É nossa intenção destacar alguns casos relacionados ao fenômeno da abdução e solicitar a todos os investigadores do mundo, aqueles que estudam os efeitos sobre as pessoas que dizem haver tido este tipo de experiência, a necessidade de elevar o nível de investigação no contexto de um trabalho de equipe, quisera multidisciplinar. Essa iniciativa deverá ter a participação de profissionais de distintas áreas médicas, junto a engenheiros, químicos, assistentes sociais e investigadores ufológicos com experiência. Se as pesquisas não forem conduzidas desta maneira, a Ufologia continuará sendo considerada uma pseudociência, o que desqualificaria a investigação, por ser efetuada sem uma metodologia adequada, com dados imprecisos e parciais, efetuados por grupos de investigadores não idôneos.
Esse trabalho, claro, requer uma infra-estrutura, na qual não basta efetuar uma investigação simples, deve-se ter o impulso e a boa vontade de querer averiguar os acontecimentos que se sucedem. Além disso, é primordial que todos os grupos ufológicos elaborem estratégias para motivar a inserção desse estudo nos currículos universitários e em instituições como a força aérea, com a finalidade de colocar a investigação em um nível mais institucional. Isto permitirá contar com mais recursos econômicos, assim como com a participação de profissionais idôneos, para atrair cientistas de grande prestígio ao campo da Ufologia.
Por sua vez, dessa forma, muitas pessoas que viveram experiências de abdução estarão mais propensas a fazer parte de uma investigação ao ter informação da qualidade do grupo no qual se submeterão a um estudo. No Chile temos casos extraordinários deste tipo de experiências, que não puderam ser bem estudados por falta de grupos adequados, com experiência, que os abordassem de forma integral e impessoal. Afinal, desde o momento em que um conjunto de pessoas que residem em distintas localidades de um país, ou em distintos países, relata experiências mais ou menos similares, nas quais se compromete seu estado emocional, intelectual e muitas vezes físico, faz deste fenômeno um tema de grande relevância.
ESTRATÉGIA MILITAR – O que é motivo para investigá-lo não somente desde o ponto-de-vista de sua saúde física e mental, mas também por tratar-se de um problema social e de estratégia militar e jurídica. Pois se o fenômeno é real, se invadem o espaço aéreo, se invadem a privacidade ao produzir-se um seqüestro sem o consentimento livre e voluntário do afetado, então devemos intervir e ajudar.
Com o avanço da tecnologia, que implicou no aumento e aperfeiçoamento das comunicações, fez-se da Terra uma aldeia global em que os fatos ocorrem em cadeia e em todo lugar; pudemos verificar que as abduções se dão em todas partes do mundo, com alguns matizes e nuanças entre um e outro país. O uso popularizado de vídeos e câmeras fotográficas complementa a comprovação da experiência, reforçando seus antecedentes, pois o simples testemunho tanto em vigílias como em estado de transe hipnótico pode estar sujeito a questionamentos.
Com as novas técnicas da Medicina, é possível detectar com mais precisão e profundidade as mudanças no sistema fisiológico, como implantes que poderiam ter sido instalados no organismo durante uma abdução. Sobre esse tema, um dos casos mais espetaculares de seqüestro no Chile é o do cabo Armando Vaidés. No dia 25 de abril de 1977, o cabo patrulhava junto a sete subordinados a localidade de Putre, a 150 km de Arica, mais precisamente na Pampa Lluscuma, perto da fronteira com a Bolívia, 4000 m acima do nível do mar. Num determinado instante, a patrulha observou duas luzes que desciam lentamente do céu e se aproximavam do acampamento. Valdés ordenou que apagassem a fogueira e reuniu seus homens em posição de combate. O estranho objeto luminoso aproximou-se do acampamento à baixa altitude iluminando todo o local. Nesse momento, o cabo se levantou e se dirigiu até a luz. Foi então que repentinamente Valdés desapareceu.
COMPARAÇÃO GROTESCA – Passados 15 minutos, o cabo reapareceu dizendo coisas desconexas e logo desmaiou, perdendo os sentidos. Recuperou-se logo e disse: “Vocês não sabem quem somos e nem de onde viemos, porém lhes digo que logo voltaremos”, Depois de dizer isso, voltou a perder os sentidos, recuperando-os somente às sete da manhã do outro dia. Ao ver seu relógio, notou que ele estava parado às 04:30h de cinco dias adiante, ou seja, ao invés de marcar 25 de abril, marcava 30 de abril de 1977. Além disso, antes da experiência o cabo tinha a barba feita e, 15 minutos depois, ao voltar ao acampamento, tinha uma barba abundante de cerca de uns cinco dias. Fazendo uma comparação grotesca, isso significaria que se 15 minutos terrestres eqüivalem a cinco dias deles, um ano equivaleria a 480.
O cabo Valdés posteriormente foi levado ao Hospital Psiquiátrico de Santiago do Chile, onde não foi examinado como deveria. Por exemplo, não fizeram eletroencefalograma nele, e naquela época não havia outros meios técnicos para outro tipo de estudo mais profundo, como scanner cerebral. O caso de Valdés repercutiu em todo o mundo devido ao número de testemunhas que presenciaram este fenômeno. Se realmente tratou-se de uma experiência ufológica, podemos afirmar que o espaço tempo numa dimensão diferente da nossa pode se alterar.
Alguns pesquisadores pensaram que poderia ter sido uma estória criada pelo Exército Chileno, em decorrência de problemas com o Peru e Bolívia naquela época. No entanto, devido ao choque psiquiátrico que se produziu no cabo o que o obrigou a se internar no Hospital Psiquiátrico de Santiago do Chile , não é possível acreditarmos que tenha se tratado de uma invenção. Este autor estava presente naquele hospital, junto com o doutor Raul Molina, quando o cabo ingressou na instituição. Desgraçadamente, os procedimentos terapêuticos que foram empregados apagaram ainda mais a experiência de Valdés, ao invés de elucidar o que exatamente ocorreu. Mas esse não foi o único caso de seqüestro por alienígenas. Dentre os numerosos casos que temos estudado, encontra-se o de Fernando Denis Apablaza. Denis é técnico eletrônico, tem 53 anos e vive seis meses no Chile, onde tem um sítio, e outros seis meses no Canadá, onde trabalha em uma empresa que compõe painéis e instrumentos para cabine de aviões.
Em 1993 este senhor experimentou dois episódios de tempo perdido. O primeiro ocorreu em janeiro de 1993, enquanto cortava a copa de algumas árvores de seu sítio no Chile. Ele teve um tempo perdido de cerca de quatro horas: das 16 às 20:00h. O segundo episódio foi quando viajava de Toronto a Vancouver, no Canadá. Dormiu durante uma hora (das 17 às 18:00h) e, ao acordar, vendo aquela linda paisagem, decidiu tomar banho num lago próximo. Como estava sozinho, programou sua m
áquina fotográfica para que disparasse a foto em um minuto.
Dirigiu-se ao lago olhando para o solo, logo virou-se esperando a máquina disparar – o que não aconteceu. Aí ele percebeu que havia escurecido e que havia perdido três horas e meia – pois seu relógio já marcava 21:30 h. Desconcertado, sem saber ao certo o que havia ocorrido, seguiu sua viagem para Vancouver e desenrolou o filme, dando-se conta de que a máquina havia tirado uma foto quando ele caminhava em direção ao lago, antes do tempo programado por ele.
TEMPO PERDIDO – Nessa foto, uma esfera luminosa estava sobre sua cabeça, que coincide com o momento preciso de tempo perdido. Dias mais tarde, levou uma mordida de um cachorro e teve que ir a um posto, no qual perguntaram-lhe se era alérgico à Penicilina. Ao que respondeu que não, pois nunca havia apresentado reação alérgica ao produto anteriormente. Entretanto, quando aplicaram-lhe a injeção, houve um choque à penicilina que o levou próximo à morte. Alguma coisa aconteceu em seu sistema imunológico que mudou de um dia para o outro. O episódio relatado teria alguma coisa a ver com a mudança em sua imunidade? É possível. Fizeram-lhe um eletroencefalograma, pois é freqüente encontrar episódios de tempo perdido em casos de fugas epilépticas, mas o exame não mostrou qualquer anormalidade neste sentido no resultado.
Se o tempo perdido tivesse como etiologia alguma patologia cerebral em evolução, a sintomatologia teria aumentado com o tempo até aquela data, porém isso não aconteceu. Foram esses dois episódios, em janeiro e agosto de 1993, e nenhuma experiência posterior até o momento. Decidimos, então, efetuar uma hipnose com uma profissional que não estava trabalhando na área ufológica. Desse modo, evitamos um interrogatório que pode ser dirigido parcialmente, ao induzir respostas que apontem ao desejo do hipnotizador. Ao regressar ao momento da vivência, Denis relata que se aproximou dele uma luz intensa que o cegou. Em seguida, sentiu que colocaram algo em sua cabeça que o pressionava cada vez mais, experimentando um calor muito intenso.
As criaturas a levaram por um caminho de terra e rapidamente chegaram a uma nave em forma de prato rodeada de muito vapor. Os seres levaram a moça por um caminho de paredes cor de alumínio metálico formadas por centenas de pequenos quadrados. Ao tocar essas paredes, a contatada as sentia muito geladas, como se focasse em gelo
CULTURA INCA – No momento em que narrou esta passagem, observamos que Denis avermelhou-se totalmente. Foi então que sentiu como se o estivessem tirando da Terra – ele viu algo como um globo distanciando-se rapidamente. Posteriormente, disse estar em um lugar onde havia desertos e montanhas rochosas, com gases que fluíam da terra, e nas rochas, inscrições como hieróglifos parecidos aos da cultura Inca. O senhor Denis, em momento algum, relatou haver visto algum ser.
Esta hipnose foi feita na quarta-feira, 14 de maio de 1997, e em 15 de maio ele deveria viajar para o Canadá. Solicitamos uma tomografia cerebral, porém ele decidiu fazer o exame em Toronto. Seu caso está ainda sendo estudado, pois o tempo perdido não se encaixa a nenhuma patologia clínica detectável e, pelo exame psicológico, viu-se que se trata de uma pessoa inteligente, de bom nível intelectual, sóbrio, honesto, sem afã de impressionar, com respostas claras e precisas. Então nós nos perguntamos: Como a máquina fotográfica disparou antes do tempo? Se alguém a disparou, como o fez? E quem foi? O que é aquilo que aparece na foto? Perguntamos se a bola luminosa com pequenas esferas luminosas inclusas nela, que foram fotografadas no exato momento em que o senhor Denis teve um tempo perdido de três horas e meia, não seria se não um fogo-fátuo, que influenciou a possível abdução da vítima.
Seria possível poder capturar alguma dessas bolas luminosas? Ainda sobre abduções e tempo perdido, o senhor Mario Loebel Puschel, engenheiro chefe de uma grande empresa multinacional, relatou-nos que em 29 de novembro de 1996, às 22:00 h, viajava com sua caminhonete para o sul do Chile, quando observou um objeto brilhoso e transparente saindo do acostamento. Tal objeto pôs-se em altura e trajetória curva, enfileirando-se ao longo da rua e abaixando-se com um giro helicoidal. Então o UFO dirigiu-se até seu veículo, batendo de frente com a parte superior do pára-brisa.
Ao olhar detidamente, a testemunha observou que o material era composto de uma espécie de gelatina ou gel, tipo silicone fresco, sem odor e de cor verde muito clara e transparente. Então o engenheiro notou que aquele material estava endurecendo rapidamente. O mais importante, no entanto, foi a comprovação de que o pára-brisa estava jorrado por fora em menor quantidade do que no interior e que além disso sua roupa estava salpicada, o volante e sobre o painel também (mas o pára-brisa estava impecável, sem qualquer arranhão). Ficou desesperado para chegar à sua casa e limpar-se, e ao automóvel, o quanto antes possível. Jogou água quente, álcool e benzina para tirar a gelatina, mas isso somente dificultava a limpeza cada vez mais.
Amostras daquele material foram tiradas no dia seguinte, quando todas as superfícies já estavam secas. Sua caminhonete estava em perfeito estado, até mesmo depois do fato, sem ele ter feito absolutamente nada, inclusive não havia qualquer vazamento ou infiltração no pára-brisa (o que foi comprovado com chuvas intensas em várias viagens dias antes e depois com jatos d\’água). Todo o material estava com viscosidade uniforme. Todo o equipamento de limpeza e a roupa foram lavados com água quente e detergente, sem deixar mancha alguma. Enviamos a amostra a um laboratório.
Lá, a amostra foi excitada com fontes radioativas como Cd 109, Fe 5 e Au 241. Assim se identificaram elementos como Ca, Sr, Ba, Fe, Zn e S. A amostra era composta por três tipos de grãos. Havia grãos brancos cuja composição é a mesma dos elementos descritos anteriormente, grãos negros que mostraram traços de Sr e grãos cor de café, que não mostraram elementos de tipo inorgânico, sendo sua composição de origem orgânica. Ao envolver a amostra em Mylar, todos os grãos se comportaram estaticamente, ainda que parecessem insensíveis a campos magnéticos. Após essa extensiva análise, acreditamos que a composição dessas bolas luminosas de distintos tamanhos e cores, que muitas vezes invadem nossos dormitórios ou perseguem nossos veículos, continua sendo um mistério.
SERES DE ESTATURA BAIXA – Esses relatos classicamente começaram em 1945 – data em que acompanhavam muitas vezes os aviões de combate no espaço aéreo. Os pilotos alemães pensavam que era uma máquina inventada pelos aliados, e os aliados pensavam o mesmo dos alemães. O fato de ter conseguido pela primeira vez ter em nossas mãos material supostamente dessas esferas misteriosas foi para nós muito impressionante. No entanto, nem sempre as pessoas que sofrem experiências de tempo perdido esquecem totalmente o ocorrido durante o episódio. Estamos anali
sando o caso de Maria Eugenia Perez, 42 anos, que em 1994 trabalhava como funcionária do Hospital de Punta Arenas, Chile. Esta funcionária tem um irmão chamado Amadeo Perez, que atualmente tem 40 anos. Seu irmão, desde os 12 anos, recebe visitas de seres que não consegue distinguir muito bem, e que dão-lhe dados e inscrições desconhecidas.
Quando seus familiares observaram que em muitas ocasiões a luz do quarto se acendia sozinha, estando ele dormindo, suspeitaram que algo raro ocorria com o garoto. Em fevereiro de 1994, Amadeo deixou Maria Eugenia cuidando de sua casa em Punta Arenas para ir visitar seus pais em Viña del Mar. Eugenia assistia à televisão tranqüilamente, às 23:00 h, quando de repente, “não soube mais de mim. Então só abri os olhos às 07:00 h da manhã do outro dia, sem poder mover-me da cadeira – o que nunca houve antes”. O televisor estava desligado e a moça se sentia estranha, apesar de tranqüila. Enquanto ia para o trabalho, começou a recordar o que havia vivido.
Apareceram uns seres de estatura baixa, olhos grandes que pareciam estar-lhe vigiando. Então essas criaturas a levaram por um caminho de terra e rapidamente chegaram a uma nave em forma de prato rodeada de muito vapor. Os seres levaram a moça por um caminho de paredes cor de alumínio metálico formadas por centenas de pequenos quadrados. Ao tocar essas paredes, a contatada as sentia muito geladas, como se tocasse em gelo. Chegaram a um quarto onde havia uma janela. Maria Eugenia tentou ver o que havia do outro lado, mas um dos seres não permitiu, dizendo: “Ainda não está na hora”, e moveu suas pálpebras sem emitir sons pela boca. Houve um lapso de tempo e Eugenia sentiu fome. Foi então que levaram-lhe um sanduíche com um recheio que não pôde distinguir, mas que a satisfez plenamente. Logo, o ser disse-lhe que era hora de olhar pela janela, e ela pôde ver várias estrelas cruzando o céu. O ser explicou-lhe que viajavam a velocidades que não podia compreender. Posteriormente, chegaram a um lugar desconhecido. Abriu-se a escotilha da nave e começaram a caminhar por uma passarela. Debaixo dela havia máquinas funcionando e muito vapor junto a um ruído ensurdecedor.
O ser disse-lhe: “Agora vem a resposta do que te aconteceu quando tinha três anos”. Quando o ser lhe disse isso, Maria Eugenia lembrou-se de uma experiência quando era pequena: via máquinas gigantes como antes e o ruído era o mesmo. Continuaram caminhando pela passarela, depois chegaram a um lugar bem alto de onde dava para ver um vale maravilhoso, com “um verde que praticamente não pude definir. Era um verde claríssimo”, descreveu. Ao fundo do vale passava um riacho.
Dava para ver pessoas que, acredita, estavam conversando telepaticamente e sorrindo. Havia um sol bastante amarelo que esquentava tudo e era envolto por pequenos anéis escuros. O ser que estava ao lado de Eugenia disse telepaticamente que aquela gente havia sido levada para estudo já há centenas de anos e não queriam mais voltar. Lá, segundo o ser explicou-lhe, não é necessário nada; tem-se tudo. “Não posso lhe responder todas as coisas que me pergunta: os ensinamentos são repassados de forma lenta e gradual”, disse o ser. Ao amanhecer, Maria Eugenia acordou com o rosto cheio de edemas, suas pálpebras estavam caídas e se sentia pesada.
Depois dessa experiência, a vítima deu se conta de que possuía muitas capacidades adivinhatórias. Recentemente, Eugenia se submeteu a diversos exames, como eletroencefalograma, ressonância e exames psicológicos, que revelaram normalidade psíquica. No mesmo dia em que ocorreu esse fenômeno, seus pais não conseguiram dormir e a chamaram no hospital onde trabalhava para perguntar-lhe se havia acontecido alguma coisa. Mas antes deles falarem com ela, Maria Eugenia disse a suas companheiras que eles iam entrar em contato e assim ocorreu. Apresentamos esse caso como um exemplo de que muitas vezes existe a capacidade de recordar a experiência que se viveu, recuperando-se o tempo que se perdeu na memória, de forma espontânea, sem a necessidade de se fazer uma hipnose.
Sem dúvida, apesar disso, submetemo-la a uma regressão hipnótica que corroborou o relatado em estado de vigília e confirmou que a experiência que viveu quando adulta também havia ocorrido quando tinha três anos. Assim, sua mãe entendeu por que desde aquela idade Eugenia tinha dores de cabeça e um trauma acústico no ouvido direito que foi comprovado por fonoaudiólogos.
Os pesquisadores chilenos estão conscientes da necessidade de trabalhar em equipe e de forma multidisciplinar e, na medida do possível, conectado a universidades e instituições como a Força Aérea Chilena. Após numerosas conversações com o general Ramón Veja, este contatou o general Gonzalo Miranda Aguirre, que deu instruções para a formação de um escritório no qual funcionaria o Comitê de Estudos de Fenômenos Aéreos Anômalos, que se denominou CEFA, e seu secretário executivo seria nosso amigo e companheiro de investigações ufológicas Don Gustavo Rodriguez, que é controlador aéreo.
INVESTIGAÇÕES UFOLÓGICAS – Esse comitê oficial está estruturado na Aeronáutica e o decreto que ordenou sua formação se firmou em 3 de outubro de 1997. Recentemente foi elaborado um formulário padrão para ser entregue a todos os pilotos civis ou da Força Aérea ao longo de todo o país. Foi também enviada uma petição a respeito de informações que podem estar arquivadas e talvez algumas classificadas como confidenciais e secretas a todas as forças como Exército, Armada, Força Aérea e pilotos de clubes civis.
Esta ação, que foi dirigida por uma boa relação entre civis e militares, fez o possível para que a iniciativa da investigação dos UFOs seja oficial na Força Aérea do Chile. Também devemos sublinhar que a Escola de Aeronáutica, cujo diretor é o coronel Sarabia e um de seus membros o capitão Cristian Puebla, junto a vários pilotos de guerra, ofereceram-nos seu laboratório como também o traslado a lugares em que tenham ocorrido esses fenômenos com apoio das forças aéreas do lugar correspondente. Temos efetuado numerosas palestras em distintas universidades com o objetivo de ir cultivando a semente para que os inúmeros profissionais nas diversas áreas cient&i
acute;ficas estejam motivados na investigação desse misterioso fenômeno.
O chileno Mário Dussuel Jurado, 52, é considerado o ufólogo mais criterioso de seu país e um dos mais bem informados. Membro da Agrupación de Investigaciones Ovniológicas de Chile (AION) e reconhecido psiquiatra, é um incansável divulgador da Ufologia, área em que emprega seus conhecimentos profissionais. Foi o principal investigador do Caso Valdes, que inclui abdução com modificação temporal em área militar. Com ligações efetivas com vários representantes governamentais e militares do Chile, o psiquiatra conheceu, pesquisou e divulgou casos ocorridos no país ainda durante a ditadura militar. Em toda a América Latina, seu nome é um dos mais reputados na área da investigação de abduções e contatismo, com experiência também na psicologia do funcionamento de seitas ufolátricas.
Reconhecimento militar no Chile
Desde o início dos anos 90, UFOs são observados e registrados em grande quantidade e de inúmeras formas e em diversas áreas do Chile. Nesse período, o número de avistamentos já ultrapassa a casa dos 500 – o que é, para um país com poucas áreas habitadas ao longo de seus 759.626 km² de extensão por uma população de 15 milhões, um valor significativo. Levando em consideração esses dados, além da diversidade de tipos de aparelhos e ocasiões em que eles apareceram, sobretudo um caso de filmagem de UFOs sobre o Aeroporto de Arica em 31 de março de 1997, a Direção Geral da Aeronáutica reconheceu publicamente a visita de objetos não identificados e definiu tal fenômeno como real, e não climático ou meteorológico, como seria normal para qualquer órgão federal.
VANGUARDA DA UFOLOGIA – Esta é a primeira vez que um departamento oficial reconhece a existência de UFOs na América. Já houve outros casos como na França, entretanto, lá, os órgãos reconheceram que estudam o fenômeno, mas ainda não declararam que ele existe de fato. Esse detalhe coloca o país na vanguarda da Ufologia Mundial. No Chile foi instituída, ainda, com a aprovação e auxílio total da Fuerza Aérea Chilena (FACh), uma comissão oficial para a pesquisa e divulgação à população de todas as descobertas relativas a UFOs no país. Duas das pessoas que tornaram esse projeto possível são o sociólogo Rodrigo Fuenzalida, presidente da Agrupación de Investigaciones Ovniológicas en Chile (AION) e representante de UFO em seu país, e o mais atuante e respeitado ufólogo chileno, o psiquiatra Mário Dussuel Jurado.
Acreditamos que um dia o Brasil também oficializará as visitas extraterrestres em nosso espaço aéreo. O primeiro passo para essa inegável conquista já foi dado, quando a grande maioria dos ufólogos presentes ao 1º Fórum Mundial assinou a Carta de Brasília, solicitando o reconhecimento de alguns casos de avistamentos no país, como também de projetos de estudos ufológicos, como a Operação Prato.
Equipe UFO