Falar sobre mutilações de animais é inerentemente desagradável e muitas vezes repugnante para a maioria das pessoas. É difícil compreender porque alguém iria infligir crueldade a criaturas indefesas, especialmente àquelas que são exclusivamente dependentes de nós para sua sobrevivência. No entanto, há evidências que sugerem que uma agressão deliberada e premeditada tanto a animais domésticos quanto selvagens está em curso há várias décadas. Uma vez que o gado, especialmente bois, são as vítimas mais frequentes desses ataques, o fenômeno passou a ser conhecido como mutilações de gado desde seu princípio. Mas há muito mais tipos de animais passando pelo mesmo processo, inclusive domésticos.
O que é surpreendente, no entanto, é que tão pouco progresso tenha sido feito ao longo das últimas décadas para a determinação da natureza e autores dessas mutilações, além do pouco empenho dos governos em manter seus rebanhos em segurança. Assim, este artigo tentará rever as evidências físicas relativas a estas mutilações nos Estados Unidos e Inglaterra, recolhidas por um grupo de pesquisadores dedicados de ambos os países e também do Canadá. As descobertas foram em grande parte coletadas por pessoas que estão igualmente intrigadas com a natureza bizarra do fenômeno e que trabalharam com pouco ou nenhum financiamento. Felizmente, hoje, o que eles descobriram pode ser ampliado com os avanços tecnológicos mais recentes.
O início do fenômeno
O primeiro caso do gênero a vir a público nos Estados Unidos foi a horrível mutilação de uma égua domesticada chamada Lady, ocorrida perto de Alamosa, no sul do Colorado, em 1967. A natureza incomum dos ferimentos do animal chamou a atenção da repórter investigativa Linda Moulton Howe, que tornou o incidente conhecido. Sua primeira impressão do corpo do cavalo foi chocante: “Todo o crânio e o pescoço do cavalo tinham sido despojados da carne e cada órgão do peito havia sido extirpado cirurgicamente. No entanto, nenhuma gota de sangue podia ser encontrada em qualquer lugar ao redor do animal, e não havia evidências de rastros”.
Desde que a jornalista começou a relatar tais eventos, milhares de mutilações semelhantes foram relatadas em todo o mundo, e uma de suas características mais notáveis é a completa ausência de sangue dentro e ao redor das carcaças. Esse processo, conhecido como sangria, é difícil de ser executado mesmo em um ambulatório ou necrotério, mas fazê-lo em um ambiente natural, sem deixar qualquer evidência de sangramento, seria quase impossível. No entanto, a sangria é a marca registrada das mutilações — para um observador inexperiente, parece que os infelizes animais foram vítimas de um vampiro fantasma.
Outra característica relatada por vários estudiosos é a ausência de rastros ao redor das carcaças, tanto de animais, quanto de seres humanos ou veículos. Os locais onde os animais são encontrados parecem intocados e isso vale para qualquer tipo de terreno onde se achem as carcaças, mesmo em condições de chuva, lama encharcada ou neve recente. Para os que estão familiarizados com esses casos, parece que os corpos vieram de cima e foram colocados cuidadosamente no chão.
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