Dando início ao ciclo de programas da série Ufologia e Espiritismo de 2008, a TV Mundo Maior, em parceria com a Revista UFO, já apresentou o primeiro episódio de 2008 do programa Nova Consciência. No sábado, 01 de março, foi debatido o tema As Luzes de Phoenix [DVD-25 do Shopping UFO]. Apresentada por Jether Jacomini Filho e comentada por Pedro de Campos, consultor da Revista UFO. A série visa levar aos espectadores o tema Ufologia, vinculado à interpretação espírita dos fatos. O programa será reprisado hoje 07 de março, às 13h00. A TV Mundo Maior está 24 horas no ar, sendo captada no Brasil por antena parabólica. Sua programação é transmitida ao mundo pela internet, através do site http://www.tvmundomaior.com.br/.
Como tudo começou – Desde 1947, quando teve início a Era Moderna dos UFOs, os Estados Unidos têm sido o país mais visitado por objetos voadores não identificados. Em 13 de março de 1997, ocorreu uma série de fenômenos aéreos na cidade de Phoenix que dificilmente serão esquecidos. Dos 1,5 milhão de habitantes da cidade, pelo menos 10 mil viram as luzes no céu. A estranha formação atravessou mais seis cidades do estado do Arizona. As luzes foram fotografadas, filmadas e discutidas pelo povo. Nas cidades em que elas foram vistas, pelo menos 100 mil pessoas testemunharam o mesmo fato. Em razão da enorme quantidade de testemunhas, o caso foi considerado precedentes na história mundial dos UFOs.
Relembrando o passado, dois anos antes, em 06 de fevereiro 1995, a médica Lynne Kitei, profissional dedicada à educação da saúde, registrara um fenômeno de menor proporção com sua câmera fotográfica. Postada na varanda de sua casa, numa elevação privilegiada da cidade, obteve uma foto mostrando um objeto de cor âmbar. Na hora, teve a sensação de estar sendo observada por uma inteligência oculta. A imagem e suas impressões foram divulgadas, mas a dúvida no meio ufológico sempre foi maior que a certeza. Contudo, para sua satisfação, as luzes voltaram dois anos depois. Em 22 de janeiro de 1997, foram vistas ao longe. E nas noites seguintes fizeram aparições discretas, até chegar o memorável dia 13 março, quando o impacto seria enorme. Juntado as ocorrências, a doutora Lynne teve em mãos algo grandioso. Colheu ainda outros testemunhos e vários depoimentos de especialistas, então decidiu produzir um vídeo, para mostrá-lo ao mundo. O documentário, As Luzes de Phoenix, circula hoje em vários países, mostrando que nós não estamos a sós no universo. Nesse vídeo, como se nota nas imagens e nas declarações de quem efetivamente presenciou os fenômenos, a teoria da pluralidade dos mundos habitados foi a que melhor se encaixou.
A casuística de Phoenix – Era 19h30 de 13 de março, quando uma formação hexagonal de luzes pairou sobre as montanhas a leste de Phoenix. As esferas luminosas pareciam estar encerradas numa redoma translúcida, na cor âmbar, tendo outras duas esferas de mesma tonalidade evoluindo ao redor. Horas depois, formações semelhantes seriam vistas em Gila River, às 21h50, e na ponta sul de Phoenix, às 22h00. As luzes estavam baixas, mas iluminavam o céu de tal maneira que podiam ser vistas a mais de 100 km. Milhares de pessoas puderam filmá-las e fotografá-las, além de outras que puderam vê-las nos documentários das tevês. Quando tudo parecia terminado, as luzes voltaram quatro horas depois, às 2h00 da madrugada, agora já em 14 de março, na região do Rainbow Valley.De início, testemunhas deram conta de que uma grande formação em V, em alta velocidade, entrara no Arizona vindo de Nevada.
Era uma composição de cinco a 7 luzes, as quais resplendiam inicialmente uma tonalidade azul-esbranquiçada, passando depois para branco-amarelada. Às 19h50, as luzes estavam em Prescott Valley, tendo sobrevoado lentamente a região até as 20h15. Entre 20h20 e 20h30 a formação sobrevoou vagarosamente a cidade de Phoenix, sendo observadas por milhares de pessoas. As cinco luzes tinham agora uma cor vermelha, variando para o vermelho-laranja. Elas pertenciam a uma enorme formação em V, com 900 m de largura e 1.500 m de comprimento. Sua composição aparentava ser massiva e nitidamente escura, quem olhava de baixo, não podia ver as estrela s no céu. Totalmente silencioso, o UFO viajava a 40 km/h, numa altura de 100 a 200 m. O triângulo voador permaneceu sobrevoando lentamente toda a região do Arizona. De modo enigmático, houve quem notasse objetos sendo desovados. E, mais intrigante, uma testemunha relatou que o triângulo se dividiu em dois, até que desapareceu, por volta das 21h00. Mas após essa hora, outras luzes pareciam estar nos céus.
A hipótese Maccabee – Quem mais contestou as luzes de Phoenix como sendo todas de um mesmo UFO, apresentado dados e argumentos reunidos em base lógica, foi o funcionário da Marinha dos Estados Unidos, o Ph.d. em física, doutor Bruce Maccabee, também investigador especializado em análise técnica e fotográfica dos UFOs. Cerca de um ano depois do incidente, ele apresentou um estudo detalhado, argumentando que as luzes registradas em 13 de março, às 22h00, eram na verdade, sinalizadores do Exército norte-americano, que estava em manobras nas regiões montanhas próximas à cidade de Phoenix. Os sinalizadores de que fala Maccabee, têm por objetivo clarear os céus quando uma ação inimiga está em vigor, exemplo: ação de pára-quedistas em atividade invasora, presença de aviões inimigos no espaço aéreo. Neste caso, o uso de sinalizador luminoso facilita as ações bélicas defensivas, possibilitando o disparo de projéteis terra-ar para alvejar o inimigo. Os sinalizadores também podem ser lançados de avião, com o uso de pára-quedas, para clarear o campo de batalha e facilitar incursões bélicas. Mas também podem ser arremessados da terra ao ar, através de tubos lançadores.
Os sinalizadores aéreos são normalmente usados por pilotos militares, para indicar a uma aeronave que ela invadiu sem permissão o espaço aéreo, devendo afastar-se, caso contrário, será derrubada. Para Maccabee, aquelas luzes não eram UFOs, mas sinalizadores de luz lançados pelos militares. Maccabee, físico ligado à Marinha, encontrou respaldo de sua teoria nas declarações de alguns militares da Força Aérea, que diziam ter lançado sinalizadores naquela noite. Mas a ação de acobertamento militar em casos de UFOs já é bastante conhecida e a declaração foi vista com reservas. Vários militares e outros ufólogos o contestaram, porque o padrão das luzes não era idêntico ao dos sinalizadores, os quais são peças pequenas, caem rapidamente por pára-quedas e não ficam no ar por 40 minutos, como as luzes de Phoenix. Além do mais, se fossem pára-quedas, teriam caído na cabe&ccedi
l;a do pessoal da cidade, porque o UFO passara por ali sobrevoando o local com cinco a 7 luzes muito diferentes dos sinalizadores. Era um engenho triangular, escuro e de dimensões enormes. Voava baixo, era silencioso e mostrava possuir uma tecnologia desconhecida do homem.
De início, a hipótese Maccabee parecia mais uma articulação bem engendrada para desqualificar o Fenômeno UFO, sem que os militares precisassem justificar-se. Contudo, os contrários a Maccabee, insistiram para que os militares fizessem novas sinalizações, para mostrarem ao povo os mesmos fenômenos. Isso foi feito. Mas segundo quem acompanhou, os resultados ficaram muito abaixo dos fatos vividos em 13 de março. Diante dos argumentos em contrário, o próprio Maccabee declarou: “As luzes das 22h00 eram sinalizadores, mas num avistamento anterior, feito por volta das 20h30 por centenas de pessoas que viram um objeto triangular negro bloqueando a visão das estrelas, esse era UFO”. Então houve quem considerasse que os militares tinham detectado o UFO, por isso entraram em ação lançando sinalizadores, medida convencional adotada pelos pilotos militares para indicar ao inimigo que, se não se afastar, será alvejado. Não se descartou, também, a possibilidade de o UFO estar ali observando as manobras militares que estariam sendo realizadas, fazendo-se visível, sugestivamente, para mostrar sua tecnologia incomparável.
Conotações religiosas – O doutor Schwartz, professor de medicina, deu seu parecer dizendo que o evento foi tão grandioso quanto o de Fátima, em 1917, quando as pessoas devotas julgaram ter visto a Virgem no céu. Outros lembraram que nas montanhas das reservas indígenas do Arizona não é incomum ter relatos de seres que entram no ambiente terrestre através de um “portal” enigmático, sendo denominados pelos índios como “irmãos das estrelas”. Os arrebatamentos do profeta Ezequiel e do personagem bíblico Enoque também foram lembrados. O Gênesis 5,24 registra que “Enoque andou com Deus, depois desapareceu, pois Deus o arrebatou”. Apenas para raciocínio, se Henoc morasse em Phoenix, a quem atribuiria feito tão grandioso? Para ele, quem estaria conduzindo a “carruagem alada?” E se fosse arrebatado, quem seria o arrebatador? Em vez de “andar com Deus”, não seria improvável que Henoc tenha andado com os UFOs e seus operadores.
O Espiritismo tem sua maneira de comparar um evento grandioso como o de Phoenix. Apenas como exemplo, no livro Cartas de uma Morta [Lake, 1981], psicografado em 1935 por Francisco Cândido Xavier, 12 anos antes da Era Moderna dos UFOs, o espírito de sua mãe, Maria João de Deus, em visita espiritual a um dos orbes do sistema solar, conta que a vida ali se desenrola em outra gradação da matéria, diferente da nossa, numa composição mais sutil. Na sua visão de espírito desencarnado, Maria diz que: “As nuvens ali não são nuvens, mas aparelhos gigantescos”. Nota-se que o espírito fala de uma vida encarnada em outra dimensão, numa matéria de gradação equivalente ao mundo das partículas, algo semelhante à energia organizada, formando corpos e aparelhos que olhos terrestres não conseguem captar. Não se descarta a possibilidade de algo semelhante para o UFO de Phoenix.
Fora algo inesquecível – Em razão do gigantismo, pergunta-se: O UFO de Phoenix seria etéreo? Seria capaz de fazer uma transmutação insólita, convertendo uma composição de energia em massa visível e vice-versa? Afinal, algumas testemunhas disseram tê-lo visto desovar outros… depois, o próprio triângulo se repartira em dois, antes de sumir às 21h00. Ficou visível durante 40 minutos e desapareceu. Seriam tais relatos apenas imposturas, uma ilusão de ótica de milhares de pessoas ou, então, uma ciência avançada e desconhecida? Considerando o relato do espírito Maria João com psicografia de Chico Xavier, a hipótese de uma ciência desconhecida, avançada e de origem semimaterial, por assim dizer, não se faz improvável, ao contrário, encaixa-se bem para explicar o gigantesco UFO e sua constituição imponderável. No curso das investigações, perguntou-se às testemunhas: Houve algo a temer? A resposta unânime foi não! Durante a passagem do UFO, as pessoas ficaram paralisadas, tentando entender o que viam. Estavam diante de algo tão grandioso que não dava para considerá-lo ruim. Então ficaram maravilhadas, mas não com medo. Elas notaram que o UFO não causava mal nenhum na passagem. Se fosse um engenho terrestre, com aquele tamanho gigantesco, por certo faria barulho ensurdecedor, quebraria vidraças, derrubaria prédios com sua propulsão, mataria de calor as pessoas, haveria pânico, correria descontrolada, batidas de carro etc. Mas, não! Nada disso aconteceu. Por ser silencioso, lento e monumental, o UFO irradiava inteligência. As testemunhas tiveram uma sensação de deslumbramento e felicidade. Foram tomadas de forte emoção, porque consideraram que seres inteligentes não fazem mal nem irradiam maldade. Para elas, o triângulo gigantesco “fora algo prazeroso e inesquecível”, disseram.
Ufologia Integral – Nos casos de contato alienígena, houve quem testemunhasse que algumas espécies usam aparelhos de cabeça na comunicação. Entretanto, como amplamente testemunhado, na maior parte dos contatos há um entendimento recíproco através de telepatia simples. Essa foi uma das razões para desenvolvimento dos contatos chamados de quinto grau, ou seja, atividade paranormal ou canalização mediúnica. A prática foi bem acolhida pela Ufologia Mística. O espírita, contudo, dá preferência à Ufologia Integral. Ou seja, ele participa de grupos de estudos ufológicos nas Casas Espíritas e realiza pesquisas de campo. Numa atividade científica, registra a casuística como ela se apresenta, através de filmes, fotos, investigações de campo, atividades de laboratório, regressões etc. Contudo, sabe que o “contato oficial” tão esperado não tem feito parte do modus operandi [modo de operação] alienígena. O jeito “deles” parece diferente do nosso. “Eles” se comunicam por ondas mentais e não demonstram querer subir a rampa do Palácio do Planalto nem adentrar à “Casa Branca” dos países visitados.
Então, o contato, além das evidências materiais como as de Phoenix, se estende à atividade psíquica. O espírita, tendo realizado por alguns anos curso de desenvolvimento mediúnico e feito, na prática, contato com os espíritos, sente-se à vontade para tentar um contato psíquico com a entidade alienígena. Buscando validação científica para a prática de contato psíquico, surgiu no meio espírita o Transcontato Instrumental Alienígena (TCI-Alien). Fazendo uso de aparelhos e de técnicas cada vez mais aperfeiçoadas, têm-se obtido imagens de vídeo e sons
de gravador para certificação do imponderável. Há chances de que os UFOs entrem no nosso espaço-tempo através de tubos dimensionais, os chamados wormholes [buracos de minhoca]. Se for assim, as ondas de luz, rádio e tevê poderiam cumprir o mesmo caminho e colocar, frente a frete, em tempo real, uma civilização com outra, através de aparelhos. A esse conjunto de práticas é dado o nome de Ufologia Integral, praticada pelo espírita, sem desprezar a priori [origem] nenhuma possibilidade, como, por exemplo, a hipótese Maccabee da qual falamos e que se faz muito sugestiva. As atividades espíritas no campo ufológico estão apenas em seu início. E se pudermos aprimorar o intercâmbio, através de aparelho receptor-transmissor, fazendo disso atividade científica rotineira, então estará comprovado o “contato oficial”. O programa Nova Consciência – série ufológica está imperdível. É só conferir!