Brasil também é palco de estranhos círculos no solo, que apenas de longe se parecem com os famosos círculos ingleses, mostrados em Ufo 81 e 90. Em nosso país e em muitos outros, acredita-se que esses círculos sejam possíveis evidências de pousos deixadas por discos voadores, também conhecidos na Ufologia por “ninhos de UFOs” e contidos na consagrada classificação de J. A. Hynek como contatos imediatos de segundo grau (CI-2). Os ninhos variam de forma e diâmetro, indo desde alguns centímetros até vários metros. Muitos ficaram bem conhecidos graças aos estudos de especialistas como Ted Phillips e Vicente-Juan Ballester Olmos. Quase todos lembram realmente ninhos de aves, só que de tamanhos desproporcionais. E muitos demonstram características peculiares, como interferências em bússolas ou equipamentos eletrônicos, crescimento desproporcional de plantas, calcificação ou vitrificação do solo, entre outras.
Esses fenômenos já foram achados em várias partes do mundo, em muitas épocas diferentes. É comum encontrar pessoas idosas que narram aos ufólogos a descoberta de estranhos círculos em plantações ou capinzais, em décadas passadas. Tenho um caso desses dentro de minha própria família, contado por minha avó há alguns anos. Seu relato é muito interessante. Certa vez, conversando sobre minhas atividades, ela quis saber um pouco mais sobre Ufologia. Falando sobre o assunto e descrevendo, entre outras coisas, os tais ninhos de UFOs, ela declarou que quando era menina, na década de 40, passeava em um canavial quando foi chamada pelos funcionários da fazenda, que colhiam cana, para observar uma estranha formação circular. “Era como se um redemoinho tivesse ficado ali a dormir por alguns momentos, e depois ido embora”, disse. Ela também afirmou que naquela época ninguém soube explicar o ocorrido, que com o tempo foi esquecido. Recordou-se do fato apenas quando conhecera minhas atividades na área.
Pousos no Paraná — O tema fascina e instiga a uma investigação científica. Dentro da Ufologia, as marcas de aterrissagem são algumas das poucas evidências palpáveis da presença de alienígenas passíveis de investigação. Um desses casos aconteceu no verão de 1973, em Antonina, no litoral paranaense. Os irmãos e lavradores Leonardo e Antonio Manoel declararam aos jornais na época terem visto “…um grande objeto, do tamanho aproximado de um Fusca, que brilhava bastante e tinha peças parecidas com antenas de tevê”. Em seguida os irmãos, acompanhados por repórteres e curiosos, subiram um morro próximo para mostrar a região onde o disco voador havia pousado. Lá havia uma área de 5 m de diâmetro que ainda apresentava vegetação totalmente arrasada. O caso foi catalogado pelo extinto Grupo Paranaense de Estudos das Civilizações Extraterrestres (GPECE), então dirigido pelos ufólogos Carlos A. Varassim e Antonio Zotto, em Curitiba (PR).
Através da análise científica das marcas de pousos de UFOs podemos determinar os apesctos funcionais do veículo, inclusive formular teorias sobre seu meio de locomoção
– Ted Phillips
Em meio às pesquisas ufológicas que fiz no interior do Paraná, encontrei um tipo característico de círculo que chama a atenção, por ser preferencialmente encontrado em plantações de soja e por geralmente possuir crateras em seu interior, deixando pesquisadores e cientistas perplexos com suas características peculiares. Vários deles serão descritos nesse artigo, sendo um muito interessante, descoberto em 1991 em São Jorge do Ivaí, no oeste do Estado. Em fevereiro daquele ano, a cidade, localizada à 60 km de Maringá, recebeu o que podemos chamar de uma visita inusitada. Da noite para o dia, inexplicavelmente, surgiram círculos de vegetação seca numa plantação de soja. O fenômeno fora relatado, na época, por uma equipe de reportagem da TV Cultura.
Tomando conhecimento do fato, fui ao local investigá-lo. Em minha primeira visita a São Jorge do Ivaí, fui gentilmente acompanhado pelo engenheiro agrônomo Antonio Barbar ao local. Barbar me foi indicado por ser primo do ufólogo e co-editor da Revista Ufo Rafael Cury. A cidade tem até hoje o plantio de soja como sua principal atividade. Ao seu redor só se avistam plantações do cereal, em larga escala. No local da vegetação alterada, nos deparamos com o primeiro círculo de soja seca, que media cerca de 30 m de comprimento e tinha no centro três orifícios eqüidistantes, formando um triângulo quase perfeito. Esses orifícios, com aproximadamente 10 cm de largura, chegavam a 80 cm de profundidade. Descobrimos também que o círculo estava crescendo gradualmente a cada dia, daí a imprecisão de seu tamanho. Na época de sua descoberta – quando foi filmado pela tevê local –, encontrava-se com 8 m de diâmetro, o que indica que, em aproximadamente 20 dias, teria crescido 22 m.
Televisores Queimados — A dois metros dos três orifícios encontramos outro fenômeno que deixou várias pessoas da cidade perplexas. Havia um sulco em forma de V que fazia um corte de ponta a ponta do círculo, mas com um estranho detalhe. A soja que se encontrava no meio do círculo estava intacta e de pé. A poucos metros do local encontramos um segundo círculo de soja seca, que não apresentava orifícios. Em entrevista com testemunhas soubemos que na época em que foram encontrados os dois círculos, a soja seca estava deitada rente ao solo, no sentido de seus centros para fora. Também entrevistei um eletrotécnico e proprietário da única oficina de consertos em equipamentos eletrônicos da cidade, que afirmou que pelo menos 20 aparelhos de tevê foram queimados naqueles dias e levados pelos proprietários ao seu estabelecimento. Ele disse que estranhou o ocorrido, visto que a queima desses aparelhos era comum apenas após tempestades. “Mas, mesmo assim, não costumava consertar tantos aparelhos em um espaço tão curto de tempo”, declarou o profissional.
Ele ainda crê que existiam mais aparelhos com problemas, mas seus proprietários teriam preferido consertá-los em Maringá, uma cidade maior. Curiosamente, constatamos que os proprietários dos aparelhos que apresentaram defeito residiam todos próximos das plantações afetadas pelos misteriosos círculos. Chegamos a entrevistar alguns moradores que tiveram seus televisores queimados, para confirmar a ocorrência de possíveis tempestades, mas estes, estupefatos, apenas nos relataram terem registrado dias claros. Também constatamos que 10 terminais de computadores d
a Cooperativa de Cafeicultores de Maringá (Cocamar), órgão que reúne agricultores da região, queimaram no mesmo dia, apesar da empresa possuir um pára-raios no alto de sua torre, constantemente averiguado. Sabemos que uma forte interferência eletromagnética poderia ter causado esses defeitos, seja proveniente de raios ou de descarga elétrica proporcional, mas de origem desconhecida.
Ainda em São Jorge do Ivaí, o fazendeiro e veterinário Julio Grochoski Neto levou-nos para conhecer sua fazenda, à 5 km do município, onde encontramos um terceiro círculo de soja seca. Este tinha 14 m de diâmetro e apresentava apenas um pequeno orifício em seu centro, com 10 cm de largura por 5 cm de profundidade. Ali também observamos outro fenômeno curioso: duas fileiras de soja verde estavam perpendiculares entre si e cruzavam o círculo, uma à direita e outra à esquerda do orifício central. O proprietário não sabia explicar como aquele círculo surgiu em sua plantação, e não havia denunciado o fato antes por receio de que as pessoas destruíssem sua soja – como havia ocorrido com a primeira fazenda que visitamos, em conseqüência da notícia ter sido veiculada pela imprensa. Como Grochoski Neto tomou conhecimento de nossa pesquisa, já mais cauteloso, achou importante avisar-nos para que colhêssemos outros dados.
Interferência Magnética — Ainda junto dos misteriosos círculos realizei um pequeno teste prático com uma bússola, colocada logo acima de todos os orifícios encontrados. Foi notada uma forte interferência magnética, sendo que a bússola girava loucamente apenas quando a colocávamos dentro dos orifícios, inclusive com uma breve aproximação. Sua agulha realizava movimentos que variavam de 180o a 360o, demonstrando que o ferro que se encontra no solo estava possivelmente magnetizado. Realizei o mesmo teste com torrões de terra fora dos círculos, mas nada foi constatado. Na semana seguinte, em nova viagem a São Jorge do Ivaí, encontrei mais dois círculos nos campos de soja da região.
À 5 km das fazendas onde estive anteriormente, numa estrada que permite acesso à cidade, está a propriedade do senhor Darci Zequi Crivelaro, onde encontramos um quarto círculo. Este era diferente dos demais em vários aspectos. Tinha 14 m de diâmetro e em seu centro havia um orifício de 23 cm de largura por aproximadamente 5 m de profundidade. A soja dentro do círculo estava verde, e não queimada e marrom, como nas demais. Enquanto o restante da plantação se encontrava madura e em época de colheita, os pés do cereal encontrados até aquele ponto ainda estavam verdes. Darci nos relatou que na época em que foi encontrado o círculo a soja estava murcha – não seca – e que da borda do orifício desprendia uma fumaça cinza em pequenas proporções. Encontramos também quatro sulcos em semicírculo escavados do final do círculo para fora, com medidas aproximadas entre si. Outros dois círculos foram encontrados em locais diferentes, em outras duas estradas que permitem acesso a São Jorge do Ivaí, a aproximadamente 5 km de distância. O último deles também apresentava três orifícios com características aparentemente idênticas às do primeiro círculo, referentes à soja e as medidas de profundidade, largura e distância.
Ao coletar amostras de terra da propriedade do senhor Crivelaro, observei a presença de pequenos pontos pretos no material, como se estivesse queimado somente em alguns lugares. As amostras foram encaminhadas ao Departamento de Física da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba, e entregues ao professor Germano Afonso, que realizou testes físicos relacionados ao magnetismo do solo, detectando posteriormente grande variação magnética. A opinião do professor Afonso é de que o fenômeno se tratava de uma chuva de micro meteoros arenosos. Ignorando outras evidências apresentadas, pois possivelmente contrariavam sua hipótese principal, considerou apenas as amostras que coletei na região e relutou em aceitar qualquer outra teoria. Aproximadamente na mesma época em que estive pesquisando esse caso, o professor Afonso e um outro cientista da mesma universidade foram à cidade de Pato Branco, no sul do Estado, pesquisar um caso similar aos de São Jorge do Ivaí.
Micro Meteoritos — Em Pato Branco, os profissionais encontraram um círculo de soja queimada com quatro orifícios de 10 cm de largura por 4 m de profundidade. E cavaram a terra tentando encontrar indícios dos tais micro meteoritos. Mas apesar de seu esforço, somente encontraram interferência magnética nas amostras de solo, exatamente como eu havia encontrado nos demais círculos já mencionados.
O professor Afonso prometeu ceder alguns documentos contendo o resultado das análises das amostras, mas estranhamente, até o momento, não os recebi. A única coisa que consegui na época foi assistir a uma fita de vídeo, onde se via os dois estudiosos e moradores da região de Pato Branco trabalhando em uma escavação no local do incidente. Onde estariam os micro meteoritos? Por que tantos aparelhos de tevê e terminais de computador queimaram sem tempestade? Como e por que foram realizados os sulcos em forma de V onde a soja encontrava-se intacta e em pé? Por que duas fileiras de soja do terceiro círculo estavam verdes? E como explicar o quarto círculo, que não estava queimado e sim totalmente verde, ao contrário do restante da plantação? Por que os círculos aumentavam de tamanho? E, finalmente, por que outras hipóteses – como de uma manifestação do Fenômeno UFO – foram ignoradas pelos docentes da UFPR?
Sabemos que o método de investigação científica tem em suas premissas operar com hipóteses variáveis, e não apenas com uma única opção. Particularmente, uma das alternativas que buscam explicar os fenômenos nas cidades paranaenses está relacionada ao Fenômeno UFO. E para reforçar essa hipótese, temos o depoimento do piloto civil Carlos Roberto Grow, que avistou da BR-376, a estrada que liga São Jorge do Ivaí a Maringá, um estranho objeto que deixava uma pequena esteira de fumaça por onde passava. Segundo seu depoimento – de um piloto com experiência –, nada conhecido se comparava ao q
ue ele e outras pessoas haviam visto. Mais tarde veio a confirmar que nenhuma aeronave teria sobrevoado o local. Um amigo de Grow, que também é piloto e sobrevoava a região com seu avião, confirmou o avistamento do UFO.
Manobras de Desinformação — Mostrar tais evidências aos professores da UFPR não adiantou nada. Como diz nossa pioneira ufóloga Irene Granchi, mais uma vez integrantes da ciência ortodoxa tentaram tapar o Sol com a peneira. Deixaram vazar propositadamente informações importantes e autênticas para tentar convencer o público de que nada mais do que meteoritos caíram no solo. Como se esses bólidos tivessem condições de formar orifícios geométricos e realizar fenômenos inusitados. No entanto, esses estranhos círculos, com características mais misteriosas ainda, estão de alguma forma relacionados à Ufologia. Não há dúvidas de que em fevereiro de 1991 fomos visitados por ilustres conhecidos – desconhecidos –, que possivelmente vieram coletar amostras de soja e de solo, por algum motivo ainda obscuro para nós. Mas ainda existem muitos outros casos de círculos em plantações espalhados pelo Território Nacional. No Brasil, mais especificamente no sul do país, encontramos pelo menos mais quatro casos similares – em alguns dos quais os detalhes são tão idênticos entre si que espantariam até osmais céticos. O Centro de Investigação e Pesquisa Exobiológica (CIPEX) pesquisou pelo menos um desses acontecimentos, entre os vários a seguir. Ao lê-los, preste muita atenção nos detalhes e similaridades que guardam entre si.
Agricultor Vê Objeto Voador — O Jornal de Santa Catarina publicou, em sua edição de 21 de dezembro de 1995, informação proveniente de sua sucursal de Blumenau, no norte do Estado, sobre um avistamento ufológico. A matéria, assinada pelo jornalista Luis Cardoso, informava que Egon Kratz, um plantador de cebola de Ituporanga (SC), de 62 anos, junto com seu genro, Adilson Marcílio, de 26 anos, avistaram um objeto não identificado de 2 m e em forma de disco, com o brilho muito forte. O fato aconteceu por volta das 14h30 do dia 12 daquele mês, e foi descrito por Kratz “como se fosse o Sol que teria surgido no espaço e realizado várias evoluções, sumindo misteriosamente em seguida”. O agricultor teve a nítida impressão de que o objeto bateu em uma árvore a cerca de 1.500 m do local onde se encontravam. Ele descreveu também que “o objeto realizou um movimento horizontal a poucos metros das copas de algumas árvores, mantendo-se numa altitude de cerca de 10 m do solo”. A seguir, baixou num vale, onde misteriosamente sumiu 30 segundos depois do início da aparição. Isso tudo sem ruído algum – pelo menos que seu trator ligado o permitisse ouvir. O interessante nesse caso é que, apesar de estar tão próximo do objeto, nem seu trator, nem o de seu genro falharam em momento algum, coisa muito comum quando há veículos próximos a UFOs.
Depois disso, Kratz continuou seu trabalho não dando maior importância para o fato. Porém, três dias depois, ainda intrigado com o ocorrido, foi com alguns conhecidos até o local onde o UFO supostamente teria batido e percebeu que na região especificada o mato havia ficado seco em um pequeno círculo. Notou que não havia sinal de fogo e, apesar da estiagem, o mato não parecia ter sido queimado pelo Sol, visto que o restante da região estava totalmente verde.
Técnicos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) estiveram naquela tarde no local, para averiguar o fenômeno. Colheram amostras do solo, rocha e da vegetação, e munidos de contadores Geiger, também constataram inexistência de radiação. O professor Luiz Henrique Westfal Verani, do Departamento de Engenharia Química da universidade, afirmou que existiam apenas duas hipóteses plausíveis para o ocorrido: um pedaço de satélite teria caído no local e se deteriorado com o impacto, ou um problema no solo, algum tipo de doença que teria feito com que as plantas amarelassem.
Hipótese Extraterrestre — O ufólogo Alexandre Calandra, do Grupo de Pesquisas Ufológicas (GPU), também esteve no local e entrevistou as mesmas testemunhas. Segundo seu relato, publicado no boletim Informe UFO, edição de 21 de fevereiro de 1996, os técnicos da UFSC, ao serem indagados pelo senhor Kratz, teriam incluído a hipótese extraterrestre como uma das causas da marca. Já para a imprensa a história foi um pouco diferente… Ou seja, mais uma vez as testemunhas foram ignoradas em seus depoimentos.
Por outro lado, a equipe de Calandra chegou ao local 23 dias após o incidente e ainda pode constatar os sinais de alteração na mata, que estariam mais evidentes ainda. Segundo sua publicação, “a copa das árvores onde o UFO movimentou-se, a poucos metros de distância, estava praticamente desfolhada. Toda a vegetação atingida pela luz do objeto foi aos poucos morrendo.” O GPU também confirmou que o solo da região afetada estava impermeável, fato que é igualmente verificável em outros casos de ninhos de UFOs registrados noutras partes do mundo. Ainda em seu depoimento a Calandra, Kratz revelou que objetos voadores não identificados já haviam sido vistos anteriormente no município, e que eram fenômenos luminosos idênticos aos que eles presenciaram, com a diferença de terem ocorrido à noite.
Falta de Energia — Na edição de 22 de março de 1996 do jornal Zero Hora, de Porto Alegre (RS), também encontramos uma notícia de possível pouso de UFO. A matéria “Mancha no Campo Assusta Moradores e Intriga Técnicos”, da correspondente na cidade de Machadinho Marielise Ferreira, descreve que agricultores do município relataram o aparecimento de uma mancha dentro de sua lavoura de 35 hectares. O círculo, com 20 m de diâmetro, deixou a soja completamente seca e deu aos moradores a nítida impressão de que um disco voador seria seu responsável, visto que tal objeto já vinha sobrevoando a região desde o final do mês anterior. Sincronizadamente, no círculo queimado dentro da lavoura havia três sulcos com 15 cm de profundidade cada, formando um triângulo – novamente um triângulo. Tais marcas podem ser uma indicação de que o UFO avistado pelo agricultor Wilmar Wegher, de 41 anos, teria pousado no local, dias antes.
A cidade esteve sem energia elétrica na noite de 28 de fevereiro, e como se sabe em Ufologia, blecautes podem ser um bom indício da presença de UFOs. Na ocasião, Wegher caminhava pela estrada que leva à sua residência, na zona rural, à 2 km do cen
tro, quando viu uma bola de fogo no céu. Imediatamente chamou seu irmão Walderino, 45 anos, que residia bem próximo dali, para observar o fato. Juntos os agricultores teriam avistado o fenômeno durante 45 minutos. Dias depois, quando estive pessoalmente em Machadinho, em companhia dos pesquisadores Marcolino de Lara e Alcione Giacomitti, encontrei os agricultores estupefatos. Em suas entrevistas descreveram o objeto como sendo brilhante e incandescente, devido à sua forte luz vermelha. Movia-se rapidamente em linha reta. A cerca de 800 m do local onde estavam, o UFO teria parado e decido em linha reta até a altura do solo, sobre o qual ficou pairando. As testemunhas chegaram a concluir que o objeto pousara na lavoura de soja próxima. Em seguida, teria expandido sua claridade numa área de aproximadamente 300 m, “tornando a noite clara como dia”, disse Wegher, que comparou o objeto com o tamanho de um Fusca. O fato se espalhou pela pacata cidade e logo o local do suposto pouso fora invadido por moradores curiosos, que queriam verificar com seus próprios olhos a região onde estava a mancha.
Além de entrevistar o agricultor Wilmar Wegher, também filmei a região afetada, confirmando que o círculo de Machadinho era idêntico ao que encontrei em 1991, em São Jorge do Ivaí, no Paraná. Outras testemunhas confirmaram o avistamento, tal como a empresária Dalva Spanholi e sua filha, que circulavam de carro pela cidade. Dalva fez a mesma descrição do objeto que, visto a cerca de 3 km abaixo da linha do horizonte, parecia maior que a Lua. Segundo seu depoimento, “nunca vi avião se movimentar daquela maneira”.
Várias pessoas também afirmaram ter visto UFOs na cidade noutras quatro ocasiões, aproximadamente no mesmo horário, cerca de 20h30. O agricultor Edison Menezes, de 32 anos, é um deles. No dia 18 de dezembro, teria avistado o que parecia ser o mesmo objeto, mas na localidade de Bela Vista, situada à 10 km do local onde ocorreu a primeira aparição. “A luz vermelha estava abaixo do horizonte, tinha mais de um metro de diâmetro e vinha linearmente na minha direção”, afirmou Menezes, que se evadiu do local apavorado. Ele diz que o objeto soltava um facho de luz mais claro, como se estivesse rastreando o solo.
Ainda segundo os jornais locais, reproduzindo a maioria das descrições feitas por moradores da região, o misterioso objeto ficou pairando no ar cerca de 40 minutos e deslocou-se no sentido oeste, em direção ao município catarinense de Joaçaba, que fica quase na divisa do Estado com o Rio Grande do Sul. Lá também esteve o CIPEX, entrevistando inúmeros moradores que relataram experiências semelhantes naquelas semanas de março. No último caso dessa aparente “onda ufológica”, assim considerada porque o número de avistamentos foi muito elevado, ocorrido no dia 20 daquele mês, o adolescente Jonata Teodoro, de 15 anos, chegou a filmar um desses UFOs em Machadinho (RS). A bola luminosa que ele viu no céu, de cor mais clara que a descrita pelos agricultores, era um pouco maior do que a Lua cheia. A testemunha filmou o objeto e teve o cuidado de gravar pontos de referência, tais como postes de luz e outras estrelas para mostrar a diferença entre elas e a luz emitida pelo objeto.
Pontos de Referência — Quando a pessoa tem a sorte de filmar um desses objetos, deve aproveitar a rara ocasião para registrar também, na mesma cena, pontos de referência do ambiente, deixando a objetiva da câmera sempre aberta e em foco manual, preocupando-se apenas em seguir o objeto. Esse cuidado, se seguido por mais pessoas que tiveram a sorte de filmar um UFO, tornaria as filmagens muito mais documentais e menos especulativas. Percebam que as melhores filmagens de UFOs em todo o mundo seguem esses parâmetros, mesmo que casuais. O zoom da câmera, insisto, deve ser pouco utilizado.
As amostras de soja retiradas da lavoura dos irmãos Waldir e Waldomiro Wegher, onde teria pousado um objeto voador não identificado, foram analisadas pela Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (Embrapa), de Passo Fundo (RS), e também pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), de Machadinho (RS). O resultado dos exames, que deveria ter sido divulgado naquele fim de semana, como já era de se esperar, não ocorreu. O agrônomo Hamilton Lauer Centeleghe, que também analisou as amostras, declarou à imprensa que um fungo raro provocou uma doença denominada mancha enreboladeira, que apresenta as mesmas características encontradas na mancha da lavoura de Wegher. Só que ainda assim não explica a aparição testemunhada do UFO e os três buracos simétricos que se encontravam no centro do círculo. Novamente, as testemunhas foram levadas ao esquecimento.
Segundo o agrônomo explicou, o fungo atinge uma área da soja em círculo na época da floração e rapidamente mata todas as plantas. Entretanto, o que o intrigou é que o fungo não ataca ervas daninhas, como foi o caso. Nenhuma planta escapou ao círculo, pois foram atacadas de cima para baixo, como se tivessem sofrido a ação de uma forte fonte de calor. Outra coisa inexplicável foi que, ao redor da mancha, outras plantas também foram superficialmente danificadas. E há ainda uma trilha em linha reta de soja queimada, como se fosse um rastro, algo totalmente incomum no caso de doença, que lembra perfeitamente a descrição do terceiro círculo encontrado em São Jorge do Ivaí. Centeleghe, apesar de não admitir oficialmente perante a imprensa que um UFO poderia ter causado a mancha, lembrou que também fora testemunha do mesmo objeto filmado na noite do dia 20, por Jonata Teodoro.
Porém, disse isso aos repórteres apenas quando se mostrou impressionado ao acompanhar as gravações feitas no local por uma emissora de tevê. Curiosamente, ao ser levado para dentro do círculo, o equipamento da emissora entrou em pane, como se fosse atingido por uma descarga magnética. Isso demonstra que, como no caso de São Jorge do Ivaí, aqui também deveria existir amostras de terra alteradas magneticamente, que poderiam influenciar no movimento giratório de bússolas, tal como ocorreu na interferência do equipamento de gravação. Em seguida, Centeleghe ainda acrescentou que o UFO filmado e visto por ele poderia tratar-se do planeta Vênus…
O CIPEX fez amplo registro desses casos, tanto em Machadinho (RS) como em Joaçaba (SC), por ocasião da onda de 1996. O objetivo de nossas pesquisas era registrar todo o incidente e os depoimentos de testemunhas. Algumas nos deram descrições fundamentalmente importantes, como o senhor Wegher. Para ele, sem sombra de dúvidas, a área queimada em sua soja era proveniente do pouso de um UFO que teria perambulado pela região. As imagens destas investigações, bem como os depoimentos das testemunhas e outras filmagens de UFOs em Joaçaba, podem ser conferidas no documentá
;rio Discos Voadores: Imprevisíveis e Polêmicos, segunda edição em vídeo da Coleção CIPEX, produzida e comercializada pela entidade [Para obtê-la, entre em contato com o autor].
Fatos Inusitados — Como se não bastassem as evidências já demonstradas até aqui, quanto à origem inusitada dos ninhos de UFOs, também conseguimos material surpreendente sobre outros casos, que reforçam a ligação do fenômeno com a Ufologia. Um deles aconteceu em Campo Mourão, mais uma vez no oeste do Estado do Paraná, em 23 de dezembro de 1999. O fato se deu numa localidade próxima a um ginásio de esportes de uma propriedade rural, à 5 km da área central do município, quando algo de muito estranho deixou marcas em uma lavoura de soja. Tivemos acesso a uma entrevista realizada pela Televisão Carajás, que registrou a misteriosa queimada em campo de soja envolvendo UFOs. Nelas o repórter Marcos Antonio conversa com o proprietário da fazenda, não identificado na matéria, na presença dos senhores Antonio Carlos Ferreira e José Aparecido Pereira, que se apresentaram como delegados da Unidade de Conservação do Meio Ambiente, em Campo Mourão.
O proprietário, que não quis ser identificado, informa que aquele acontecimento não é normal naquela região. “Pelo que vi aqui, isso é para ser a marca de um objeto voador que desceu aqui na lavoura”, disse. Ao ser indagado sobre o uso de defensivos agrícolas na plantação, dias antes, o fazendeiro explicou que os produtos químicos não resultariam naquele tipo de marcas. Mostrando o solo, apresentou ao repórter a diferença que havia entre a área onde os defensivos foram usados e aquela onde estava a marca. De acordo com o delegado Ferreira, já existiriam registros de aparições de UFOs entre os estados de São Paulo e Paraná. “Existe o registro de fatos comprovados ligando Botucatu (SP) a Peabiru, com passagem também pelo município de Fênix”, disse Ferreira, se referindo a duas cidades paranaenses próximas a Campo Mourão. “Então este fato está na mesma área de coisas aeroespaciais e precisamos levá-los ao conhecimento das autoridades”.
O proprietário conta que certo dia, ao amanhecer, ouviu barulho dos cachorros, só que não saiu de sua casa, apenas olhando tudo pela janela. “Ouvi um chiado forte que depois parou. E no dia fiz aplicação de cloreto [Defensivo] em toda área, fui verificar que tinha queimado aquela área e me lembrei da manhã em que os cachorros estavam bravos e ouvi aquele chiado”. Ele descartou a possibilidade de ser um raio e o fato ainda iria causar muita polêmica. Dias mais tarde, a mesma Televisão Carajás esteve de volta ao local, entrevistando dessa vez o outro delegado, Pereira, que dizia ter recebido recomendações do co-editor da Revista Ufo Claudeir Covo para levar até o local uma bússola e um voltímetro, a fim de medir o campo magnético. Aparentemente o teste com a bússola revelara que realmente algo de muito estranho aconteceu na área. Pereira fez uma demonstração dos efeitos detectados, tendo novamente a bússola começado a girar, como se houvesse um imã por perto (exatamente como ocorrera em São Jorge do Ivaí) .
Raios e Nuvens — Apesar de os delegados terem afirmado que remeteriam as amostras colhidas a Covo, o ufólogo não recebeu coisa alguma. E quando o CIPEX indagou as delegacias do Meio Ambiente de Campo Mourão e Curitiba, recebeu a informação de que os senhores Antonio Carlos Ferreira e José Aparecido Pereira não são e nunca foram delegados daquela instituição. Resta saber então quem seriam esses dois personagens que se envolveram tão profundamente com situação tão estranha? Provavelmente apenas usaram o nome de Covo para chegarem mais próximos do caso e, dessa forma, coletarem o material para si mesmos. Mas com que motivo? Naturalmente, os dois falsos delegados entendiam um pouco de Ufologia, pois emitiram opiniões sobre o assunto e chegaram a utilizar uma bússola para testes.
Mistérios não faltam para quem pesquisa Ufologia. O citado Zero Hora, de 08 de fevereiro de 2000, traz mais uma interessante notícia sobre círculos. Conta o periódico que o pesquisador Paulo Roberto Martini, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), de São José dos Campos (SP), fora à cidade de Jaboticaba, no Uruguai, à 415 km de Porto Alegre, para tentar desvendar um mistério que intrigava os moradores do local. Quatro crateras inexplicáveis – novamente quatro, como no caso de Pato Branco –, surgiram numa lavoura de soja da Vila Trentin, em 23 de janeiro daquele ano. Ele adiantou, ao observar o ocorrido, que se tratava de um fenômeno raro. Acompanhado do prefeito Pedro de Bem Aires e de alguns curiosos, o pesquisador levantou dados minuciosos sobre a distribuição espacial e o interior das crateras. Na maior delas, com cerca de 4 m de profundidade, nada foi achado, exatamente como ocorreu em Pato Branco. A hipótese de meteorito foi levantada por Martini, pelo fato de que duas testemunhas avistaram uma bola de fogo no céu na tarde daquele dia, na mesma data em que os buracos surgiram.
Mesmo assim, o pesquisador ainda preferiu trabalhar com a possibilidade de ter se tratado de um raio muito forte, associado a nuvens pesadas. “O evento aconteceu, segundo as testemunhas, em torno das 18h00 de 23 de janeiro. As pessoas sentiram um abalo muito forte, precedido por um estrondo intenso e seco. As testemunhas mais próximas moram à 1,5 km de distância e não observaram a presença de bólidos”, disse. A hipótese de se tratar de um meteoro partiu do senhor Sadi Zamin, morador de Palmeira das Missões (RS), que diz ter observado dois deles avançarem em direção a Jaboticaba, que fica do outro lado da fronteira do Uruguai com o Rio Grande do Sul. “Um testemunho trazido pela repórter local de Zero Hora no município de Panambi também falou em bólidos”, disse Martini.
Entrei em contato com o pesquisador do INPE, através do também pesquisador e consultor de Ufo Ricardo Varela Correa. Martini gentilmente enviou ao CIPEX seu relatório de conclusões sobre o caso. Resumidamente, relata que o buraco maior mostrava um pequeno ressalto na parede, que se aprofundava helicoidalmente de forma semelhante a um saca-rolhas. “O buraco não é reto, mas se apresenta como se o material que o tivesse criado tivesse movime
nto turbilhonar. Este também mostra auréolas ou níveis diferenciados com ranhuras verticais atapetando-os. Estes níveis eram cobertos por um material cinza escuro parecendo com fuligem, e que ela foi lavada com as fortes chuvas que se seguiram à descoberta”, descreve o pesquisador. Ele informa ainda que apenas uma pequena fratura ainda mantinha um pequeno depósito de fuligem cobrindo o solo movimentado. “Acredita-se que este material foi criado pela fusão e posterior solidificação do solo, a exemplo dos fulguritos em areia quartzosa”.
Fulguritos de areias secas são geralmente longos tubos vazados, com paredes vítreas corrugadas. Eles têm sido encontrados até uma profundidade de 18 m, com diâmetros entre 1,25 e 5 cm. A exemplo disso, no Museu de Conquiologia [Ciência que estuda as formas, cores, espinhos e demais características anatômicas das conchas], em Santos (SP), há três amostras de fulguritos onde se vê que são tubos meio vítreos, lembrando os casos onde ocorrem vitrificação. Eles são geralmente encontrados em dunas de areia.
Areias Secas — Outra observação do cientista diz respeito a uma linha de transmissão de energia elétrica no local. “Um linhão da Eletrosul corta a área a cerca de 1.500 m dos buracos, na direção leste-oeste”. Esse detalhe é importante do ponto de vista ufológico, porque a casuística mundial está repleta de casos em que objetos voadores não identificados são vistos próximos a linhas de alta tensão, represas de geração de energia hidrelétrica, termoelétrica e nuclear. Continuando seu relatório, Martini também nos chama a atenção para fatos similares aos já descritos aqui, ocorridos em regiões do sul do país. Ele constata que as plantas de soja na área próxima ao fenômeno estavam com as folhas secas. As chuvas recuperaram a parte afetada pelo evento, mas não totalmente porque a plantação no restante do campo aparecia mais alta, mais verde e com folhas maiores. “Cerca de 100 m quadrados da cultura estava afetada mostrando-se raquítica, cinzenta mas não morta”.
Também foi descoberto que o solo ao redor do buraco maior, com diâmetro de 3 m, estava ressequido em forma de gretas de contração típica de fundos secos de barragem. “Muito distinto do solo mais afastado, que se mantém terroso e solto”. Martini destaca que é interessante notar que o solo ao redor dos buracos aparece levemente arqueado, como se tivesse sofrido uma explosão em profundidade. “O solo ao redor dos buracos aparece mais socado e, ao se caminhar, bater ou pular sobre ele, a impressão que se tem é que o chão está oco por baixo”. Quanto ao magnetismo registrado no local, o pesquisador constatou que é típico dos solos ricos em elementos ferromagnesianos, como latossolos vermelhos. Nesse aspecto, Martini pode ter razão, mas quando colhemos amostras em São Jorge do Ivaí, tomamos o cuidado de realizar testes com torrões da mesma terra fora dos círculos, onde a soja havia sido atingida, e nada constatamos. A mesma cautela tiveram os supostos delegados do Meio Ambiente em Campo Mourão, devidamente evidenciadas frente às câmeras de tevê.
Posteriormente, em conversa com o professor Germano Afonso, que esteve em Pato Branco, também verificamos que o mesmo fenômeno ocorria naquela região. Ou seja, apenas as amostras do interior dos círculos demonstravam reação nas bússolas. Assim, depois de uma análise bibliográfica, Martini apresenta duas possíveis explicações: “Duas hipóteses explicam a origem dos buracos, a queda de meteorito ou a descarga de um relâmpago poderoso”. A favor da primeira hipótese Martini tem o testemunho do senhor Sadi e do morador da cidade de Panambi (RS). No caso do primeiro, a data de observação não combina, pois o evento de Jaboticaba ocorreu domingo e o registro do meteoro em Palmeira das Missões (RS) deu-se em dia da semana. “A hipótese de um meteorito também é mantida pelo geofísico Daniel Nordemann, do INPE, que rastreou um bólido na França e entende que as feições [Das crateras] podem perfeitamente ser atribuídas à queda de um bólido ferroso”.
Já a ausência da característica onda de choque, sempre causada numa queda, foi atribuída ao fato de as pessoas não estarem atentas ou preocupadas com a queda. E quanto à presença da fuligem atapetando o buraco maior e uma das fraturas, Martini notou que fulguritos são os resultados da descarga de raios em areias em profundidades de até 18 m e diâmetro de até 5 cm. Como se vê, isso explicaria muito bem a situação… Porém, mais tarde, o pesquisador recebera novas informações sobre o caso que mudariam os rumos das conclusões que podemos tirar a respeito das crateras uruguaias. “Eu já estava convencido de que se tratava de um raio quando recebi do Instituto de Astronomia e Geofísica da Universidade de São Paulo (USP) a informação de que naquele dia e hora havia sido detectado no linhão próximo um relâmpago de 50 kilo-amperes de corrente”. Mas tal linha de transmissão, já mencionada, estaria à 1.500 m do local, e embora o raio seja muito potente, ainda devemos refletir se seria possível originar crateras tão precisas e geometricamente curiosas como as de Jaboticaba. E há ainda os depoimentos das bolas de luz, que também foram observadas em Carazinho (RS) e em Campo Mourão (PR).
Enfim, como se pode observar, as evidências são muitas e estão nitidamente a favor da hipótese ufológica, que também precisa ser considerada. Por mais que os cientistas ou técnicos consultados não queiram deixar transparecer, insistindo em acusar meteoritos invisíveis, pedaços de satélites que nunca foram encontrados, raios que se dividem geometricamente ou doenças raras em plantações, as testemunhas, na maioria das vezes ignoradas em seus depoimentos, vêem UFOs. Esses objetos são bem claramente descritos, geralmente iluminando o solo com muita potência, como se fossem o Sol, ou dirigindo seus raios luminosos em direção ao chão, como se estivessem procurando alguma coisa. Isso sem falar nas coincidências dos casos examinados.
Mera Coincidência? — Tanto nos círculos de soja de Pato Branco, no sul do Paraná, quanto nos do município Jaboticaba, em pleno Uruguai, tivemos quatro crateras. E nos fenômenos São Jorge do Ivaí (PR) e Machadinho (RS), os círculos apresentaram três crateras formando um triângulo. Seria uma mera coincidência? Para os que insistem nessa hipótese, ainda temos as seguintes e inexplicáveis similaridades: (a) em todos os casos houve interferência no campo magnético dos locais afetados, detectados com bússolas e outros aparelhos. (b) Em todos os casos as testemunhas foram solenemente desconsideradas pelas autoridades quando relataram ter avistado UFOs. E (c) os casos acontecem em épocas específicas. Tivemos apenas um caso em março, mas dois em fevereiro e doi
s em dezembro.