Estudos internacionalmente reconhecidos apontam que a criatura viva na Terra geneticamente mais próxima do ser humano é o chimpanzé, cuja diferença com a nossa espécie é de apenas 2%. No entanto, esses meros 2% são suficientes para que nós e eles tenhamos características físicas e intelectuais imensamente divergentes — são suficientes, inclusive, para que não haja qualquer compatibilidade de miscigenação entre nossas raças. Então, o que pensar sobre seres procedentes de outros planetas, que podem estar evolutivamente muitos séculos ou milênios à nossa frente, terem relações sexuais com humanos, como nos mostra a casuística ufológica mundial, onde tais ocorrências abundam?
É aceitável pressupor que exista alguma compatibilidade genética entre homens e extraterrestres, a ponto de ser possível uma miscigenação entre nossas espécies? Por que, então, eles insistem em tal prática com muitos de seus abduzidos, tanto homens como mulheres? Em um primeiro momento dessa discussão, é importante entender que não sabemos ao certo quem são nossos visitantes, de onde vêm e o que desejam aqui — assim como não temos qualquer ideia sobre suas culturas e conhecimentos científicos. Assim, é difícil especular sobre suas capacidades e limitações em termos de engenharia genética, mas a tarefa é necessária. Tais entidades podem ter conhecimento tão avançado sobre as estruturas que compõem o DNA humano que pode ser viável a eles a manipulação de cromossomos, chegando até a compatibilidade e miscigenação de formas de vidas que contenham estruturas genéticas diferentes.
Mas as relações sexuais que ocorrem entre ETs e humanos em tantos casos de abduções já documentados — que ufólogos de todo o mundo descartam ser para propósitos recreativos ou eróticos, mas sim por razões de reprodução controlada — não são a única forma que nossos visitantes têm para recolher nosso material genético. Homens levados a bordo de naves alienígenas são submetidos, em expressiva maioria dos casos, à extração de sêmen através de instrumentos — e às vezes tal prática é seguida de relação sexual a bordo, seja com ETs ou com outros abduzidos lá presentes [Veja entrevista na seção Diálogo Aberto desta edição]. Assim como mulheres levadas ao interior de UFOs também têm seus óvulos extraídos com equipamentos, às vezes de forma dolorosa.
Profundas ligações com aliens
Diante de tais evidências, atribuir uma limitação às atividades dos extraterrestres, comparando-as aos parâmetros humanos, é um erro fenomenal, pois podemos estar diante de criaturas que têm uma evolução científica que não podemos sequer imaginar, quanto mais avaliar. Mas é importante considerar também que a compatibilidade genética entre nossas espécies talvez seja possível. Alienígenas do tipo alfa ou grays [Cinzas] chegaram a dizer a seus interlocutores terrestres que “somos feitos da mesma substância”, como aconteceu no caso da abduzida Betty Andreasson Luca, que teve início décadas atrás — ela garante que seus abdutores lhe informaram que nós compartilhamos com eles estruturas genéticas similares.
Aliás, talvez tenhamos ligações ainda mais profundas com nossos visitantes extraterrestres do que podemos supor. Não é de hoje que muitos pesquisadores defendem que o homem terrestre teve contato com outras espécies cósmicas no passado bíblico, tendo a humanidade interpretado tais situações como manifestações divinas — e de tal forma são defendidas até hoje pela Igreja Católica. Não são poucos também os estudiosos que defendem que o próprio surgimento do homem na Terra se deve a um programa de colonização de mundos operado por civilizações alienígenas. Será que somos filhos de um ancestral em comum com nossos visitantes, ou deles próprios?
Exemplos de tais ocorrências na Bíblia não faltam. No Gênesis, por exemplo, há clara menção do cruzamento entre humanos e criaturas divinas: “E depois, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, as quais lhe deram filhos, estes foram valentes, varões de renome na Antiguidade”. Seria essa parte do texto bíblico um registro de miscigenação entre homens e seres espaciais, interpretados como algum tipo de divindade por sua tecnologia? No apócrifo livro do profeta Enoque, que foi retirado da Bíblia por ser muito revelador, há a descrição da miscigenação entre anjos e mulheres humanas, que resultou no nascimento de gigantes de 300 côvados de altura. Enfim, os exemplos abundam se formos pelo caminho da religião.
Situações envolvendo relações entre homens e seres de outras espécies cósmicas também estão presentes na história de muitos países. Os índios brasileiros, por exemplo, também trazem em sua bagagem cultural histórias em que aparecem indícios de miscigenação com alienígenas. Há uma interessante lenda dos índios kayapós em que um homem do espaço, chamado por eles de Bep-Kororoti, desceu do céu em um “barco voador”. O personagem mítico era descrito como bonito, tendo pele clara, boa altura, esguio e forte. Ele acabou interagindo com a tribo, ensinando aos índios como construir uma aldeia circular e uma praça com a escola tribal, que funciona como centro de atividades — lá se fazem até hoje os cânticos, danças, discursos e trabalhos manuais diversos.
Usando pênis fictícios
O visitante do espaço também organizou a liderança na tribo, de forma que o chefe da aldeia foi instruído a ser atencioso com seu pessoal, e passou a ter mais deveres do que direitos. Bep-Kororoti exerceu tamanha influência sobre os kayapós que até determinou a criação de um conselho de anciãos da tribo, para ajudar o chefe a tomar decisões — os indígenas ainda hoje creditam muito do desenvolvimento e civilidade de sua gente aos ensinamentos do estranho homem do espaço. Mas o interessante é que o visitante acabou se casando com uma moça da tribo, e teve filhos com ela. Ainda de acordo com a lenda dos kayapós, Bep-Kororoti é um ser humano
absolutamente igual a nós e a miscigenação com sua consorte ocorreu por meios naturais, por meio de relações sexuais.
Na história indígena consta que posteriormente houve um desentendimento entre os nativos e o visitante extraterrestre, que culminou com seu retorno ao espaço, com seu “barco voador”. Mas Bep-Kororoti não foi sozinho — ele levou consigo sua esposa e filhos, e nunca mais voltaram. Porém, não são apenas índios brasileiros que têm lendas e mitos sobre estranhas concepções entre homens e outros seres, muitas envolvendo relações sexuais. Os pigmeus africanos, nativos de baixa estatura que vivem na floresta equatorial, também têm uma lenda sobre seres por eles denominados de akka, criaturas de 40 cm de altura, com cabeças grandes e com protuberâncias. Seus ombros eram mais estreitos do que a cintura e seus pescoços, bastante longos.
Os akka teriam pele que parecia ser extremamente queimada pelo Sol e exercitavam o hábito de importunar as mulheres que se banhavam nos rios, violentando-as e fazendo com que ficassem grávidas. Mas, diferentemente da lenda kayapó, o produto dessa miscigenação eram filhos disformes e feios. Para tentar proteger-se dos akka, as pigmeias usavam pênis fictícios para serem confundidas com homens. É interessante ressaltar que tal espécie lembra os seres capturados pelo Exército no sul de Minas Gerais, em 20 de janeiro de 1996, o famoso Caso Varginha, exceto pelo tamanho diminuto [Veja edições UFO 100 e UFO Especial 034, agora disponíveis na íntegra em ufo.com.br].
Ainda no Brasil, outra lenda que pode ter relação com o tema é a do boto cor-de-rosa. Cultuada nas regiões ribeirinhas da Amazônia, a lenda diz que à noite o boto se transforma em um homem alto, claro, forte e bonito. Ele sai dos rios e se aproxima de suas vítimas — sempre mulheres — e, usando um olhar hipnótico, consegue seduzi-las. No entanto, antes de amanhecer, o boto se transforma novamente em animal e volta para a água. Assim, segundo as tradições amazônicas, mantidas até hoje, mulheres que moram perto das margens dos rios correm constante risco de ficarem grávidas do boto — ainda hoje há registros de nascimentos, feitos em cartórios de localidades ribeirinhas, nos quais a paternidade dos bebês é atribuída ao animal. Duvidar dessa paternidade é heresia para aqueles povos!
Fatos que ocorrem há séculos
Essa lenda tem várias ramificações documentadas pelos folcloristas e entre suas muitas histórias está a de uma índia que teria ficado grávida do boto enquanto tomava banho em um rio e, consequentemente, dado à luz a um casal de crianças estranhas, que tinham corpos cobertos de escamas, cabeças triangulares, olhos oblíquos e línguas pontudas. Uma versão ainda mais ousada diz que o menino teria se transformado em uma grande cobra que amedrontaria os moradores da região. Embora esse detalhe seja evidentemente folclórico, é interessante notar que a lenda do boto cor-de-rosa tem algumas similaridades com as atividades ufológicas — como o olhar hipnótico da criatura e sua manifestação ligada à reprodução humana.
Inúmeros estudiosos garantem que muitas lendas da Amazônia são, na verdade, manifestações do Fenômeno UFO — tanto de seres quanto de naves — interpretadas de forma alternativa, norteadas pela cultura popular da região. Mas, lendas ou não, tudo indica que esses fatos ocorrem há séculos, em diferentes pontos do planeta. E cada nova interpretação deles reflete a bagagem cultural das populações envolvidas, coisa que ainda parece estar em franco andamento. A verdade é que existem registros aparentemente legítimos na casuística ufológica mundial que apontam para essa perturbadora e desconcertante característica: a miscigenação entre humanos e extraterrestres durante abduções alienígenas e, inclusive, com uso de relações sexuais. Um típico exemplo dessa situação é o famoso caso de Antonio Nelso Tasca, um sequestro alienígena ocorrido em 14 de dezembro de 1983, quando o protagonista tinha 42 anos.
Tasca dirigia seu carro, uma Brasília, em direção à Chapecó, no oeste de Santa Catarina, quando se sentiu atraído para uma estrada de terra sem entender por quê. Mal entrou nessa estrada e avistara um estranho aparelho de formato circular — o UFO flutuava a cerca de um metro do chão. Imediatamente, Tasca tentou se aproximar do aparelho para poder observá-lo melhor, mas teve de recuar em função das ondas de calor que emitia. Subitamente, uma espécie de esteira luminosa saiu do objeto e o pegou pelos pés, levando-o em direção à nave. Naquele exato momento, o homem perdeu a consciência.
Alienígena de baixa estatura
Quando Antonio Nelso Tasca acordou, estava deitado com os braços e pernas grudados ao corpo, em um ambiente extremamente gelado e escuro. “Fui assaltado pela pavorosa ideia de que estava enterrado vivo”, declarou. Ele teve ainda a impressão de que duas ou três criaturas começaram a tocar suas pernas e a encostar algum tipo de instrumento fino em seu corpo — como o ambiente estava escuro, foi impossível para ele observar exatamente o que estava acontecendo. Passados alguns instantes, o abduzido foi levantado pelos abdutores para outro compartimento da nave, onde a temperatura era mais amena. Os seres então saíram e logo em seguida o ambiente ficou claro. Era uma pequena sala de mais ou menos 3 m de comprimento por 2,5 m de largura e 2 m de altura.
O fantástico Caso Tasca está inteira e detalhadamente registrado em um livro que ele escreveu, pela coleção Biblioteca UFO [Código LIV-020. Confira na seção Shopping UFO desta edição e no Portal UFO: ufo.com.br]. O abduzido conta que as paredes daquele novo compartimento eram feitas de uma espécie de metal — e o interessante é que foi só nesse momento que ele percebeu que estava nu, localizando suas roupas no piso ao lado. Repentinamente, uma mulher de baixa estatura apareceu pela entrada da sala. Era quase uma anã, segundo Tasca, que calculou que ela teria cerca de 1,2 m. A criatura usava uma saia e calçava sapatilhas da cor anil. “Ela fixou-me o olhar com tal intensidade que tive a impressão de estar sendo invadido e devassado até as mais íntimas reentrâncias da alma”. Através de uma suposta comunicação telepática, Tasca obteve algumas respostas sobre o que estaria acontecendo.
A alienígena informou se chamar Cabalá e que era procedente de um mundo denominado Agali. Uma música com um timbre diferente de qualquer coisa que Tasca já ouvira começou a ser tocada. Logo em seguida, a estranha deitou nua sobre uma espécie de divã, que o abduzido não soube determinar de onde havia surgido. Tomado por intensos desejos sexuais, Tasca acabou tendo relações sexuais com Cabalá. Depois de consumada a relação sexual, a alienígena informou que nasceriam dois filhos daquela união e que receberiam o nome de Mada e Madana. Logo em seguida, retirou-se da sala e deixou o abduzido sozinho — o local então ficou novamente escuro e Tasca pôde sentir que pelo menos três criaturas estariam lhe cutucando com algum tipo de aparelho fino.
Depois desse acontecimento, Antonio Nelso Tasca acordou deitado no mato próximo à BR-282, em Chapecó, a alguns quilômetros do local onde havia começado a experiência. O caso é um dos mais conhecidos da casuística ufológica brasileira, e Tasca faleceu, em 30 de janeiro de 2008, confirmando sua autenticidade. No entanto, abduções alienígenas com relações sexuais com humanos, que culminam na miscigenação de ambas as espécies, não são fatos isolados. O Caso Tasca reproduz características encontradas em muitos outros episódios, como no de Antônio Vilas-Boas, agricultor e posteriormente advogado, falecido há décadas.
Avistamentos em série
A incrível história de Vilas-Boas começou em 05 de outubro de 1957, quando passou a ter avistamentos de estranhas luzes sobre a fazenda de sua família, situada em São Francisco de Sales, no sudoeste de Minas Gerais. Naquela noite, seu irmão e cunhada, com quem dividia uma humilde casa, se recolheram para dormir por volta das 23h00. Como fazia bastante calor, o agricultor abriu a janela e avistou uma luz brilhante que iluminava toda a área — era bem mais clara do que o luar e o mineiro não conseguiu distinguir sua procedência, apenas que vinha do alto, como um holofote direcionado para o chão. Diante disso, chamou seu irmão para mostrar o estranho fenômeno, mas ele não deu muita importância ao fato e ambos foram dormir. Tal avistamento foi apenas o começo de uma extraordinária experiência.
Dominado pelos tripulantes
Dez dias depois, logo após a meia-noite, Antônio Villas-Boas estava arando a terra da fazenda com um trator quando subitamente notou uma “estrela” no céu ficar cada vez maior — estava se aproximando rapidamente de onde se encontrava. Em poucos segundos o rapaz já estava sob um enorme UFO oval, flutuando a altura não maior do que 50 m. O artefato acabou aterrissando logo à frente do trator, fazendo Villas-Boas acelerar o veículo para tentar escapar. Porém, não conseguiu e acabou dominado por três tripulantes da nave — eles usavam roupas que cobriam todo seu corpo, inclusive a cabeça. Levado a bordo da nave, o agricultor teve suas roupas retiradas e seu corpo lambuzado com um líquido oleoso. Logo em seguida, as criaturas tiraram amostras de seu sangue com um tipo de dispositivo que deixou marcas em seu queixo, similares a injeções.
Seus abdutores, então, levaram o homem para um compartimento onde ele ficou sozinho por mais de meia hora. Cansado, começou a sentir um odor forte e estranho, que lhe causou náuseas. Depois disso, uma mulher nua, de cabelos loiros, olhos finos e azuis, entrou na sala e o rapaz acabou tendo relações sexuais com ela — mas sem se beijarem. Após o ato, a porta se abriu e um dos alienígenas chamou a moça com gestos. Ela, antes de sair, virou-se para o amante terrestre, apontou para sua barriga e, depois, com uma espécie de sorriso no rosto, para ele e para o alto, como se quisesse dizer que Villas-Boas iria ser pai de uma criança que viveria no espaço. Por volta das 05h30 daquela madrugada, o abduzido foi devolvido ao mesmo local onde sua experiência havia se iniciado.
Quando foi divulgado o episódio de Villas-Boas, em investigação que contou com as assinaturas de nossos pioneiros Irene Granchi, Olavo Fontes e Walter Karl Bühler, todos ícones da Ufologia Mundial, o fato ganhou enorme repercussão internacional — e tanto ele quanto o Caso Tasca são evidentes experiências de miscigenação entre humanos e alienígenas, situações em que vidas seriam criadas a partir do cruzamento de terrestres com extraterrestres. Mas por quê? Para buscar responder a essa questão é importante compreender que nossos visitantes parecem ter a capacidade psíquica de nos manipular. Um bom exemplo disso se dá quando pessoas vão inexplicavelmente a lugares isolados, onde são abduzidas sem que façam a menor ideia do por que foram até lá. Igualmente, apesar do terror diante dos acontecimentos, os abduzidos são incapazes de reagir e fugir.
Na casuística ufológica mundial também há relatos que apresentam indicadores de que essas interferências e manipulações podem transcender nosso comportamento, atingindo níveis mais profundos em nossas mentes. Com situações tão desconcertantes, em que os abduzidos apresentam ao mesmo tempo sensações de repulsa e afeto pelos ETs, vemos um paradoxo diante da situação de violência que um rapto constitui. Com tudo isso, podemos concluir que, aparentemente, nossos visitantes conseguem manipular nossos comportamentos, sensações, percepções e emoções.
Recolhendo esperma
Isso fica ainda mais claro no próximo caso, pesquisado pelo ufólogo Alberto Romero, envolvendo um rapaz chamado de Taí, que teve uma experiência numa noite de fevereiro de 1998 [Veja edição UFO Especial 062, agora disponível na íntegra em ufo.com.br]. A aventura de Taí se deu na cidade de Santo Antonio, Bahia, onde o protagonista estava visitando seus sogros e lá dormia no chão. Taí sonhou estar mantendo relações sexuais com uma mulher muito bonita, segurando-a pelo quadril, como se ela se apoiasse sobre uma mesa ou coisa semelhante, colocada à sua frente.
Chocado, ainda em seu sonho, logo em seguida percebeu que havia copulado não com uma mulher, mas com uma espécie de “aparelho tecnológico”. “Era um arremedo de corpo feminino dos quadris para cima, mas, para baixo, nã
o passava de uma máquina”, disse o homem. Ao retirar seu pênis, percebeu que o mesmo tinha estado dentro de um cano forrado, aparentemente com algo semelhante a uma borracha úmida e macia — da parte inferior desse aparelho saíam vários tubos e mangueiras, ligados a um receptáculo branco. A experiência é inusitada, sem dúvidas, mas seria somente um sonho?
Ao que tudo indica, tratou-se de uma abdução alienígena com características iguais a muitas outras — entre elas, justamente, a semelhança com um sonho, mas muito real e consistente. O caso ilustra o fato de que há procedimentos distintos nos sequestros por extraterrestres, muitos deles já bem documentados. Nesse episódio específico, os extraterrestres recolheram esperma humano por meios mecânicos, induzindo o abduzido a acreditar que estava realmente tendo relações sexuais. Será que Villas-Boas e Tasca tiveram experiências parecidas com a de Taí, mas foram alvos de alguma indução psíquica que os levaram a crer que estavam tendo relações sexuais? As diferenças entre esses episódios e o do baiano são consideráveis e parece não haver relação entre eles.
A utilização de meios artificiais para coleta de material seminal pode representar outro estágio das abduções, embora não possamos ignorar a possibilidade de que as relações com fêmeas alienígenas tenham a mesma função de equipamentos tecnológicos — só que, em vez de máquinas, agora temos “invenções biológicas” desenvolvidas para as experiências. De qualquer forma, há casos em que meios artificiais são aplicados conjuntamente com a utilização de relações sexuais. Um exemplo é a abdução dupla envolvendo os irmãos Jocelino de Mattos, com 19 anos na época, e Roberto Carlos, de 13, ocorrida em 13 de abril de 1979, em Maringá, no norte do Paraná, e investigada in locu pelo editor A. J. Gevaerd.
O Caso Jardim Alvorada, como ficou conhecido, é apenas mais um em que fica explícito o interesse de alienígenas por nosso material genético, já que Jocelino não apenas teve seu sêmen coletado e analisado como, em seguida — aparentemente porque os exames revelaram sua condição favorável —, foi submetido a uma relação sexual com uma fêmea ET. E a situação fica ainda evidente com a frase “talvez a semente vingue”, proferida por ela após o ato. Nesse episódio, é óbvia a intenção dos abdutores de realizar uma experiência para fins de produção de um ser híbrido. E há ainda, no acontecimento, muitas outras delicadas informações a serem confirmadas — entre elas a de que o contato de Jocelino de Matos, a exemplo do que se dá com vários outros abduzidos, continuaria ocorrendo e ele teria sido levado inúmeras vezes a bordo daquela e de outras naves, conhecendo diversas tripulações.
Situações de extrema dor
Já o processo de miscigenação entre extraterrestres machos e mulheres terrestres é mais complexo. Conforme registros da casuística ufológica mundial, mulheres são abduzidas e passam por uma série de exames médicos, tal qual os homens. No entanto, todos os procedimentos culminam com uma espécie de inseminação artificial, sem cópula. Vários relatos descrevem que foram introduzidos nas genitálias das abduzidas dispositivos metálicos, muitas vezes com objetos em suas pontas — em algumas circunstâncias, em situações de extrema dor. Os casos de relações sexuais com mulheres durante os sequestros alienígenas são mais raros do que com os homens, ou talvez menos relatados pelas vítimas. Depois das abduções, as mulheres normalmente não têm consciência de sua experiência e retornam a vida normal sem imaginar que foram inseminadas.
No entanto, algumas das vítimas ficam surpresas, posteriormente, ao descobrirem que estão grávidas — seus seios aumentam, acumulam líquidos e tudo em seus organismos transcorre quase como em uma gravidez normal. Mas apenas por um pequeno período de tempo, porque geralmente entre o terceiro e quarto meses de gestação as vítimas são novamente abduzidas e os raptores retiram seus fetos. Há ainda relatos que dão conta da colocação desses fetos em algum tipo de dispositivo, uma espécie de útero artificial, nos quais possivelmente continuam o processo de maturação fora do ventre de suas mães terrestres, ou seja, in vitro. Veículos em que isso foi observado são chamados de “naves maternidade” e o resultado dessa situação é que as vítimas simplesmente não se lembram de como perderam seus filhos, pois nem vestígios dos fetos são encontrados em seus corpos.
Muitas abduzidas acabam acreditando que sofreram algum tipo de aborto espontâneo, e que passaram por um período de amnésia no momento do trauma. Esse é, na verdade, um mecanismo de defesa psíquico que elimina de suas mentes uma memória extremamente dolorosa. Poucas mulheres acabam tomando consciência de que tiveram seus filhos “roubados” por alienígenas — um dos detalhes mais marcantes envolvendo esse tipo de ocorrência é a excepcional frieza dos abdutores que praticam tais atos. Mesmo diante do desespero das mulheres ao verem seus filhos lhe serem tirados, nunca demonstram o menor sinal de emoção, e quase todo o processo é conduzido de forma mecânica e autônoma.
“Uma boa reprodutora”
Um exemplo de exceção à regra, em que aparentemente houve relações sexuais de uma mulher com um ser extraterrestre, é o Caso Shane Kurtz, ocorrido em 02 de maio de 1968, em Westmoreland, nos Estados Unidos. Shane foi abduzida após ter avistado um UFO e acabou sendo levada para uma sala que parecia um consultório médico, na qual havia um ser com olhos negros enormes. A moça deitou-se sobre uma espécie de cama e percebeu que havia outras criaturas na sala, que realizaram vários exames nela, dizendo-lhe que
era “uma boa reprodutora e que seria mãe de um filho deles”. Apesar dos protestos da abduzida, solenemente ignorados, os seres a despiram e passaram uma espécie de óleo por todo o seu corpo, afirmando que isso a estimularia — exatamente como fizeram com Villas-Boas.
Após esse processo, Shane Kurtz teve relações sexuais com um ser que tinha corpo e genitália muito parecidos com os de ser humano normal. O caso é bem documentado e foi publicado no livro de Hans Holzer, Os Ufonautas [Difel, 1984]. E além desse, vários relatos também asseguram que tanto para homens como para mulheres há uma abdução posterior à inicial, quando lhes são mostrados os resultados da miscigenação que aconteceu no primeiro episódio. Abduzidos e abduzidas então se deparam com criaturas híbridas que, em muitos casos, têm aspecto físico que demonstra claramente uma mistura entre humanos e seres extraterrestres. A criação desses híbridos parece ser o objetivo central das atividades alienígenas em nosso planeta — estudiosos sustentam que os híbridos sejam uma ponte entre os humanos e nossos visitantes.
Perigo de extinção da espécie
Algumas vezes, tanto homens como mulheres se emocionam ao ver seus “filhos cósmicos”, mas, em outras ocasiões, ficam chocados com tudo que lhes está acontecendo. Toda a experiência é bastante estranha e insólita, e a grande pergunta que continua sem resposta é: por que isso está acontecendo? Buscar um sentido lógico e compreensão das atividades alienígenas é algo bastante difícil, que até hoje não foi alcançado. O fato é que não sabemos o que está se passando, como também não sabemos quais são as implicações dessas experiências para nossa civilização — e nem, muito menos, para onde tudo isso pode nos levar. Sequer temos ideia se nossas autoridades sabem de tantas atividades inquietantes.
Aparentemente, estamos diante de uma clara exploração fisiológica de humanos perpetrada por seres extraterrestres, cujos objetivos parecem atender aos seus interesses, em detrimento de nossos valores. Para algumas mulheres que foram abduzidas, os aliens teriam mostrado imagens de crianças supostamente do tipo alfa como uma maneira de lhes pedir ajuda, pois os bebês pareciam estar sofrendo. Esse dado leva muitos pesquisadores a acreditar que nossos abdutores estariam diante do iminente perigo de extinção de sua espécie — daí a necessidade do programa de hibridação com seres humanos, abundantes em material genético. O objetivo dessa miscigenação seria, então, sanar uma decadência biológica existente em seus genes, por meio da mesclagem com terrestres.
Essa hipótese nos coloca como simples provedores de material genético para nossos visitantes. Obviamente, muitas pessoas preferem acreditar que estamos diante de um programa alienígena que visa ajudar a humanidade terrestre — é muito mais confortável acreditar que os alienígenas são superiores não apenas tecnológica, mas espiritualmente. Isso situa os abduzidos em uma posição agradável, a de que são pessoas especiais que foram escolhidos por uma boa causa. É muito mais fácil conviver com tais considerações do que admitir que talvez não passemos de ratos de laboratório para os extraterrestres, cujos interesses visam exclusivamente atender as demandas de suas raças. Nesse caso, híbridos entre humanos e aliens seriam um produto de suas experiências — que não têm e não terão qualquer interação futura com nosso mundo.
“Parece que os extraterrestres estão realizando algo que serve a interesses exclusivamente deles, e não nossos”, afirmou o norte-americano Budd Hopkins, pesquisador de abduções de renome mundial falecido no ano passado. Autor de livros clássicos na área, declarou que pessoas de tendências religiosas ou místicas tendem a achar que os ETs estão aqui para nos ajudar, o que é um engano para Hopkins. “É bom pensar assim, mas não creio que esse seja o caso. Também não acredito que eles estejam aqui para nos explorar ou nos levar a outros mundos sem retorno, como quer outro grupo de pesquisadores”, declarou à Revista UFO em entrevista.
Uma terceira via?
No entanto, nem todos os especialistas nesse espinhoso tema concordam com a hipótese levantada por Hopkins. Há outras teorias que veem as atividades alienígenas por um prisma mais alarmista e inquietante, como a professor de história Americana David Jacobs, da Universidade de Temple [Veja entrevista na seção Diálogo Aberto desta edição]. Jacobs é um dos principais investigadores das abduções, e acredita que essa exploração fisiológica dos humanos por outras espécies cósmicas poderia ser parte de um programa que, no futuro, representaria uma espécie de integração entre nossas raças. Nesse aspecto, o temor é inevitável: duas espécies básicas que se mesclariam e dariam início a uma terceira forma, que preservaria as características de ambas e certamente as suplantariam.
Para alguns estudiosos, a própria opção pela clandestinidade nas atividades dos alienígenas é um bom indício de que, sejam quais forem seus objetivos, não é desejável que nós, humanos, tenhamos conhecimento delas — e isso não é um bom sinal. Ainda segundo David Jacobs, o suposto programa de criação de híbridos parece apresentar alguns problemas para estes últimos, pois os seres do tipo alfa, que fazem as abduções, parecem ser absolutamente insensíveis e pertencer a uma sociedade fria, sem traços de emoções. E, no entanto, muitos seres gerados por hibridação estariam carregando em seus genes a carga emotiva inerente ao ser humano. Para o pesquisador, um choque com o padrão frio e calculista que norteia a vida dos ETs havia se constituído em um grande problema, segundo apurou em suas investigações com abduzidos.
Em toda a literatura ufológica, um dos casos de sequestros por extraterrestres mais bem documentados é o de Betty Andreasson Luca, pesquisado por Raymond Fowler. Betty sofreu vários sequestros ao longo de sua vida. Aparentemente, ETs do tipo alfa a haviam escolhido para que testemunhasse todas as suas atividades — inclusive de engenharia genética. Um dos momentos mais importantes do Caso Betty Andreasson é quando a abduzida questiona uma cena desconcertante que vê a bordo de
um UFO — os extraterrestres haviam abduzido uma mulher e estavam retirando dela um feto que não parecia ter mais do que quatro meses de gestação. Betty ficou chocada ao ver os aliens enfiarem longas agulhas dentro da cabeça do feto e também em suas orelhas. Logo em seguida, circuncidaram os olhos do feto e mergulharam-no em um recipiente com um líquido, onde já havia outros fetos semelhantes.
Coisas terríveis no planeta
Os pequenos corpos estavam conectados a um estranho aparelho, uma espécie de útero artificial. Betty, ao questionar aquilo, recebeu a seguinte resposta: “Temos que fazer isso porque à medida que o tempo passar a humanidade ficará estéril. Não será capaz de procriar por causa da poluição da terra, da água e do ar, bactérias e coisas terríveis que existem em seu planeta”. Como se vê, fica claro no Caso Betty Andreasson que seus abdutores seriam uma espécie de “zeladores” das formas de vida na Terra, e que estariam acompanhando nossa existência desde o início dos tempos. Assim, conforme o ser humano atingiu a capacidade de destruir a si mesmo e todas as outras formas de vida no planeta, houve uma aceleração da atividade desses supostos zeladores, como uma espécie de resposta inevitável às nossas ações.
Usando o termo “observadores” para denominar os visitantes extraterrestres que a abduziram tantas vezes, Betty descreve suas atividades, inclusive genéticas, como “um trabalho de criaturas divinas a serviço do Criador”. Embora o investigador do caso, Raymond Fowler, não trate o caso dessa forma — que pode ser simplesmente uma interpretação norteada pela forte fé cristã de Betty —, a abduzida estava convencida de que os seres alfa seriam uma espécie de anjo. Enfim, o caso é bastante complexo e apresenta inúmeras características insólitas, entre as quais a informação que muitos dos fetos resultantes das abduções se tornavam eles, os alienígenas. Eles fecundariam as mulheres terrestres porque as fêmeas extraterrestres teriam um problema de estreitamento da bacia, que as impediria de engravidar.
Outra hipótese sobre as atividades dos seres do tipo alfa na Terra está diretamente relacionada às teorias desenvolvidas pelo coeditor da Revista UFO Marco A. Petit, sobre um possível programa de colonização da Terra por extraterrestre. Baseando-se em casos ufológicos que investigou, em descobertas arqueológicas e em teorias antropológicas, Petit desenvolveu uma hipótese instigante envolvendo UFOs e as atividades de seus tripulantes. O pesquisador sustenta que, durante a colonização do planeta, uma imprevisível atividade solar teria sido responsável por uma série de cataclismos e a temporária perda de contato com as civilizações responsáveis pelo trabalho. Como resultado, as radiações solares teriam atingido o homem terrestre — ele então sofreu uma queda genética, mergulhando na barbárie e regredindo em termos evolutivos.
Recuperação biológica
Como resultado dessa situação, uma nova intervenção extraterrestre foi necessária para salvar o trabalho interrompido — inclusive, teria sido implementado um programa de recuperação biológica do homem. Por esse raciocínio, nós seríamos sobreviventes de todo esse processo e os UFOs pertenceriam às civilizações que nos deram origem, que hoje voltam para ver como estamos — e talvez iniciar novos procedimentos para restabelecer o contato definitivamente [Veja detalhes no livro Contato Final: O Dia do Reencontro, código LIV-013 da coleção Biblioteca UFO. Confira na seção Shopping UFO desta edição e no Portal UFO: ufo.com.br].
Entretanto, se tudo isso é verdade, por que não há contato aberto com esses seres? Seriam nossa ignorância e incapacidade de reconhecer nossas origens cósmicas os principais obstáculos? Para responder a isso, recorremos às informações obtidas durante um contato alienígena com a carioca Lucy Gallucci, também pesquisado por Petit. Segundo os interlocutores de Lucy, as condições climáticas, cataclismos, inundações e terremotos na Terra causaram algumas tragédias e influíram negativamente na mentalidade das colônias que aqui haviam sido implantadas, e seus hábitos teriam mudado. “Enquanto alguns tinham conseguido excelente aprimoramento cultural e científico, outros regrediram até a brutalidade. Os que estavam em melhores condições formaram clãs e inventaram todos os tipos de deuses para controlar os menos esclarecidos”, disse-lhe o alienígena que a abduziu.
Miscigenação é a mistura de raças, de povos e de diferentes etnias. Um novo conceito para esta mistura é a miscigenação cósmica, quando raças de planetas diferentes são combinadas. Isso, que para muitos parece ficção, hoje é uma realidade inegável
Casuística à parte, o fato confirmado e inequívoco é de que operações alienígenas em nosso planeta têm ocorrido durante milênios e envolvem, notadamente, engenharia genética. Seria uma forma de recuperação e controle biológico do homem pelas civilizações de origem? Chega realmente a transparecer que algum tipo de mudança está sendo implementada em nossa raça, pois há um claro controle nas amostras que são recolhidas de nós por esses seres. Os abduzidos são levados desde suas infâncias e, em muitas ocasiões, tiveram seus pais abduzidos e seus filhos também serão. Não são poucos os ufólogos que pensam dessa forma, e as evidências de que as abduções compreendem pessoas de uma mesma família já abundam em todo o mundo.
Peças soltas
Mas onde está a verdade sobre tudo isso? Os únicos dados de que dispomos são apenas alguns detalhes do processo de abdução alienígena, como, por exemplo, a enorme quantidade de sangue, esperma, óvulos e amostras de tecidos e fluídos extraídos dos corpos das vítimas. Tudo isso nos leva a crer em uma operação delicada e organizada de miscigenação entre humanos e extraterrestres, sendo implementada por esses últimos. A pesquisa desse tema é muito importante para a Ufologia e para todos nós. No entanto, até os dias atuais, todas as informações obtidas na investigação das abduções, que apontam a evidência acima des
crita, permanecem sem uma ligação aparente, sem uma lógica — é um show de peças soltas de um gigantesco e desconcertante quebra-cabeça.
Teorizando sobre isso, talvez venhamos a perceber que a principal razão dessa situação é que a lógica humana, de nosso cotidiano, não é a mesma de nossos misteriosos visitantes — e tudo indica que realmente não é. O que podemos esperar, então? Pelo menos uma coisa: que os pesquisadores da presença alienígena na Terra em todos os pontos do mundo, atentos às ações de nossos visitantes, busquem se aprofundar em suas pesquisas e, principalmente, procurem novas e originais perspectivas para essa equação insolúvel. Talvez o tempo se encarregue de nos apresentar uma nova ordem para os fatos, que possibilite o entendimento final da ação em nosso planeta de seres extraterrestres tão curiosos e intrometidos.