A consultora da Revista UFO, médica e médium Mônica Medeiros foi uma das palestrantes da oitava edição do ciclo de palestras Cosmos, realizado de 20 a 24 de julho, em Araçatuba, São Paulo. Na ocasião, concedeu entrevista ao jornalista Sérgio Teixeira, do jornal Folha da Região, e falou do trabalho que realiza na Casa do Consolador com os abduzidos. Leia a matéria: Há um ano, a médica Mônica Medeiros foi procurada por um jovem de 17 anos que precisava de ajuda. O rapaz estava bastante perturbado, havia se cortado várias vezes com gilete, além de ter tentado o suicídio em três ocasiões. Após ouvir o rapaz, a médica, que também é médium, deu o diagnóstico: ele havia sido abduzido.
O caso ocorreu na Casa do Consolador, um centro espírita localizado no bairro Mirandópolis, em São Paulo, que atende pessoas com diversos tipos de enfermidades e perturbações. A conclusão de que o rapaz havia tido contato com extraterrestres ocorreu após várias sessões de regressão, nas quais ele conseguiu se lembrar que seres extraterrestres haviam feito experiências com seu corpo. “O nível de pânico foi tanto que ele tentou se matar muitas vezes, além de ter medo de qualquer pessoa que chegasse por suas costas”, conta Mônica. “Após uma série de tratamentos espirituais, ele conseguiu voltar à rotina. Hoje é bancário e um grande músico”, afirma. Esse é um dos vários casos de abdução atendidos pela médium e sua equipe do centro.
Início – A médica, hoje com 52 anos, conta que seu trabalho de ajudar pessoas que foram abduzidas por extraterrestres a retornarem à vida normal começou por conta de uma experiência que ocorreu ainda na infância. Mônica relata que foi abduzida inúmeras vezes. Ela explica que tudo começou quando seu avô, já falecido na época, contou a ela por meio de um sonho que um amiguinho iria visitá-la. “Um dia, quando tinha cinco anos, acordei com um ser branco e de olhos grandes flutuando sobre a minha cama. Ele disse que era o amiguinho do meu avô”, relata. “Desse dia em diante, tive muitos contatos com extraterrestres. Alguns me avisaram que minha missão seria a de construir um hospital para os pobres”.
Tratamentos – Mônica é formada em medicina pela Unicamp, com mestrado pela Faculdade de Illinois, em Chicago, nos Estados Unidos. A doutora afirma que seus tratamentos para os problemas de ordem terrena são diferentes dos originários pelas abduções, e que a medicina e a mediunidade são duas atividades de sua vida totalmente distintas. “Na Casa do Consolador nossos serviços são de ordem espiritual, por isso, os tratamentos são alternativos, como o reiki e a cromoterapia”, explica. Mônica não aceita ser chamada de doutora no centro espírita, ou de médium no consultório: “São coisas diferentes”. O centro atende, em média, sete mil pessoas por mês, vindas de várias localidades do país, incluindo Araçatuba, segundo Mônica. Ela explica que além dos casos de abduções, outras situações envolvendo doenças são tratadas no local. “As vítimas de abdução me procuram porque existem poucas pessoas que poderiam entender seus problemas”. Na última quinta-feira, a médica esteve em Araçatuba para ministrar uma palestra no Cosmos VIII, evento organizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), com o apoio do Instituto de Astronomia e Pesquisas Espaciais (lnape) de Araçatuba, que discute astronomia e Ufologia.
Tema gera polêmica no meio científico – O fenômeno das abduções é bastante polêmico, em especial para a comunidade científica, que nega a existência desses acontecimentos. Mas, segundo os ufólogos, o rapto de seres humanos ocorre para que os extraterrestres possam fazer experimentos. A médica e médium Mônica Medeiros relata que as vítimas podem passar por um período de traumas após os seqüestros, sendo que muitas nem têm consciência de que passaram por esse processo. A explicação é que durante o rapto, boa parte da memória de curta duração é apagada, sobrando apenas pequenos períodos de lembrança. Ela ressalta que a maioria das pessoas que foram abduzidas sente que está sendo seguida ou vigiada, vê flashes de luz, têm sonhos com seres estranhos e salas de cirurgia, além de acordar com sangramentos pelo nariz, ouvidos ou reto. Apesar disso, Mônica ressalta que a maioria das abduções é realizada com o objetivo de estudar a raça humana para contribuir com a melhora do planeta: “Os seres de outros planetas com que tive contato têm noção plena de Deus, falando sobre ele de maneira mais profunda do que nós”.