Em Huesca, Espanha, o ano de 1977 foi movimentado, principalmente entre os meses de setembro, outubro e novembro daquele ano. Uma série de avistamentos de luzes estranhas ganhou destaque na imprensa, chamando atenção de pesquisadores como Juan José Benitez, e o caso teve maior repercussão ao ser publicado no jornal Nueva España, atualmente Diario del Alto Aragón. Fotos obtidas à noite foram igualmente publicadas, e nelas não foi encontrado qualquer sinal de fraude. As observações aconteciam na maior parte das vezes nas encostas do Monte Pusilibro, de 1.597 m de altitude, e de um pequeno grupo de testemunhas logo as ocorrências passaram a ser aguardadas por multidões que se reuniam próximo às montanhas, na tentativa de observar alguma coisa.
O jornalista Luis García Nuñez teve grande participação na divulgação nas notícias, sendo o responsável pelas principais matérias publicadas no mencionado periódico. Chamadas telefônicas descrevendo as estranhas luzes passaram a ser frequentes na redação do jornal a partir de setembro de 1977, e o editor o incumbiu de investigar o caso. As descrições falavam de um objeto grande e vermelho nas encostas do Pusilibro, e noite após noite o jornalista dirigia até aquela região, acompanhando outras pessoas em vigília aguardando o que iria acontecer. Os telefonemas não paravam, relatando vários avistamentos na região de Huesca, embora muitos dos comunicados fossem fraudulentos. A publicação das fotos em 10 de novembro de 1977 mudou tudo, comprovando que o fenômeno era real.
As imagens foram obtidas por um fotógrafo amador a partir do décimo andar do prédio onde morava. A sequência de três imagens mostra uma pequena luz branca se aproximando de uma maior vermelha, e finalmente os dois objetos se fundem, quando a luminosidade vermelha é substituída por uma branca. A partir de então centenas de pessoas passaram a acampar na região, na esperança de também observar as luzes misteriosas, estimulando até mesmo o comércio local. O jornalista, escritor e pesquisador Juan José Benitez se aproximou de García Nuñez e eles mantiveram contato desde então, participando de vigílias nos Pirineus e divulgando o caso. Benitez levou os negativos para análises com especialistas, que atestaram não existir qualquer sinal de fraude nas imagens. Mistificadores apareceram, alegando trazer uma mensagem do suposto planeta Ummo, descrevendo o lento processo de aproximação dos alienígenas e como o Evento de Pusilibro fazia parte dos planos. Mas, como Luis García Nuñez atesta, o caso foi sem dúvida autêntico, chamando atenção para a casuística ufológica na Espanha, e nunca mais aconteceu qualquer avistamento nos Pirineus que causasse a mesma comoção.
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