Embora a presença alienígena na Terra venha sendo observada ao longo de toda a história da humanidade, o período dos últimos 120 anos — do final do século XIX até o presente momento — tem registrado maior frequência de avistamentos de discos voadores em todo o globo, suscitando diversas explicações por parte da Comunidade Ufológica Mundial. Enquanto uma parcela dos pesquisadores alega que essa forte intensidade de casos se relaciona com o desenvolvimento tecnológico da espécie humana e sua consequente capacidade de detectar de modo mais claro tais episódios, muitos acreditam que outras inteligências cósmicas estão se expondo de maneira mais evidente em nossos céus a fim de observar nosso progresso, especialmente no que se refere à indústria bélica nuclear desenvolvida pelas superpotências.
Têm se tornado comuns as situações em que, por dias, semanas ou meses, o número de ocorrências em determinadas regiões do planeta aumenta consideravelmente, chamando até mesmo a atenção da mídia — esses casos são conhecidos como “ondas ufológicas”. Apesar de uma significativa quantidade desses relatos ser fraudulenta ou originada a partir de observações mal interpretadas, bom número de manifestações que desafiam qualquer explicação racional ainda são testemunhadas por pessoas comuns ou por especialistas treinados, fomentando nossa crescente fascinação e curiosidade pelo Fenômeno UFO, hoje pesquisado por milhares de pessoas em todo o planeta. Neste texto apresentaremos outra vertente da questão.
Sionismo e naves espaciais
O que poucos estudiosos sabem, no entanto, é que muitos exemplos da correlação entre a história humana e o aumento da incidência ufológica pelo mundo afora aconteceram durante os desenrolar de momentos cruciais que marcaram a volta do povo judeu ao Oriente Médio, no fim do século XIX, com o Movimento Sionista, e o fato perdura até a atualidade. Porém, além das características inerentes a qualquer observação de objetos voadores não identificados, os acontecimentos que circundam a criação do Estado de Israel parecem envolver polêmicas maiores, passando pelas revelações proféticas da Bíblia, por calorosas discussões sobre os chamados anjos caídos e pela aparição de gigantes inexplicados, até chegar às ações consideradas divinas na cultura hebraica.
O retorno dos judeus à Terra Santa só se tornou viável por meio do Sionismo, um movimento político e filosófico que defendeu a existência de um estado judaico independente e soberano no território onde historicamente existiu o antigo Reino de Israel. Ocorrida no final do século XIX, a iniciativa contou com o apoio fundamental de comunidades cristãs cientes do significado profético da demanda — os ministros norte-americanos Dwight Lyman Moody e, posteriormente, William Eugene Blackstone, por exemplo, pregaram a importância do retorno dos descendentes da Judeia ao Oriente Médio. Em 1891, Blackstone e outros líderes do empresariado norte-americano enviaram petição ao então presidente William Henry Harrison solicitando atitudes quanto à causa. Na mesma época, entre 1880 e 1890, pensadores europeus, como Theodor Herlz, frisaram a urgência do assunto. Essas agitações intelectuais e políticas culminaram com a Primeira Conferência Sionista, em 1897.
Contudo, não somente os seguidores do Cristianismo pareciam conhecer as questões proféticas relacionadas ao povo judeu. No fim do mesmo século, nos Estados Unidos e na Europa, houve um crescimento espantoso no número de avistamentos de estranhas naves reluzentes, que realizavam façanhas impensáveis para qualquer tecnologia humana, daquela época ou de agora. Outras inteligências cósmicas já pareciam nos observar. O ano da Primeira Conferência Sionista marcou o ápice dos testemunhos de naves alienígenas e ficou conhecido como A Grande Onda Ufológica de 1897. Na época, a mídia divulgava amplamente os episódios para uma população cada vez mais interessada por um novo gênero literário que se firmava, a ficção científica.
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