A campanha presidencial norte-americana para as eleições que ocorrem em 08 de dezembro deste ano prossegue e como não se via há muitos anos os UFOs têm sido um assunto frequente, ao menos no lado Democrata. Há várias semanas o meio ufológico dos Estados Unidos tem comentado as seguidas declarações de Hillary Clinton, favorita para receber a indicação de seu partido, assim como a principal figura de sua campanha, John Podesta, em favor da liberdade de informação ufológica.
John Podesta foi conselheiro de Bill Clinton em seu períogo à frente da presidência, nos anos 90, e teve cargo semelhante por pouco tempo na administração Obama. Ele afirmou recentemente que convenceu a candidata a, caso eleita, ir a fundo na questão dos UFOs. A própria Hillary afirmou a mesma coisa em entrevista para o jornal The Conway Daily Sun e o grupo Paradigm Research Group (PRG), liderado pelo ativista Stephen Bassett, tem mantido a pressão para que o discurso pela liberdade de informações não sejam somente palavras ditas no calor da campanha.
Na terça-feira da semana passada Hillary Clinton esteve no Jimmy Kimmel Live, talk show da rede ABC, e voltou a falar a respeito dos UFOs. O apresentador Jimmy Kimmel lembrou que o marido de Hillary, o ex-presidente Bill Clinton, esteve no programa em 2014 e afirmou ter procurado informações sobre UFOs, sem obtê-las. Hillary respondeu: “Pois vou fazer isso novamente. E você sabe, existe um novo nome, é Fenômeno Aéreo Não Explicado (UAP), essa é a mais recente nomenclatura”. Existe forte pressão dos setores mais sérios da Ufologia norte-americana, do qual fazem parte Richard Haines, cofundador do Centro Nacional de Informes Aeronáuticos de Fenômenos Anômalos (NARCAP), sendo ainda ex-funcionário da NASA, e a jornalista Leslie Kean, autora do livro OVNIs – Militares, Pilotos e o Governo Abrem o Jogo, para utilizar essa nomenclatura.
PROMESSA DE LIBERDADE DE INFORMAÇÕES UFOLÓGICAS
Um dos motivos seria que a sigla UFO estaria por demais associada à ridicularização de testemunhas e de todos a que se dedicam ao assunto, afastando pesquisadores e acadêmicos que de outra forma poderiam se interessar pelo assunto. De fato, pode-se afirmar que isso seria verdade inclusive no Brasil, onde muitos pesquisadores se afastam da matéria por medo do estigma representado pela sigla UFO, e talvez fosse o caso de considerar adotar essa nova nomenclatura, talvez na versão brasileira como FANE.
Retornando à entrevista, Clinton disse que as duas nomenclaturas poderiam ser usadas, e completou: “Eu gostaria de ter acesso a esses arquivos, e espero, tornar públicos tantos quantos seja possível. Se não há nada ali, então iremos dizer para as pessoas que não há nada ali”. O apresentador perguntou o que faria, se houvesse de fato algo. Hillary respondeu: “Bem, se existir algo nos arquivos, a menos que seja uma ameaça contra a segurança nacional, penso que devemos liberar os arquivos para o público”. Os ufólogos dos Estados Unidos e de todo o mundo aguardam o desenrolar da campanha, e certamente Hillary Clinton será cobrada quanto a essa promessa, caso eleita.
Confira a entrevista de Hillary Clinton no Jimmy Kimmel Live
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Saiba mais:
Livro: Roswell: Novas Revelações
O caso ufológico que dá origem a este livro é o mesmo que serviu de pretexto, quase sete décadas atrás, para a implantação da política governamental de acobertamento da presença alienígena na Terra. Foi imediatamente após a queda de um disco voador na cidade de Roswell, no meio do Deserto do Nevada, que as autoridades norte-americanas tomaram conhecimento de sua procedência extraterrestre e de sua elevada tecnologia. Roswell: Novas Revelações vai a fundo nesta questão e expõe todas as suas características com clareza, após décadas de pesquisas do autor e centenas de depoimentos de testemunhas civis e militares. Donald Schmitt é um dos maiores especialistas no Caso Roswell em todo o mundo. Foi diretor de investigações do Center for UFO Studies (CUFOS), fundado décadas atrás pelo pioneiro J. Allen Hynek.