Experimento de conversão de oxigênio gerou resultados promissores
O Experimento de Utilização de Recursos de Oxigênio In Situ em Marte (MOXIE), do rover Perseverance, alcançou um marco importante no início deste mês, relata o Space.com, dobrando o nível de produção anterior do experimento.
“Obtivemos ótimos resultados”, disse Michael Hecht, investigador principal do MOXIE. “Este foi o experimento mais arriscado que fizemos. Mas o teste também pode ter dado errado”, acrescentou, explicando que a última execução pode ter danificado o instrumento sensível.
Em 58 minutos, o MOXIE atingiu uma taxa de produção de aproximadamente 12 gramas de oxigênio por hora, cerca do dobro do esperado. “Jogamos um pouco os dados. Foi ‘prenda a respiração e veja o que acontece’”, disse Hecht.
O instrumento funciona bombeando ar marciano para um reservatório e, em seguida, usando um processo eletroquímico para extrair um átomo de oxigênio de cada molécula de dióxido de carbono. O processo não é isento de riscos, pois o subproduto sólido de carbono pode se acumular dentro do dispositivo.
Ao longo de 2021, o MOXIE realizou experimentos de uma hora em sete ocasiões, mesmo durante o rigoroso inverno marciano. Infelizmente, o financiamento para o experimento deve acabar até o final do ano, o que significa que Hecht e seus colegas estão agora à procura de novos colaboradores.
Seria uma pena interromper o experimento, pois ainda há muitas perguntas a serem respondidas. Por enquanto, os cientistas esperam construir protótipos baseados na Terra capazes de gerar oxigênio suficiente para uma missão inteira a Marte. “É tudo uma questão de vida”, disse Hecht. “Fizemos o experimento uma hora de cada vez. Para fazer isso no futuro, teremos que fazer por 10.000 horas.”
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