Todos os que, de alguma forma, se interessam por Ufologia ou pesquisam e investigam o Fenômeno UFO conhecem o lado negativo da questão. Trata-se do lado agressivo do fenômeno e suas conseqüências para aqueles que tiveram, involuntariamente, um contato próximo com nossos “visitantes”. Traumas psicológicos gravíssimos são conseqüência de exames físicos dolorosos feitos a bordo de UFOs, além de mortes causadas a pessoas por fachos de um tipo de luz assassina – raios lançados de UFOs e que queimam pessoas. Isso sem falar da gravidez induzida por ETs em mulheres e depois interrompida, para recolhimento do feto em estágio primário de gestação. Por fim, há as mutilações de animais, que também surpreendem os ufólogos e assustam o público geral. Por que e para quê?, perguntamo-nos. Tudo o que temos são hipóteses. Mas os fatos estão aí para quem quiser ver. E é com fatos que vamos trabalhar nesse artigo. Quanto às hipóteses… deixo por conta do leitor.
Tomei conhecimento do Caso Guarapiranga através de meu amigo Dr. Rubens Sérgio Góes, médico dermatologista na capital paulista que, por sua vez, soube do mesmo através de seu primo, Rubens Silvestre Marques, perito criminal do Estado de São Paulo, hoje aposentado. Há cerca de um ano, Rubens Sérgio convidou-mc para ver umas fotos estranhíssimas. Eram todas de um cadáver encontrado em circunstâncias inusitadas nas margens da represa de Guarapiranga, próxima a São Paulo. Pela descrição que fizera das mesmas, suspeitávamos de algo incomum envolvendo aquele homem morto nas fotos. Mas, quando tive as fotos em mãos, senti um calafrio por todo o corpo.
Já tinha visto a morte antes, e em várias circunstâncias, mas aquelas fotos retratavam-na de forma bem diferente. Estudei-as detidamente servindo-me de uma lupa potente e anotei tudo o que vi com detalhes. Conforme analisava cada uma das 7 fotos coloridas e de dramática realidade, vinham a minha mente as imagens que todos nós conhecemos, de animais mutilados por extraterrestres nos EUA e em outras partes do mundo.
Foi ali, nessa hora, olhando aquelas fotos, que descartei precocemente, no meu íntimo, a hipótese de um simples homicídio. Mesmo um ritual satânico não teria essas características e nem deixaria, na vítima, tão estranhos sinais de corte – inclusive com carne faltando em vários pedaços do corpo. Nada se parecia com aquilo. Nada, exceto as mutilações de animais por extraterrestres, já exaustivamente analisadas e conhecidas pelos ufólogos.
A semelhança entre os cortes no cadáver da represa Guarapiranga e nos animais mutilados por extraterrestres é imensa
A semelhança entre os cortes e ferimentos no cadáver e os cortes em animais mutilados por ETs em todo o planeta era impressionante, tanto que estranhei que Rubens, um médico, não tivesse ido adiante com uma investigação sobre o assunto – embora tivesse justificado isso com sua falta de tempo. Assim, percebendo meu interesse no caso, Rubens colocou as fotos à minha disposição e seu primo, Rubens Marques, deu-me as coordenadas e um número de telefone para que pudesse dar início a investigação do que parecia ser, a primeira vista, o primeiro caso de mutilação de um ser humano por seres extraterrestres.
Liguei imediatamente para o número que me fora dado e quem atendeu foi o próprio Dr. José Roberto Cuenca, promotor de Justiça e responsável pelo processo criminal sobre o caso. Expus-lhe o que sabia sobre a ocorrência e pedi que me recebesse, para conversarmos a respeito. Inesperadamente (pois as autoridades normalmente fogem desse assunto), o Dr. Cuenca mostrou-se muito interessado na questão c, ao mesmo tempo, bem prestativo, marcando a data para uma entrevista, quando recebeu-me com muita cordialidade e simpatia, Ele é um homem jovem e de mente aberta, e ainda se recordava do caso devido à sua estranheza. Conversamos muito a respeito e senti liberdade para expor-lhe minha teoria sobre mutilações de animais e a incrível semelhança de os casos. O promotor ouviu-me atentamente, sempre muito sério e absorvendo todos os detalhes.
Para minha surpresa e alegria, o Dr. Cuenca ofereceu-se para ajudar em minha pesquisa, em tudo que fosse possível, segundo ele. Ofereci-lhe, então, vasto material que o Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores (CBPDV) gentilmente me cedera para a ocasião, referente a mutilações de gado por extraterrestres nos EUA e Canadá, para que o promotor pudesse familiarizar-se com este tipo de fenômeno. Enquanto isso, o Dr. Cuenca dava início a uma intensa procura para tentar localizar o processo, já arquivado, do caso. Isso era tarefa difícil, pois não se recordava do número do mesmo que, para dificultar ainda mais, constava dos anais policiais paulistas como de pessoa desconhecida. No dia seguinte, um sábado, o Dr. Cuenca ligou-me: havia estudado o material que lhe fornecera e queria discutir o assunto, que achou muito interessante. Mais ainda, disse-me que daria continuidade às investigações do caso e pensava ate em pedir a exumação do cadáver para ver as condições do mesmo e o que de novo poderia surgir.
A pesquisa do Caso Guarapiranga não teria sido possível sem a ajuda inesperada de um promotor de Justiça de São Paulo
Infelizmente, quando fui ao cemitério onde o corpo havia sido enterrado (a princípio como indigente), instruída para tanto pelo próprio Dr. Cuenca, o mesmo já havia sido exumado e transferido para outro cemitério pela família do morto, coisa que nos frustrou bastante. Mesmo assim, passados dois meses, o Dr. Cuenca conseguiu encontrar o processo e ligou-me, colocando uma cópia à minha disposição. Quando tive o processo em mãos, foi como se recebesse um troféu: esse documento confirmaria se estava certa em minhas suposições ou não. Era um documento extraordinário para a Ufologia, e deveria ser estudado com extrema cautela (e, por motivos óbvios, omitiremos aqui os nomes de pessoas e localidades constantes no documento).
As primeiras páginas do processo nada continham que fosse relevante para a investigação. O primeiro documento continha uma mensagem padrão do delegado de polícia que analisou o caso inicialmente. Ele dizia que “…tendo chegado ao meu conhecimento que, em 29 de setembro de 1988, em horário ignorado, na localidade de (omitido) foi encontrado o corpo de um elemento desconhecido, de sexo masculino, branco, aparentando 40 anos, trajando apenas cueca e apresentando deformações por todo seu corpo e rosto devido à ação de urubus, determino que o senhor escrivão, a meu cargo,
assine e rubrique este e demais documentos e instaure competente inquérito policial para a perfeita elucidação dos fatos”. Esta foi, evidentemente, uma descrição simplista mas, levando-se em consideração que o delegado não chegou a ver o corpo, e isto é o que lhe foi relatado e não poderia ser diferente.
O boletim de ocorrência do caso (BO) não trazia maiores novidades mas, numa mensagem do perito criminal presente no local, consta a seguinte declaração: “No local dos fatos, foi encontrado um elemento de sexo masculino,branco, cerca de 40 anos, usando somente cueca e com deformações por todo o corpo, não havendo no mesmo, entretanto, sinais de violência”. Esse era o ponto central da questão: os policiais e peritos criminais que trataram do caso não encontraram sinais de violência ou luta corporal, e nem o menor vestígio que os levasse à uma pista do que acontecera naquele local. Em virtude do corpo achar-se em lugar de difícil acesso e na margem oposta da represa, a autoridade de plantão determinou que o Corpo de Bombeiros o transferisse para local mais acessível. Para tanto, tiveram que improvisar uma maca e amarrar o corpo – com as cordas e pedaços de madeira que aparecem nas fotos. Na realidade, o cadáver não tinha o menor sinal de ter sido amarrado antes ou mesmo depois da morte.
Continuei folheando os documentos que o Dr. Cuenca me cedeu, a procura de qualquer detalhe que pudesse reforçar minhas hipóteses. Seguiram-se várias páginas sobre os trâmites legais para a apuração do caso e logo divisei o Laudo de Corpo de Delito – uma peça-chave para entendermos o que se passou com o infeliz daquelas fotos. A cada detalhe do laudo, confrontava as fotografias com minha lupa, sempre tentando conectar as descrições ao que existia no corpo da vítima e, ao mesmo tempo, ter provas suficientes que indicassem tratar-se de mutilação ao estilo do que extraterrestres fazem há décadas com animais. Evidentemente, essa era uma conclusão que relutei em tomar e, no fundo, queria ter provas cabais de que não se tratava daquilo. Ao contrário, no entanto, fui tendo cada vez mais a sensação de que o pobre homem enterrado como indigente foi objeto (e esse é o termo certo) de forças sinistras e frias – com certeza as mesmas que mutilavam animais. Vamos checar os dados do laudo um a um, ao lado das fotos (usando aqui as próprias palavras contidas no exame de necroscopia):
Diversos tipos de animais mutilados por alienígenas tiveram lábios, línguas e orelhas cortados e extraídos cirurgicamente
• Foto n° 1: “Podemos observar que no rosto do cadáver houve remoção de extenso retalho de pele na parte superior e inferior da porção mandibular”. Segundo o laudo, esses cortes foram feitos com objeto cortante. Devido ao fato do corpo encontrar-se em perfeito estado de conservação, segundo o legista, e pelo fato de estar ainda flácido, deduz-se que a morte era recente. Portanto, descarta-se a hipótese de decomposição. “Houve também a extirpação dos blocos oculares, remoção parcial do pavilhão auricular (ouvido) esquerdo com esvaziamento de partes moles e sinais de reação vital; extirpação da língua, esvaziamento da cavidade oral, solfago e vários músculos”. É sabido que diversos tipos de animais mutilados por ETs tiveram os lábios e orelhas cortados, extraídos com métodos cirúrgicos precisos, bem como retalhos inteiros de pele, couro, língua, olhos etc, exatamente como no cadáver da foto. Comparando os processos usados nestes dois casos, pode-se dizer que são idênticos – e essas são conclusões inclusive de médicos legistas experientes.
• Foto n° 2: “As regiões axilares direita e esquerda apresentam solução de continuidade circular com diâmetro de 4 cm, margens uniformes e sinais de reação vital e esvaziamento de partes moles. A vítima sofreu ferimentos incisos superficiais e infinitos, produzidos por objeto cortante em toda a superfície anterior – face, tórax (internamente), abdómen, membros superiores direito e esquerdo. membros inferiores direito e esquerdo. Os músculos do peito estavam retos de sua inserção e soltos no subcutâneo”. Segundo os médicos que consultei, esses sinais são muito incomuns.
Via de regra, as mutilações feitas por ETs constituem-se da extirpação total dos órgãos dos animais “cirurgicamente” – e inexplicavelmente através de pequenos orifícios, sem qualquer sangramento no ponto anatômico em que foi realizado. Isso nos leva a pensar que os animais não são mortos no local do encontro das carcaças, mas noutros lugares. Novamente, se compararmos tudo o que consta no laudo ate o momento com as diversas mutilações já tão conhecidas por nós, efetuadas em vários tipos de animais, não encontraremos qualquer diferença no modus operandi empreendido na mutilação.
A análise cautelosa e detalhada das fotografias mostra-nos o que ocorreu à vítima. Algo que assustou até médicos legistas e policiais experientes
• Foto n° 3: “Houve também extirpação da cicatriz umbilical e encontrou-se um orifício circular no local, com aproximadamente 3 cm. O abdómen encontrava-se bastante deprimido, como um corpo sem as vísceras”. As peças vão, pouco a pouco, formando a figura que antes era um quebra-cabeça. Em casos de mutilação de animais, uma das características mais comuns são os buracos perfeitamente circulares nos corpos das vítimas, como que causados por algum tip
o de elemento perfurador cirúrgico, que não deixa traços. Por estes orifícios, segundo ufólogos de todo o mundo já apuraram, são extraídos órgãos inteiros dos animais, por técnica ainda desconhecida mas suficiente para remover um estômago de 30 por 50 em por um orifício normalmente de 3 em de diâmetro. Noutros casos, médicos e veterinários, ao autopsiarem animais, notaram que os órgãos internos foram mexidos e revirados usando-se instrumentos que passariam pelos orifícios mencionados. Como?
• Foto n° 4: “Encontrou-se uma incisão elíptica com aproximadamente 3 x 1,5 cm, próxima à virilha esquerda da vítima. Houve também a remoção da bolsa escrotal”. Novamente, as coincidências são muito maiores que o normal: buracos próximos à genitália do cadáver são exatamente iguais aos encontrados em animais. Inclusive, há a remoção de parte do órgão sexual da vítima, também como ocorre na maioria dos casos de mutilação de animais. A ressalva que fazemos aqui é de que a maioria dos casos de remoção em animais se dá com fêmeas, que têm vagina, útero e todos os demais órgãos que compõem sua genitália removida cirurgicamente. Aqui, nesta parte do laudo, pode-se notar também a ausência de pêlos púbicos: não seria assim que nossos médicos agiriam antes de proceder á uma cirurgia? Também havia no cadáver uma incisão ampla ovalada, junto ao períneo, possivelmente – conjecturaram os médicos – uma tentativa de remoção do pênis (de fato, a uretra estava bastante dilatada e o pênis como que “esticado”).
• Foto n° 5: “Remoção do orifício anal com ampla incisão de aproximadamente 15×8 cm. Em os pés, entre os 2º e 3º dedos, havia uma perfuração de 2 cm”. Novamente voltamos ao que descrevemos na foto anterior: a extração de órgãos inteiros através de buracos. Sempre exatamente iguais aos casos de mutilação de animais em todo o mundo. Senão, vejamos: se tratasse de algum assassinato, além de não haver sinal de luta ou violência (reação) no local e no cadáver, que matador iria extrair o ânus de sua vítima? E para que iria fazer perfurações entre seus dedos? Mesmo se apelássemos para a hipótese de um ritual satânico, ainda teríamos dificuldade para justificar a precisão dos cortes e a remoção de órgão inteiros por orifícios diminutos. Nas mutilações de animais, certos orifícios pequenos são feitos para a retirada de sangue. Pergunto-me: qual seria o homicida que teria tanto trabalho para obter esse resultado, isso sem mencionar uma técnica tão avançada como a empregada. E por que, com que finalidade?
Em mutilações de animais, os órgãos sexuais são retirados através de cortes perfeitos. Nas fêmeas são os ovários, a vagina e o útero. Nos machos, a extração é do pênis e bolsa escrotal
As outras duas fotos que aparecem publicadas no texto dispensam maiores detalhes, já que são imagens em outros ângulos das já discutidas aqui. Sabemos que nas mutilações de animais efetuadas por ETs, os órgãos sexuais são retirados literalmente, através de cortes simétricos perfeitos. Nas fêmeas são retirados os ovários, a vagina, o útero etc. Nos machos, a extração é do pênis e bolsa escrotal. Esses cortes são processados pela parte posterior do animal em os casos. Comparando a perfeição dos cortes efetuados no cadáver com os dos animais encontrados, notamos uma semelhança tão grande que poderíamos pensar que foram produzidos pela mesma mão Coincidência? Pelo laudo médico, “…a vítima sofreu esvaziamento da região cervical, do tórax, regiões axilares direita e esquerda, abdómen, pequena bacia, virilha etc, com remoção de partes moles, remoção da musculatura intercostal a nível de 2°, 3°, 4° e 5° espaços intercostais esquerdos. Na cavidade abdominal e pequena bacia, há a ausência de órgãos com a remoção de todas as vísceras abdominais, evidenciando-se arrancamento dos órgãos com reação vital”. O que pensar a respeito?
A incisão nos músculos dos braços e coxas com posterior arrancamento de tecido é idêntica à ocorrida em animais atacados por ETs. E a vítima apresentava características de reação vital, ou seja: sofreu tortura. Simplesmente, a vítima estava viva quando foi atacada e teve seus órgão (pelo menos alguns deles) tocados, cortados e removidos. Segundo concluíram vários legistas – que se revezaram na análise de caso tão ímpar – a incisão em partes moles e em orifícios naturais ocasionou remoção de tecidos mediante processo de aspiração. Que meio produziu tal aspiração de tecidos e órgãos? Que instrumento e esse que a Medicina ainda não conhece ou, pelo menos, ainda não emprega? Por fim, segundo a equipe de legistas que tratou do corpo, a morte foi produzida por agente mecânico. Com isso tudo que foi exposto, fica descartada a ação de criminosos comuns (ou mesmo hediondos) , de rituais satânicos e diabólicos e ate casos de torturas como as que tivemos na época negra da ditadura.
Dentro do padrão das mutilações de animais, o corpo de Guarapiranga não apresentava sinais de ter sofrido ação de predadores – que nunca se aproximam de carcaças tratadas por alienígenas
Igualmente, fica descartada de antemão qualquer hipótese que envolva animais predadores. Tudo indica que os urubus mencionados pelo delegado de plantão apenas sobrevoaram o corpo sem atacá-lo, a exempl
o do que acontece nos casos de mutilação por ETs, de forma alguma poderiam ter sido eles – ou quaisquer outros predadores de carniça – os causadores dos cortes, pela precisão exemplar com que foram ministrados. Por outro lado, se o homem tivesse sido vítima de assassinato comum, seus restos com certeza estariam destroçados pela ação dos urubus e outros carniceiros – que, neste caso, permaneceram à distância. Isso é muito significativo, pois de lugares onde há pouso de UFOs e aparecimento de ETs, animal nenhum se aproxima até vários meses ou anos após o ocorrido. E no caso das mutilações de animais, as carcaças podem ser encontradas sem sinais de depredação ou mesmo de apodrecimento após vários dias. Coincidências? Duvido.
Seguindo na descrição da ocorrência, com base nos documentos de que dispunha e nas declarações de profissionais que pude conhecer, logo em seguida à remoção do corpo pelo Corpo de Bombeiros, uma tal Equipe F de uma Delegacia de Homicídios de São Paulo ficou encarregada de dar continuidade às diligências necessárias para a elucidação do crime. O que pudemos apurar sobre as atividades desta Equipe F é significante, e dou a seguir a transcrição da carta dirigida pelo delegado responsável por ela ao diretor do instituto Medico Legal (IML) – não ao médico legista que fez a autópsia:
“Com referência ao Laudo nº (omitido), que reporta o exame necroscópico realizado no corpo da vítima. constata-se. dentro das perquirições médicas, a existência de hediondo crime. Contudo, aflora a dúvida acerca da causa do exício, pois descreve-se a possibilidade de ter ocorrido manobra vagotônica e, conforme consigna-se no referido Laudo vísceras foram retiradas do corpo mediante aspiração j Editor: manobra vagotônica refere-se, em Anatomia, ao nervo vago ou o 10° par de nervos cranianos, também chamado de pneumogástrico. Em Medicina, vagotonia significa a predominância da influência do nervo vago ou pneumogástrico, ou seja: que é comum ao pulmão e ao estômago], Assim, faz-se mister parecer médico sobre o tipo de morte mencionada e instrumentos utilizados. (1) Pelas lesões observadas, que tipo de instrumento poderia ter sido usado para causar a morte? Que tipo de instrumento causaria a aspiração referida? (2) As manchas que circundam os ferimentos caracterizam reação vital? (3) Poderia ter ocorrido a ação de animais junto ao corpo? (4) Existe nos registros da Medicina Legal ocorrências semelhantes?”
No parecer dos diversos médicos que avaliaram este caso, ainda pairam muitas dúvidas quanto ao tipo de manchas de estranha coloração que circundavam os ferimentos. Quanto a ação de animais, sugerida na carta, creio que as hipóteses de pássaros ou roedores não explicaria o tipo de cortes aqui apresentados. No que diz respeito à primeira pergunta, os legistas foram unânimes: “Desconhecemos máquina com tal capacidade”, responderam ao delegado da Equipe F, Por fim, em resposta à quarta pergunta, declararam: “Sim. existem vários casos semelhantes…” Isso é simplesmente estarrecedor!
Minha conclusão pessoal, após dedicar-me a esse caso por mais de um ano, é resultado do conhecimento que adquirimos sobre o comportamento dos extraterrestres em várias décadas de pesquisa . Estes seres são cientistas, e é como cientistas que estão aqui, na Terra. Não vieram a passeio e não tem o menor interesse em confraternizar com o homem, Se algumas vezes mostram-se gentis com suas cobaias, isso deve ocorrer com o intuito de conseguir maior cooperação em seus intentos. Suas experiências não trazem boas conseqüências para aqueles que já estiveram em suas mãos. Se, por ventura, alguém ficou curado de alguma doença após um contato próximo com esses – coisa que a Ufologia já registrou – talvez isso se deva ao tipo de energia emitida pela nave, que tanto pode matar como (por que não?) curar. Certas energias podem curar ou matar um indivíduo. Mas, tomando-se como exemplo as mutilações de diversos animais, realizadas sem dúvida por seres extraterrestres para experiências inconfessadas por eles e impensadas por nós, fica aqui um alerta e uma pergunta: não seria natural agora, que passassem a dissecar o ser humano?
© Copyright Encarnación Zapata Garcia 1993. É proibida a reprodução deste texto ou das fotos que o acompanha, mesmo parcial e resumidamente.