As aparições relatadas pelos moradores do bairro Graminha ocorreram entre as noites de 08 a 10 de fevereiro, sempre perto das 22h00. Depois das visões na vila, formada por casas térreas recém construídas entre ruas asfaltadas, quando começa a escurecer, as pessoas vão para a rua e ficam procurando as estranhas luzes no céu.
Disco prateado
“A gente estava deitado na rua, brincando, olhando para o céu e de repente vimos as luzes azul e vermelha, acendia e apagava”, afirma o estudante Lucas Barbosa da Silva, 14 anos, sobre a noite de 08 de fevereiro. “Até tentei gravar no celular, mas o zoom não alcançou”, diz.
“Não era claridade de avião, não fazia barulho, ficava parado e piscando, era muito estranho, nem sei o que pensar”, diz o pai de Lucas, o autônomo Walter Lopes que havia sido chamado pela criançada para ver a claridade no céu.
Depois daquela noite, Lucas e os vizinhos Rafael Everton, 13 anos, Max William, 14 anos, e Letícia Franciele, 15 anos, continuam brincando em frente suas casas mesmo depois de escurecer, mas a todo momento olham para o céu.
Na noite seguinte, a duas quadras dali, o estudante Wesley Avelino Gomes Pereira, 15 anos, estava sentado na calçada conversando com os amigos da escola. Fazia muito calor e a calmaria da rua era um convite para as brincadeiras dos meninos.
Wesley pediu para a amiga Aline Gama Fernandes, 18 anos, olhar em direção ao canavial distante cerca de 2 km e indicou que estava vendo um objeto oval, enorme, com luzes amarelo escuro pairando sobre a plantação de cana de açúcar. “Acho que ficou menos de dois minutos e depois sumiu”, diz o rapaz. Segundo a garota, parecia “uma lua esquisita, mas depois reparei que a lua verdadeira estava do outro lado do céu”.
Canavial
Na noite seguinte, um domingo, choveu bastante e um vento forte destelhou parcialmente a creche da localidade e derrubou arbustos. O canavial, de fácil visualização pelos moradores, estava com a área central amassada e suas bordas laterais intactas. Um grupo subiu até o local e dissera ter encontrado o desenho de três círculos com cerca de 50 m de diâmetros cada.
“Parecia que alguma coisa veio de cima e amassou ali. Então a gente lembrou da nave espacial. Se fosse o vento, a chuva forte, as canas tinham deitado tudo de um lado só. Mas só afundou no meio”, disse Wesley.
Para o físico, astrofísico e ufólogo Laércio Fonseca, morador da cidade, chamado para analisar os fatos, “tudo leva a crer que uma nave espacial esteve por ali”, disse. Estudioso de UFOs há mais de 30 anos, Fonseca explica que as marcas deixadas no canavial “é provavelmente uma forma dos extraterrestres deixarem um sinal para chamar a atenção aqui da Terra”.
“Os indícios e os detalhes dos relatos sobre o formato dos objetos são fortes e reforçam ainda mais a suspeita da passagem da nave espacial”, disse. Segundo ele, fatos iguais a esses foram verificados em canaviais de Riolândia (SP) e no Rio Grande do Sul. “Eles (os extraterrestres) estão tentando nos preparar. Eles querem que consideremos que essas atividades existem”, afirmou ao ser questionado pelos moradores do porquê das aparições.
Dúvida
Quando escurece, a dona de casa Roseli Martins da Silva, 41 anos, seu marido e as quatro filhas vão para a calçada em frente ao portão da garagem ou ficam sentadas no quintal olhando para o céu até sentirem vontade de dormir.
No dia 08 de fevereiro, antes da forte chuva que chegou de surpresa, a família diz que viu um objeto arredondado com luzes alaranjadas pairar por mais de 10 minutos, envolto em raios luminosos, a cerca de 2 km da casa onde moram.
“Mas aqui, em cima do quintal tinha estrela, céu limpo. Lá envolta do disco parecia que chovia, tinha raios que piscavam em cima e do lado e não fazia barulho”, disse. A seguir, segundo ela, tudo apagou e sumiu. Um pouco mais tarde uma forte chuva caiu. “A gente não contou para ninguém antes. Poderiam pensar que era loucura. Ainda bem que outras pessoas viram também”.