Analisando a casuística ufológica brasileira notamos uma incrível incidência de UFOs na extensão territorial que envolve o Triângulo Mineiro e municípios vizinhos nos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. A área vem chamando a atenção de estudiosos do fenômeno, que procuram incansavelmente a razão pela qual seres extraterrestres visitam-na constantemente. Casos que foram grandes destaques da Ufologia têm saído de lá, como o incidente com Antonio Carlos Ferreira [UFO 70], ocorrido em Mirassol (SP) em 28 de junho de 1979. Antonio, que na época tinha 21 anos, trabalhava como guarda noturno quando foi abordado e carregado por seres de outro planeta. Dentro da nave, foi levado para uma sala e colocado num divã ao lado de uma extraterrestre nua. Ela tinha hálito desagradável, péssima aparência e em momento algum dirigiu a palavra ao rapaz. Segundo seu relato, obtido sob hipnose pelo investigador Ney Matiel Pires, ele tentou evitar contato com a alien, mas os seres que estavam em volta aplicaram-lhe uma injeção que o fez ficar totalmente imóvel. Assim, Antonio manteve relações sexuais com ela, que, descobriu-se depois, gerou uma criança do sexo masculino. Após essa abdução, o vigia ainda teve outros contatos com aliens, sendo inclusive raptado mais de 20 vezes nos anos seguintes.
Além desta, outras incríveis ocorrências ufológicas já foram registradas nos limites entre São Paulo e Minas Gerais, comprovando ainda mais o interesse alienígena pelo local. Em 1957, por exemplo, deu-se o famoso caso de Antonio Villas-Boas, marcado para sempre na Ufologia Mundial como um dos mais extraordinários [UFO 70]. O caso ocorreu numa fazenda próxima a cidade de São Francisco de Sales (MG). Em outubro daquele ano, o agricultor teve vários avistamentos de uma enorme luz redonda, estando em uma das ocasiões na companhia de seu irmão. Mas foi no dia 15 daquele mês que teve um impressionante contato, quando trabalhava de madrugada com seu trator. Ele foi levado à 01:00 h por três criaturas para dentro de um disco voador que estava parado à cerca de 10 m do solo. No interior do UFO, seus algozes coletaram amostras de sangue e o despiram. Antonio foi então levado a um quarto onde teve relações sexuais com um extraterrestre do sexo feminino, mas, ao contrário do vigia do caso anterior, sentiu enorme prazer no ato. Segundo seu relato, a ET ainda coletou seu sêmen e o guardou num recipiente, indo embora sem dizer uma só palavra. Logo após, foi levado por seus raptores a um minucioso passeio pela nave e deixado às 05:30 h da manhã em sua fazenda, no exato local onde foi abduzido.
Agora, a mesma região mineira volta ao noticiário nacional com mais um caso espetacular de seqüestro por seres extraterrestres. Já próximo à divisa com o Estado de Mato Grosso do Sul, em Iturama (MG), acaba de ocorrer um incrível caso de abdução envolvendo uma família inteira. Segundo as primeiras informações que tivemos, em 13 de dezembro de 2000 um grupo de cinco pessoas viajava durante a noite por uma estrada de terra distante 15 km da cidade. No carro estavam o eletricista João Joaquim da Silva, conhecido por João Caiana, sua esposa Valdeir Martins, 43 anos, sua filha Magui Aparecida Martins, a neta de três anos e uma amiga de 18 anos. Todos avistaram estranhas luzes coloridas no céu, bastante intensas, que seguiram o Fusca por cerca de três quilômetros. Em seguida, o grupo foi levado para dentro de uma nave extraterrestre, onde teve contato com seus tripulantes. Após isso, as vítimas, bastante assustadas, foram ao hospital da cidade em busca de ajuda.
De posse dessas informações, juntamente com o ufólogo José Eduardo Coutinho Maia, de Uberaba (MG), fomos imediatamente até Iturama. O município, localizado no Triângulo Mineiro, possui 60 mil habitantes e tem como base para sua economia a pecuária e a agricultura. Inicialmente, fomos até o Hospital Municipal no intuito de obter informações sobre uma família atendida em 13 de dezembro, por volta das 23:00 h. Ao chegarmos lá, conseguimos apenas falar com algumas enfermeiras e um atendente, que nos mostrou o boletim médico dos Caiana, constando apenas que naquela madrugada estavam muito tensos, mas com quadro clínico geral sem qualquer anomalia. Encontramos ainda no local um policial que nos disse como encontrar João Caiana. Após 20 minutos rodando pela cidade, localizamos em um bairro humilde a residência do eletricista, mas ele não estava no momento. Falamos então com sua esposa, mais conhecida por Rosa Caiana entre os moradores. Ela pediu que aguardássemos João e, nesse ínterim, conseguimos fazer com que nos adiantasse alguma coisa sobre o avistamento.
Ainda apavorada ao lembrar a história, Rosa confirmou ter sido abduzida juntamente com os demais passageiros do carro, mas preferiu que o marido comentasse os detalhes ao chegar. Após cerca de 40 minutos de espera, João Caiana chegou em casa. Demorou um pouco para que ele se sentisse confiante com a presença de nossa equipe e começasse a contar o ocorrido. Eduardo Coutinho preparou o equipamento para gravação em vídeo e nós registramos todo o relato. Segundo o eletricista, em data já mencionada e por volta das 22:00 h, dirigia seu Fusca levando como passageiros a esposa, a filha, a netinha e uma amiga da família. Eles voltavam da fazenda de um amigo, onde foram buscar jabuticabas para fazer licor. A noite estava muito escura e, de repente, sua filha Magui avistou diferentes luzes num ponto do céu próximo a um morro. A medida que o veículo trafegava, as luzes o acompanhavam, até que em certo momento pararam à cerca de 100 m. João questionava a filha sobre a possibilidade daquilo ser um avião, quando ela respondeu que não. “As luzes saem por baixo e são muito fortes”, disse. “Parece uma nave”.
Ser de Cabeça Angular — Instantes depois, o interior do Fusca foi esquentando demasiadamente e todos começaram a suar bastante. A menina de três anos ainda brincou olhando para as luzes: “Vem nenê, vem dormir comigo”. Foi nesse momento que viu um ser de cor cinza claro, magro, com cabeça angular, sem orelhas, nariz fino e olhos grandes se aproximar do veículo. João Caiana colocou a mão para fora tentando puxar a ventarola do carro, mas seu membro não obedecia. Sentiu então uma leve fisgada “no meio da cabeça”, segundo descreveu, e notou que sua pele se enrugava toda. Rosa Caiana sentia dificuldades para falar, pois sua língua estava totalmente dormente, e a menina de três anos dizia estar vendo um prato em cima de outro. A amiga da família, não menos apavorada, grita
va por socorro. Neste instante, Magui desmaiou, pedindo que não a deixassem morrer. “Senti que o carro havia subido aproximadamente 100 m de altura. Após isso não vi mais nada e daí todos que estavam no veículo perderam os sentidos”, contou João Caiana.
Caiana relatou a este autor acreditar que, apesar de o veículo ter flutuado, ele não teria sido levado para dentro do objeto, que sugou apenas seus ocupantes. O eletricista afirmou ainda ter conversado telepaticamente com os seres extraterrestres que os abduziram. “Bastava pensar para que eles me respondessem, e vice-versa”. Ele disse ter tido a sensação de que estava sendo transportado para outro planeta. “Tenho certeza disso, pois tudo foi muito rápido. Mas creio ter saído de nosso planeta, pois em certo momento de minha lucidez cheguei a ver que estávamos num lugar muito diferente. Segundos depois, desmaiei de novo”. Os Caiana ficaram cerca de 40 minutos em poder dos extraterrestres e durante todo este tempo havia cheiro de gás de geladeira no ambiente.
João conta ainda que foram feitas várias marcas em seus braços, costas e pescoço, inclusive em sua netinha de três anos. “Tenho certeza de que eles tiraram sangue de nós”, afirma. Nossa equipe pôde confirmar tais marcas nos corpos, que pareciam ter sido feitas por agulha um pouco mais grossa que as habitualmente utilizadas em exames laboratoriais. O mais intrigante é que mesmo tendo passado dois meses da ocorrência, elas ainda estavam lá, apresentando também manchas avermelhadas em volta. Apesar disso, a família não pôde observar se os raptores carregavam algum tipo de aparelho ou seringa nas mãos, pois certamente a provável retirada de sangue foi feita enquanto estavam desmaiados.
João Caiana disse também que quando voltou para seu carro, já refeito do susto, mas um pouco confuso, tentou saber mais sobre os extraterrestres. Entre outras coisas, perguntou se nosso Deus era o mesmo que o deles. A resposta foi surpreendentemente afirmativa. A conversa telepática durou pouco e quanto às doenças humanas, os raptores afirmaram que a descoberta da cura da Aids irá demorar um pouco, mas que o câncer terá a sua brevemente. Um fato impressionante é que, mesmo tendo ficado quase uma hora abandonado na estrada, o veículo não foi roubado ou sofreu qualquer dano em sua lataria. Mas nos dias que sucederam o avistamento, apresentou sérios defeitos.
“Não pegava na partida e as placas da bateria colaram. Rodei o dia todo com uma escada no capô, por esquecimento, e ela não caiu em momento algum”, disse o eletricista. “Ás vezes os faróis acendiam sem eu ligar, e mais outros defeitos que não lembro agora”, completou. Após o diálogo, os seres foram embora e a família seguiu rapidamente rumo a Iturama. Ao chegar na cidade, já passando das 23:00 h, João Caiana levou todos direto para o Hospital Municipal, onde todos foram atendidos. Segundo funcionários, eles chegaram lá contando a mesma história. Até mesmo a criança que foi ouvida pelo médico, longe dos pais, confirmou tudo o que disseram, detalhadamente. O eletricista disse ainda que naquela noite ele e sua família não conseguiram dormir. “Parecia que estávamos elétricos”. Ficaram assim vários dias, até que a diretora da escola onde Rosa Caiana trabalha ofereceu a ajuda do parapsicólogo Oswaldo José David, residente em São Paulo, que aceitaram de imediato. “Foi a nossa salvação”, lembra o eletricista. “Tudo foi feito minuciosamente pelo parapsicólogo, que levou os exames para seu Estado. Estamos esperando sua volta para nos relatar tudo o que aconteceu durante a regressão, e os exames radiológicos realizados no hospital”. Segundo João, eles ainda vão ser visitados por mais duas vezes nos próximos sete anos, conforme lhe asseguraram os extraterrestres.
“Eles irão nos monitorar durante este período. Não temos mais medo. Foram amigos que ganhamos e vou com eles aonde desejarem e no momento que quiserem”, afirmou. Para a família abduzida não há porque temê-los. Magui, por exemplo, acredita que verá os ETs em outras oportunidades e sua mãe pede para contatá-los novamente. Elas dizem ainda que estão à sua disposição para qualquer tipo de pesquisas. “Foi uma experiência válida. No início de tudo estávamos com muito medo, mas depois fomos acostumando e entendemos porque nos escolheram”, garantiu o eletricista, sem relevar aos pesquisadores qual seria esta razão. “Isso somente nós sabemos”.
Constelação de Órion — João Caiana acredita que sabe até de onde provêm as criaturas que raptaram sua família. Seriam de um planeta que orbitaria uma estrela da Constelação de Órion. Eles são cinza claros, têm cerca de 1,30 m de altura, olhos grandes e enviesados. São quase sem nariz, não possuem orelhas e seu pescoço é bastante fino. “Um deles, provavelmente o mais experiente e mais velho, que sempre dava ordens aos outros dois, me disse que era cientista e que fazia experiências genéticas com humanos, mas sem prejudicá-los”, narrou. Outras pessoas residentes na cidade viram o UFO no mesmo local em que a família Caiana. Eles foram levados por João, 40 dias após sua abdução, e puderam ver intensas luzes coloridas em formato de prato girando de um lado para outro, várias vezes.
“A cidade toda comenta o assunto. Alguns não acreditam e chegam a dizer que é obra do demônio ou coisa parecida”, desabafa o abduzido. Mas grande parcela da população ituramense, ao contrário, tem ido até a residência da família Caiana para ouvir sua história. Na Prefeitura de Iturama, Ronaldo Carvalho, assessor do prefeito Valdeir Tichioni, diz que o caso da família abduzida deve ser pesquisado. “Conheço João Caiana e tanto eu quanto o prefeito acreditamos em seu relato. Ele é um homem trabalhador, que não bebe e nem tem outros vícios”. Carvalho complementou ainda que a prefeitura não tem feito qualquer investigação sobre a ocorrência, mas que dará apoio a todos os interessados em realizar pesquisas sérias no local.
Os extraterrestres serão a solução para nosso planeta. E para breve. Eles não vão nos fazer mal de maneira alguma, mas vão nos ajudar muito
– João Caiana
Credibilidade — O caso da família Caiana foi divulgado restritamente na época pela imprensa do Triângulo Mineiro, pois João, que foi candidato a vereador no último pleito, preferiu não divulgá-lo em nível nacional, enquanto aguardava o resultado de seus exames. Já em fevereiro deste ano, quando estivemos na cidade, a TV Regional, filiada à Rede TV [Antiga Manchete], apresentou ao vivo em seu programa Falou e Disse nossas pesquisas sobre o caso. Fomos entrevistados e dezenas de pessoas telefonaram à emissora fazendo perguntas, dando apoio e até criticando o trabalho de pesquisas desenvolvido até aqui.
Conversamos também com o parapsicólogo Oswaldo José David que, apesar de não se interessar por Ufologia, confirmou ter havido um estranho contato entre a família Caiana e seres desconhecidos. O parapsicólogo não afirmou tratar-se de extraterrestres, mas garante que não podem ser associados a qualquer coisa já vista antes. Recebemos dele os raios-X realizados na cabeça dos abduzidos, onde nenhuma anomalia foi constatada. Ainda estamos estudando o caso e voltaremos a Iturama brevemente para prosseguir as pesquisas. Estamos em contato constante com João Caiana, que diz ver freqüentemente estranhas luzes em cima de sua casa, o que geralmente ocorre entre 00:00 e 02:00 h da madrugada.