Em 02 de maio de 1968, Shane Kurz se encontrava na varanda de sua casa, quando viu estranhos objetos luminosos fazendo evoluções no céu. Após o que lhe pareceu um período de poucos minutos, os UFOs já não estavam mais lá, sem que Shane se lembrasse de como ou quando eles tinham desaparecido. Ela sentiu um sono incontrolável e entrou na casa, adormecendo profundamente. Foi despertada por sua mãe, que se preocupara ao ver que ela estava dormindo sobre as cobertas e com a roupa enlameada. Além disso, havia marcas de barro no chão, deixadas por seus sapatos. Nos dias que se seguiram, Shane teve dificuldades com a menstruação, enxaqueca e outras dores, e sentia que algo tinha acontecido naquela noite. O ufólogo John Spencer, da British UFO Research Organization (Bufora), a convenceu a passar por hipnose regressiva, quando se lembrou de ter sido chamada “por uma voz” e saído da varanda e da propriedade, atravessado um terreno barrento, só parando ao chegar no local onde se encontrava um objeto pousado. Ela foi levada para dentro do UFO, mas mesmo sob hipnose, não se lembrava como. Era um local amplo que parecia uma espaçosa sala de operação num hospital.
Embora muitas mulheres abduzidas se lembrem de procedimentos de aparente inseminação artificial, neste caso, Shane afirmou ter tido, de fato, uma relação sexual com um de seus captores, uma figura que parecia um homem normal, porém bastante magro. Antes, outros homens no interior do objeto esfregaram uma substância em seu corpo. Embora assustada, ela teve prazer no contato físico com o extraterrestre. A substância aplicada ao corpo e prazer sexual, apesar do medo, nos fazem pensar no relato de Antonio Villas Boas que, embora achasse “muito feia” a mulher alienígena com quem seus abdutores o forçaram a copular, ficou excitado e não repudiou a relação sexual. Antes de se submeter às sessões de hipnose regressiva, Shane sofrera angústia e agitação desmedida durante aproximadamente nove meses, quando então, sentindo-se mais tranqüila, resolveu que tentaria descobrir o que lhe acontecera.
Aterrissagem e interferência na TV
Ao cair da noite de 06 de fevereiro de 1969, José Antonio Fioco, administrador da Fazenda Bela Aliança, próxima a Pirassununga (SP), viu a aterrissagem de um estranho aparelho de cerca de 5 m de altura por 4 m de largura, que se apoiava num tripé. Por uma abertura, saíram três seres que não deviam ter mais de 1,60 m de altura. Usavam uma roupa inteiriça com três botões grandes, sapatos de material brilhante como o alumínio. Um deles apontou um tubo para o galinheiro, iluminando-o totalmente. Outro parecia ter os olhos fixos num objeto com aspecto de câmera fotográfica e o terceiro se ocupava em olhar ao redor da nave, como se estivesse vigiando.
Fioco recuou alguns passos, mas ao abrir a porteira, ela rangeu e os visitantes, talvez assustados, entraram no UFO e este imediatamente levantou vôo, desaparecendo logo em seguida. Sua esposa e filha relataram que mais ou menos nessa época sua tevê sofreu certa interferência, aparecendo na tela outra imagem durante uns 15 minutos. Eram de pessoas parecidas conosco, mas com o rosto mais fino e roupas diferentes. A esposa acrescentou: “Falavam uma língua estranha, parecida com o húngaro”. Era uma língua rápida e enrolada, e as pessoas na cena que roubara a imagem da programação normal entravam e saíam de uma sala, onde havia uma mesa ou maca e algumas cadeiras.