Muitos pesquisadores evitaram, por anos, a delicada questão dos implantes cerebrais (e corporais) feitos por humanóides extraterrestres em seres humanos, e por uma série de razões. Mas o número de casos envolvendo esse aspecto da Ufologia, nas abduções realizadas por ETs, aumenta a cada dia, razão pela qual os dados a respeito têm sido coletados aos montes para posterior e detalhada avaliação. E alguns passos já foram até dados no sentido de se tentar trazer esses implantes extraterrestres para análise em laboratórios e organizar-se um banco de dados onde poderão ser encontradas informações sobre as condições em que ocorreram e especulações sobre seus propósitos. O ponto de partida para isso foi dado com a análise de um implante apresentada recentemente no 2º Conclave de Ufologia realizado no Estado de Virgínia, nos EUA. Embora nenhuma alegação bizarra tenha sido feita, vários relatórios impressionantes sobre o assunto foram apresentados, todos apontando na direção de que há, de fato, experiências conduzidas por ETs em seres humanos – e que estes estão implantando microartefatos eletrônicos em seus abduzidos.
Especialistas na questão ufológica têm relatado inclusive a remoção -embora em pequena escala – destes artefatos, que geralmente são subcutâneos e inseridos no crânio ou órgãos das vítimas. Tais remoções foram feitas por médicos para livrar seus pacientes de um corpo estranho e causador de desconforto e dor. Não se pode afirmar ainda, com certeza, se todos esses objetos foram inseridos por extraterrestres em pessoas que sofreram abduções, muitas delas que até desconhecem isso. Por outro lado, muitos seqüestrados alegam que neles foram feitos implantes destes microengenhos no alto do nariz, na face, na área da espinha e até em outros lugares, para algum propósito que mesmo para os especialistas é totalmente desconhecido Um garoto americano com doze anos, apenas para exemplificar, afirmou categoricamente que pequenas criaturas tiraram-no da cama, espetaram uma agulha em seu braço, abrindo em seguida uma pequena área quadrada na pele, do lado esquerdo da cabeça, e inseriram algo ali. O fato e de grande preocupação para seus pais, que suspeitam de algum tipo de implante. Casos como esse, muitos já confirmados em raios-x e outros tipos de técnicas, não são raros. Imaginação ou realidade?
Nem mesmo os especialistas são capazes de dizer, com certeza, se esse aspecto da abdução é real Alguns estudiosos do Fenômeno UFO acham que o implante é imaginário, pois é difícil saber como agem os objetos implantados ou por que foram colocados nas vítimas. Nossos próprios médicos começaram a fazer uso de implantes, aliás, alguns anos atrás, em bem sucedidas tentativas de alongar a vida humana – o marcapasso é um dos exemplos mais atuais. Por que os ETs não utilizariam de técnicas semelhantes? Numerosas unidades plásticas e metálicas tem sido fantasticamente miniaturizadas para se ajustarem ao corpo humano, onde são colocadas por especialistas nas mais diversas áreas da Medicina. Considere-se, num outro exemplo, o número de medicamentos liberados aos poucos e que agora já podem ser inseridos sob a pele, para absorção gradativa e otimizada de seu conteúdo por nossos corpos A mais recente aplicação de tais técnicas avançadas de que se tem noticia envolve a implantação de minúscula quantidade de cérebro de um feto abortado no cérebro de um homem sofrendo da doença de Parkison. O paciente tratado com esta técnica mostrou significativa recuperação.
Testes em laboratórios, inclusive com uso de raios-x, já detectaram implantes, que puderam ser extraídos por meio de cirurgias
Experiências semelhantes, conduzidas em ratos de laboratório, têm revelado que células de feto transplantadas diretamente num cérebro adulto podem continuar crescendo e produzir uma importante substância química cerebral, necessária aos movimentos musculares normais e controlados. Na Inglaterra já foi encontrado até um objeto estranho entre cromossomos humanos. O fato aconteceu com a equipe técnica do Departamento de Genética do Hospital Churchill, formada por especialistas altamente graduados, e foi publicado na revista científica Nature. Esta equipe conseguiu realizar uma proeza inesperada mas excitante ao extremo: em 25 de setembro de 1986, encontrou um “objeto-enigma”, como ficou conhecido, entre cromossomos de seres humanos. O objeto foi descrito como sendo minúsculo como um retículo fragmentado em aparência e foi encontrado em um estudo rotineiro sobre cromossomos para diagnóstico pré-natal seguindo a amniocentese. O espanto dos cientistas foi maior ao ser constatado que o objeto não era, ate então, conhecido da Medicina. “E não era. com certeza, um dispositivo feito pelo homem”, declarou o Dr. John Wolstenholme, chefe da equipe. Numa nova declaração, o objeto foi descrito como “uma espécie de texto acondicionado como informação binária codificada, em miniatura”. Mas, mesmo assim, nenhuma resposta foi encontrada para satisfazer o questionamento dos cientistas – e o fato continua um mistério. Mas as argüições continuam a serem feitas até o presente momento, pelos ufólogos, e referem-se aos seqüestros por alienígenas (se são reais ou não) e implantes subcutâneos (se existem ou não). Espera-se, entretanto, que mais cientistas e pesquisadores focalizem a questão do implante mais seriamente, olhando com mais carinho para as possibilidades – que são infinitas. Muitas pessoas acreditam, agora, depois desta fantástica descoberta, que os implantes feitos por alienígenas em humanos estão ali, em seus corpos, como meio de monitoração ou controle de seus comportamentos. Há, para tanto, duas correntes de pensamento que defendem diferentes idéias: uma acredita serem dispositivos de recepção e transmissão de informações, com o propósito de comunicação de uma ou outra maneira com os aliens. A outra acredita que os implantes foram efetuados para ajudar os abduzidos a superar alguma condição ameaçadora à vida, depois de suas experiências quase sempre traumáticas com aqueles seres.
Estas e outras crenças são interessantes. Entretanto, é hora de deslocarmo-nos para além da barreira da crença, ou seja, para acharmos algumas respostas reais. O pesquisador Budd Hopkins, apaixonado pela causa ufológica, descreve casos de aparentes implantes em cavidades nasais de abduzidos em seus livros Missing Time e Intruders [Editor: o livro Intruders já se encontra trad
uzido para o português, levando o nome de Intrusos, e é base do filme de mesmo nome que a Abril Vídeo lançou. em março e que retrata fidedignamente as abduções). Hopkins descreve um caso desses, em particular, que chama a atenção. O caso é narrado por uma mãe aflita que afirmava existir uma sonda no nariz de sua filha, Havia, segundo a mãe, uma minúscula bolinha na extremidade da microssonda que, quando removida, desprendeu-se e permaneceu onde estava. Já Raymond Fowler, autor de The Observers, descreve como os “médicos alienígenas” usaram uma longa agulha flexível para reaver um objeto do nariz de Betty Andreasson – uma vítima clássica de rapto alienígena. Segundo Fowler, o objeto era muito pequeno e parecia ter minúsculos fios salientes. Neste mesmo livro, e citado o trabalho do Dr. Richard Neal Jr. sobre a questão do implante. Este especialista afirma que “…muitos abduzidos descreveram uma minúscula sonda com uma bolinha em sua extremidade sendo inserida no interior da narina, comumente do lado direito. Muitos apresentam sangramento nasais após os exames”.
Durante um simpósio da Mutual UFO Network (MUFON), realizado em Pensacola, Flórida, foram descritas várias experiências com implantes Numa delas, distribuiu-se os resultados dos exames de testes efetuados em laboratório, onde foi utilizado um dispositivo que se acreditava ter sido expelido de uma cavidade nasal. Os resultados pareciam favoravelmente comparáveis com um outro implante expelido de outro indivíduo, sendo que os resultados de ambos os testes estavam à mão para quem quisesse verificar. É inegável, portanto, que os implantes são uma realidade, mas pesquisadores de todo o mundo buscam respostas para a polemica questão antes de divulgá-la ao público.
Os implantes têm sido detectados em homens e mulheres que sofreram abdução por seres alienígenas e constituem um desafio à Ufologia
Um caso é o do pesquisador Dr. Lewis, do Kansas, que mostrou informações sobre sua pesquisa de casos de implantes, que realiza há quatro anos. Segundo ele, os implantes são encontrados em outros órgãos do corpo humano também, incluindo o cérebro. “Esta evidência levou-me a passar da condição de célico a de um sério pesquisador do assunto”, declarou em Pensacola. “Os implantes parecem ser usados para monitoração e comunicação”. Mesmo com todos esses dados e evidências concretas apresentados principalmente em simpósios internacionais, somente uns poucos ufólogos, entretanto, continuam as investigações sobre o assunto. E, entre outras descobertas interessantes, confirmam categoricamente a existência dos implantes em larga escala entre homens e mulheres que sofreram abdução.
Como cientista, meu ponto de vista é de que meus colegas encontraram e identificaram anomalias com base continuada em seres humanos, e refiro-me aos implantes, Mas recusam-se a admitir ou mesmo a pesquisar tais ocorrências, Assim, podemos ver o que estamos perdendo, em nível de confirmação do fenômeno, por puro preconceito científico. Por que não aplicarmos as mesmas técnicas médicas de centros avançados de Medicina para localização e identificação de artefatos ufológicos como esses inseridos por mãos extraterrestres em algum lugar do corpo humano? Por exemplo, um objeto misterioso foi encontrado entre cromossomos humanos e identificado por um grupo de cientistas da Escola de Medicina do Novo México, em 30 de outubro de 1986. A descrição que estes médicos deram, no entanto, é quase convencional – ou pelo menos não tem nada de ufológico. Segundo eles, o objeto misterioso estudado primeiramente na Inglaterra era apenas um fragmento de um esqueleto de sílica de uma alga conhecida como diatomácea. Por muitos anos, problemas significativos de contaminação com resíduos deste minúsculo organismo foi estudado. Eventualmente, descobriu-se que a fonte de contaminação eram partículas diatomáceas de bulbos de borracha colocados em pipetas Pasteur usadas na obtenção de resultados na fase preliminar de estudos sobre cromossomos. Esta explicação parece plausível e fortalece a hipótese de que temos como identificar e analisar implantes de todos os tipos em seres humanos – inclusive os implantes extraterrestres, embora, nesse caso, o pessoal do Novo México tenha descartado esta hipótese.