Dos seis bilhões de seres humanos que dormem tranqüilos à noite, nos mais de 200 países da Terra, apenas uma ínfima parcela tem idéia de que, noutros mundos, também dormem seres como eles – até com o mesmo aspecto humanóide e muito parecidos conosco. Desse minúsculo contingente de pessoas se extrai um número ainda menor de seres humanos que têm a nítida noção de que a pluralidade dos mundos habitados é uma coisa natural. E menor ainda é a quantidade de pessoas, entre estas últimas, que sabem que vários desses mundos habitados podem conter formas de vida mais avançadas tecnológica e cientificamente do que nós – e talvez até espiritual e eticamente –, e assim têm condições de visitar a Terra.
É bem possível que seja menor que 1% o número de terrestres que sabem, enfim, que há outros seres, de outras civilizações, nos espreitando e observando nossos atos com imenso interesse, monitorando tudo que fazemos com um zelo desmedido. Embora pequena, é uma quantidade significativa de pessoas, que, pelo menos em tese, não se surpreendem mais com as peripécias de nossos visitantes ao planeta em suas fantásticas máquinas voadoras, cruzando os céus e pousando em qualquer lugar que queiram, contatando-nos freqüentemente e raptando alguns de nós para finalidades ainda não totalmente esclarecidas.
Porém, o que pode parecer surpresa para esses privilegiados esclarecidos – e provavelmente soará como inominável absurdo para os demais 99% dos terrestres – é que tudo isso vem acontecendo há milhares de anos. Isso mesmo! As aventuras de nossos visitantes são milenares, suas máquinas já foram registradas de todas as formas milhões de vezes e pelas mais variadas culturas, os contatos que tentam conosco têm se dado com assustadora regularidade, assim como, de forma mais preocupante, as abduções – embora seus objetivos continuem, hoje em dia, obscuros. E mais: toda essa atividade envolvendo nossos misteriosos visitantes hoje já foi muito maior no passado. Os seres extraterrestres já conviveram com nossos ancestrais de forma habitual e quase normal, e os registros disso são incontáveis.
Não há uma única cultura na Terra, ainda viva ou que, embora extinta, tenha deixado sinais de sua manifestação, que não contenha lendas, histórias, rituais, tradições que envolvam alienígenas e seus veículos. Eles estiveram aqui no passado com muito mais freqüência do que hoje. Conviveram com reis de muitos séculos atrás, viveram entre índios de todas as etnias do mundo, auxiliaram o florescimento das mais variadas civilizações, interferiram diretamente em nossa cultura e formas de vida, e até inspiraram o surgimento de seitas, cultos e religiões – várias das quais, ainda no presente, celebram em seus rituais homenagens a seres considerados santos ou divinos, que nada mais são do que esses mesmos visitantes, que sempre se sentiram à vontade em nosso mundo, no passado.
Preencher uma edição especial com comprovação dessas afirmações é tarefa das mais simples. O difícil é selecionar tal material entre o vastíssimo e bem alicerçado acervo que existe sobre o tema. Onde quer que se procure – livros históricos e religiosos, peças artísticas medievais, lendas folclóricas e pergaminhos, registros pré-históricos de todos os tipos, inscrições rupestres em cavernas etc – se achará abundante quantidade de confirmações dessa ação, como se verá nesta edição.