Até que ponto a humanidade vem sendo informada sobre as verdadeiras descobertas feitas pelas principais nações em seus programas de exploração espacial? Se sabemos que existe um amplo e rigoroso acobertamento da presença alienígena na Terra, a mesma coisa não poderia estar acontecendo também com relação à presença alienígena em outros planetas e luas do Sistema Solar? Estas são questões que freqüentam o debate ufológico, alimentadas pelo fato de que as agências espaciais de vários países – principalmente a NASA – têm explorado inúmeros corpos de nosso sistema nas últimas décadas, aumentando suas atividades em anos recentes com o uso de espaçonaves não tripuladas ainda mais avançadas e eficientes. Que descobertas estas máquinas têm feito? Será que estamos sendo informados sobre todos os seus resultados?
A quantidade de material fotográfico disponibilizado pelas agências espaciais em seus sites, nos últimos anos, tem colocado em cheque a posição de muitos governos, de que não existem evidências da existência de UFOs e da presença de seus tripulantes em nosso planeta. Não só em órbita terrestre, mas também na Lua e em outros pontos do Sistema Solar, tal presença tem sido documentada de maneira farta e bastante objetiva, apesar da falta de declarações oficiais a respeito. Desde outubro do ano passado, venho investigando detidamente centenas de imagens – fotos e filmes – obtidas no espaço, tanto pela NASA quanto pela Agência Espacial Européia (ESA), principalmente nas diversas missões lunares e de exploração do planeta Marte, que voltaram a ocorrer com mais intensidade a partir do final do século passado. Os resultados deste estudo são surpreendentes.
Na década de 80, eu já havia realizado uma investigação semelhante, porém bem mais restrita, depois que um pequeno número de fotos da missão Mariner 9 – a primeira a orbitar o planeta – e das duas espaçonaves do projeto Viking revelaram sinais da existência de uma antiga civilização que teria entrado posteriormente em processo de extinção na superfície de Marte. Cheguei a escrever sobre tais descobertas em dois dos meus primeiros livros e a fazer conferências sobre tais achados. Hoje, o que se percebe é que há um material infinitamente maior para ser “garimpado” nos sites da NASA e da ESA, que revelam ainda mais curiosidades sobre o que seria esta antiga civilização marciana e que vestígios teria deixado no Planeta Vermelho.
Há poucos anos, a NASA parecia não ter o menor compromisso de divulgar ou disponibilizar para a própria população norte-americanao resultado de suas explorações espaciais. Por exemplo, o citado projeto Viking, que foi a primeira missão a implantar módulos no solo marciano para investigar a eventual presença de formas de vida no planeta, obteve mais de 50 mil imagens de Marte, mas apenas uma ínfima parte delas chegou ao público ou à mídia. Esta situação mudou muito desde então, não somente devido às críticas feitas por grupos de investigadores e cientistas – alguns até mesmo ligados à NASA no passado –, que passaram a denunciar o forte processo de acobertamento sobre o material obtido, como também devido à atuação de personalidades do poder legislativo dos Estados Unidos, que começaram a cobrar maior transparência da agência. Afinal de contas, tais missões foram financiadas pelos impostos pagos contribuinte.
O fato é que, já na era da internet, as coisas se modificaram e aparentemente quase todas as fotos acabam sendo disponibilizadas, dando a impressão ao cidadão desavisado – e com certa dose de ingenuidade – que tudo que é fotografado e documentado pelas atuais missões espaciais pode ser encontrado nos diversos sites, não só da NASA como da hoje também poderosa ESA. Mas se as fotos, pelo menos em sua quase totalidade, podem ser acessadas em suas páginas, falta ainda uma abertura definitiva, ou seja, declarações oficiosas realmente verdadeiras sobre o que muitas destas imagens documentam. Parece claro que chegamos ao nível intermediário do processo de acobertamento relacionado aos programas espaciais. Ou seja, se antes sequer podíamos ver as fotos que documentavam a presença de UFOs no espaço, sinais de ruínas na Lua e muito menos os vestígios da presença extraterrestre em Marte, agora podemos ver algumas dessas imagens, mas sem saber o que são.
Hoje, o leitor que estiver disposto a gastar horas intermináveis examinando milhares de fotos – como eu e outros investigadores estrangeiros estamos fazendo –, encontrará muitas surpresas. Isso não significa que tenhamos finalmente chegado ao momento das grandes revelações. Não, não é isso. Pelo menos, não em termos oficiais. Se a mídia questionar um porta-voz da NASA sobre tais imagens, certamente obterá as mesmas explicações fantasiosas e inacreditáveis que vêm sendo impostas à humanidade desde o início do programa espacial. Algumas são tão absurdas que temos a impressão de que o objetivo das autoridades é nos convencer de que estão mentindo. Apesar disso, sabemos que a maioria das pessoas é facilmente enganada com esse jogo de palavras e mantida longe da verdade, simplesmente porque não são capazes de pensar por si mesmas e indagar sobre o que lhes é mostrado.
As pessoas continuam acreditando que, se existisse algo realmente consistente nos aludidos sinais da presença de extraterrestres na Terra, na Lua ou em Marte, nossas autoridades seriam as primeiras a informar. Ledo engano! Um capítulo especial desta questão trata justamente da confirmação de que não apenas em nosso planeta, mas nos vizinhos do Sistema Solar também há abundância de tais evidências. No entanto, antes de falar das conclusões a que cheguei em meus estudos das imagens obtidas em recentes missões espaciais, é importante ressaltar algumas questões que ajudarão a compreender o momento que estamos vivendo dentro deste surpreendente jogo de interesses, muitas vezes escusos.
Descobertas da Mariner 9 — Após o envio da missão Mariner 9 a Marte, e principalmente depois das espaçonaves Vikings explorarem o planeta, por maior que fosse a força da documentação obtida por elas, falar na descoberta de vida inteligente no passado marciano ou mesmo de vida microbiana em seu solo era algo inaceitável para a NASA. Num primeiro momento, a agência chegou a admitir resultados positivos em testes realizados com amostras de solo recolhidas pelos braços mecânicos das Vi
king 1 e 2. Mas tais resultados foram completamente desconsiderados em seguida, voltando somente agora a serem alvos de novas considerações. Ora, até por razões acadêmicas e científicas seria prudente aguardar que uma nova espaçonave pudesse fotografar o solo do planeta, com maior grau de definição e a uma distância menor, antes da divulgação de tais descobertas. Isso para não falarmos algo fundamental: não é a NASA que decide o que pode ou não ser divulgado. Ela apenas participa e segue uma política de atuação, que é elaborada fora de sua “jurisdição”.
Por esta razão, não foi difícil perceber nas entrelinhas das declarações de certas personalidades da comunidade espacial dos Estados Unidos, principalmente nos discursos do hoje saudoso astrofísico Carl Sagan, referências veladas aos sinais inusitados que foram encontrados em Marte décadas atrás. Sagan foi um dos principais responsáveis pelo projeto Viking e pela investigação de sinais de vida no Planeta Vermelho, tanto que chegou a publicar duas imagens bem sugestivas em seu livro Cosmos [Editora Francisco Alves, 1982]. Uma delas era das pirâmides da região de Elysium, que o cientista recomendou que fossem mais bem investigadas no futuro, e a outra do Vale Kasei, um antigo vale fluvial de Marte. Nesta foto aparecem vestígios claros do que considero um avançado sistema de irrigação artificial.
Um fato misterioso que ocorreu na exploração de Marte é o fracasso da missão Mars Observer, que, após longo período sem comunicação, foi declarada perdida justamente no momento em que se preparava para entrar em órbita do planeta, em agosto de 1993. O desaparecimento da sonda ainda não foi totalmente esclarecido, e com ele os norte-americanos só chegariam a Marte novamente em 1997, desta vez com a Mars Global Surveyor e a Pathfinder – o primeiro jipe robótico –, lançadas ao espaço quase simultaneamente, logo após a morte prematura de Sagan. O cientista acabou não vendo aquilo com que sonhava, mas de uma maneira muito especial ele parecia já saber o que ocorreria. Basta ler o livro Cosmos para ter esta percepção. Sagan chegou a falar da possibilidade de “existirem pequenas formas de vida em cada grão de areia do planeta, e de grandes formas em outras regiões distantes dos pontos em que as Vikings desceram”. Se esta declaração foi escrita há 30 anos por uma personalidade do mundo científico aparentemente alheia à realidade do Fenômeno UFO, imaginem se Sagan fosse um adepto dela…
Mascarando a verdade — Com a entrada em órbita da Mars Global Surveyor, em 11 de setembro de 1997, e o pouso da Pathfinder sobre Marte, que havia ocorrido alguns meses antes, em 04 de julho, os mentores do acobertamento ufológico e seus representantes dentro da NASA deram uma cartada decisiva para esvaziar o interesse que a mídia e a população poderiam demonstrar sobre o que estava prestes a acontecer. Tanto seus cientistas como vários outros funcionários, que já tinham feito denúncias quanto à sonegação das imagens do programa de exploração do planeta, sabiam perfeitamente bem que, com o nível de definição das câmeras da Mars Global Surveyor, o véu finalmente cairia. O que aconteceu poucos dias depois foi um dos mais vergonhosos atos perpetrados nos Estados Unidos contra a consciência de seu povo e de toda a humanidade.
Logo após fotografar a Planície Cydonia – a região onde, em 1976, a Viking havia registrado várias vezes a polêmica imagem de uma estrutura semelhante a uma cabeça humana fitando o céu –, a agência espacial chamou a imprensa e liberou uma imagem surpreendente da mesma estrutura, na qual nada ou quase nada podia ser visto de inusitado. As declarações oficiais da NASA sobre a imagem davam conta de que simplesmente nada existia de misterioso lá, e que a “Esfinge Marciana” – como era chamada desde 1976 – não passava de uma ilusão de ótica. Ou seja, a agência reforçou a versão oficial que vinha usando desde a descoberta do monumento, que se tornou uma espécie de ícone da busca por sinais de uma antiga civilização marciana.
Aquele triste espetáculo foi estampado em todos os jornais e revistas da época, com a mensagem “estava encerrada a polêmica”. O que mais surpreendeu foi a facilidade com que tanto a mídia quanto uma expressiva parcela da população encararam o que estava sendo oferecido a pretexto de explicação oficial. Coisas desse tipo são planejadas e acontecem a partir da constatação de que expressiva parcela da humanidade pode ser facilmente manipulada. Como conseqüência do eficiente acobertamento que a NASA fez sobre o assunto, de vez em quando ainda se ouve a alegação de que a Esfinge Marciana nunca passou de um engodo. Até mesmo colegas ufólogos se referem assim à estrutura fotografada em Cydonia, demonstrando completo desconhecimento de todos os estudos já realizados por vários cientistas dos meios astronômicos e acadêmicos, além de especialistas em ótica, em processamento de imagens etc, que já divulgaram estudos técnicos a respeito.
Descoberta da fraude — Mas o embuste da NASA foi logo percebido. Só que, infelizmente, foi praticamente ignorado pela mídia e pela população desatenta. Assim, tristemente, constatamos que a nota oficial foi manchete, enquanto a denúncia sobre a fraude foi esquecida. Para desmontar a idéia de que não havia algo insólito na superfície marciana, a agência espacial fotografou a esfinge na posição mais desfavorável possível, em termos de inclinação. E como se não bastasse, na hora de “montar” digitalmente a fotografia, ainda suprimiu muitos dos recursos básicos normalmente utilizados no pr
ocessamento de imagens. Para expor o vergonhoso embuste da NASA, um grupo de ex-cientistas da agência, justamente aqueles que sempre denunciaram o acobertamento, pegaram uma foto aérea do Pentágono, em Washington, e a submeteram ao mesmo processo usado na manipulação da imagem da esfinge, com o mesmo nível de definição empregado. O resultado foi que o centro do poderio militar norte-americano ficou simplesmente irreconhecível…
Vinte anos mais tarde, a reconstituição com a devida definição da primeira foto da Esfinge Marciana mostrou uma realidade surpreendente. Como declarou o astrofísico Tom Van Flandern, cientista do Observatório Naval dos EUA, autor de vários livros e consultor da Revista UFO, “a imagem, apropriadamente reconstituída, comprova de maneira definitiva que estamos diante de uma estrutura artificial em Marte”. Van Flandern chegou a descrever detalhadamente os motivos que o levaram a esta conclusão, apresentando todo seu estudo da imagem na forma de uma conferência realizada em Washington, em 08 de maio de 2001, na qual estiveram presentes físicos, geólogos, astrônomos, exobiólogos e muitos outros especialistas, para os quais a esfinge também é uma construção artificial.
Com o efeito gerado pela manobra da NASA para acobertar a estrutura, e com a mídia acompanhando à distância a missão Mars Global Surveyor, a agência deu continuidade ao mais completo processo de mapeamento fotográfico do Planeta Vermelho que já se fez até então, enquanto o robô Pathfinder explorava particularidades de seu solo. Várias das fotos obtidas por ele na superfície de Marte mostram coisas inusitadas – entre elas, rochas que parecem ter sido trabalhadas e sugerem ser o resultado de alguma forma de ação inteligente, não um acaso da natureza. Já a Mars Global Surveyor não só documentou os vestígios de uma antiga civilização nos locais já vislumbrados anteriormente, como identificou outras ruínas e sinais de estruturas gigantescas, que aparecem preservadas nas fotos, como se ainda estivessem em atividade.
Confirmação de vida — Ao mesmo tempo em que estas descobertas eram realizadas, a NASA, como continua a fazer até hoje através de seus press releases, vez por outra chamava a atenção da mídia e da comunidade científica para algumas fotos sem maiores implicações, numa tentativa clara de desviar a atenção sobre o que importa. O fato é que, após a ação da Pathfinder e da Mars Global Surveyor, inesperadamente o planeta vizinho mostrou-se tão interessante que foi literalmente “invadido” por outras missões espaciais, e dos mais variados países. No momento ainda estão em operação no planeta, entre outras espaçonaves, os dois jipes robóticos Spirit e Opportunity, que já completaram mais de quatro anos de atividade, a Mars Reconnaissance, também da NASA, e a Mars Express, da ESA. A Agência Espacial Norte-Americana parece estar se preparando para fazer grandes revelações sobre suas missões. Pelo menos já deu alguns passos decisivos nesta direção, com declarações oficiais inusitadas.
Por exemplo, hoje a NASA admite que, em um passado não muito bem mensurado em termos de antigüidade, Marte foi um mundo com condições ambientais bem próximas às da Terra na atualidade. Teria tido rios, lagos e provavelmente mares, além de uma atmosfera mais densa e rica em oxigênio. As últimas manifestações da agência, há poucas semanas, revelaram até mesmo que o Planeta Vermelho foi habitável, e que mesmo hoje existiria nele muito mais água do que foi inicialmente estimado – inclusive em estado líquido e longe das regiões polares, onde sabemos que existe em abundância na forma de gelo. Em 1996, através de estudos realizados em um pequeno fragmento do planeta – o meteorito ALH84001, que foi descoberto em 1985, na Antártida –, a agência já havia afirmado que Marte teve formas de vida microbianas e primitivas em passado remoto.
Essa afirmação se deu em um evento na Casa Branca, onde o presidente Bill Clinton apresentou o fato como “a descoberta do século”. Conforme foi divulgado na ocasião, foram encontrados claros vestígios de vida em estado fossilizado. Agora, a discussão oficial fomentada abertamente pela NASA é sobre se existe ainda alguma forma de vida latente no Planeta Vermelho, mesmo que seja “apenas” vegetal. O que falta a agência dizer, se já emprega um forte tom de certeza para indicar a possibilidade de existência de vida em Marte? As condições e a base para tais afirmações estão lançadas, e as revelações provavelmente serão feitas de maneira gradativa, com o passar dos anos. Ou seja, estamos sendo preparados para elas.
Estamos com uma defasagem de no mínimo 10 anos entre o que é oficialmente publicado e aquilo que foi descoberto antes. Estamos sendo preparados para saber algo que a NASA já tem como certo há pelo menos uma década. Por exemplo, imagens da Mars Global Surveyor, ao contrário do que foi declarado, mostram sem questionamento que estruturas fotografadas previamente pelos módulos orbitais das Vikings, na região marciana de Cydonia, são realmente artificiais. E além da famosa Esfinge Marciana há ainda uma estrutura bem maior, em formato de pirâmide de cinco lados, conhecida como Pirâmide D & M, em homenagem aos seus descobridores, os cientistas Vincent Di Pietro e Gregory Molenaar, dissidentes da NASA e autores de Unusual Martian Surface Features [Características Incomuns da Superfície de Marte, Glenn Dale MD Mars Research, 1980].
Vegetais marcianos gigantes — Outras imagens obtidas pela Mars Global Surveyor revelam o que parecem ser formas de vida vegetal gigantescas, fotografadas próximas do pólo sul do planeta, nas coordenadas 284.38 W, 82.02 S. No entanto, a NASA não liberou até hoje qualquer reprodução de tais imagens com coloração natural. Pelo contrário, nos últimos anos, a ag&e
circ;ncia usou e abusou do expediente de empregar cores falsas para ressaltar detalhes nas imagens espaciais, um procedimento que passou a ser mais um artifício para mascarar a verdade no caso das fotos do Planeta Vermelho. Para quem não sabe, fotos feitas no espaço são digitais e transmitidas às estações na Terra de forma codificada. Somente depois de recebidas os códigos são interpretados pela NASA, num processo apropriado para gerar cores nas imagens – é nesta fase que elas podem ser facilmente manipuladas. Mesmo assim, imagens em preto e branco obtidas pela Mars Global Surveyor são extremamente significativas, como ressaltou Van Flandern.
Mas não é apenas na Planície Cydonia onde foram obtidas imagens de estruturas que se assemelham a formas de vida vegetal. Em fotografias de dunas de areia no meio dos desertos marcianos foram registradas variadas formas, algumas das quais parecem crescer de maneira surpreendente, desafiando os céticos que rejeitam a presença de vida no planeta. Mas como isso é possível? Existe água em Marte para justificar o surgimento e crescimento de espécies vegetais? Ou estas prescindem de água para se desenvolverem? Algumas das imagens mais impressionantes da Mars Global Surveyor respondem a estas questões de maneira bem objetiva.
Através do estudo de algumas dessas fotos, sabemos hoje que, durante o degelo parcial dos pólos marcianos nos verões, uma vasta região do planeta é “banhada” pelo precioso líquido. Isso para não falarmos de outras imagens ainda mais intrigantes, que parecem mostrar água em estado líquido surgindo do subsolo de Marte, justamente em suas áreas mais desérticas. Parecem existir verdadeiros oásis no Planeta Vermelho, onde a vida vegetal sobreviveu depois que as condições ambientais se modificaram no passado remoto, ou simplesmente está ressurgindo na atualidade. Outras fotos da Mars Global Surveyor oferecem indicação de que seres estabelecidos na superfície do planeta estariam utilizando e controlando alguns desses mananciais. Curiosamente, algumas das instalações – ou bases – aparentemente em atividade estariam localizadas nas regiões onde a água é mais abundante.
Mesmo antes das mais recentes missões a Marte, justamente num período em que os norte-americanos estavam temporariamente fora do planeta, os soviéticos já haviam documentado, através de uma das sondas do projeto Phobos, estruturas misteriosas nas luas de Marte, além de uma grande “cidade” nas proximidades do equador marciano – que, vista do espaço, mostrava claramente um ordenamento geométrico semelhante ao observado em nossas cidades, em fotos feitas com satélites. A imagem em questão, obtida com câmera infravermelha, revelou que a estrutura emitia uma intensa radiação nesta faixa do espectro, ou seja, produzia calor. A foto foi obtida pela Phobos 2, a mesma que posteriormente registrou uma imensa sombra na superfície de Marte, projetada por algo que se encontrava em órbita. Era um objeto em forma de cilindro que tinha, segundo os cálculos da Agência Espacial Soviética, mais de 20 km de extensão.
Outras pirâmides — O artefato foi fotografado pelo menos duas vezes, antes que a espaçonave também fosse declarada perdida, logo após documentar a presença do UFO. Apesar de todos os esforços dos técnicos operando o centro de controle da missão Phobos, não foi possível o restabelecimento do contato com a sonda. Mesmo com todos os esforços por parte do centro de controle da missão, não foi possível o restabelecimento de contato com o equipamento, como já havia acontecido meses antes com a primeira espaçonave, declarada perdida quando ainda estava a caminho de seu objetivo.
Ainda sobre as descobertas da Mars Global Surveyor, que jamais foram admitidas pela NASA, deve-se ressaltar também que outras estruturas piramidais gigantescas foram registradas na superfície marciana. Uma das mais impressionantes apresenta três lados, como as pirâmides da região do Elysium comentadas por Carl Sagan. Ela foi detectada em imagens obtidas da área conhecida como Condor Chasma e pode ser observada mesmo sem ampliação nas fotografias originais presentes nos arquivos da agência espacial. No entanto, as imagens não oferecem uma idéia precisa do material, ou seja, se a estrutura foi moldada a partir de algo natural até que tomasse a forma observada. Mesmo assim, a conformação geométrica da estrutura é perfeita e, como em outros casos, não podemos respeitar a explicação oficial da NASA, de que é mera obra dos ventos marcianos…
Esta questão chega a ser cômica. No Planeta Vermelho, segundo a NASA, a água no passado e as tempestades de areia em épocas mais recentes teriam assumido um papel fundamental na produção de estruturas enigmáticas, que superam em perfeição e em tamanho os monumentos presentes em nosso planeta, que não são fruto de qualquer forma de milagre relacionado às condições ambientais presentes no passado de nosso mundo.
Uma explicação natural deste tipo foi tentada pela agência para outra descoberta surpreendente. Por exemplo, na foto identificada pelo código PIA08768, da Mars Global Surveyor, obtida da área situada nas coordenadas 8.8°N, 1.2°W, foi detectada uma clara alteração na estrutura de algumas montanhas marcianas. É algo exatamente igual ao padrão dos “terraços cultivados” que os incas mantinham na Cordilheira dos Andes, milhares de anos atrás. Para a NASA, tal conformação na imagem foi gerada pelo efeito erosivo causado pela água sobre as montanhas. Mas este mesmo padrão inusitado apareceu também em outras montanhas registradas posteriormente, não só pela Mars Global Surveyor como também pela Mars Express, uma missão da Agência Espacial Européia (ESA) que entrou em órbita de Marte em dezembro de 2003.
Esculturas naturais — A foto da ESA identificada pelo código SEMCNHMZCIE, por exemplo, documenta a região conhecida como Juventae Chasma e é mais impressionante ainda. Nela aparece o mesmo padrão já identificado e semelhante aos terraços cultivados dos incas, mas apenas em parte da estrutura geológica de uma das montanhas da região. Ou seja, se formos considerar as explicações da NASA, temos que acreditar que houve um milagre ainda maior na superfície marciana: a &aacu
te;gua resolveu esculpir uma obra de arte apenas em uma área restrita da montanha. Mas na referida imagem existe ainda outra coisa impressionante: à esquerda da citada montanha temos uma grande mancha verde, um sinal evidente de que estamos diante de um forte sinal de vida vegetal também naquela região – neste caso, algo possivelmente semelhante aos nossos liquens.
Outras ruínas marcianas — Este mesmo efeito ou sinal de vida vegetal aparece em várias fotografias obtidas por outra missão importante, a Mars Odyssey, que chegou ao planeta em 2001, e pela Mars Reconnaissance, que entrou na órbita marciana em 10 de março de 2006. Mas, geralmente, o que aparece na coloração verde nas fotos da Mars Express aparece nas imagens da NASA como algo escuro ou preto – em cor falsa. Esta discrepância já foi alvo de várias denúncias e críticas recentes, por parte dos pesquisadores que lutam pelo fim do acobertamento no programa espacial norte-americano.
As imagens da Mars Express resultaram num forte impulso no processo de comprovação de vida vegetal em Marte na atualidade. Por exemplo, em uma área específica do Vale Mariner – uma gigantesca fenda geológica que cobre parte da região equatorial do planeta – foi localizada outra área onde a vida parece estar florescendo neste momento. Na imagem identificada pelo código SEMGVY57ESD, da ESA, mostrando a conhecida como Valle Louros, podemos ver sinais claros de alguma forma de vegetação. Algo surpreendente está realmente acontecendo. É mais um claro sinal da defasagem entre o que é dito oficialmente e a realidade já documentada. Basta “jogarmos” um pouco de luz na imagem, para clarear as depressões da região, para podermos observar em detalhes mais este evidente sinal de vida vegetal.
Mais recentemente, pude confirmar também em outra fotografia obtida pela mesma sonda a presença de mais dois complexos de ruínas inexplicáveis. Na verdade, quase toda a área coberta pela foto identificada pelo código SEMABA474OD, também da ESA, está repleta de estruturas misteriosas. Uma simples ampliação da foto original publicada pela agência européia em seu site revela prontamente esta realidade. Objetos alongados e convexos, estruturas retangulares e de outras formas geométricas podem ser facilmente observadas também na região do Vale Mariner, nas coordenadas 5° N, 323° E.
Mas, se estas imagens já poderiam provocar forte impacto na população, caso fossem divulgadas com os devidos esclarecimentos pelas agências responsáveis pelas missões, o que dizer das fotos que documentam instalações aparentemente mantidas por civilizações extraterrestres em vários pontos do planeta? Uma das mais impressionantes delas está localizada nas proximidades do pólo sul e já havia sido detectada em uma das fotos do projeto Viking. Na imagem a que tivemos acesso, parte das estruturas desta instalação se encontra coberta pelo gelo da calota polar. A imagem é realmente bastante reveladora e serve de exemplo do nível a que chegou o acobertamento ufológico dentro do programa espacial. Todas as últimas imagens mencionadas, onde aparecem estruturas inusitadas, foram detectadas e obtidas a partir do mapeamento fotográfico realizado por espaçonaves da NASA e da ESA em órbita do Planeta Vermelho.
Jipes robóticos — E se todas estas informações já parecem espantosas, chegou a hora de descrevermos as descobertas feitas pelos jipes robóticos ou rovers da Agência Espacial Norte-Americana, diretamente no solo marciano. Eles são aparelhos sofisticados que representam um dos mais ambiciosos projetos dos Estados Unidos em relação a Marte. Para que se tenha idéia da importância destes aparelhos, a NASA disponibiliza hoje em seus sites mais de 14 mil fotos ou imagens obtidas pelos rovers Spirit e Opportunity, que iniciaram suas missões quase simultaneamente após o pouso na superfície marciana, em janeiro de 2004. Os jipes fotografaram e continuam a registrar coisas impressionantes em nosso vizinho vermelho. Além das imagens que são oficialmente admitidas, relacionadas às evidências de água e de um clima ameno no passado do planeta, favorável à existência de vida, há outras ainda mais contundentes, que a agência espacial prefere manter silêncio. São elas que teriam levado a NASA a revelar há pouco tempo que Marte foi provavelmente habitável no passado.
Além de tudo o que já foi dito, UFOs foram e continuam sendo fotografados na superfície marciana, até mesmo pelos landers e rovers, a partir do solo. Rochas e montanhas, claramente trabalhadas por mãos inteligentes, estão espalhadas pelas áreas até agora contempladas nas investigações. Crânios aparentemente fossilizados de antigos animais que habitaram o planeta no passado estão sendo fotografados, e até objetos semelhantes aos nossos CDs e outros artefatos – oriundos de uma tecnologia que não sabemos a quem atribuir – parecem ter sido esquecidos no solo e já foram observados de perto pelos robôs da NASA. Todo este material pode ser visto por qualquer pessoa que tenha a paciência e o tempo para passar horas intermináveis visitando e estudando as páginas da NASA na internet. Trata-se de um verdadeiro garimpo a extração de algumas imagens inusitadas em meio a milhares de fotos comuns aos olhos destreinados.
Como não resta outra opção, decidi empreender tempo considerável examinando incontáveis fotografias, ampliando cada uma delas e estudando seus detalhes. Este é o único método que existe para se descobrir aquilo que as agências espaciais relutam em admitir, e a
garantia de que ainda existe muita coisa a ser descoberta. Alguém nos escritórios da NASA e da ESA decidiu que já podemos ver estas coisas, e permitiu que fotos que contenham formas inexplicáveis sejam publicadas. É como se algo nos estivesse sendo oferecido, e cabe a cada um de nós a escolha. Saber a verdade depende de cada um, mas é importante que se tenha em mente que o acobertamento ainda não acabou, e que as investigações sobre Marte, na verdade, estão ainda no início. É impossível ter idéia do quanto ainda não sabemos, nem de quantas fotos ainda estão sendo sonegadas.
Resposta nas tradições — Há pouco tempo tive mais uma surpresa ao trabalhar com imagens obtidas pela Mars Express. Meu objetivo era verificar as alegações de outro investigador sobre a presença de sinais de modificação no solo da Cratera Hale, nas coordenadas 324.0 E, 36.0 S. Assim, usando a foto identificada pelo código SEMPMT0A90E, publicada em um dos sites da ESA, comecei a verificação. Dividi a área da foto por setores e, depois de ajustar foco e luminosidade, passei a examinar detalhadamente cada um dos quadros. Em dois dos setores estudados não restou dúvida: havia neles claros sinais de modificações no solo, e um arranjo gigantesco de formas geométricas pode ser facilmente divisado. Esta constatação me fez ver que estamos experimentando momentos muito especiais, que ajudarão a mostrar a humanidade seu verdadeiro lugar no cosmos.
Não há dúvida de que o Planeta Vermelho ostentou no passado uma civilização avançada, que pode ter chegado à extinção depois que as condições ambientais se modificaram drasticamente, em função de razões ainda discutíveis. Uma das hipóteses aventadas pela ESA é o impacto de um asteróide na superfície, que teria provocado o escapamento de boa parte dos gases da atmosfera que Marte tinha no passado. É uma teoria, mas há outras igualmente interessantes. Por exemplo, algumas tradições indígenas – como a dos índios Hopi, nos Estados Unidos – contam que parte da humanidade atual seria descendente de um processo de fuga ocorrido a partir de Marte e de um planeta denominado pelos nativos de Maltek, que teria sido destruído e fragmentado por seus próprios habitantes como resultado de uma grande guerra. O fim da civilização marciana estaria relacionado aos impactos de alguns dos fragmentos daquele planeta, que ficava em uma órbita próxima, contra a superfície marciana.
Enfim, não sabemos se a presença alienígena em Marte, na atualidade, está ou não relacionada com uma antiga civilização marciana. Mas a intensificação de nossas explorações do vizinho poderá não só trazer respostas sobre o que aconteceu em seu passado, como também ajudar a decifrar alguns dos mistérios que envolvem o passado e a origem de nossa própria espécie.