Há quase sete décadas surgia o que chamamos desde então de Ufologia. Há 69 anos, para ser preciso, nesta data, o piloto norte-americano Kenneth Arnold avistou nove estranhos objetos voando nos céus do estado de Washington, que, nos anos seguintes, mudariam muita coisa na forma como a humanidade percebe a si mesma e às suas origens. É evidente que seu caso não foi o primeiro de observação de discos voadores, mas foi, até aquele momento, o mais estrondoso e o que acordou a imprensa e a população mundial. Nada mais foi igual a antes e daí surgiu o estudo sistemático do Fenômeno UFO.
Enfim, foi em 24 de junho de 1947 que se implantou o que se convencionou chamar de marco zero da chamada Era Moderna dos Discos Voadores. Não que eles não aparecessem, aterrissassem e até nos abduzissem antes, pois isso tudo vem ocorrendo desde os primórdios da humanidade, e se intensificou nos últimos três ou quatro séculos. Mas foi aquela data, em pleno pós-guerra, que marcou o início das discussões sobre o assunto, o despertar da sociedade e da mídia para a questão da presença alienígena na Terra. Hoje sabemos que, anos antes de Arnold ter dado o alerta, a OTAN já pesquisava o tema secretamente nos últimos anos da Segunda Guerra Mundial.
Mas, lamentavelmente, menos de suas semanas depois do avistamento de Arnold, no começo de julho, com a queda de um disco voador em Roswell, também tinha início a nefasta política de acobertamento ufológico. Sim, ela começou logo que as autoridades norte-americanas descobriram que tais aparelhos voadores vinham de fora da Terra, eram construídos e pilotados por outras espécies cósmicas que detinham muito mais tecnologia e poder do que os seres humanos. Não tardou a imporem sua postura também a outros países, que dependiam dos Estados Unidos.
ACOBERTAMENTO E DIVERGÊNCIAS
Ou seja, junto com a possibilidade de se descortinar um novo horizonte para a humanidade, com a constatação de que há muitas outras formas de vida inteligente e amistosa no universo, veio o autoritarismo da censura a esta descoberta. O medo e a ignorância frente ao desconhecido falaram mais alto do que a aventura e a sensação de se explorar e conhecer uma nova realidade para a humanidade: a de se ver parte de um projeto muito maior do Criador, que envolve muitas outras espécies de seres, grande parte deles incrivelmente semelhantes a nós.
Nesta sexta-feira, 24 de junho de 2016, 69 anos depois de tudo ter início, os ufólogos se dividem entre os que tentam vencer aquele medo e a ignorância iniciais com a pesquisa e divulgação diligente e consciente do Fenômeno UFO, para esclarecimento deles mesmos e da população, e os que buscam fazer nossas autoridades verem que sua atitude de silêncio e ocultação dos fatos tem que mudar quanto a esta que pode ser a maior aventura da humanidade: a de saber-se acompanhada por uma infinidade de outras humanidades – ou, talvez, descobrir que a nossa se espalha por muitos planetas, e não se confina à Terra.
Por sorte, ainda que enfrentando renitentes dificuldades, os ufólogos têm logrado sucesso em ambas as frentes, gradual e persistentemente. E assim estão, também de forma lenta, mas segura, levando este planeta a modificar sua postura quanto ao que nos bate à porta. Dessa forma, há de chegar o dia que que tais situações serão passado, ou seja, tanto a dúvida sobre novas formas de vida, que ainda persiste no seio de uma sociedade privada dos fatos, quanto a excludente política de censura ao tema mais espetacular que a humanidade teve a possibilidade de tocar.
NÃO ESTAMOS SOZINHOS
Logo este novo conhecimento e a certeza da pluralidade de vida inteligente no universo será corriqueiro e estaremos em contato e convívio com estas outras inteligências cósmicas, que, por serem mais avançadas do que nós, chegaram aqui antes de podermos chegar até elas. E aqui demonstram, de um lado, um comportamento de relativo respeito não intromissão em nosso cotidiano e, do outro, um cuidadoso monitoramento de nossos atos. Tal como irmãos mais velhos vendo o que fazem os mais novos e cuidando para que cresçam com boas atitudes. Mas que irmãos mais novos difíceis somos nós…
Creio firmemente que há de chegar o dia em que os nossos limites não se restringirão ao planeta Terra ou ao Sistema Solar, quando seremos capazes de explorar muitos outros pontos do cosmos. Há de chegar o dia em que nossa origem cósmica será plenamente conhecida e que nosso futuro poderá ser traçado com mais sucesso, sem chances para o acaso. Porém, nesta fase de nossa existência, com a participação de nossos vizinhos galácticos. Chegará, enfim, o dia em que veremos que o ser humano nunca esteve e sua sina nunca foi a de estar só neste enorme local que chamamos universo.
Feliz Dia Mundial dos Discos Voadores.
A. J. Gevaerd, editor da Revista UFO.
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Saiba mais:
Livro: Roswell: Novas Revelações
O caso ufológico que dá origem a este livro é o mesmo que serviu de pretexto, quase sete décadas atrás, para a implantação da política governamental de acobertamento da presença alienígena na Terra. Foi imediatamente após a queda de um disco voador na cidade de Roswell, no meio do Deserto do Nevada, que as autoridades norte-americanas tomaram conhecimento de sua procedência extraterrestre e de sua elevada tecnologia. Roswell: Novas Revelações vai a fundo nesta questão e expõe todas as suas características com clareza, após décadas de pesquisas do autor e centenas de depoimentos de testemunhas civis e militares. Donald Schmitt é um dos maiores especialistas no Caso Roswell em todo o mundo. Foi diretor de investigações do Center for UFO Studies (CUFOS), fundado décadas atrás pelo pioneiro J. Allen Hynek.