LUA NO SECRETISMO DOS GOVERNOS E DA TECNOLOGIA.
Sobre esta cimeira, muito se falou mas nada se divulgou. Se assim não fosse, seria de estranhar. Como já escrevi em outros artigos sobre o mesmo evento, não tenho conhecimento de nada mais sério e profundo do que esta cimeira.
O futuro do planeta e da humanidade, foi selado em Lisboa. Como é sabido, não houve só a cimeira da NATO (com a presença da Rússia como convidada). Deram-se também outros encontros e cimeiras no decorrer desses dias nos mesmos locais, aproveitando assim a presença dos governantes mais poderosos do planeta.
Os homens poderosos julgam que têm sempre tudo previsto para alcançarem uma espécie de domínio total e único.
O secretismo na ciência, é a base do controlo da inovação tecnológica. Afinal, quem detém a informação e o conhecimento científico e financeiro, detém o poder. Como já abordei em outros artigos do meu blog em ufo.com.br , o secretismo e a espionagem já tem milénios.
Desta vez, vou recordar alguns factores que apesar de não serem novos, estão na actualidade das potências que exploram o espaço. Já houve avisos desde a década de 50 por parte de pessoas que se disseram contactadas por seres vindos do espaço. Nessa altura foram motivo de chacota por parte dos cientistas. Hoje “olhamos para trás” e sentimos alguma confusão. Como poderia alguém saber tantos pormenores nessa época?
Segundo relataram alguns “contactados” (como Eugénio Siragusa entre outros), esses seres vindos de outros planetas transmitiram que a humanidade tinha de parar com a utilização da energia nuclear, pelo menos da forma como o estavam a fazer. Disseram haver formas mais limpas de energia nuclear e que as mesmas estavam ligadas à energia solar.
Toda a comunidade científica se riu.
Agora já não dá para rir mas sim para fazer contas e trabalhar a “todo-o-vapor”, para ver quem consegue alcançar o poder da nova fonte de energia: o gás hélio-3 (He3).
Além do que já se conhece sobre o hélio-3, que passarei a resumir, o mesmo também tem outras virtudes menos faladas, como por exemplo, no campo antigravitacional. O He3, é capaz de materializar certos fenómenos de levitação magnética, através da supercondução e de gerar energia, a ponto de poder acabar com a nossa dependência do petróleo.
Segundo o Centro Espacial Johnson, a Lua reserva hélio-3 em quantidade suficiente para abastecer o nosso planeta (com base no consumo actual de energia), durante 10 mil anos. O gás hélio-3 não produz subprodutos nocivos e somente 100 toneladas poderiam fornecer energia para o planeta inteiro durante um ano.
O Hélio 3 é um isótopo ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Is%C3%B3topo ) não radiactivo do Hélio que possui dois protões e um neutrão no seu núcleo – um neutrão a menos que o Hélio \”comum\” (http://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%A9lio ).
Actualmente, até onde sei, ele é usado apenas como líquido refrigerador em refrigeradores (de baixíssimas temperaturas) de He-3. (http://en.wikipedia.org/wiki/Helium-3_refrigerador ).
Apesar disso, ele poderia ser útil em reactores de fusão nuclear, pois sua reacção de fusão com o Deutério (http://pt.wikipedia.org/wiki/Deut%C3%A9rio ) geraria uma grande quantidade de energia – 4,5% a mais que a fusão de Deutério com Trítio, que é a reacção na qual o reactor de fusão nuclear experimental ITER (http://pt.wikipedia.org/wiki/ITER ) se baseia.
Poderá ser usado como combustível em futuras centrais eléctricas nucleares, sem deixar qualquer resíduo tóxico.
Ele é muito raro na terra. No entanto, ele está presente no manto terrestre e na atmosfera. Sua abundância na Lua é muito maior, estimada em um milhão de toneladas, devido ao vento solar (as estrelas produzem He-3), que o deposita na superfície lunar. Na terra isto não acontece porque o campo magnético terrestre, a magnetosfera, protege-nos dos ventos solares. Quando o rápido fluxo de partículas emanado do Sol colide com a Lua, deposita na sua superfície enormes quantidades de hélio-3, como o verificaram os vários astronautas das missões \”Apollo\”.
Quem o descobriu e quando?
Sendo um raro isótopo nuclear, o hélio-3 era hipoteticamente existente nos estudos de Mark Oliphant, na Universidade de Cambridge, em 1934. O gás é conhecido como um subproduto da manutenção de armas nucleares. O hélio-3 foi encontrado em amostras de rochas lunares trazidas pelos astronautas do Projecto Apollo, graças ao trabalho de Harrison Schmitt, que viajou à Lua na Apollo 17, o único geólogo a visitar o satélite.
A fusão nuclear que se espera ser a energia do futuro usará hélio-3 que se encontra no nosso satélite. Como alguns “cotactados” disseram, a energia que esses seres lhes falavam seria derivada do Sol. O nosso Sol é uma Estrela e trata-se de imitar na Terra o processo que ocorre no interior das estrelas. Podemos ter a solução para os problemas energéticos do Mundo.
Como há sempre a outra face da moeda, os grandes interesses das companhias petrolíferas mundiais, fizeram com que não exista o investimento e o interesse político para desenvolver toda a tecnologia necessária. Por isso, vários departamentos de universidades norte-americanas estão a trabalhar na forma de extrair e transportar para a Terra este precioso combustível. Assim, as mais prestigiadas instituições norte-americanas têm estado a trabalhar em projectos que permitirão a recolha e o transporte do hélio-3. Nas palavras do antigo astronauta e geólogo Harrison Schmitt, agora investigador, o equivalente a uma carga simples de um vaivém espacial carregado de hélio-3, seria suficiente para gerar toda a energia que os Estados Unidos necessitam durante um ano.
Três gramas de hélio-3 conseguem gerar 493MWh de energia, mas há grandes obstáculos em relação à possibilidade deste elemento substituir os combustíveis fósseis como fonte de energia. Primeiro, as temperaturas necessárias à fusão deste elemento com o deutério são bastante superiores às usadas nas fusões trítio-deutério. O processo de extracção do hélio-3, consiste no aquecimento da rocha lunar a uma temperatura aproximada aos 700º C. . Só a essa temperatura é que é possível recolher o precioso gás que se liberta assim das rochas lunares.
Existe ou existia antes da cimeira, uma verdadeira \”guerra\” entre a União Europeia e os Estados Unidos, apoiando estes a colocação do ITER no Japão em detrimento da instalação em França. Isto, dizem alguns analistas, por a França sempre se ter oposto à intervenção norte-americana no Iraque.
Não podemos esquecer que George W. Bush anunciou o regresso à exploração lunar, com a construção de uma base lunar permanente.
Vários países têm mostrado seu interesse por realizar de novo viagens tripuladas à Lua. As alunagens tripuladas que a NASA prepara para o século XXI ligarão o Encontro em Órbita Terrestre com o Encontro em Órbita Lunar. Utilizarão dois veículos que descolarão em separado. O veículo que transportará a tripulação, acoplar-se-á primeiro à Estação Espacial Internacional ou ISS (International Space Station), onde se prepararão para a missão, enquanto o veículo com o módulo lunar permanece em órbita de estacionária ao redor da Terra.
Quando tudo estiver pronto, ambos veículos acoplar-se-ão em órbita terrestre e viajarão para Lua. Uma vez em sua órbita, os veículos separar-se-ão. O módulo lunar descerá, realizará a alunagem e descolará para acoplar-se em órbita lunar ao módulo de comando, donde regressarão à Terra. O plano norte-americano situa-se no contexto do Projecto Constelação.
A China também tem em marcha um projecto de exploração lunar. Realizará missões tripuladas na década de 2020. Em 2024 está planeada a construção de uma base lunar.
O Japão por sua vez, planeia uma primeira missão tripulada à Lua para 2020, bem como a construção de uma base lunar permanente para 2030.
A Agência Espacial Europeia também tem anunciado o seu interesse por mandar missões tripuladas à Lua, dentro do Programa Aurora.
A Índia, que tem desenvolvido um plano que inclui um sobrevoo tripulado da Lua em 2014, e um alunagem tripulada em 2020.
Rússia quer estação permanente na Lua até 2032
Plantão | Publicada em 31/08/2007 às 16h32m
EFE
MOSCOU – A Rússia tem planos de instalar uma estação permanente na Lua entre 2028 e 2032, informou nesta sexta-feira o diretor da Agência Espacial Russa (Roscosmos), Anatoli Perminov.
– Pelos nossos cálculos, até 2025 estaremos prontos para realizar vôos tripulados à Lua, e entre 2028 e 2032 poderá ser criada uma estação permanente sobre superfície lunar – disse Perminov em entrevista coletiva.
Segundo o representante da Roscosmos, as previsões estão contidas em um plano de desenvolvimento do programa espacial russo até 2040, elaborado pela agência. Perminov disse que só será possível realizar o primeiro vôo tripulado a Marte depois de 2035, e acrescentou que o programa de desenvolvimento da atividade espacial da Rússia até 2040 possui três fases.
A primeira delas – até 2015 – estará focada na conquista do espaço próximo à Terra e inclui a finalização da construção do segmento russo da Estação Espacial Internacional (ISS), segundo o diretor da Roscosmos. Questionado sobre se a Roscosmos tem planos de enviar à ISS o atual presidente da Rússia, Vladimir Putin, possibilidade levantada pela imprensa sensacionalista russa, Perminov respondeu:
– Acho que é pouco provável. Isto não foi falado, muito menos com o presidente.
O chefe da agência espacial russa confirmou ainda que um empresário e político russo demonstrou interesse em viajar na condição de turista à estação internacional, mas não revelou sua identidade.
– Será uma grande surpresa para todos – disse Perminov, acrescentando que o vôo do primeiro turista espacial russo à ISS poderia ocorrer em 2009.
Entre os planos a longo prazo da Roscosmos está a criação de um sistema de proteção da Terra contra asteróides, tarefa que pode começar a ser feita a partir de 2026. Perminov afirmou que os projetos de extrair hélio 3, considerado combustível ideal e inócuo para as centrais termonucleares do futuro, não poderão ser colocados em prática nos próximos 30 ou 50 anos.
O hélio 3 é o isótopo mais veloz do hélio, produto da desintegração do trítio – isótopo radioativo do hidrogênio – formado nas reações termonucleares do sol e que, durante bilhões de anos, se sedimentou na superfície da Lua. Segundo o diretor da Roscosmos, só por volta de 2030 será construído na Terra o primeiro reator termonuclear que poderá utilizar hélio 3 como combustível.
Fonte: http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2007/08/31/297530910.asp
Um tratado das Nações Unidas diz que a Lua e seus minerais são de uso comum de toda a humanidade, então a busca e a utilização do Hélio-3 como fonte de energia precisaria de uma cooperação internacional. Uma vantagem em tudo isso é que a exploração dos recursos naturais da Lua são vistos como uma solução para toda a humanidade, ao invés de ser algo somente para um país.
O Programa Internacional de Exploração Lunar (PIEL) foi criado com um único objectivo: explorar um milhão de toneladas de hélio-3 que se encontram sob a superfície lunar.
A infra-estrutura necessária para viabilizar a mineração em grande escala na Lua contou com um nível sem precedentes de cooperação entre agências espaciais rivais.
Com o futuro imediato do planeta em jogo, ressentimentos e interesses mesquinhos foram postos de lado, por enquanto.
Unidos sob a bandeira da PIEL, a Lua está dividida em quatro sectores internacionais: americano, russo, chinês e indiano.
Cada sector é responsável pela emissão de licenças que designam as zonas que uma determinada empresa pode explorar.
Reactores termonucleares capazes de processar o Hélio-3 precisariam ser construídos, juntamente com grandes sistemas de transporte para levar equipamentos até a Lua para processar uma grande quantidade de solo lunar e trazer de volta para a Terra os minerais.
Quem sabe se não estarão já construídos, pois o “crash da energia” está previsto para 2035, com as reservas fósseis a atingirem os seus níveis críticos.
O fenómeno do contactismo continua a deixar-nos com falta de respostas.
Não por acaso, a mitificação do Sol na língua grega é Hélio.
Neste caso, houve divulgação de muita matéria mas… fragmentada. Mais um puzzle que começou a despertar atenção por declarações absurdas e sem fundamento.
Assim se vai dando mais uns passos na ovnilogia.
Será que já fomos mesmo contactados?
Mensageiros, Profetas, Contactados, Visionários, Médiuns, etc.
Há uns anos… malucos!
Hoje, matéria de estudo.
Paulo Cosmelli
(Consultor editorial da Revista UFO)
(Presidente da CEBIUFO)