Quando indagamos sobre o procedimento dos ETs em relação aos humanos não devemos deixar de considerar o passado, buscando os mitos, tradições e lendas. Os inúmeros contatos existentes entre terráqueos e extraterrestres criam uma casuística sui generis que colabora com a compreensão global do que determinadas civilizações pretendem – ou já pretenderam. Segundo o Velho Testamento, os anjos engendraram uma raça híbrida – gigantes – causando transtornos em todo o planeta. Com o decorrer do tempo, entretanto, surgiram interferências que culminaram no extermínio desses seres. O gigante Golias teria sido um dos últimos dessa raça híbrida e foi derrotado por David. Atualmente, passados tantos séculos desde a chamada era cristã, os extraterrestres continuam fazendo experiências biogenéticas através dos contatos imediatos. Segmentos ufológicos acreditam que tais criaturas estejam preocupadas com a restauração genética de seus povos ou então aprimoramento da raça humana.
A primeira indagação sobre essa hipótese esbarra em dois pontos fundamentais: não existe esclarecimento por parte dos seres extraterrestres sobre o que pretendem com esse tipo de contato, seja em relação a eles próprios ou a nós. Segundo, os alienígenas são hostis com suas cobaias e, quando muito, limitam-se a mostrar o resultado da hibridação ao contatado. Passagens bíblicas e achados arqueo-antropológicos demonstram que os híbridos eram empregados na Antigüidade como uma forma de controle indireto. O Velho Testamento cita a hibridação em trechos nos quais “… anjos desceram em aparelhos barulhentos, juntando-se às mulheres terrenas e gerando os gigantes”. Segundo Walter Joug Langbein, teólogo e especialista em tradições bíblicas, “os textos das escrituras sagradas são apenas relatos verdadeiros”. A ciência contesta o fato, mas esbarra em pesquisadores que crêem na hipótese da existência da Atlântida – tendo como habitantes os gigantes ou homens de Cromagnon.
Porém, sob o prisma biológico, será possível a troca genética entre ETs e humanos, gerando híbridos? Essa é uma grande dúvida, que se fundamenta na hipótese de que terráqueos e alienígenas têm números cromossômicos diferentes. Em 1979, o jornal O Globo noticiou o sucesso de uma hibridação entre animais: “A vida amorosa de dois macacos espantou o mundo da zoologia. Uma fêmea siamang e um gibão macho tiveram um filho no zoológico de Atlanta (EUA), pondo por terra a doutrina científica de que duas espécies de cromossomos diferentes não podem gerar filhos”. Em novembro do mesmo ano, em Israel, ocorreu um fato que fez com que desmoronasse de vez essa lei biológica, também publicado pela imprensa: “O que para os cientistas era impossível, aconteceu no zoológico de Jerusalém: uma juzebra (produto do cruzamento entre jumento e zebra) ficou prenhe. Como declarou o diretor Aharon Shulov, o nascimento de um bastardo na segunda geração é nada menos que um choque para a ciência, que até então considerava tal fato impossível”.
Raça adâmica isolada
Assim, não se nega mais que os híbridos foram gerados da forma como narra a Bíblia, com manipulação genética. Mas, voltando às tradições históricas, no início da era cristã, a preocupação era manter a raça adâmica isolada. No entanto, os novos humanos tornaram a se acasalar com humanos degenerados e até mesmo com animais. Após a correção genética, o acasalamento ocorreria entre indivíduos sadios. O resultado de uma irmanação fora desses padrões é o que conhecemos como primeiro pecado, ou seja, a mordida da maçã – atribuída a Adão e Eva. Posteriormente, os problemas surgiram quando os “anjos” cruzaram com mulheres, gerando os gigantes bíblicos. Atualmente, alguns cientistas admitem oficialmente a existência do gigante de Java, que teria habitado a China meridional e a África do Sul. Recentemente, foram exumados esqueletos gigantes em Teotihuacán, no México.
Há, de fato, muitas evidências de que esses seres realmente existiram. No Deserto do Saara, eles aparecem em pinturas rupestres, munidos de equipamentos bélicos semelhantes aos que são usados por militares contemporâneos. Os desenhos mostram também os gigantes sendo destruídos por um dilúvio. Alguns sobreviventes teriam aparecido depois, como relata o livro bíblico de Samuel. Noutras partes do mundo, a história não é diferente. Povos sul, norte e meso-americanos só conseguiram acabar com os gigantes através de ajuda externa. O livro Lendas Astecas, Incas e Maias, de Walter Krickeberg, narra que, “quando os gigantes se reuniram mais uma vez, caiu um fogo horrível do céu”. A partir de então, os seres extraterrestres começaram a interferir. Índios norte-americanos e astecas falam de “jaguares velozes”, que vieram do céu e interferiram numa batalha entre humanos e gigantes. Alguns relatos bíblicos significativos destacam inclusive peculiaridades genéticas dos híbridos, como em Samuel 2:20-22: “Houve ainda outra peleja, em que estava um homem de alta estatura, que tinha em cada mão seis dedos e, em cada pé, outros seis, sendo 24 ao todo, e também nascera este de gigante”. Em genética, essa característica é conhecida como polidactilia e surge em conseqüência da manifestação de um gene raro. Não estaria esse gene ligado à hibridação entre humanos e ETs?
Tradições de todos os povos antigos narram o dilúvio universal com a presença de anjos e deuses que ensinavam procedimentos às pessoas. Isso reforça a idéia de que as civilizações extraterrestres sabiam antecipadamente que aconteceria um cataclismo em nosso planeta. Um artigo sobre Marte, publicado na edição 26 da Revista Ufo, narra a saga dos índios hopis, que afirmam que Maltek – atual Cinturão de Asteróides – era o lugar de onde teriam se originado os maias. Segundo os hopis, o dilúvio teria sido resultado do choque de um fragmento planetário de Maltek com o Oceano Atlântico. Esse fragmento teria caído entre as Américas Central e do Norte.
Anjos desceram em aparelhos barulhentos, juntando-se às mulheres terrenas e gerando os gigantes
— Velho Testamento
Cataclismo planetário
Segundo levantamentos topográficos, o provável local da queda está na Flórida, em Cabo Hatteras e região costeira. Análises por aerofotometria e estereocomparação constataram a presença de crateras, bacias, enseadas e baías de padrões desconhecidos. Todos esses estranhos re
levos fazem parte de uma elipse alongada, como zona de impacto de aproximadamente 165 mil km2. Os eixos longitudinais do fragmento estão em linha paralela, concluindo-se que o impacto veio do noroeste, segundo estudos oceanográficos. O fragmento criou duas grandes crateras no leito do Atlântico, situadas à sudeste, entre as Bermudas e o Caribe.
O impacto teria causado o desvio e a aceleração do afastamento das placas e torrões, desabamento da zona costeira da bacia norte-americana e o rebaixamento do leito do Atlântico e do Mar Ártico. Vagas gigantescas criaram violentas ressacas em todas as direções, destruindo as costeiras e aniquilando vestígios civilizatórios. O fragmento caiu sobre uma área vulnerável, na linha de ruptura pontilhada de vulcões remanescentes da antiga linha divisória do pré-terciário da bacia atlântica, que se estende entre as placas tectônicas que dividem as Américas da Europa e África. A região é uma crosta delgada que já funcionou como tampão de proteção entre o magma incandescente e as águas oceânicas. Os fragmentos causaram a ruptura dessa estrutura, criando dois poços e fazendo com que o magma ígneo se misturasse à água. Tal contato gerou evaporação e liberação de gases tóxicos. No entanto, somente 10% do volume oceânico – o que equivale a 200 milhões de quilômetros cúbicos – participou dessa catástrofe. A evaporação criou pesadas nuvens negras que se dirigiram para o leste, especialmente Europa e Oriente Médio. O alto teor salino da água criou uma incalculável precipitação pluviométrica em vastas regiões.
Ordem moral
Tanto na Antigüidade clássica como na era cristã o nascimento de crianças cuja paternidade era duvidosa criava problemas de ordem moral e religiosa. Geralmente por trás de tais paternidades estavam “anjos” ou “guardas do céu”, vistos por muitos ufólogos como prováveis seres extraterrestres. As antigas inscrições de Quram narram problemas causados por esses cruzamentos e concluem que um segmento alienígena empenhava-se em ajudar os humanos. O pergaminho de Lameque, pai de Noé, narra sua angustiante dúvida quanto à origem de seu próprio filho. Lameque passou nove meses viajando e, quando voltou, se deparou com um primogênito. De onde surgira?
Noé não era nada parecido com os pais. No entanto, o veemente protesto de sua mãe, com relação à honestidade da concepção, revela que pode ter havido uma possível inseminação artificial. Para sanar sua dúvida, Lameque procurou Matusalém, que informou o caso ao sábio Enoque. Então, Lameque foi informado de que seu filho era um ser escolhido para salvar os que sobreviveriam do castigo, ou seja, do dilúvio. Enoque não foi o único a entrar em contato com os chamados guardas do céu. Ezequiel também os mencionava, além de aparecerem na Epopéia de Gilgamesh, que cita, inclusive, um senso populacional dos híbridos: 4.090.000 habitantes.
Como no passado, as abduções envolvendo ensaios genéticos continuam a ocorrer. Porém, o que se vê atualmente é que os híbridos estão sendo mantidos em cativeiros pelos seres extraterrestres. Além de tudo isso, soma-se o envolvimento de certos governos que mantêm um prudente silêncio sobre o assunto, pois a publicação oficial da presença dos UFOs em nosso mundo – e pior, de suas experiências genéticas – estabeleceria uma anarquia total em escala global. Entretanto, o raciocínio humano foi estimulado pelas religiões para repelir a razão, negando fatos históricos como a ação de extraterrestres na Terra. O fato é que a humanidade está sendo silenciosamente manipulada por forças não-terrestres. Da mesma forma que nas sociedades humanas, em que as classes mais poderosas dominam as mais fracas, nas sociedades cósmicas isso certamente também acontece. Parece que até agora ninguém percebeu que isso implica no estrangulamento dos direitos de liberdade.
Assim, como um ser irracional não compreende o interesse do silvícola e esse não entende o interesse do civilizado, o homem terrestre ainda não entende a disputa cósmica – confronto de forças que nem sempre se valem de soluções armadas. Na maioria das vezes, tudo não passa de uma guerra travada no campo das sutilezas, onde o mais inteligente prevalece. Por isso, devemos estar mais atentos que nossos antepassados e buscar respostas diretamente no seio da Ufologia.