O ex-diretor também apontou que fatores como religião e controle político contribuem para a negação ou o acobertamento de informações sobre vida extraterrestre
Responsável por uma década por um programa confidencial do Pentágono dedicado à investigação de ameaças aeroespaciais, o americano Luis Elizondo afirmou que a vida inteligente fora da Terra “existe com toda certeza” e que há artefatos alienígenas sob posse do governo dos Estados Unidos. Em entrevista e no livro recém-lançado Iminente: Os Bastidores da Caçada do Pentágono a UFOs, ele detalha o trabalho de análise de objetos desconhecidos e critica o sigilo mantido por diversas nações — inclusive o Brasil — sobre casos envolvendo fenômenos aéreos inexplicáveis.
Segundo Elizondo, um dos casos mais impressionantes que teve contato ocorreu em território brasileiro, na cidade de Colares, no Pará. Na década de 1970, a Força Aérea Brasileira foi enviada à região após dezenas de relatos sobre objetos voadores de diversos formatos e cores.
“O Brasil é um celeiro desses fenômenos”, declarou, ao destacar o volume e a intensidade dos registros de óvnis no país.
O ex-diretor também apontou que fatores como religião e controle político contribuem para a negação ou o acobertamento de informações sobre vida extraterrestre.
Ele deixou o programa em 2017 por conta da resistência dentro do próprio governo americano em reportar as descobertas ao alto escalão.
Apesar do sigilo oficial, Elizondo acredita que o debate precisa ser ampliado, inclusive para que a humanidade esteja preparada para um possível contato real com inteligências de fora da Terra.
