Nesses tempos em que todos parecemos estar sendo massacrados por notícias ruins, a NASA decidiu dar a todos um presente de Páscoa, e divulgou a imagem dos Pilares de Criação, vistos sob a luz infravermelha. Maravilhe-se
Os olhos humanos podem ver apenas uma pequena porção da faixa de radiação emitida pelos objetos ao nosso redor. Chamamos essa ampla gama de radiação de espectro eletromagnético e a parte que podemos enxergar, de luz visível.
Agora, os pesquisadores revisitaram uma das imagens mais icônicas e populares do Hubble: os Pilares da Criação, na nebulosa da Águia.
Imagem dos Pilares da Criação, sob luz visível
Crédito: NASA
Descoberta em 1745 pelo astrônomo suíço Jean-Philippe Loys de Chéseaux, a nebulosa da Águia fica a aproximadamente 7.000 anos-luz da Terra, e é um berçário de estrelas na constelação da Serpente.
A estrutura do pilar é imensa. Apenas o maior pilar à esquerda tem cerca de quatro a 5 anos-luz.
Nossos olhos no universo
Telescópio Hubble na órbita terrestre
Crédito: Euronews
Aqui, os pilares são vistos na luz infravermelha, que penetra através da obscuridade da poeira e do gás e revela uma imagem desconhecida, mas igualmente surpreendente, dos pilares.
A imagem que todos conhecemos foi feita no espectro da luz visível.
Na nova imagem, muito mais etérea, todo o quadro é salpicado de estrelas brilhantes e estrelas bebê são reveladas sendo formadas dentro dos próprios pilares.
Os contornos fantasmagóricos das colunas parecem muito mais delicados e impõe sua silhueta contra uma névoa azul assustadora.
O Telescópio Hubble, nossos olhos no céu por décadas, não cansa de nos surpreender e de nos alertar para o quanto ainda não sabemos e sequer imaginamos sobre a grandiosidade do cosmos.
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Assista, abaixo, um incrivel documentário sobre o telescópio Hubble: