
A observação sistemática de nosso satélite natural, cada vez com um aprofundamento maior mediante o avanço e desenvolvimento de nossos telescópios acabou por revelar e confirmar progressivamente a existência de uma estranha fenomenologia lunar, cujas ocorrências levaram ao surgimento de uma nova abordagem e classe de fenômenos anômalos dentro da área da astronomia, denominados simplesmente de Fenômenos Lunares Transitórios (LTP).
Em julho de 1968, precisamente um ano antes do módulo lunar da Apollo 11 pousar no Mar da Tranqüilidade tendo a bordo os astronautas Neil Armstrong e Edwin Aldrin, a própria agência espacial norte-americana (NASA), liberou um trabalho minucioso sobre tais ocorrências, que havia sido produzido com a participação de astrônomos sobre a liderança e comando da astrofísica Barbara M. Middiehurst. Tal catálogo de maneira surpreendente trazia registros que antecediam inclusive a Era Telescópica, iniciada com Galileu Galilei (1610). O primeiro registro reportado remontava ao ano da descoberta de nosso país, o ano 1500.
Os fenômenos agrupados dentro da sigla LTP, do inglês Lunar Transient Phenomena, apresentam diferentes aspectos tanto em termos de descrição, ou características, como quanto à própria duração. Existem referências ao aparecimento de pontos claros, luminosos, escuros, imóveis, ou em movimento. Mudança de coloração, ou manchas coloridas, névoas ou emanações aparentemente gasosas, e o escurecimento de determinadas áreas. Cúpulas gigantescas simplesmente foram detectadas em pontos onde nada antes havia sido observado, para em seguida desaparecerem de maneira tão misteriosa como haviam surgido (Mare Crisium). Modificação progressiva do solo lunar, envolvendo inclusive a variação do tamanho e circunferência de crateras (Linné, Messier e sua vizinha Pickering), etc. Estas anomalias apresentaram e apresentam uma grande variação em termos da duração. Alguns registros reportam ocorrências que duraram apenas poucos segundos, enquanto outras várias horas, mas em média estes fenômenos, ou observações foram e continuam sendo detectadas ao longo de poucos minutos. Existe também uma clara concentração dessas manifestações em áreas específicas da Lua, como na borda dos chamados mares (Mare Crisium, Imbrium, Serennitatis, Humorum), nas crateras Tycho, Copernicus, Plato, Grimaldi, Gassendi, Alphonsus, Kepler, Ptolomeus, e Aristarchus, entre outras regiões.
Um aspecto que não podemos deixar de ressaltar é a grandeza em termos de dimensão das áreas afetadas, ou o tamanho, por exemplo, dos pontos escuros ou luminosos, já
reportados. Estamos falando de coisas com diâmetros mensuráveis em termos de vários quilômetros, pois do contrário não seriam passíveis de serem observadas a partir dos telescópios instalados em solo terrestre, e algumas dessas observações aconteceram há vários séculos.
Apesar das inúmeras tentativas realizadas na busca de uma teoria, ou explicação dentro de aspectos naturais para os chamados Fenômenos Lunares Transitórios a verdade é que uma parcela mínima desses poderia ser resultante de alguma atividade associada à geologia de nosso satélite, influência da atividade solar, ou mesmo gravitacional de nosso planeta, como aventado e defendido por alguns. Os próprios astrônomos, que se dedicam a esta área tem tido muita dificuldade para explicar estas ocorrências dentro desses limites. Parte desses fenômenos e observações parece associada à presença de alguma forma de inteligência, que pode estar usando nosso satélite como base.
Nesse Blog você vai poder acompanhar e saber tudo sobre as descobertas que se seguiram realizadas por nosso programa espacial não só na Lua, mas em Marte e outros pontos de nosso sistema solar, que revelam uma realidade surpreendente. Os sinais da presença e atividade extraterrestre estão por toda parte…