O Programa Avançado de Identificação de Ameaças Aeroespaciais (AATIP), nome dado à investigação ufológica do Pentágono que recebeu, entre 2007 e 2012, 22 milhões de dólares, continua a render manchetes na mídia mundial. Embora aumentem as desconfianças com relação ao programa, revelado em uma reportagem do The New York Times em dezembro último, principalmente diante do montante de dinheiro, minúsculo quando comparado ao orçamento total da Defesa dos Estados Unidos, além de comportamentos suspeitos de seu ex-diretor, Luis Elizondo, o caso segue sendo analisado. Um dos últimos fatos que surgiram foi a entrevista concedida por Elizondo à emissora Wradio, disponível abaixo.
Nela, perguntado sobre se o programa obteve provas sólidas a respeito do Fenômeno UFO, Elizondo respondeu: “Trabalhávamos para responder duas questões, o que são essas coisas, e como operam. Como resultado de nossas análises em um trabalho de dez anos de estudo e informação, fomos levados a crer que esse fenômeno não vem de qualquer país que conheçamos. Então, se eles são provenientes do espaço sideral, do espaço interior ou de qualquer espaço entre eles é uma questão que ainda não sabemos responder, mas estamos certos de que não são daqui”. Outra questão foi sobre o motivo da existência do programa, e por que as informações sobre ele não foram publicadas. Elizondo afirmou que existe um tremendo estigma social contrário ao reconhecimento dos UFOs, e acrescentou ser difícil para qualquer instituição de segurança nacional identificar um problema ou ameaça em potencial e não oferecer uma solução.
Quando questionado a respeito de algum caso que tenha se destacado, Elizondo alegou que todo dia era uma surpresa e qualquer ocorrência que receberam, via testemunho, radar ou vídeo, acrescentava mais evidências ao conjunto do fenômeno. Eles dividiam os casos em cinco categorias. A primeira a de extrema manobrabilidade, segunda de velocidades hipersônicas, terceira de baixa visibilidade, quarta de viagem transmedium e quinta de sustentação aérea sem meios aerodinâmicos, de empuxo ou propulsão visíveis. De acordo com ele os objetos mostravam características que excediam em muito qualquer coisa conhecida no inventário tecnológico mundial. Sobre a designação oficial do programa, de avaliação de ameaças, Elizondo afirmou que, em termos de segurança nacional, sempre se assume que alguma coisa pode ser uma ameaça até que se prove que não é. A respeito de fatores políticos o ex-oficial de Inteligência afirma que, independente de quem seja o presidente, o trabalho precisava continuar a ser feito.
ESPECULANDO SOBRE AS MOTIVAÇÕES DAS VISITAS EXTRATERRESTRES
Luis Elizondo assegurou ainda que o programa prossegue até os dias de hoje, apesar de parte do financiamento ter sido encerrado em 2012, alegando que mais fundos foram providenciados em 2013. Ele reafirmou que o esforço de investigação tem prosseguimento, no sentido de permitir que os dados falem por si, ressaltando a importância de sua continuidade. Finalmente, a respeito da motivação dos alienígenas que visitam nosso planeta nessas naves, se for esse o caso, Elizondo alega que não pode responder muito bem, pois desconhece os motivos desses desconhecidos. Ele disse, entretanto, que sob uma perspectiva humana nós mesmos exploramos e enviamos nossos emissários robóticos a outros mundos para explorar, a fim de saciar nossa curiosidade natural. Estudamos o Universo à nossa volta para aprender, estender os limites do que podemos fazer, e Elizondo completa dizendo que talvez seja essa a motivação dos visitantes, saber mais a respeito da Terra e das espécies que vivem neste planeta.
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Saiba mais:
Livro: Terra Vigiada
Terra Vigiada não é um livro comum, mas um verdadeiro dossiê fartamente documentado que comprova que inteligências extraterrestres observam e monitoram nossos arsenais atômicos. O livro contém dezenas de depoimentos prestados por militares norte-americanos que testemunharam a manifestação de discos voadores sobre áreas de testes nucleares, nas décadas de 40 a 70, comprovando que outras espécies cósmicas mantêm nossas atividades bélicas sob severa e contínua vigilância. Hastings vai mais além e mostra em Terra Vigiada que não é incomum discos voadores interferirem nos experimentos de lançamento, muitas vezes inutilizando as ogivas nucleares a serem detonadas, ou sobrevoarem silos de mísseis armados.