O senhor José Camilo Filho, morador de Canhotinho (PE), era surdo desde os 19 anos de idade, mas respondeu às perguntas dos pesquisadores Rubens de Couto Soares e Enoch Burgos, da extinta Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores (SBEDV), lendo seus lábios com facilidade. Ele relatou a experiência que viveu em 1965, quando tinha 57 anos. Numa tarde de outubro, voltava para casa atravessando um cerrado, quando deparou com dois seres com menos de um metro de altura, aparentemente do sexo masculino, sentados ao lado de um objeto cilíndrico, com cerca de 1,2 m de altura, apoiado verticalmente no chão. Suas roupas tinham um tom verde-oliva e brilhavam. Cada um dos seres tinha na altura do peito uma faixa multicolorida que brilhava com tamanha intensidade que incomodava a vista. Camilo notou que os homenzinhos tinham olhos quase puxados, a pele do rosto enrugada e cabelos brancos. A cabeça dos seres parecia grande demais em relação ao corpo e suas mãos eram muito pequenas. Um deles segurava um tubo pequeno debaixo do braço.
Quando viram Camilo, os dois saltaram de onde estavam sentados e começaram a se mover rápida e desordenadamente. A expressão em seus rostos, segundo a testemunha, parecia de medo. O ser que portava o tubo segurou-o com a outra mão e apontou para ele. Camilo, temeroso, correu para trás dos arbustos, notando, porém, que o outro ser apanhava do chão o objeto cilíndrico. Embora maior que os humanóides, o objeto devia ser muito leve. Esperando alguns minutos e tomando coragem, Camilo saiu de onde se escondera, mas não viu mais nada. Achou, então, que os dois tinham se apavorado e fugido. Os referidos pesquisadores da SBEDV constataram, em pesquisa posterior, que naquele dia, à mesma hora, outro homem, o senhor Oscar Passos, e uma senhora conhecida apenas por Lindalva viram um estranho objeto voador cruzar o céu.
Entidade espectral vista ao lado de UFO
Um dos mais notáveis casos da onda de aparições ufológicas que varreu a França, em 1954, ocorreu na localidade de Nouatre, no mês de setembro. Por volta das 16h00, o senhor Georges Gatay, trabalhador de uma construção, sentiu-se estranhamente cansado e resolveu se afastar do grupo de operários. Sozinho, subitamente se viu frente a frente com um vulto que lembrava um homem vestindo uma capa longa e cinzenta, botas escuras e uma viseira, aparentemente feita de vidro opaco, que lhe cobria o rosto. Gatay notou um objeto metálico em uma das mãos do ser e uma luz que parecia estar sendo projetada de seu peito. Atrás da figura, flutuava pouco acima do solo um objeto grande e brilhante, cujo formato lembrava um osso. De repente, o homem misterioso desapareceu. O objeto, então, subiu verticalmente e também sumiu.
Gatay relatou que permanecera paralisado durante toda a aparição e um pouco depois do desaparecimento do ser e do UFO. Voltando à construção, ele ficou surpreso quando seus colegas lhe contaram que também tinham sofrido uma singular paralisia, estando todos muitos assustados. Entretanto, não podiam confirmar o contato imediato de Gatay, pois nada tinham visto. Não houve indícios de missing time [Sensação de tempo perdido] nem de que Gatay tenha sido levado a bordo de uma nave. Porém, o ufólogo John Spencer, pesquisador do caso, citando Budd Hopkins, autor de Intrusos [Editora Record, 1988], salienta que em muitos episódios de abdução, a paralisia em massa é um fator comum, que impede outras pessoas presentes ou próximas de interferirem no processo abdutivo.