdade, um sítio abandonado. Acrescentaram ainda que uma empresa de pesquisas chamada Varo Corporation estava preparando uma cópia impressa da versão anotada de The Case for the UFO, incluindo as duas cartas que Jessup recebera. Quando a edição ficou pronta, três exemplares foram dados a
Jessup, enquanto cerca de 100 foram distribuídos entre o pessoal da Marinha. Jessup tentou ganhar a vida, a partir daí, escrevendo sobre o assunto, mas seu próximo livro teve um índice de vendas muito baixa, e a editora recusou os livros seguintes. Jessup começou a entrar num estado de depressão, que parecia se agravar rapidamente. Numa viagem de carro entre Nova York e a Flórida, em 1958, ele sofreu um acidente grave e demorou para se recuperar. Mais ou menos um ano depois, em 1959, Jessup foi encontrado morto dentro de seu carro, possivelmente asfixiado. Ao que tudo indicava, tinha cometido suicídio. Não totalmente convencido da veracidade do Experimento Filadélfia, o renomado pesquisador francês Jacques Vallée documentou um experimento realizado a bordo do navio USS Engstrom, atracado próximo ao Eldridge, em 1943, que poderia ter os detalhes de seus procedimentos deturpados, gerando a história perpetrada por Allende. A experiência consistia na técnica conhecida como degaussing – isto é, tornar um navio invisível a torpedos e minas magneticamente operados. A técnica foi empregada na Segunda Guerra Mundial pela Grã-Bretanha e é uma tecnologia militar ainda em uso atualmente. Embora o degaussing proteja barcos contra torpedos ele não tem efeitos sobre o radar.

crédito: Pocket Books

Livro de Morris K. Jessup, que faz impressionantes revelações sobre o Experimento Filadélfia e vários outros testes militares

Livro de Morris K. Jessup, que faz impressionantes revelações sobre o Experimento Filadélfia e vários outros testes militares

Segundo Vallée, um veterano que serviu a bordo do Engstrom comentou que o Eldridge poderia realmente ter ido da Filadélfia a Norfolk e voltado no mesmo dia através do canal de Chesapeake e Delaware, que na época era aberto apenas para as embarcações da Marinha, sendo mantido em segredo por causa das recentes incursões dos alemães à área. O uso do canal serviria para explicar a rapidez de locomoção do Eldridge, todavia, se as histórias das cartas de Allende procedem, uma via mais rápida não explicaria o desaparecimento e o reaparecimento súbito do navio, nem efeitos como raios de luz e névoas luminosas. Seguindo por um caminho mais especulativo e beirando o paranormal, dois homens – Al Bielek e Duncan Cameron – alegam ter sido tripulantes do Eldridge no ano de 1943 e, segundo eles, quando o barco entrou no hiperespaço entre Filadélfia e Norfolk, eles saltaram para fora, não caindo na água, mas sim indo parar na estação da Força Aérea em Montauk Point, em Long Island.

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Os dois tripulantes verificaram, logo depois do suposto episódio de teleporte, que não só haviam viajado no espaço, mas também no tempo, pois estavam no ano de 1983. As implicações disso, porém, escapariam ao escopo da presente matéria, embora despertem perguntas curiosas acerca dos marujos perdidos no tempo – mantiveram a aparência de 40 anos antes? Seguiram suas vidas normalmente? O que dizem seus familiares, quando provavelmente os julgaram mortos, na época? A história é interessante, mas pelo menos por enquanto, deve ser abordada com cautela.

TÓPICO(S):Edição 42
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