Lançada em 23 de outubro, a mais recente missão lunar chinesa retornou no último dia 31 à Terra depois de contornar a Lua. Sua designação oficial não foi divulgada, porém tem sido chamada de Chang´e 5 T1. A viagem de oito dias foi lançada em uma órbita cujo perigeu, ponto de máxima aproximação com a Terra, era de 209 km, ao passo que o apogeu, ponto de máximo afastamento, foi de 380.000 km.
A nave passou pela Lua e conseguiu fotos em alta resolução, antes de retornar para a Terra a uma velocidade de 11,2 quilômetros por segundo (40.000 km/h). O voo se destinava ao teste de novas tecnologias para a próxima missão lunar chinesa, a Chang´e 5. Em 2017 essa sonda deverá pousar na Lua, colher amostras da superfície e então retornar à Terra.
A China já lançou os orbitadores Chang`e 1 e 2 em 2007 e 2010, e em dezembro de 2013 a chang´e 3 levou até a superfície o Yutu, primeiro rover lunar chinês. O pouso bem-sucedido ocorreu na Mongólia, a cerca de 500 km de Pequim. Além disso, a Chang´e 5 T1 foi indiscutivelmente construída como uma miniatura da nave tripulada chinesa, Shenzhou, com o que a missão agora concluída também serviu como demonstrador tecnológico para as futuras expedições tripuladas chinesas ao satélite, planejadas para a década de 2020.
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