O FANTÁSTICO E O REAL – No incrível mundo da Ufologia, o fantástico se mistura com a realidade a ponto de, em certas ocasiões, não sabermos onde começa um e termina a outra. E isto desequilibra, psicologicamente, os mestres da estratégia militar das grandes potências, assim como os cientistas e até mesmo nós, ufólogos, já bem acostumados às mais estranhas e inacreditáveis façanhas destas fascinantes máquinas voadoras, os UFOs, Tais objetos, cada vez mais, deixam boquiabertos as autoridades mundiais que não sabem como se posicionar perante à comunidade, pois ela exige uma explicação para os fatos, muitas vezes estarrecedores, que vêm acontecendo em muitos pontos do nosso planeta.
No Nordeste brasileiro, também, tais casos vêm acontecendo em uma seqüência inacreditável, embora sem uma divulgação adequada e sem melhores resultados nas suas investigações, devido a dimensão territorial, a dificuldade de locomoção (pois há estradas intransponíveis), custos altíssimos, etc, além da cultura de um povo altamente religioso e incrédulo das coisas que não sejam ditas pela religião católica.
Mas, enfrentando percalços, algumas pessoas deixam de lado seus afazeres de homens de negócios, como empresários, farmacêuticos, advogados, militares etc, e arregaçam as mangas, enfrentando a Caatinga hostil, a fim de esclarecerem qualquer notícia sobre UFOs que sobrevoam as regiões quentes e secas do Ceará, ou além fronteira, como nos vilarejos ribeirinhos do Parnaíba (PI), Grajaú ou Rio Corda (MA). Isto acontece até mesmo nas longínquas fronteiras paraenses.
No Ceará, existem quatro organizações que pesquisam UFOs, das quais seus associados são verdadeiros “caçadores” destes objetos. Uma destas organizações, o CPU – Centro de Pesquisas Ufológicas\’, com seus 30 anos de dedicação aos UFOs, possui cm seu quadro pessoas como Lena Beilotto (professora e psicóloga) que pesquisa sobre o Fenômeno UFO há doze anos, Dimas Leite de Carvalho (oficial da Polícia Militar) que, em companhia de mais 35 colegas da força militar e três civis, esteve a 30 m de um enorme UFO que perseguia um “Fusca” com dois passageiros, Carlos Luiz Cidrão (professora c psicóloga), que pesquisa sobre pesquisas ufológicas, Vianney Pinheiro (eletricista), pesquisador há ti anos, entre outros associados e o próprio autor deste artigo, que é seu presidente e o fundou há vários anos, consolidado por seus 31 anos de experiência na área.
Há também o CEU – Centro de listados Ufológicos”, que está sob a direção do advogado Jean Alencar. Este advogado efetua trabalho de campo há 20 anos e é, sem dúvida, um dos mais sérios ufólogos do Brasil. Há, ainda, o grupo “Terceira Visão”, recentemente criado e composto de jovens que variam de 12 a 18 anos. Embora com pouca experiência, este grupo segue à risca a política dos demais centros de estudos ufológicos: honestidade nas pesquisas e nas informações. O “Terceira Visão” tem como fundador o jovem Henrique Dídimo.
Na Ufologia mística, o destaque é para a “Central Alpha Zenith” – uma associação fechada, com sucursal em vários Estados e sob a orientação de um tenente do Exército, Ramalho. Este grupo efetua pesquisas de campo e acredita nos extraterrestres de origem Crística… Todas estas organizações trabalham em comum acordo e já têm apresentado casos que tiveram repercussão internacional, entre os quais os que vamos descrever aqui.
O CASO BARROSO – Quixadá, pequena cidade na zona central do Estado do Ceará, com seus quase duzentos mil habitantes, tem se tornado manchete na imprensa nacional e internacional, pelos avistamentos de UFOs, que freqüentemente a sobrevoam.
Entre os mais fantásticos casos ufológicos acontecidos no município de Quixadá, destacamos o de Luiz Fernandes Barroso, empresário conceituado no comércio quixadense. Este cidadão (conforme dados fornecidos pelo CPU, para uma reportagem rui Planeta Extra Ufologia, n- 1), no dia 3 de abril de 1976, às 6:15 h, saiu de sua casa, à Rua Epitácio Pessoa 1.573, com destino à fazenda Santa Fé, 16 quilômetros do centro urbano. Às 6:40h, Barroso ouviu um zumbido esquisito vindo de trás e, ao olhar, viu passando acima de sua charrete, um estranho aparelho redondo, todo luminoso, e que lentamente pousou uns 100 m à sua frente. Do objeto, partiu um jato de luz que o deixou totalmente estático, apenas ouvindo e enxergando. O animal que puxava o veículo também permaneceu imóvel.
Do aparelho abriu-se uma portinhola, da qual saíram dois “homens”. Um deles permaneceu na porta interna do objeto e o outro, mais à frente, portanto algo parecido com uma lanterna grande e escura, disparou uma luz no rosto de Barroso, fazendo-o perder os sentidos (veja também o box sobre UFOs no Rio Grande do Norte, a respeito), Ele foi encontrado por um vaqueiro, num local distante e ainda dirigindo a charrete, bem mais tarde. Estava atordoado e com manchas vermelhas no rosto e no corpo, sentindo dor de cabeça, tonto e não lembrava o que !he ocorreu depois de atingido pela luz.
CONSEQÜÊNCIAS DO FENÔMENO – Barroso, ao chegar em casa, contou o ocorrido à esposa Terezinha e ao amigo Edval Dantas Pinheiro, os quais o levaram ao Dr. Antônio Moreira Magalhães3, médico que o atendeu, passando-lhe os medicamentos de praxe. No prontuário de atendimento, o Dr. Magalhães registrou que o paciente havia sofrido “uma possível interferência por parte de passageiros de um objeto aéreo desconhecido”, pois acreditava na história de seu cliente, um reputado homem de negócio que jamais contaria fatos que não fossem verdadeiros.
Decorridos alguns dias, o Dr. Magalhães resolveu, em comum acordo com a família, encaminhá-lo para Fortaleza, pois o cliente, agora, encontrava-se com os cabelos grisalhos, impotente, perdendo a memória e com as funções locomotoras prejudicadas. Em Fortaleza, foi atendido pelos médicos neuropsiquiatrias, Roberto Lobo e Pellegrinne, que, depois de recorrerem a toda espécie de tratamento, declararam – conforme informações de D. Terezinha – que acreditavam ser o caso de Barroso um dos mais incríveis que já tinham visto, embora não cressem em UFOs. Aconselharam-na a levá-lo de volta para Quixadá, permanecendo em tratamento com tranqüilizantes. Os médicos Roberto Lobo e Pellegrinne criticaram o Dr. Magalhães por haver escrito no prontuário do INPS que o paciente havia sofrido um “possível ataque por parte de uma nave alienígena”.
Em sua terra natal, Barroso encontra-se hoje sob os cuidados do Dr. Ant&o
circ;nio Magalhães, que continua a confirmar a autenticidade da história narrada pelo seu paciente. Ele fala da inacreditável regressão mental que seu cliente vem sofrendo: “Hoje, Barroso está com a idade mental de uma criança de um ano e dois meses, aproximadamente, embora, organicamente, demonstre um estado físico de 50 anos. Sua pele permanece conservadíssima e seu rosto não apresenta nenhuma ruga. Apesar dos sofrimentos. Ele vegeta em uma cama, fazendo suas necessidades fisiológicas com a ajuda de uma enfermeira”.
Até há alguns dias, com muita dificuldade, pronunciava as palavras “dá”, “mamãe” e “medo”. “Esta última, quando sentia o forte clarão dos flashes das máquinas fotográficas de pesquisadores de UFOs, que o visitavam freqüentemente”, confirma o clínico.
UMA LUZ DIFERENTE – Na mesma data em que Barroso foi seqüestrado (?), porém em local e hora diferentes, a estudante Francisca Rosete da Silva, 23, e seu irmão Antônio Leudo da Silva, 12, ao deslocarem-se de sua residência para o Colégio Estadual de Quixadá, notaram, no meio da mata, uma luz diferente, suspensa, muito forte, prejudicando sua visão. Repentinamente, recebeu um foco de luz no rosto e sentiu-se tonta. Embora sua casa estivesse próxima, parecia distante para eles. Mesmo assim, puxada pelo braço de seu irmão Leudo, Francisca conseguiu chegar à porta, caindo e perdendo a consciência.
Levada para o hospital pelo pai, Antônio Fernandes da Silva, foi atendida pela enfermeira de plantão. Francisca Rosete estava com os olhos muito inchados e vários hematomas pelo corpo, além de arranhões provenientes da mata para onde correu a fim de se esconder do UFO. O Dr. Laércio de Castro, naquela ocasião diretor do hospital, declarou que “realmente ela estava muito nervosa e com os olhos intumescidos, como se estivessem sido afetados por forte calor”.
Seu irmão, Leudo, nada sofreu, passando apenas por um processo traumático psicológico, Ele confirma toda a história de sua irmã. “O que eu vi, não quero ver nunca mais. Não era avião, helicóptero ou outra coisa conhecida. Era estranho e ameaçador”, afirma Rosete ao lado do irmão.
Sobre estes assuntos, o jornalista Jonas Souza, um dos mais conceituados da região e que acompanha o caso Barroso desde o início, assim se pronunciou: “Trata-se de um caso sem precedentes e acreditamos que o Luiz Barroso tenha sido realmente vítima de algo que não é deste planem…” Por sua vez, o radialista José Sinval, locutor da Rádio Monólitos, assegurou haver, naquele dia, observado um objeto redondo com luzes multicoloridas e flutuando no outro lado da pista de aterrissagem do campo de aviação de Quixadá.
Outras testemunhas, como Gonçalo Costa e João Rosa de Almeida, presenciaram um UFO redondo, luz mercurial e que “deslizava” lentamente nos céus da região, entre Jaburu e Quixadá.
Nos últimos anos, tivemos a visita de alguns pesquisadores americanos, entre eles Gary Richman 4, Bil Calvert e Bob Pratt5. Este último esteve entre nós pela terceira vez, checando o estado de saúde de Barroso. Pratt, quando do IV Congresso Internacional de Ufologia, acontecido no Rio de Janeiro em setembro de 1987, apresentou este caso, citando-o como um dos mais sérios da casuística ufológica.
UFOS ATACAM EM JABURU E CIPÓ DOS ANJOS – Distantes alguns quilômetros de Quixadá, Jaburu, pequena cidade às margens do açude com o mesmo nome, teve sua tranqüilidade abalada quando um objeto voador do tamanho aproximado de um jeep, sobrevoou os casebres, dando “rasantes” à altura dos coqueiros e obrigando os moradores a se refugiarem em suas casas ou mesmo a atirarem no “intruso”. Na fazenda Cachoeira, por volta das 23h do dia 21 de maio de 1983, cinco agricultores jogavam no alpendre da casa grande da fazenda, quando um objeto luminoso surgiu por trás de uma serra, iluminando a casa e a redondeza.
Os homens, apavorados, levantaram-se e ficaram observando as incríveis evoluções do “aparelho”. Um dos lavradores, Lu toro Cavalcante, apanhou uma espingarda e atirou. “O UFO não demonstrou haver tomado conhecimento dos tiros, uma vez que permaneceu fazendo evoluções. E aumentando a velocidade, desapareceu nos céus…”, declarou Lutéro,
Ainda no município de Quixadá, a “capital nordestina de UFOs”, quando a senhora Fátima Liduina Pereira Leite, professora, se deslocava para a cidade de Quixeramobim, de viagem, avistou um objeto aéreo luminoso seguindo seu carro, passando de um lado para o outro da estrada e jogando uma luz mercurial sobre os lados.
“Em dado momento, aproximou-se deixando cair alguns “fiapos” de uma substância liguenta e que, ao bater no pára-brisa, fazia um barulho idêntico cio de uma chuva forte. O céu estava estrelado e sem nuvens. O objeto era de aproximadamente 2,5m, não se destacando, entretanto, os pormenores, vendo-se apenas uma bola de luz amarelada”, declarou Fátima Luduina.
Apavorados, ela e o jovem Edmar Júnior, 16, estudante, que dirigia o veículo, ao passarem por um caminhão, gritaram e fizeram sinal de luz, mas o mesmo não parou. A fim de se livrar do incômodo companheiro de viagem, Edmar acelerou o automóvel, desenvolvendo grande velocidade até Quixeramobim, quando então o UFO deixou de segui-lo, passando lentamente sobre o carro e parando logo após, acima de uma pequena serra, a alguns metros da praça principal. Isto se deu às 21:30h e como sempre acontece, não havia mais ninguém nas ruas.
A professora Fátima Liduina, reside à Rua Monsenhor Salviano, possui dois filhos, Mário Tércio e Ana Josephina. E casada com Marconi Leite. São todas pessoas esclarecidas, cultas e que desfrutam de ótimo conceito em ambas as cidades, Quixadá e Quixeramobim.
PARNARAMA: O FIO DA MEADA? – Um dos mais polêmicos contatos imediatos de terceiro grau, no Norte e Nordeste do Brasil, pode ser citado como o Caso Parnarama, acontecido nesta pequena cidade às margens do Rio Parnaíba, no Maranhão. Neste lugar, algumas pessoas foram queimadas por um estranho objeto aéreo, conhecido na região como “chupa”.
Tais objetos, desde 1981 (veja matéria a esse respeito ainda nesta edição), vêm assustando os moradores de Parnarama, Matões, Canafístula e Chapada Formosa, tendo inclusive causado a morte dos caçadores Abel Boró, Raimundo Souza e José Vitório, além da de José Batista Lima. Este último teve morte repentina, quando numa “espera” de veados viu, em companhia de outros caçadores, um estranho “aparelho” em forma de geladeira e que produzia um ruído muito forte, deixando escapar uma luz potentíssima que emitia um calor insuportável.
Segundo versão de um dos colega
s de José Batista Lima, quando se encontrava esperando a caça, o objeto apareceu repentinamente por sobre as árvores. Sabendo tratar-se do “chupa”, correram para um lugar seguro. Ao saírem, a vítima, que vinha atrás, foi caindo lentamente num tronco de árvore. Socorrido por Pedro Barbosa da Silva, ele tentou pronunciar algumas palavras, sem, entretanto, conseguir. “Ele arquejava, suava muito e tremia. Tentava desesperadamente respirar. Alguns minutos após, estava morto e totalmente roxo. Tinha uma grande mancha circular no meio da testa”, informou Pedro Barbosa.
Conduziram-no para Parnarama, onde o delegado, Cel. Gerdo Majela, depois de o examinar e não encontrando uma explicação para o caso, considerou a causa mortis como “apoplexia proveniente de pavor incontrolável…” O prefeito da cidade naquela época, Manoel Barros, declarou que realmente têm acontecido casos de contatos com objetos desconhecidos e que já havia comunicado oficialmente estes fatos às autoridades em São Luiz, sem que, entretanto, haja sido tomada qualquer providência para o esclarecimento de tais mortes.
Affonso Gomes da Silva, jornalista e editor do jornal Independente, pesquisou iodos os casos desde 1981, quando aconteceu a primeira morte. Ele assegura serem verídicas as histórias, tendo, inclusive, fotografado as vítimas logo após as ocorrências. A esposa de um dos mortos, viúva Maria dos Reis Lima, 35 anos, informou que o seu esposo, José Batista Lima, realmente havia morrido de forma inexplicável, apresentando um aspecto arroxeado, mancha redonda e escura na testa e o tórax com enormes sinais vermelhos, quase pretos. “Ele era um homem saudável, estava com 40 anos e morreu no dia 26 de agosto de 1986”, confirma. Não pode, entretanto, afirmar se foi ou não atacado pelo “chupa”, pois conhece apenas a história que lhe contaram quando o trouxeram morto. Confirma, entretanto, que esse tal “aparelho” tem perseguido e matado muita gente.
Outra vítima do objeto alienígena foi o umbandista José Morais da Silva, conhecido como José Cosmo. Segundo contou, cm 1975, mais ou menos à-s 22:30h, cm setembro (quinta-feira, mas não lembra a data certa), dirigia-se para Angelim, cm companhia de seu cunhado Santiago. Ao chegarem nas proximidades de Bom Jesus, foram atacados por um objeto não identificado e que media aproximadamente dois metros de circunferência, o qual jogou um “raio”, queimando seu braço e as costas do .seu cunhado. José Cosmo, com medo, pois subia tratar-se de “chupa”, sacou seu revólver 38 e descarregou no UFO, que continuou sobrevoando as suas cabeças. De repente, ele apagou suas luzes c desapareceu entre as árvores de babaçu.
O objeto estava a aproximadamente 30m de altitude. Era silencioso e muito veloz. Parava no ar e às vezes apresentava um zumbido estridente. “Não Sei o que possa ser, mas garanto que não era nenhuma aeronave conhecida…” falou José Cosmo.
NOVAMENTE – Em 1985, ele teve nova experiência, desta vez, quando em uma pescaria no Rio Parnaíba. Eram mais ou menos 19h e estava em companhia do seu filho, Antonio Francisco, quando foi abordado por um objeto em forma de geladeira. Ele jogava uma intensa luz em direção dos dois que, amedrontados, esconderam-se numa pequena “loca” (caverna existente às margens do rio), enquanto que o UFO permaneceu parado a alguns metros do local e com a luz dirigida para a entrada da caverna. Os dois homens permaneceram das 19h às 23h escondidos no buraco, sendo observados pelo UFO, Em dado momento, ele apagou as luzes e saiu, lentamente, em direção ao lado oposto. Tentou atingir outros pescadores, os quais, amedrontados, esconderam-se num baleeiro que descia o rio. Não conseguindo o intento, o UFO acendeu as luzes, seguindo para o oeste, Ele produzia um ruído idêntico ao de um dínamo de bicicleta.
Livres do UFO, José Cosmo e seu filho correram para casa. No percurso, José quebrou a perna. Comunicara o caso ao delegado, ao prefeito e ao jornalista Affonso Gomes da Silva, Ainda naquela região, Manoel Angelim foi vítima do “chupa”, o qual tinha as mesmas características do avistado pelo umbandista José Cosmo. Outras pessoas, naquele dia 8 de abril de 1988, também, foram perseguidas por algo em forma de geladeira.
No dia 14 de setembro de 1988, em companhia do jornalista americano Bob Pratt e do presidente do Centro de Estudos Ufológicos (CEU), nós, do CPU, voltamos a Parnarama, quando então documentamos todas as ocorrências. Em julho, Jacques Vallée8, sua esposa Janine Vallée e Bill Calvert, já tinham estado naquela cidade e ido até Matões, Canafístula e outros municípios, efetuando pesquisas e colhendo dados para o novo livro do cientista e escritor francês.
A região, rica em avistamentos e casos importantíssimos, não deixa dúvida de que algo muito além do que possamos imaginar ronda os céus daquelas esquecidas cidades do interior maranhense. A seqüência de ondas ufológicas merece uma atenção toda especial por parte dos estudiosos, uma vez que ali, quem sabe, poderá estar o “fio da meada”.
TAMBÉM NA ILHA DO CARANGUEJO – Em 1977, na ilha do Caranguejo (MA), alguns objetos aéreos mataram pescadores e criaram uma grande celeuma junto aos moradores da pequena vila. No dia 23 de abril de 1977, um UFO multicolorido pousou em uma fazenda e queimou o seu proprietário, além de matar um pescador. O fato foi presenciado por várias pessoas, que declararam tratar-se de um objeto redondo, muito luminoso e que parava no ar. Zigue-zagueava, descia e subia em uma velocidade espantosa. Em uma dessas evoluções, ele mergulhou no mar, não mais aparecendo.
No dia 26 de abril de 1977, o céu estava estrelado e muito claro. Em alto mar, alguns pescadores encontraram um veleiro à g deriva. Ao abordá-lo, verificaram que ha- | viam quatro pessoas deitadas. Uma delas, Er identificada apenas como José, estava morta. O terror estava estampado no seu rosto. Segundo laudo médico, sua morte foi causada por “derrame intercraneano por campo hipertenso decorrido de choque emocional…”
Um outro tripulante, Firmino, encontrava-se com queimaduras graves. Encaminhando para São Luiz, permaneceu em estado de choque por seis dias e depois, com amnésia parcial, lembrava-se apenas haver sido atingido por um “raio” que havia partido de algo muito luminoso e que sobrevoava o barco. Aureliano, a terceira vítima, além de queimaduras graves, tinha nas costas uma cicatriz em forma de V. Ela era muito parecida com a de Antônio Tasca, de Chapecó (SC). Durante sua permanência em São Luiz, Aureliano apresentou amnésia, impotência sexual, tremores e vômitos constantes. Enquanto que a quarta vítima, Apolinário, até hoje se encontra sexualmente impotente e com perda parcial da coordenação motora.
Este intrigante caso foi estudado pela Força Aérea Brasileira10, autoridades civis maranhenses e em particular pelo Dr. Sílvio Lago\’1, médico, psicólogo e hipnólogo, o qual
, por intermédio de hipnose regressiva, tentou esclarecer o ocorrido, sem obter resultado, ficando, portanto, este sendo mais um dos inúmeros casos de contatos imediatos de terceiro grau sem uma explicação lógica, enquanto os UFOs continuam nas suas ondas de terror e perseguições em nosso planeta, fazendo com que as autoridades recorram a desculpas inaceitáveis de neuroses coletivas, bolhas de gás, planeta Vênus, etc.
TERROR E DESESPERO EM BELÉM – Coaraci, Murine, Cigana e Canudos, populosos bairros de Belém do Pará, tiveram sua tranqüilidade quebrada por uma onda ufológica, quando várias pessoas foram atacadas pelos nem sempre pacatos tripulantes dessas incríveis máquinas aéreas, os UFOs. Como em outras ocasiões no mundo, eles tiraram sangue de indefesos terráqueos, sobrevoaram casas, queimaram pessoas e, no final, provocaram uma explosão no ar, jogando sobre o asfalto inúmeros fragmentos incandescentes, os quais se evaporaram ao tocarem o solo.
Como testemunhas, foram entrevistadas várias pessoas, entre elas o comissário de Polícia Ronaldo da Silva, o pirotécnico, Antônio Sodré, o motorista da SEGUP, Raimundo Nonato Trindade, a estudante Maria da Paz”, o braçal José Maria da Silva e a comerciante Rosana Braz dos Santos, que reside à Rua Cristóvão Colombo 1.377. Outras pessoas, num total de 65, prestaram declarações ao delegado de Polícia, não havendo nenhuma contradição nas informações.
A professora Noêmia Miranda Bahia e seu esposo Manoel Bahia, por exemplo, declararam que o UFO passou acima das árvores a uns três metros, dando assim para ser melhor observado: “Era redondo, muito luminoso e tinha janelinhas na parte de cima. Media aproximadamente dois metros e meio a três metros cie circunferência”. Vavá e Raimundo Marques, mecânico e motorista, respectivamente, e que trabalham no sítio da professora Noêmia, declararam que um “aparelho” redondo e luminoso havia descido no pátio da fazenda. Depois, a uma velocidade fantástica, levantou vôo e desapareceu no céu.
Rosana Braz dos Santos, informou que quando os UFOs explodiram, alguns pedaços de metal incandescente caíram a alguns metros do local em que se encontrava. Eles evaporaram-se lentamente, deixando uma fumaça escura que irritava os olhos. Enquanto isso, o comissário de Polícia declarou que os UFOs eram dois, que repentinamente – como se tivessem se tocado – explodiram, clareando toda a cidade e desfazendo-se em milhares de fragmentos que, ao tocarem o solo, realmente ferviam e evaporavam-se…
De todas as informações colhidas na ocasião, as mais interessantes foram as prestadas por Roberto Lima, acadêmico de administração, e a do economista Francisco Alves. Eles contaram que estavam sentados no alpendre da casa ã Rua Nunes Ribeiro 86, quando, às 11:30h viram algo descendo lentamente em um terreno baldio. “Aquilo” jogava uma luz fortíssima em direção ao solo, era silencioso e parecia com uma pêra cinzenta. Tinha uma cinta larga e marrom no meio, media mais ou menos 2,5m de circunferência. Via-se uma porta transparente; dentro estavam três seres, que tinham aspecto humano e um deles estava sentado em algo parecido com uma poltrona, manipulando uma espécie de manche, do qual saia um fogo de luz. Os outros, atrás, olhavam por sobre os ombros do que estava sentado, querendo observar o ambiente.
Apavorados, Roberto e Francisco abaixaram-se atrás do pequeno muro do alpendre e gritaram, chamando os demais moradores que dormiam. Infelizmente, eles não acordaram a tempo de testemunhar o fato, pois o UFO, produzindo um ruído estridente e acompanhado de um forte clarão, começou a subir lentamente, aumentando a velocidade e desaparecendo entre as nuvens escuras.
Ainda estupefatos, as duas testemunhas, em companhia dos seus parentes, Paulo Aírton, César e Maria das Graças, que haviam acordado com os seus gritos, foram até o local onde o objeto havia ficado suspenso do solo. Mas nada encontraram que confirmasse a ocorrência. O fato foi levado ao conhecimento do delegado do bairro, que declarou ser aquele mais um entre os trinta e cinco casos anotados àquela data.
Notas dos textos e bibliografia
(1) CPU – Centro de Pesquisas Ufológicas: Rua Fnmklin Távora, 351 – Centro, 60000 Fortaleza (CE)
(2) CEU – Centro de Estudos Ufológicos: Rua Com. José Cais de Oliveira, 190, 60000 Fortaleza (CE).
(3) Depoimentos originais do Dr. Antônio Moreira Magalhães estão de posse do autor para verificações.
(4) Gary Dale Richmann, jornalista norte-americano vivendo no Rio de Janeiro, trabalhou durante anos para o jornaJ “National Enquirer” de Miami.
(5) Bob Pratt, pesquisador e autor americano – durante anos como escritor para o mesmo Euquina – tem seu endereço: 4623, Holly Lake Dr., Lake Worth, FLO 33463 USA.
(6) O termo “Chupa” ou “Chupa-chupa” foi cunhado no Pará, como explica a matéria de Daniel Rebisso Giese, seguinte à esta.
(7) Método de se caçar veado: escalados numa árvore, caçadores aguardam o animal aproximar-se sobre sua base, onde foi colocada alimentação preferida da caça. Ao aproximar-se para comê-la, é atacada com tiros de espingarda.
(8) Jacques Vallée, autor dos livros “Passaporte a Magonia”, “O Enigma dos Discos Voadores” e outros, £ matemático e físico francês, atualmente trabalhando em diversos projetos especiais na NASA
(9) UFO publicará, futuramente, matéria sobre o Caso Tasca, pesquisado por Daniel Rebisso Giese (entre outros).
(10) Veja fotos da FAB na matéria sobre o Fenômeno “Chupa-chupa” no Pará e áreas limítrofes da Amazônia e Maranhão.
(11) Dr. Prof. Silvio Lado, especialista cm ocorrências ufológicas com lapso de memória, é professor emérito da Universidade Federa! Fluminense (Rio): Av. Octávio Carneiro 32/1801, 24000 Niterói (RJ).