14.1- A Batalha de Los Angeles, 1942
No dia 25 de fevereiro de 1942, com os Estados Unidos ainda traumatizados pelo ataque japonês contra a base de Pearl Harbour, no Havaí, a defesa aérea ao redor da cidade de Los Angeles foi acionada pelo que parecia a presença de aeronaves desconhecidas. Em meio ao pandemônio, a artilharia antiaérea disparou um total de 1430 projéteis, durante as cinco horas em que durou o acontecimento. Construções da cidade foram danificadas pela queda de alguns dos projéteis, e nenhum dos supostos intrusos foi atingido ou derrubado.
Ficou famosa uma foto publicada no Los Angeles Times, mostrando um dos objetos voadores iluminado por diversos holofotes, enquanto salvas da artilharia explodiam a seu redor. No dia seguinte o secretário da Marinha afirmou que tudo fora um falso alarme, resultando de protestos da imprensa contra o que parecia uma vontade de não tocar no assunto. Muitos anos depois, um memorando liberado sob a Lei de Liberdade de Informação (FOIA), assinado pelo chefe do Estado Maior do Exército, General George Marshall, informava ao presidente Franklin Roosevelt, descrevia o incidente, referindo-se aos intrusos como aeronaves não identificadas.
14.2- Foo Fighters
Durante a Segunda Guerra Mundial, a então Força Aérea do Exército norte-americano (USAAF), empreendeu uma longa campanha de bombardeios contra a Alemanha nazista. A partir de 1943/1944, as tripulações passaram a ser testemunhas da presença de estranhos objetos luminosos que acompanhavam seu vôo, sem entretanto manifestar qualquer ação hostil. Pilotos dos caças de escolta aliados igualmente tentaram interceptar esses objetos, sem sucesso. Passou-se a acreditar que eram algum tipo de projeto secreto dos nazistas, tendo grande destaque na imprensa na época, recebendo o apelido de foo-fighters.
Porém, após a vitória contra o Eixo, a Inteligência aliada pôs-se a examinar os documentos e relatórios alemães, e encontraram inúmeras referências a encontros idênticos que os pilotos alemães tiveram com artefatos semelhantes. Os oficiais nazistas então acabaram atribuindo os misteriosos intrusos a aeronaves secretas dos aliados.
14.3- Caso Arnold
Era uma terça-feira, 24 de junho de 1947, e o experiente piloto Kenneth Arnold conduzia seu monomotor entre Chebalis e Yakima, no estado de Washington, EUA. Grande conhecedor daquela região dos Montes Cascade, nas proximidades do Monte Rainier, Arnold procurava um avião de transporte do Exército que se perdera na área, quando percebeu um flash de luz em sua cabine. Virou-se e observou nove objetos desconhecidos voando em formação, e deduziu a partir do tempo que levaram para voar entre o Monte Rainier e o Monte Adams, que sua velocidade era de 2700 quilômetros por hora.
Ao chegar no campo aéreo, Arnold descreveu a jornalistas o que havia visto. Sua reputação e experiência o tornavam uma testemunha absolutamente confiável, e logo o relato corria o país. Kenneth Arnold descreveu que os objetos, que tinham um formato semelhante às aeronaves do tipo asa voadora, voavam como discos lançados sobre a água. Dessa forma, em pouco tempo outros objetos voadores não identificados passaram a ser conhecidos pelo nome popular de disco voador. Por esse motivo, a data de 24 de junho ficou conhecida mundialmente como o Dia Internacional da Ufologia.
14.4- O Caso Roswell
Roswell tornou-se um dos ícones da Ufologia mundial, exemplo maior da política de acobertamento norte-americana, que alguns acreditam ter sido imposta a outros países. O caso foi igualmente explorado por inúmeras obras de ficção, e continua sendo explorado em livros e documentários.
Após o Caso Arnold, os Estados Unidos viviam uma febre de aparições de discos voadores, o que fez inclusive os militares buscarem os velhos arquivos da época da Segunda Guerra Mundial, que descreviam os encontros de pilotos com os chamados foo-fighters.
Pareceu apenas natural que tanto a imprensa, como a sociedade em geral e especialmente os próprios militares, passassem a esquadrinhar os céus em busca dos misteriosos intrusos. E, pelas informações recolhidas em décadas de investigações, uma especial atenção era dada aos céus do Novo México, especialmente ao redor da Base Aérea de Roswell, lar do 509º Grupo de Bombardeiros. Foi ali que começou a missão do famoso bombardeiro B-29 Enola Gay, que em 06 de agosto de 1945 lançou a primeira bomba atômica utilizada em um ataque, sobre a cidade japonesa de Hiroxima. Em 1947, ainda era a única base militar em todo o planeta dotada de armas nucleares.
Havia dias que os radares da região, e também de Albuquerque, rastreavam UFOs por todo o sul do país, e finalmente na noite de 04 de julho, um deles desapareceu subitamente dos radares. Alguns pesquisadores dizem que os militares souberam então que um OVNI havia pousado ou caído a cerca de 60 km da cidade.
Os militares encontraram o local da queda apenas na manhã do dia 05, recolhendo destroços e o que as testemunhas descrevem como cinco seres estranhos. Foi na tarde desse dia que Glenn Dennis, funcionário da Funerária Ballard, recebeu uma série de telefonemas da base militar, perguntando coisas como o tamanho dos caixões, se podiam ser hermeticamente fechados, como preparar cadáveres para serem conservados. Dennis começou a suspeitar que algo havia acontecido, e acabou indo a base, vendo veículos carregados com estranhos destroços e uma movimentação incomum. A seguir houve seu famoso encontro com uma enfermeira, que estava muito apreensiva e lhe pediu para sair dali. Isso foi pouco antes de Dennis ser hostilizado por militares.
Tudo isso acontecia enquanto o fazendeiro McBrazell recolhia estranhos destroços em uma larga área em sua propriedade, indo depois a Roswell conversar com o xerife George Wilcox. Este indicou o chefe de Inteligência da base, Major Jesse Marcel, como o mais indicado a tratar do assunto. Ao visitar o local, Marcel percebeu que o campo de destroços se estendia por cerca de 200 m de comprimento, recolhendo o que podia. O Major passou em casa e mostrou o material a família, e na manhã seguinte dirigiu-se a base reportando-se a seu superior, Coronel William Blanchard. Em 08 de julho Blanchard enviou Marcel para conversar com o General Ramey, chefe da 8º Força Aérea, que por sua vez o enviou a Base Aérea Wright-Patterson. Foi lá que Marcel foi obrigado a posar ao lado do que claramente eram restos de um balão meteorológico, e que segundo o Major nada tinham a ver com o material que recolhera. Ramey deu então a imprensa a versão que tudo não passava do resgate de um balão meteorológico.
O caso já estava na imprensa, e ficou famosa a imagem da primeira página do jornal Daily Roswell. Depois era publicada a versão do General Ramey, e o caso simplesmente foi esquecido. Apenas 30 anos depois, com uma entrevista concedida por um já idoso Jesse Marcel ao ufólogo e físico nuclear Stanton Friedman, o caso retornou ao centro das atenções.
14.5- Thomas Mantell
Manhã de 07 de janeiro de 1948. Quatro caças a pistão modelo F-51 Mustang faziam um vôo de treinamento, aproximando-se da Base Aérea Godman, Fort Knox. Preparando-se para o pouso, foram informados pela torre de controle que havia um objeto estranho sobre a área. Com exceção de um dos caças que pousou por falta de combustível, os demais, liderados pelo experiente capitão Thomas F. Mantell, subiram a fim de averiguar.
Os pilotos logo confirmaram que observavam um objeto de enormes dimensões, e continuaram a subida para tentar identificá-lo. Mantell, o único com equipamento de oxigênio e mais combustível que os outros, ordenou que voltassem, enquanto ele continuava na perseguição ao OVNI. Pelo rádio ele informou que o objeto era enorme, e que conseguia se aproximar. Entretanto, logo a seguir o contato por rádio foi interrompido.
Imediatamente as buscas em terra começaram, e na manhã seguinte os destroços do Mustang e os restos de Mantell foram localizados. Algumas fontes trazem informações contraditórias, algumas dizendo que o corpo do piloto não fora encontrado, outras afirmando que este fora recolhido e posteriormente entregue à família em um caixão selado, que não pôde ser aberto. De qualquer forma, a tragédia trouxe profunda consternação na Força Aérea, e logo surgiram as explicações oficiais, dando conta de que Mantell sofreu de alucinações devido à falta de oxigênio, ou que na verdade perseguira um balão tipo “Skyhook”. Essas explicações oficiais até hoje não convenceram os pesquisadores.
14.6- O Caso Chiles-Whitted
Um dos mais conhecidos casos envolvendo aeronaves comerciais tem como testemunhas os pilotos Clarence Chiles e John Whitted. Era madrugada de 23 de julho de 1948, e eles comandavam um bimotor Douglas DC-3 da Eastern Airlines, de Houston, Texas, para Atlanta e Boston. Quando se encontravam a cerca de 30 quilômetros de Montgomery, às 02h45, avistaram um objeto brilhante que voava de encontro a eles.
Os pilotos imediatamente perceberam que o objeto era enorme e, temendo um impacto, Chiles desviou o DC-3 para a esquerda, violando a regra básica de segurança de vôo, que é virar para a direita. Contudo a manobra foi acertada, e o OVNI passou a pouco mais de 150 m de seu avião. Os pilotos então puderam observar seus detalhes, descrevendo-o como uma aeronave cilíndrica sem asas, com duas fileiras de janelas, e com o dobro do tamanho de um bombardeiro B-29 (que tinha 30 m de comprimento).
O OVNI a seguir manobrou, ganhando altura e retornando na direção do DC-3, passando em frente a eles. Depois afastou-se em alta velocidade e desapareceu nas nuvens. Um dos passageiros, Clarence McKelvie, estava acordado e igualmente viu o objeto. A explicação dada pela Força Aérea era que os pilotos haviam avistado o lançamento de um foguete. Entretanto, a teoria caiu por terra quando se soube que dezenas de pessoas, de serviço na Base Aérea Robbins em Macon, Georgia, observaram cerca de uma hora antes um objeto em forma de charuto cuja descrição batia com o objeto visto por Chiles e Whitted, havendo a possibilidade de que fosse o mesmo artefato. O caso encorajou outros pilotos comerciais a deixarem de lado o medo de ridicularização e ameaça a seu emprego, e descreverem os casos de que igualmente eram testemunhas.
14.7- O Capitão George Gorman duela com um UFO
“Gorman dogfight” é como o caso é conhecido nos países de língua inglesa. O Capitão Gorman aproximava-se para pousar no aeroporto da cidade de Fargo, quando avistou um objeto não identificado que emitia uma luz verde. Questionando a torre de controle, o piloto decidiu averiguar. Enquanto isso, na torre o controlador L.D. Jansen acompanhava tudo com binóculos.
O OVNI tinha formato esférico e parecia pequeno, e quando Gorman mergulhava sobre ele percebeu que de pulsante, a luz verde ficou estática, aumentando de intensidade e passando a subir. A 2300 m, o objeto investiu contra o Mustang. Gorman, que não tinha munição nas seis metralhadoras de seu caça, desviou-se e passou poucos metros abaixo do objeto.
Aquilo irritou o piloto, que a seguir mostrou-se disposto até a abalroar o OVNI. Voando entre 600 e 650 km/h, Gorman realizou várias manobras típicas dos pilotos de caça, contudo o UFO sempre o evitava com impressionante facilidade. Quando chegaram a 5800 m, o objeto acelerou e afastou-se velozmente, desaparecendo na distância. George Gorman pousou quase sem combustível, e confirmou aos investigadores militares que não percebera qualquer sinal de jato ou som vindo do OVNI. O relato foi confirmado por várias testemunhas em terra.
14.8- OVNIs sobre Washington
Cerca de 40 minutos após a meia noite de 20 de julho de 1952, operadores de radar do aeroporto da cidade detectaram sete pontos no radar, de origem desconhecida. Operadores inclusive chegaram a observar os intrusos a olho nu, e o radar confirmou que se encontravam sobre a Casa Branca e o Capitólio (Congresso), áreas de vôo proibido.
O comando da Força Aérea foi alertado, mas a Base de Andrews Field operava reformas em suas pistas, e os caças teriam que vir de Delaware, demorando meia hora para chegar a capital. Nesse momento decolou um avião de carreira da Capitol Airlines, e os operadores perceberam em suas telas que a aeronave era seguida por um UFO. O piloto confirmou a observação, bem como o desaparecimento súbito do intruso, igualmente flagrado pelo radar. A velocidade do OVNI parecia haver passado instantaneamente de 200 para 900 km/h.
Na torre do aeroporto, outro operador flagrou, com um equipamento de radar configurado para captar objetos a altas velocidades, que outro dos OVNIs deslocou-se a 11520 km/h. Por duas horas os UFOs permaneceram sobre Washington, até que as três da manhã os caças interceptadores chegaram a capital, mas então os intrusos já haviam se retirado. Os interceptadores retornaram a sua base, mas 15 minutos depois os UFOs regressaram, permanecendo sobre a cidade até as 05h30 da manhã, quando então se dirigiram para o céu em altíssima velocidade e desapareceram.
O caso gerou comoção, mesmo que houvesse poucas testemunhas civis de madrugada. Mas a informação acabou vazando, e mesmo o Poder Legislativo exigiu saber da Força Aérea o que se passava. Os militares responderam com evasivas, alegando que tudo não passava de um fenômeno meteorológico, o que foi alvo de severas críticas de parlamentares e da imprensa.
14.9- O desaparecimento de Felix Moncla
Em 23 de novembro de 1953, um jato interceptador F-89 Scorpion foi enviado para averiguar a presença de um objeto voador não identificado sobre o Lago Michigan. O OVNI foi detectado pela torre da Base da Força Aérea Truax em Madison, Wisconsin, e o F-89 decolou da Base Kincross com o piloto Felix Moncla e o operador de radar R. Wilson.
O caça tentava se aproximar do OVNI, mas este mudou seu curso de vôo, e Wilson não conseguia enquadrar o intruso em seu radar. A torre de Truax acompanhava o jato, quando Moncla finalmente conseguiu uma aproximação decisiva sobre o objeto. Porém, nesse momento os operadores de radar viram os dois pontos em suas telas fundirem-se em um único.
A seguir esse ponto enfraqueceu e desapareceu, e seguidas chamadas pelo rádio ficaram sem resposta. Uma operação de busca foi imediatamente lançada, e depois de vários dias não foram encontrados quaisquer vestígios do caça, de seus tripulantes ou do UFO.
A USAF lançou diversas versões conflitantes e nada verossímeis a fim de tentar explicar o caso, sem sucesso. A tentativa de justificar todo o incidente como devido à presença de um avião cargueiro da Força Aérea Canadense igualmente foi totalmente refutada pelas autoridades daquele país.
Recentemente, surgiram informes desencontrados de que os restos de um avião F-89 teriam sido encontrados no fundo do Lago Michigan, mas até hoje o caso permanece inexplicado.
14.10- A abdução de Betty e Barney Hill
Em 19 de setembro de 1961, Barney e Betty Hill retornavam de uma viagem ao Canadá, quando nas proximidades de North Woodstock, às 22h00, perceberam uma estranha estrela que se movia de forma errática. Chegando a Indian Head, decidiram parar para observar melhor, e perceberam que se tratava na verdade de um objeto discóide com uma fileira de janelas, parecendo haver pessoas atrás das mesmas. Assustados, entraram no carro e fugiram pela estrada, quando subitamente não viram mais o objeto. Entretanto, para seu espanto, em questão de 2 minutos haviam percorrido mais de 50 km.
Chegando em casa, trataram de descansar, mas nas noites seguintes passaram a ter pesadelos, e comentando o caso com familiares e conhecidos, depressa seu avistamento chegou a imprensa. E logo ficou evidente que ao menos duas horas de suas vidas haviam sido inexplicavelmente perdidas. Tentando descobrir o que lhes ocorreu, os Hill procuraram o psiquiatra Benjamin Simon, que utilizando a técnica de hipnose regressiva, conseguiu restaurar a maior parte da memória perdida do casal.
O casal se recordou que seu carro havia parado na estrada, e o UFO pousou bem diante deles. Os ocupantes os levaram para sua nave, onde submeteram os Hill a exames médicos e psicológicos. Amostras de sangue, pele, cabelo e unhas foram recolhidas, os seres retiraram esperma de Barney, e fizeram em Betty um exame ginecológico. O casal descreveu seus captores como seres pequenos e magros, com membros longos, cabeças grandes e calvas e grandes olhos. Esse tipo de extraterrestre passou depois a ser comumente chamado de greys, ou cinzas.
Betty lembrou-se de ter visto o que parecia um tipo de mapa estelar, e conforme sua descrição os cientistas identificaram corpos celestes recém descobertos, cuja divulgação ao público ainda não havia sido feita. Até hoje, a abdução dos Hill é estudada pelos pesquisadores.
14.11- Lonnie Zamora e o Caso Socorro
Lonnie Zamora era um oficial de polícia com 31 anos de experiência, e estava em patrulha quando um carro em alta velocidade passou por ele. Zamora passou a persegui-lo, quando ouviu um estrondo e um clarão de luz à distância. O policial anunciou pelo rádio a central que abandonaria a perseguição, e iria verificar do que se tratava. Seguindo por uma estrada de terra, Zamora pensou inicialmente que um depósito de dinamite próximo houvesse explodido.
Entretanto, logo ele divisou na distância um objeto brilhante, que a princípio tomou como um carro acidentado. Mas logo o policial percebeu que se tratava de um objeto oval e metálico, sem qualquer janela ou abertura, com o tamanho aproximado de um carro médio. Zamora a seguir viu um tipo de desenho ou insígnia vermelha na lateral do objeto, e o que pareciam duas crianças em vestes brancas ao lado do mesmo.
Tendo saído do carro para observar melhor, Zamora acabou chamando a atenção dos seres, que rapidamente entraram no objeto. Em seguida o policial se protegeu, pois começou a ouvir um estrondo, mas o OVNI simplesmente decolou, seguiu na horizontal por alguns instantes, e finalmente disparou para cima e desapareceu. Nesse instante chegou seu colega Sam Chavez, que vinha monitorando suas comunicações.
Policiais e investigadores examinaram toda a área, descobrindo 4 marcas onde o UFO estivera pousado, claramente impressas no solo devido ao peso do artefato. Pegadas foram igualmente encontradas, bem como terra e vegetação queimadas. O caso foi investigado também pelo Dr. J. Allen Hynek, então ligado ao Projeto Blue Book (Livro Azul), da USAF, que não teve dúvidas em considerá-lo absolutamente autêntico. Relatórios da CIA foram obtidos, todos dando conta de que Zamora era um oficial de absoluta confiança, bem quisto em sua comunidade, e que graças a seu testemunho, corroborado pelas evidências físicas encontradas, tornam o Caso Socorro um dos mais sólidos da história da Ufologia mundial.
14.12- Caso Kecksburg
O Caso Keksburg tem sido quase tão comentado quanto Roswell, dentro da Ufologia norte-americana. Testemunhas viram um objeto, semelhante a uma bola de fogo, cair na floresta de Kecksburg, Pennsylvania, às 18h30 de 05 de dezembro de 1965. Relatos sobre a trajetória do objeto parecem coincidir com informações sobre detecção pelo radar, que teria flagrado o mesmo passando sobre o Canadá, Michigan, Ohio e Pennsylvania.
Logo a rádio WHJB de Greensburg recebia vários telefonemas, acabando por despachar o repórter John Murphy para o local. Ele descobriu que a polícia local recebera ordens de isolar a área em torno da floresta, e realizar buscas em meio às árvores. Horas depois Murphy recebia do chefe da polícia a confirmação oficial de que nada havia sido encontrado.
Mas informações recolhidas com outras testemunhas davam conta de que um estranho objeto havia caído na mata, e inclusive sido visto por pessoas que chegaram ao local antes da polícia. Testemunhas teriam descrito o objeto como tendo aproximadamente 3 m de comprimento, formato cilíndrico, e que foi retirado da área sobre um caminhão militar. O caso rapidamente chegou aos jornais e televisão, mas depois a Força Aérea Americana emitiu um comunicado, afirmando que um meteoro havia caído em Kecksburg.
Isso pareceu satisfazer a curiosidade da maioria das pessoas, e por fim o caso caiu no esquecimento. Muitos anos depois, após a morte de John Murphy, sua viúva afirmou que ele na verdade esteve entre as primeiras pessoas a localizar o objeto, e que havia até mesmo tirado uma foto do mesmo, que acabou confiscada pelos militares. E o relatório do Projeto Blue Book sobre o Caso Kecksburg afirma que existia uma foto do objeto entre as árvores, mas não publica a foto, nem apresenta o nome do fotógrafo, deixando ainda mais perguntas sem resposta sobre esse caso.
14.13- O Caso Michalak
O Incidente em Falcon Lake, como também é conhecido, é um dos mais extraordinários e bem substanciados casos de contatos de segundo grau da Ufologia mundial. Stephen Michalak era mecânico, e fazia prospecções pela zona rural em busca de prata como hobby. Residia em Winnipeg, Canadá, mas havia ido de folga para o Whiteshell Provincial Park, região que conhecia muito bem, e onde lhe haviam dito que existiam veios de prata por serem descobertos.
No dia 19 de maio de 1965, desde cedo, ele havia trabalhado em suas pesquisas, feito um lanche ao meio dia, e voltado ao trabalho. Foi quando percebeu dois objetos voadores não identificados manobrando no céu, sendo que logo um deles desapareceu, enquanto outro pousou a pouco mais de 45 m à sua frente.
Michalak descreveu o objeto como tendo formato discóide e cor metálica, e sem resistir a curiosidade aproximou-se para olhar em um tipo de porta que surgiu na fuselagem do objeto. Depois disso, e de se afastar um pouco, a porta se fechou. Michalak então passou sua mão enluvada pela superfície, mas a luva se desfez diante do calor. Nesse instante o UFO se moveu, ao mesmo tempo em que próximo a ele uma abertura de ventilação se abriu, deixando sair muito calor que atingiu a jaqueta e a camisa da testemunha. Michalak, sentindo muita dor, conseguiu tirar as vestes em chamas.
Michalak observou o objeto subir e desaparecer no céu, e antes de sair dali em busca de ajuda se lembrou de fazer uma marcação com pedras e vegetação, já se sentindo muito mal. Ele conseguiu chegar a um hospital, onde foi tratado das queimaduras que deixaram uma marca em seu peito. Pelos meses seguintes Michalak retornou ao hospital seguidas vezes, enquanto sua extraordinária história era divulgada e comentada. Surgiram rumores de que uma substância estranha fora descoberta em seu organismo, mas isso não foi confirmado pelos hospitais em que foi internado.
Cerca de um ano depois ele conseguiu voltar ao local de seu encontro, e existem informações esparsas de que radiação foi detectada na área. Organizações de pesquisa ufológica, a Polícia Montada e a Força Aérea canadense, e até mesmo o Comitê Condon investigaram o caso, e não foi encontrada qualquer prova que desmentisse a incrível história de Stephen Michalak.
14.14- Queda em Shag Harbour
Na noite de 04 de outubro de 1967, diversos moradores de Shag Harbour, na Nova Escócia, Canadá, observaram estranhas luzes laranja no céu. As testemunhas depois descreveram como as luzes terminaram por aparentemente submergir nas gélidas águas do lugar, não muito longe da costa. Mesmo oficiais da Polícia Montada também observaram o UFO, e logo foi organizada uma operação de resgate para o que se acreditava que fosse um acidente aéreo.
Pescadores e policiais chegaram de barco ao local presumido da queda, mas tudo que encontraram foi uma estranha espuma amarela. Depois se soube que fora ordenado ao navio da marinha canadense, HMCS Granby, dar novas buscas na área, inclusive enviando mergulhadores. Por vários dias as buscas prosseguiram, sem resultado. Surgiram depois informes de que um submarino russo fora localizado na região.
Em 1993, o investigador da MUFON Chris Styles, ao lado do colega Doug Ledger, conseguiu localizar as testemunhas e reabrir o caso. Eles inclusive entrevistaram os mergulhadores do Granby, que disseram que o OVNI se moveu no fundo do mar de Shag Harbour até Government Point. Nessa região existe uma base de detecção de submarinos, que flagrou o UFO, e logo navios da Marinha foram chamados para investigar. Segundo os mergulhadores, os militares planejavam uma operação de resgate, mas a chegada de um segundo OVNI, que parecia auxiliar o primeiro, os fez esperar. Nesse meio tempo, chegou o submarino russo, e todos ficaram observando. Finalmente, os dois UFOs despistaram os navios até o Golfo do Maine, saíram da água e desapareceram nos céus. O caso de Shag Harbour é um dos mais importantes envolvendo OSNIs, objetos submarinos não identificados.
14.15- A abdução de Travis Walton
Floresta Nacional Apache-Sitgreaves, Arizona, 05 de novembro de 1975. Ao final de um dia de trabalho, sete homens que cortavam árvores como um contrato com o governo entraram em uma picape, de propriedade de Mike Roger, e se dirigiram para casa. Subitamente, todos viram um estranho objeto luminoso e discoidal. O jovem Travis Walton decide então pular do veículo e aproximar-se.
Seus companheiros ficam horrorizados quando um raio de luz lança Walton para o chão, deixando-o desacordado. Eles fogem, mas logo adiante decidem voltar, pois não poderiam deixar Travis ali. Entretanto, chegando ao local do estranho evento ele não está mais lá.
Os homens comunicam o fato as autoridades, que imediatamente fazem uma busca, sem resultados. Retornam na manhã seguinte, mas novamente seus esforços são infrutíferos. Os dias passam, e o caso se torna uma das maiores operações de busca da história do Arizona, mas começam a ser levantadas suspeitas contra os colegas de Travis Walton. Um a um, eles são finalmente submetidos ao detector de mentiras, e o único resultado inconclusivo é o de Allen Dalis. Depois das investigações, a polícia chega a conclusão de que os homens não estão mentindo, o que levanta a questão se seria ou não verdadeira a estranha história que contam.
A mídia de todo o país já se interessa pelo caso, quando Travis Walton reaparece, cansado, sujo e faminto, em Heber também no Arizona, cinco dias depois daquela fatídica noite. Ele afirma não se lembrar de nada desde o momento em que foi lançado para trás pelo raio, mas aos poucos sua memória retorna.
Travis então se lembra de acordar sobre o que parece uma mesa de cirurgia, mas fica assustado ao ver o que descreve como “três seres horríveis”. Walton tenta empurrar um deles, que sai voando pela estranha sala, e afinal é submetido a uma série de exames médicos pelos seres. Travis ainda vê outros seres diferentes durante sua estadia a bordo do que se acredita seja a mesma nave vista por todo o grupo.
A abdução de Travis Walton foi a primeira a atrair o interesse de membros da comunidade científica, lançando sérias dúvidas aos que não aceitavam a possibilidade das abduções. Nenhuma das explicações apresentadas para o caso é consistente com os fatos do mesmo, e o caso de Travis Walton permanece como um dos mais importantes da Ufologia mundial.
14.16- Luzes de Kaikoura
Em 30 de dezembro de 1978, em Kaikoura, Nova Zelândia, ocorreu um caso de contato de uma aeronave com UFOs diferente de todos os outros, pois desta vez o propósito único desse vôo era de fato flagrar UFOs em vôo.
UFOs vinham sendo observados na área, e uma investigação teve início. O transporte Argosy, com o Capitão Bill Startup pilotando ao lado do co-piloto Bob Guard, levava ainda uma equipe de televisão do canal 0-10 australiano.
Com o Argosy sobre o Pacífico, ao nordeste de South Island, eles tiveram o primeiro contato visual com um UFO, e o controle de tráfego aéreo de Wellington avisou pelo rádio que um objeto desconhecido seguia o avião. Startup fez uma curva de 360 graus, e nesse momento a tripulação não conseguia observar o UFO, mas o controle de tráfego informava que o objeto aumentara de tamanho, e voava em formação com o Argosy. Finalmente eles tiveram uma visão do grande e brilhante UFO, e a equipe de TV fez uma filmagem de 30 segundos do evento. Depois o Argosy pousou em Chrischurch com o OVNI ainda visível no radar. Na noite seguinte eles estavam voando novamente, e dessa vez foram testemunhas de dois UFOs. Um dos operadores de câmera observou um deles através de seu equipamento, descrevendo-o como uma esfera com marcas horizontais. Apenas um dos OVNIs foi detectado pelo radar do avião, e mesmo após o pouso, o controle de tráfego informava a presença dos objetos no radar.
O extraordinário filme foi exibido no mundo todo, e foi destaque no noticiário do horário nobre da BBC. Naturalmente os céticos se esforçaram em desqualificar o filme, mas o jornal britânico Daily Telegraph, após a exibição da BBC, publicou a seguinte nota: “Os cientistas que sugeriram que todos os que estavam na aeronave viram apenas o planeta Vênus, ou luzes particularmente brilhantes, podem seguramente ser enviados para Bedlam”. Bedlam, no caso, era uma conhecida instituição para doentes mentais.
Em seguida, a Real Força Aérea da Nova Zelândia (RZNAF), a polícia e o Observatório de Wellington investigaram o caso, que terminou sob um carimbo de ultra-secreto e guardado no Arquivo Nacional em Wellington. Um investigador que participou do processo disse ao jornal The New Zealand Press que todos haviam discutido sobre o que fazer, e afinal concordaram em trocar informações, cooperar, mas não divulgar os resultados para o público. Simplesmente não sabiam o que dizer, e não queriam lidar com o problema dos UFOs. O caso das Luzes de Kaikoura permanece inexplicado.
14.17- Caso Rendlesham
Pouco após a meia noite de 27 de dezembro de 1980, o radar da base Walton da RAF (Real Força Aérea britânica), localizou um UFO que logo desapareceu sobre a floresta de Rendlesham, ao lado da qual há duas bases, ao norte Bentwaters, e ao sul Woodbridge. O radar de Bentwaters igualmente detectou o UFO. E é necessário apontar que em Woodbridge se localizava o 67º Esquadrão de Resgate e Recuperação, norte-americano.
Os operadores de radar não sabiam o que era, e logo três soldados no chão avistaram um grande objeto luminoso. Após uma troca de mensagens com seus superiores receberam permissão de entrar na floresta e investigar o que parecia um caso de acidente aéreo. Contudo, o que eles finalmente viram foi um objeto em forma de disco, pousado na floresta, e pequenos seres que pareciam trabalhar na nave. Mantendo uma distância segura, rapidamente requisitaram a presença de mais pessoal.
Outros OVNIs ainda percorriam os céus, no momento em que chegaram novas patrulhas totalmente equipadas. Oficiais de alto escalão se aproximaram, e teriam entretido alguma forma de comunicação com os seres. Homens que se aproximaram demais do objeto sofreram estranhos efeitos, como perda de noção do tempo, distorção da realidade e houve também estranhas ocorrências atmosféricas.
O coronel Charles Halt, que estava em uma festa de Natal, foi chamado de volta e entrou na floresta com alguns companheiros, fazendo uma gravação em áudio de sua jornada. Algumas testemunhas dizem que Halt estavam entre os oficiais mais graduados que se comunicaram com os alienígenas. Larry Warren era outro dos militares envolvidos, e que após os eventos foi interrogado e obrigado a jurar segredo a respeito dos fatos.
Até 1983 o Caso Rendlesham era desconhecido do público, quando uma revista trouxe uma reportagem sobre os eventos. A revista teve pouca divulgação, até que Robert Todd, da organização CAUS (Cidadãos Contra o Sigilo aos UFOs, em inglês), conseguiu uma cópia do relatório de Halt por meio da Lei de Liberdade de Informação. A própria gravação de Charles Halt depois veio a público. O Caso Rendlesham permanece em segredo, mas mesmo assim é um dos casos de contato de terceiro grau mais impressionantes da casuística mundial.
14.18- Caso Cash-Landrum
Na noite de 29 de dezembro de 1980, enquanto trafegavam em uma rodovia através das florestas de Piney Wood, no Texas, Betty Cash, Vickie Landrun e Colby Landrun subitamente foram testemunhas da presença de um grande UFO. O objeto tinha formato de diamante, e pairava sobre a via adiante, lançando raios de luzes laranja e vermelha sobre o asfalto. A princípio as duas mulheres pensaram ser um helicóptero, já que existiam vários campos de pouso nas redondezas, mas logo perceberam que não era o caso. Betty, fascinada, saiu do carro para observar melhor, e a seguir surgiram diversos helicópteros de todas as direções, que cercaram o OVNI. As testemunhas dizem que estes perfaziam um total de 23, a maioria sendo Bell UH-1 Huey, e alguns do modelo Chinook CH-47, maiores e de dois rotores.
Betty decidiu retornar para o carro, mas a maçaneta da porta estava quente a ponto de queimar sua mão. As testemunhas finalmente se afastaram dali, e logo após chegarem em casa começaram a passar mal. Betty estava pior, com problemas nos olhos e pele, e acabaram indo para o hospital. Betty permaneceu lá por 15 dias, e os três foram tratados devido a exposição a radiação.
Uma investigação teve início, e foram encontrados severos danos ao pavimento da estrada, que logo foi reparada. Tentativas de encontrar a base de origem dos helicópteros deram em nada, pois oficiais da base de Fort Hood negaram que qualquer de suas aeronaves estivesse envolvida. Teorias de que seria um teste secreto militar, ou que os helicópteros estivessem de alguma forma combatendo o OVNI, resultaram inconclusivas. Betty, Vickie e Colby processaram o governo dos Estados Unidos pelos danos que tiveram com o inusitado encontro, e durante uma audiência no Congresso o inspetor geral do Departamento das Forças Armadas negou que os militares tivessem qualquer envolvimento no caso. Nenhuma compensação foi conferida às três testemunhas. Depois de diagnosticada com câncer de pele, Betty Cash morreu no décimo oitavo aniversário do caso.
14.19- Pouso em Trans en-Provence, França
O senhor Nicolai morava em uma casa humilde com a esposa na região de Trans en-Provence, França. Estava aposentado havia alguns anos, e no final da tarde de 08 de janeiro de 1981 estava construindo uma base de concreto para uma bomba de água nas proximidades da casa, quando viu um objeto desconhecido nos céus. Era por volta de 17h00, e o OVNI foi antes anunciado por um ruído semelhante a um assobio.
Nicolai viu o UFO passar ao lado de um pinheiro nos limites de sua propriedade, e pousar a cerca de 27 metros de distância, no jardim. Momentos depois o UFO decolou, momento em que o senhor pôde ver aberturas em sua parte inferior, e finalmente desapareceu na direção das florestas da região.
Perante os investigadores, Nicolai disse que a altura do objeto era ao redor de 1,20 m, e sua cor acinzentada. O formato era o de dois pratos emborcados um contra o outro, e seu movimento era contínuo, sem mudanças de aceleração. O GEPAN, órgão oficial de pesquisa ufológica francês, investigou o caso e reproduziu a trajetória do OVNI. Todas as evidências foram analisadas, e absolutamente nada foi encontrado que pudesse contradizer o testemunho do senhor Nicolai. O caso permanece como um dos mais importantes da Ufologia mundial.
14.20- Salyut 6 tem encontro em órbita
Em 12 de maio de 1981, a tripulação da estação espacial soviética Salyut 6 já contava com 75 dias de permanência em órbita, quando os cosmonautas Vladimir Kovalyonok e Victor Savinikh perceberam a aproximação de um estranho objeto esférico. Perceberam que o mesmo tinha aproximadamente 10 metros de diâmetro, e vigias de observação. De cerca de um 1 km, a distância das naves no segundo dia do encontro reduziu-se para meros 100 m, e os russos puderam perceber os tripulantes semelhantes a humanos da nave extraterrestre.
A nave esférica não possuía sistemas de propulsão e energia visíveis, e Kovalyonk recebeu um terminante não ao questionar o comando da missão se poderia manter contato próximo com os seres. Mesmo assim, mostrou-lhe um mapa espacial que possuíam, ao que um dos seres exibiu um dos seus, trocaram sinais de positivo com o polegar, e finalmente sinais luminosos. Os russos tentaram mensagens em código morse em sua língua, em inglês, mas finalmente os alienígenas responderam a um sinal binário com outro sinal luminoso que, depois de analisado, revelou tratar-se do número e, base dos logaritmos neperianos.
A nave alienígena chegou a aproximar-se a apenas 30 m da Salyut, e os seres saíram da mesma usando as mesmas vestimentas justas que vestiam a bordo. Suas roupas tinham um capuz e um tipo de visor transparente diante do rosto, sem qualquer sinal de fonte de energia ou suporte de vida visível.
O encontro foi filmado e fotografado pelos cosmonautas, e essas provas encontram-se, segundo fontes russas, bem guardadas nos arquivos da Cidade das Estrelas, a base onde os astronautas se preparam para voar nas naves Soyuz.
14.21- Gravação em áudio da missão STS-29 do ônibus espacial
O ônibus espacial Discovery estava em órbita, e como é frequente acontecer, entusiastas acompanhavam suas transmissões de rádio pelos canais da NASA. Foi então gravada a seguinte comunicação, que se acredita ter sido pronunciada pelo médico da missão, James Buchli: “Houston, aqui é Discovery. Ainda estamos com a nave alienígena sob observação”.
14.22- Onda ufológica na Bélgica
Em 29 de novembro de 1989, um grande UFO de formato triangular com luzes posicionadas em seus vértices foi observado por múltiplas testemunhas na Bélgica, incluindo três grupos de policiais. Esse foi o começo de uma onda de observações que se estendeu pelos meses seguintes, tornando-se uma das mais bem documentadas da Ufologia mundial.
Em diversas oportunidades, jatos F-16 da Força Aérea belga foram enviados para interceptar os objetos, sem sucesso. A principal ocorrência dentro dessa onda aconteceu em 30 de março de 1990, quando um enorme UFO triangular foi avistado por um capitão da polícia nacional belga, passando devagar e em baixa altitude sobre a cidade de Glons, ao sudeste de Bruxelas. O mais importante é que o avistamento foi corroborado por duas estações de radar distintas.
Chamadas pelo rádio foram feitas, mas não foi obtida qualquer resposta. O objeto igualmente não tinha transponder, o equipamento que transmite frequência de identificação, e assim dois caças F-16 foram despachados para interceptá-lo. Um dos pilotos conseguiu travar o OVNI em seu radar de bordo, mas logo o intruso conseguiu se colocar fora do alcance do equipamento. Os dois caças perseguiram o UFO por uma hora, sem resultado a não ser mais duas confirmações do radar. É importante salientar que igualmente o radar de terra, equipamento totalmente diferente, também registrou a presença e as manobras do UFO.
Ficou muito claro que o objeto tinha velocidade e manobrabilidade muito além das capacidades dos caças. Isso foi demonstrado quando o objeto desceu subitamente, de perto de 3050 m de altitude para meros 150 m em 5 segundos, movimento confirmado pelo radar. Essas informações dão conta de que a aceleração a que o UFO foi submetido foi de 40 G, ou 40 vezes a força de gravidade, totalmente incompatível com qualquer tecnologia terrestre. Os próprios peritos belgas que analisaram os dados dos radares afirmaram que estes “eram prova das tremendas capacidades daquela nave”.
O caso ocupou a mídia belga por semanas, e muitas foram as tentativas de fotografar os UFOs, até que um filme foi conseguido. A famosa fotografia do UFO triangular sobre a Bélgica é na verdade um frame desse filme. O caso da onda belga de 1990, com mais de 1000 testemunhas, confirmação por diversos equipamentos diferentes de radar, e cooperação entre militares e civis em sua investigação, é sem dúvida um dos mais impressionantes da Ufologia.
14.23- Filmagem da missão STS-48 do ônibus espacial
Em 15 de setembro de 1991, enquanto os astronautas do Space Shuttle Discovery dedicavam-se a suas tarefas, uma câmera no compartimento de carga gravava o panorama do horizonte terrestre. Subitamente surge um objeto brilhante que se move da direita para a esquerda, quando um repentino clarão de luz ocorre muito abaixo, e o primeiro objeto altera radicalmente sua direção, movendo-se para longe do planeta. Assim que esse OVNI desaparece, o que parece ser um raio luminoso emanado da região do clarão cruza a imagem.