Um dos fatos mais raros da Ufologia é o registro de observações de UFOs em esquadrilhas ou formações. São pouquíssimos — mas impressionantes — os relatos de UFOs vistos voando em número maior do que 3 ou 4 aparelhos distintos. Em alguns casos, ainda mais incomuns, UFOs dividem-se em vários objetos que, após a manobra, voam em formação. Noutros casos, já foram observados UFOs distintos fundirem-se, de forma inexplicada, formando um único e imenso objeto. Há casos estarrecedores de formações ou esquadrilhas de dezenas de objetos voadores não identificados — inclusive em nosso país, e perseguidos por jatos da Força Aérea Brasileira (FAB), como em março de 1982 e em maio de 1986 (veja a edição UFO 14).
Mas, mais raras do que as observações de UFOs em grupos, são as fotos deste misterioso comportamento: só existem algumas poucas em todo o mundo, devidamente autenticadas pelos métodos científicos. Nestes casos, os objetos registrados são dos mais diversos formatos: há esquadrilhas de UFOs de mesmo tipo, assim como esquadrilhas de UFOs de tipos diferentes; por alguma razão, o primeiro caso corresponde à maioria dos registros do gênero. Normalmente, a observação de formações está associada à ondas de UFOs; talvez isso se deva ao fato de que, quando não estão sendo observados em vôos conjuntos, estão desenvolvendo ações isoladas de sobrevôos, o que gera grande número de ocorrências, caracterizando uma onda. Ondas históricas de UFOs — e de proporções mundiais — como as ocorridas em 1954, 1967 ou 1979, por exemplo, são ocasiões em que se observaram diversas vezes o vôo de esquadrilhas de UFOs. Embora raras, as fotos dessas ocorrências, justamente por mostrarem evidências ufológicas em grupo, proporcionam aos estudiosos uma boa oportunidade para formularem novas hipóteses para o fenômeno.