Alain Juillet, ex-diretor da agência de inteligência estrangeira da República Francesa (DGSE), referiu-se aos UFOs relatados pela Marinha dos Estados Unidos e garantiu que estes não pertencem a nenhuma nação deste mundo.
A declaração aconteceu em 16 de março no canal do YouTube J’suis pas content TV, onde o ex-agente foi convidado para uma entrevista que abordou diversos temas, incluindo algo muito requisitado pelo público: UFOs. E com razão, porque Juilliet é conhecido por ter participado de um documentário sobre o assunto há alguns anos, chegando a dizer que alguns desses objetos podem estar vindo de mundos paralelos.
Ele disse na entrevista recente: “Temos muitas informações coletadas nos últimos 15 ou 20 anos que apontam ao que não entendemos ou controlamos.” Ele acrescentou, referindo-se a casos como os relatados por pilotos da Marinha dos Estados Unidos, que afirmavam que esses objetos violavam as leis conhecidas da física tanto no ar quanto embaixo d’água (UFOs transmídia): “Não temos nada que possa parar de repente no ar em um segundo e acelerar a 10.000Km/h no próximo, ou que possa se mover a velocidades que rompam a barreira do som debaixo d’água.”
Assista acima à entrevista com Alain Juillet, em que ele afirma não acreditar que os UFOs sejam nossos. Legendas com tradução para o português disponíveis.
Fonte: J’suis pas content TV
Ele alertou, esclarecendo que esses objetos não parecem ser uma ameaça como alguns governos estão afirmando, já que “(…) eles nunca foram ofensivos”: “Até que tenhamos entendido completamente o que são, não devemos falar levianamente sobre eles, porque pode confundir as pessoas e gerar medo.” Claro, Juilliet não excluiu o potencial, dado o que foi observado, de que eles possam se tornar um perigo, especialmente se não fizermos um esforço para entendê-los.
Por fim, e como ex-membro da inteligência francesa, ele destacou que tanto os norte-americanos quanto os chineses e os russos – muitas vezes acusados de possuir algum tipo de tecnologia secreta que poderia responder pelos UFOs – sabem menos do que pensamos e é por isso que “(…) estão procurando respostas” sobre o assunto. Respostas que, segundo o ex-funcionário, chegarão mais cedo ou mais tarde.