Quem cria os agroglifos? Os cientistas estão tentando encontrar uma resposta para essa pergunta. Alguns acreditam que muito pouca pesquisa é feita sobre esse fenômeno porque os agroglifos estão associados a conspirações e UFOs.
O professor Richard Taylor, da Universidade de Oregon, acha que é preciso fazer mais para descobrir quem cria os agroglifos e por quê. Ele disse: “Acho fascinante que todos os anos surjam agroglifos em todas as partes do mundo. Este fenômeno permanece um mistério.” Já existem mais de 12.000 agroglifos registrados.
Taylor, que publicou sua pesquisa em 2011 na revista Physics World, disse recentemente: “Muitos cientistas relutam em estudar os agroglifos porque têm medo de serem considerados loucos.” Pesquisas científicas dos anos 90 mostram que as plantas coletadas nessas formações podiam ser dobradas sem quebrar. Os pesquisadores W.C. Levengood e Pat Delgado concluíram que as plantas foram expostas a uma forma de energia eletromagnética.
A enfermeira australiana e pesquisadora de agroglifos, Megan Heazlewood, dá palestras sobre o fenômeno. Ela está pesquisando agroglifos por 15 anos, inclusive na Grã-Bretanha, onde visitou mais de 20 formações. Ela iniciou suas pesquisas na Austrália, onde segundo ela já surgiram 71 formações nas plantações. Megan diz que essas formações que aparecem frequentemente em áreas remotas e inóspitas não são feitas por humanos.
Doug Bower e Dave Chorley assumiram muitos dos agroglifos, mas a qualidade tosca de seus trabalhos não chega nem aos pés dos considerados autênticos ou não-humanos.
Fonte: Ninja Journal
Ela espera despertar o interesse dos agricultores e especialistas na pesquisa de agroglifos. Ela disse: “As formações aparecem em todos os tipos de lavouras, até em campos de acelga e arroz.” Ela acha os agroglifos que aparecem em plantações de canola os mais interessantes em particular. De acordo com o professor Klaas van Egmond, é insustentável dizer que todos os agroglifos são feitos por pessoas.
O ex-diretor da Avaliação Ambiental passou muito tempo nos campos do centro da Inglaterra para desvendar o mistério dos agroglifos. Segundo o professor, o ceticismo em relação aos agroglifos não está sozinho. Na ciência, existem muitos mais tabus. Considere a existência de Deus ou espiritualidade. Ele disse: “É contraditório, pois o cerne da ciência é estudar o que não se entende.” Infelizmente, são poucos os que estudam os agroglifos com seriedade. Enquanto isso, o fenômeno permanece um mistério que mexe com nossa imaginação.