Documentos de grande importância atestam procedência extraterrestre aos UFOs
Um relatório francês liberado no dia 31 de maio de 2010 e trazido à tona nesta semana, conclui que os UFOs são definitivamente reais, assim como a hipótese de origem extraterrestre. Apesar de não ser um estudo oficial do governo, o Relatório de Progresso da Comissão Sigma/3AF vem de fonte altamente confiável, a Associação Astronômica e Aeronáutica da França, conhecida como 3AF, que instituiu uma comissão para estudar os fenômenos aéreos não identificados [Unidentified Aerial Phenomena, UAP] no mês de maio de 2008. O presidente da comissão é Alain Boudier, ex-adido do Ministério da Defesa, e um de seus membros é Jean-Gabriel Greslé, ex-piloto de caça que estudou na Academia da Força Aérea Norte-Americana e que, mais tarde, se tornou piloto comercial na Air France, onde vivenciou dois avistamentos. Greslé publicou três livros, incluindo Unidentified Flying Objects: An Airline Pilot Talks [UFOs: Um Piloto Comercial Declara, Guy Trédaniel, 1993].
O relatório do Sigma/3AF não é o conclusivo, somente um documento de trabalho em progresso, no entanto, provê material de suporte para a história da pesquisa ufológica oficial na França, um balanço do trabalho da comissão nos últimos dois anos, uma breve descrição dos casos franceses mais significantes e alguns comentários e conclusões. Começa com uma síntese da pesquisa ufológica oficial no país, que é bem extenso: “A Franca é o único país onde a coleção de Fenômeno Aeroespacial Não Identificado [PAN, em francês] e seus estudos científicos foram realizados desde 1977 por um órgão civil oficial, o Centro Nacional de Estudos Espaciais, a Agência Espacial Francesa (CNES) através do grupo de estudo GEPAN”. Depois da curta apresentação de sua unidade, agora conhecida como Grupo de Estudos e Informações de Fenômenos Aeroespaciais Não Identificados (GEIPAN), o conteúdo destaca outras investigações oficiais ou quase oficiais, incluindo o famoso relatório Cometa [Comitê para Estudos Detalhados, conhecidíssimo como Dossiê Cometa] de 1999, liberado por um grupo de militares aposentados de alta patente e oficiais da inteligência, que concluiu que os UFOs eram reais e, provavelmente, de origem extraterrestre.
Integrantes da comissão Sigma/3AF também se encontraram com representantes militares e organizações de inteligência francesas, que tiveram algum envolvimento com o Fenômeno UFO no passado. Entre eles, inclui-se a Polícia Nacional – que coletou relatos ufológicos sistematicamente desde a década de 60 -, a Secretaria Geral de Defesa Nacional, que emitiu um relatório interessante alguns anos atrás – apesar de não estar ciente que isso foi realmente liberado ao público -, a Força Aérea e um dos serviços de inteligência francês, o Diretório Geral para Segurança Externa, que admitiu, através de “fonte autorizada”, que UFOs foram monitorados pela agência desde o início da década de 60.
A seção “os casos franceses mais significantes” fornece uma breve descrição de cinco incidentes: um testemunho de avistamento massivo e múltiplo em Madagascar, em 1954, o famoso pouso e contato de terceiro grau em Valensole, em 1965, que foi documentado pelos policiais, e igualmente, o famoso pouso em Trans-en-Provence em 1981, além de outro pouso similar em Nancy em 1982, conhecido como “Amaranth,” onde ambos foram investigados pela GEPAN e publicados respectivamente em suas Notas Técnicas nº 16 e 17. O último caso de avistamento com múltiplas testemunhas, segundo este documento, foi entre Biarritz e Strasbourg, que cruzou a França em 1990.
Fenômeno real e extraterrestre
Na seção de comentários, o relatório Sigma/3AF emprega uma linguagem direta, por exemplo: “Nenhum fenômeno natural pode ser levado em conta na maioria dos relatos das observações sem o acompanhamento de detecções eletromagnéticas feito por um ou mais radares. Os dois itens, serviços de defesa e o controle aéreo têm que ser confrontados várias vezes ao redor do mundo com invasões aéreas desconhecidas ou fenômenos induzidas artificialmente”. Mais tarde, o relatório prossegue dizendo: “O comportamento destes objetos durante o encontro com caças ou interceptores – alguns tiveram participação em batalhas nos Estados Unidos – sugerem que eles eram controlados, guiados ou conduzidos por um tipo de automação particularmente sofisticado”. E, novamente, “A superioridade aérea da nave, se realmente são naves, em nenhuma intercessão realizada contra eles, nos Estados Unidos [por exemplo], não se foi capaz de superar estes aparelhos”.
Depois de destacar várias características exibidas pelos UFOs, como “aceleração de uma nave logo depois do modo estacionário”, o relatório indica: “Sentimos que temos que rejeitar a tese de origem terrestre para todas as observações feitas desde a Segunda Guerra Mundial. No fundo, se uma nação do mundo foi capaz de desenvolver secretamente uma armada de naves exóticas, como as que foram observadas por mais de um século, significa que a análise e a estratégia logística disponível poderia ter permitido a sua rápida identificação. Os sobrevôos ilegais a que eles têm sido acusados poderia ser um motivo de guerra”. Os especialistas do Sigma/3AF afirmam que, “as características acima sugere que em vários casos de detecção de artefatos, longe de ser não-identificados, são facilmente reconhecíveis pelas agências de defesas aéreas como parte de uma tecnologia muito além da nossa”. E logo depois: “Temos sido incapazes de obter qualquer indicação séria da origem do fenômeno aeroespacial, foco de nossa pesquisa. O elemento tecnológico que selecionamos… nos permite a rascunhar algumas teorias sobre a aeronave em questão, que não parece pertencer a uma tecnologia terrestre na época em que observamos os objetos”.
O relatório Sigma/3AF, finalmente, concorda com a conclusão do Dossiê Cometa, que provavelmente estamos testemunhando a presença extraterrestre. Esta conclusão é bem controversa para um estudo semi-oficial como o Cometa em 1999, e foi criticado por vários membros da imprensa francesa. A comissão ainda não enfrentou isso. “Portanto, a hipótese central proposta pelo Dossiê Cometa ainda não pode ser rejeitado até a data de hoje e permanece perfeitamente com seus devidos créditos”, declaram eles. “Muitos documentos e materiais examinados pelos autores deste relatório confirmam isso. No entanto, nos mantemos entre os outros, mas somente como hipótese de trabalho, a possibilidade da maior parte das naves observadas pode ter uma origem não-terrestre” em>.
O texto original em francês do relatório Sigma/3AF pode ser baixado em PDF aqui.
A tradução completa do relatório Sigma/3AF em inglês pode ser baixado em PDF aqui.
A página web da Comissão Sigma/3AF (em francês) pode ser encontrada aqui.
A biografia em francês de Jean-Gabriel Greslé com a descrição dos avistamentos ufológicos como piloto pode ser encontrada aqui.
A descrição do avistamento em massa de UFOs em Madagascar está disponível no site francês, aqui.
Uma breve descrição do contato de terceiro grau em Valensole com links para artigos na imprensa sobre este caso, também da fonte francesa, aqui.
O caso do pouso de UFO de 1981, em Trans-en-Provence (com algumas informações do caso “Amaranth”, de 1982), do Documento Boletim Ufológico – A Melhor Evidência Disponível – relatório fundado por Laurance Rockefeller tendo J. Antonio Huneeus como co-autor – está disponível aqui.
As notas técnicas completas nº 16 e 17 dos casos de Trans-en-Provence e Nancy (assim como vários relatos oficiais, todos em francês) do site oficial do GEIPAN, aqui.
A tradução completa para o inglês do relatório Cometa, de 1999, aqui.
Saiba mais:
Algumas conclusões do Dossiê Cometa
J. Antonio Huneeus: “Não temos visto pronunciamentos oficiais de governos sobre UFOs”