As evidências de que algo de muito grave e violento ocorreu no passado distante de nosso planeta se espalham por várias regiões, indicando que aquilo que sabemos sobre nossa história está, no mínimo, incompleto. Nesta última parte de nosso estudo, veremos onde estão essas evidências e conheceremos novos registros antigos que indicam guerras atômicas violentas e terminais.
Em Secrets of the Lost Races [Segredos das Raças Perdidas, Teach Editorial, 1977], Rene Noorbergen discute as evidências de uma guerra cataclísmica no passado remoto, que teria incluído o uso de aeronaves e de armas que vitrificaram cidades de pedra. O autor escreve que em 1850 o explorador capitão Ives Willian Walker foi o primeiro a avistar ruínas vitrificadas no Vale da Morte, no Estado norte-americano da Califórnia.
Segundo Noorbergen, Walker “descobriu uma cidade com aproximadamente um quilômetro de comprimento e com as linhas das ruas e as posições dos edifícios ainda visíveis. No centro ele encontrou uma pedra enorme, entre 6 a 9 m, com os restos de uma estrutura sobre ela. Tanto o lado sul quanto o da rocha e o do edifício estavam derretidos e vitrificados. O capitão assumiu que um vulcão havia sido responsável por esse fenômeno, mas não há vulcões na área. Além disso, o calor tectônico não seria capaz de causar tal liquefação na superfície da rocha”.
Cavernas e ouro antigos
Segundo Noorbergen, um associado do capitão Walker que acompanhou a sua exploração inicial comentou que toda a região entre os rios Gila e San Juan estava coberta com os restos. “As ruínas das cidades encontram-se lá e estavam queimadas e vitrificadas em parte, cheias de pedras fundidas e crateras causadas por incêndios que eram quentes o suficiente para liquefazer rocha ou metal. Existiam pedras de pavimentação e casas rasgadas com rachaduras monstruosas, como se tivessem sido atacadas por um gigantesco arado de fogo”.
Essas ruínas vitrificadas no Vale da Morte parecem fascinantes, mas será que elas realmente existem? Certamente há evidências de civilizações antigas na área, como em Titus Canyon, onde pinturas rupestres e inscrições foram riscadas nas paredes por mãos pré-históricas desconhecidas. Alguns especialistas acham que o grafite ancestral pode ter sido feito por pessoas que viveram ali muito antes de os índios que conhecemos, porque estes não sabem nada sobre os hieróglifos e, de fato, têm por eles um respeito supersticioso.
Segundo o professor e premiado autor Jim Brandon em seu livro Weird America: A Guide to Places of Mysteries in the United States [América Estranha: Um Guia Para os Locais Misteriosos dos Estados Unidos, Plume, 1978], lendas dos índios Piute falam sobre uma cidade supostamente situada sob o Vale da Morte, que os nativos chamam de Shinauav. Diz Brandon que Tom Wilson, um guia indígena de 1920, afirmou que seu avô havia redescoberto o lugar quando vagava pelo labirinto de cavernas com muitos quilômetros de comprimento sob o solo do vale. Eventualmente, o índio chegou a uma cidade subterrânea, onde as pessoas falavam uma língua incompreensível e usavam roupas feitas de couro.
Ainda segundo Brandon, Wilson contou esta história depois que um garimpeiro chamado Barry White afirmou que havia escorregado por um túnel desconhecido, em uma mina abandonada em Wingate Pass. Diz o autor que “White alegou que passara por uma série de quartos, onde encontrou centenas de múmias humanoides vestidas de couro. Barras de ouro estavam empilhadas como tijolos e amontoadas em caixas. O garimpeiro afirmou que havia explorado as cavernas em três ocasiões — em uma delas foi acompanhado por sua esposa e em outra pelo seu parceiro Fred Thompson”. No entanto, nenhum deles fora capaz de localizar a abertura da caverna quando tentaram levar um grupo de arqueólogos em excursão ao lugar.
Mas, ao que tudo indica, um morador da região parecia saber como localizar o lugar. Brandon relata que Dealy Scotty, um excêntrico que gastou milhões construindo um castelo na área, era conhecido por fazer prospecção quando os recursos eram escassos. Scotty podia passar dias nas proximidades das montanhas Grapevine trazendo de volta ouro com a suspeita aparência de já ter sido refinado, que ele alegava ter minerado — muitos acreditam que ele pegou o ouro das barras empilhadas no sistema de túneis sob o Vale da Morte.
Estranhamente, evidências de uma civilização perdida no Vale da Morte constam de um relatório bizarro sobre cavernas e múmias publicado no Hot Citizen, um jornal do Estado de Nevada, em 05 de agosto de 1947. A história, publicada com o título Expedição Relata Esqueletos de Três Metros de Altura, dizia que um grupo de arqueólogos amadores havia anunciado naquela data a descoberta de uma civilização perdida, com homens de quase três metros de altura.
Restos de dinossauros
O porta-voz da expedição, Howard E. Hill, dissera que a civilização poderia ser o lendário continente perdido de Atlântida. Ainda de acordo com o jornal, as cavernas continham “múmias de homens e animais e vestígios de uma cultura de 80 mil anos de idade, em alguns aspectos mais avançada do que a nossa”. Hill também informara que “as 32 ??cavernas cobriam uma área de 180 km2 no Vale da Morte, na Califórnia e no sul de Nevada”. O Hot Citizen informava que, embora Hill dissesse que a descoberta poderia ser mais importante que a revelação do túmulo do rei Tut, arqueólogos profissionais ficaram céticos quanto à história do homem. Cientistas do Museu de Los Angeles colocaram em evidência que dinossauros e tigres, que Hill disse estarem lado a lado nas cavernas, apareceram na Terra com um intervalo de 10 a 13 milhões de anos entre si.
Hill informou que as cavernas foram descobertas em 1931 pelo doutor F. Bruce Russell, médico de Beverly Hills que caíra em um poço durante a escavação para mineração. “Ele tentou durante anos despertar o interesse das pessoas para as cavernas, mas ninguém acreditou nele”, disse o porta-voz. Russell e diversos aficionados formaram a empresa Amazing Explorations Inc, e após a guerra começaram a escavar. Várias cavernas continham restos mumificados de uma raça de homens com 2,5 a 3 m de altura, que aparentemente usavam um tipo de terno zoot pré-histórico [Terno feito com uma grande quantidade de tecido, com jaquetas até os joelhos, ombros enormes e calças super largas, com pregas e cintura alta, quase chegando ao peito], composto por uma peça de comprimento médio, casaco e cal&cc
edil;a na altura do joelho.
Uma das cavernas encontradas continha um salão ritualístico com dispositivos e marcas semelhantes aos da ordem maçônica. Segundo Hill, “um longo túnel partindo desse templo levou o grupo a uma sala onde restos bem preservados de dinossauros, tigres-dente-de-sabre, elefantes imperiais e outros animais extintos foram emparelhados em nichos, como que em exposição”. Na opinião do porta-voz, alguma catástrofe levara as pessoas a se abrigarem nas cavernas, pois “todos os vestígios da civilização foram encontrados, incluindo utensílios domésticos e fogões que, ao que parece, cozinhavam por ondas de rádio. E sim, eu sei que você não vai acreditar nisso”, afirmou o homem.
Sodoma e Gomorra
Apesar da autenticidade duvidosa, essa é uma história no mínimo interessante. É irônico o último comentário sobre o fato do cozimento de alimentos com ondas de rádio ser inacreditável. Essa é certamente a única coisa que os leitores modernos poderiam acreditar ser verdade, considerando-se a ampla utilização de fornos de micro-ondas hoje em dia. Quem teria ouvido falar neles em 1947?
A mais famosa de todas as histórias de destruição nuclear antiga é, provavelmente, a bem conhecida história de Sodoma e Gomorra. Conforme nos conta a Bíblia, “disse o Senhor: porque o clamor de Sodoma e Gomorra é grande e porque o seu pecado é muito grave. Então o Senhor fez chover sobre Sodoma e Gomorra enxofre e fogo do céu, que destruiu essas cidades, toda a planície, todos os habitantes e o que crescia no chão. Mas sua esposa [De Ló] olhou para trás e se tornou uma estátua de sal. E eis que a fumaça da terra subia como a fumaça de uma fornalha”.
Havia um longo túnel partindo desse templo, que levou o grupo a uma sala onde restos bem preservados de dinossauros, tigres-dente-de-sabre, elefantes imperiais e outros animais extintos foram emparelhados em nichos, como que em exposição
Essa passagem bíblica resume o poder destrutivo da “ira de Deus” sobre esses lugares que pecavam. A Bíblia é muito específica sobre o local onde existiu Sodoma e Gomorra, além de várias outras cidades, situadas na região do Vale de Sidim, que foi localizado no extremo sul do Mar Salgado, hoje chamado de Mar Morto. Outras cidades da região, também segundo a Bíblia, foram Zoar, Admá e Zeboim. Até o final da Idade Média, uma cidade chamada Zoar existia na área.
O Mar Morto fica 394 m abaixo do nível do mar e tem pelo menos 365 m de profundidade. O fundo dele está, portanto, a cerca de 760 m abaixo do nível do mar. Cerca de 30% de sua água é composta por ingredientes sólidos, principalmente cloreto de sódio, o sal de cozinha. A água de um oceano normal é composta de cerca de 4,6% de sal. O Jordão e muitos rios menores correm para dentro da bacia, que não tem saída — tudo o que seus afluentes trazem na forma de substâncias químicas permanece, depositadas nos 804 km2 do Mar Morto. A evaporação sob o Sol escaldante da região ocorre a uma taxa de mais de 230 milhões de metros cúbicos por dia. A tradição árabe dita que saem tantos gases venenosos do lago e que os pássaros não podem voar sobre ele, pois morreriam antes de chegar ao outro lado.
Chuva de enxofre
O Mar Morto foi explorado modernamente pela primeira vez em 1848, quando W. F. Lynch, um geólogo norte-americano, liderou uma expedição para lá. Ele levou consigo dois barcos de metal, que prendeu em carros de rodas grandes puxados por uma grande parelha de cavalos. A expedição alcançou o Mar Morto alguns meses depois e os homens descobriram que eram corretas as tradições que diziam que uma pessoa não podia afundar naquelas águas. Eles também investigaram o lago, observando sua profundidade incomum e sua área rasa ou “língua” no lado extremo sul — essa é a região onde se pensa que o Vale de Sidim estava localizado e onde as cinco cidades existiram. Nessa parte sul é possível ver, debaixo da água, florestas inteiras de árvores incrustadas com sal.
A teoria histórica padrão sobre a destruição de Sodoma e Gomorra, como cita o livro The Bible as a History Channel [A Bíblia como um Canal da História, Sun Press, 1987], de Werner Keller, sustenta que as cidades do Vale de Sidim foram destruídas quando um movimento de placas alterou o Vale da Grande Ruptura, do qual o Mar Morto é parte — diminuindo a área no extremo sul do mar. Durante esse grande terremoto provavelmente ocorreram explosões, gases naturais foram lançados para o ar e enxofre caiu como chuva. É provável que isso tenha acontecido por volta de 2000 a.C., na época de Abraão e Ló, pensa Keller, embora os geólogos localizem o evento milhares de anos antes.
Keller argumenta que o Vale do Rio Jordão é apenas parte de uma enorme fratura na crosta terrestre e que o caminho dessa rachadura já, entretanto, foi rastreado com precisão. “Ela começa no extremo norte, várias centenas de quilômetros além das fronteiras da Palestina, no sopé das montanhas Taurus, na Ásia Menor. No sul ela corre a partir da margem do Mar Morto, através do Wadi el-Araba para o Golfo de Ácaba, e só chega ao fim além do Mar Vermelho, na África. Em muitos pontos dessa grande depressão, há sinais óbvios de intensa atividade vulcânica. Nas montanhas da Galileia, nos planaltos da Cisjordânia, nas margens do Ria Jaboque, um afluente do Jordão, e no Golfo de Ácaba há basalto negro e lava. Há uma repetição de evidências de sua existência, que foi registrada pela própria Bíblia”.
Quanto aos pilares de sal, Keller diz que para oeste, no sentido da bíblica “Terra do Sul”, no Deserto de Neguev, estende-se uma cordilheira de colinas de cerca de 45 m de altura e 16 km de comprimento, cujas encostas brilham e cintilam como diamantes à luz do Sol. É um estranho fenômeno da natureza. O interessante é que a maior parte desse conjunto de colinas é constituído de sal de rocha pura. Os árabes chamam o local de Jebel Usdum, um nome antigo que conserva em si a palavra Sodoma. Muitos blocos de sal foram desgastados pela chuva e despencaram morro abaixo — eles têm formas estranhas e alguns estão de pé, parecendo estátuas. Ainda segundo Keller, “é fácil imaginá-los voltando de repente à vida. Essas estranhas estátuas nos lembram vivamente a descrição bíblica da mulher de Ló, que foi transformada em uma e
státua de sal. E tudo está nas proximidades do Mar Salgado, até hoje coberto por uma crosta de sal”.
Atividades vulcânicas violentas
No entanto, o autor admite existir um problema muito sério com a teoria de que um cataclismo teria enviado o Vale de Sidim para o fundo do Mar Morto, que é o fato de que esse terrível terremoto, na opinião dos geólogos, aconteceu milhões de anos antes dos eventos bíblicos, durante o Período Oligoceno. Sobre isso, Keller diz que tem sido demonstrado que atividades vulcânicas violentas ligadas à fenda do Rio Jordão têm ocorrido desde então, mas mesmo assim não temos nada além do Período Pleistoceno, que chegou ao fim há aproximadamente 10 mil anos. “Certamente não chegamos nem perto do terceiro, e menos ainda do segundo milênio antes de Cristo, período em que, segundo se diz, situam-se tradicionalmente os patriarcas”. Em suma, Keller afirma que qualquer catástrofe geológica que tivesse destruído Sodoma e Gomorra teria que ter acontecido há um milhão de anos.
Para ele, os geólogos não encontraram nenhuma evidência de catástrofes recentes no extremo sul do Mar Morto. Além disso, é precisamente para o sul da Península de Lisan, onde se relata que Sodoma e Gomorra foram aniquiladas, que cessam os vestígios de atividade vulcânica. Em suma, não há provas geológicas de uma catástrofe recente naquela área. Então, aqui reside o problema: a área do Mar Morto pode ter sofrido um cataclismo, que pode ser a origem da história do Antigo Testamento. No entanto, geólogos conservadores disseram que mudanças severas ocorreram muito antes de qualquer espécie de memória coletiva do evento.
A Atlântida, conhecida a partir dos escritos de Platão, localizava-se no meio do Oceano Atlântico e era uma civilização tecnológica e patriarcal. Já sua oponente, a Civilização Osíris situava-se na bacia do Mar Mediterrâneo e norte da África
No final de 1999, uma nova teoria foi proposta pelo britânico Michael Sanders, um estudioso da Bíblia, e por uma equipe internacional de pesquisadores que, após várias semanas mergulhando em um minisubmarino, descobriu o que parecem ser os restos de antigos assentamentos incrustados de sal, no fundo do Mar Morto. Sanders disse à equipe da Rede TV BBC, que fazia um documentário sobre a expedição, que “há uma boa chance de que esses montes cubram estruturas modulares e sejam uma das cidades perdidas da planície, possivelmente até Sodoma e Gomorra, mas teríamos que examinar as provas. Essas histórias da Bíblia foram transmitidas boca a boca, de geração em geração, antes de serem escritas, e parece haver algo importante nessa história específica”.
O estudioso havia desenterrado um mapa datado de 1650, o que reforçou sua crença de que os locais das duas cidades poderiam estar sob a bacia do norte e não na margem sul do Mar Morto. Ele recrutou Richard Slater, um geólogo norte-americano especialista em mergulho em alto-mar que estivera envolvido na descoberta do transatlântico naufragado Lusitânia, para levá-lo às profundezas do Mar Morto em um minisubmarino Delta. A localização de Sanders para Sodoma e Gomorra, na parte profunda do norte do Mar Morto, é ainda mais contraditória com a história geológica do que a teoria de Keller, em que as cidades estariam na parte rasa do sul.
Hiroshima e Nagasaki
Voltamos à teoria popular de que essas cidades não foram destruídas por um cataclismo geológico, mas por um apocalipse criado pelo homem, algo de natureza tecnológica. Será que Sodoma e Gomorra foram atacadas com armas nucleares, como foram Hiroshima e Nagasaki? O pesquisador Louis M. Lewis, em seu livro Foot Prints on the Sands of Time [Pegadas nas Areias do Tempo, New American Library, 1975], sustenta que tanto Sodoma quanto Gomorra foram destruídas por bombas atômicas e que os pilares de sal e o alto teor de sal em torno do Mar Morto são a evidência de uma explosão nuclear. Ele também afirma que durante a reconstrução de Hiroshima verificou-se que trechos do solo arenoso haviam sido atomicamente transformados em uma substância semelhante a um silício vítreo, permeada por um cristal salino.
Pequenos blocos daquela substância foram cortados e vendidos aos turistas como lembrança da cidade. Para o autor, “se uma explosão ainda maior tivesse pulverizado cada pedra de cada edifício da cidade, e tivesse feito com que Hiroshima desaparecesse no ar, ainda assim haveria indícios de sua existência nas histórias contadas sobre o ocorrido, na periferia da área de devastação. E em alguns pontos haveria, certamente, uma diferença marcante no solo ou uma mudança atômica digna de nota em algum objeto”.
Lewis afirma também que se os pilares no limite do Mar Morto fossem de sal comum, já teriam desaparecido com as chuvas periódicas. Mas eles são de um sal especial, endurecido, que poderia ter sido criado apenas por uma reação nuclear, como uma explosão atômica. De fato, esses pilares têm durado muito tempo — não apenas existiam nos tempos antigos, como estão de pé ainda hoje. Lewis, no seu History of the Jews [História dos Judeus, Script Press, 1998], cita o historiador bíblico Flavius Josephus, que afirma: “Mas a esposa de Ló, sempre se voltando para ver a cidade enquanto se afastava dela, embora Deus a tivesse proibido de fazê-lo, foi transformada em uma estátua de sal, pois tal eu vi, e permanece até hoje”.
Sobre esse trecho, Lewis declara que é importante ressaltar que Josephus viveu de 37 d.C. a cerca de 100 d.C. “Como dito anteriormente, Sodoma foi desintegrada em 1898 a.C. É surpreendente constatar que, se Josephus realmente a viu, então, o pilar de sal humano teria permanecido de pé por quase 2.000 anos. Se fosse de sal comum, teria desaparecido com as primeiras chuvas”. É possível que muitos pilares de sal tenham existido ao longo da história, mas Lewis acredita que a evidência comporta a hipótese de uma explosão atômica.
“Súbita conversão atômica”
Para o autor, a alteração atômica do solo onde supostamente se encontrava a mulher de Ló, e aquela do solo de Hiroshima, têm uma semelhança que não pode ser negada. “Ambos foram submetidos a uma súbita conversão atômica que só poderia ter sido causada pela ação imediata de fissão nuclear. É difícil escapar à convicção de que, tal como Hiroshima, Sodoma foi desintegrada e a mulher de Ló, no mesmo momento, ato
micamente modificada. Baseando-se na veracidade de Josephus, a única conclusão a que se pode chegar é a de que Sodoma foi destruída por explosão nuclear”.
A história de Sodoma e Gomorra é enigmática não apenas por causa da destruição, mas também por causa das personalidades envolvidas, como, por exemplo, o anjo que avisou Ló para deixar a cidade condenada. Teria sido Ló avisado de antemão que as cidades seriam “nuclearizadas” por extraterrestres ou seres humanos com armas de alta tecnologia? Foi Ló avisado para retirar sua família, mas sua esposa olhou para trás e foi cegada pelo clarão atômico? Talvez até mesmo seu corpo tenha sido atomicamente modificado.
O extremo sul do Mar Morto é atualmente uma indústria química moderna que se parece com uma base alienígena. Torres estranhas projetam-se para fora do deserto. Edifícios bizarros com cúpulas e torres são cobertos com luzes multicoloridas — seria de se esperar avistar um disco voador pousando a qualquer momento ali. Trata-se da empresa Dead Sea Chemical Works. Durante o dia ela se parece com uma refinaria de petróleo ou algo semelhante, mas à noite as luzes da instalação lhe dão um “ar extraterrestre”. Esta enorme planta química parece dispor de uma fonte infinita de minerais valiosos para trabalhar, incluindo sais radioativos. Seriam alguns desses produtos químicos resultado de uma antiga explosão atômica?
Arqueólogos encontraram na Índia e no Paquistão evidências de que algumas cidades foram destruídas em explosões atômicas. Em escavações de Harappa e Mohenjo Daro, pesquisadores descobriram esqueletos espalhados pelas cidades
Como sabemos, não apenas a Bíblia descreve acontecimentos que parecem relatar um ataque atômico. Alguns versos do Mahabharata escritos em idioma dravidiano antigo, e posteriormente em sânscrito, descrevem guerras horripilantes travadas muito antes de seus narradores terem vivido. Entre eles destacamos os que nos parecem mais curiosos, como este: “Vários presságios apareceram entre os deuses, os ventos sopraram, meteoros caíram aos milhares, trovões correram através de um céu sem nuvens. Lá ele viu uma roda com um aro afiado como uma navalha girando em torno de soma. Em seguida, tomando a soma, ele quebrou a máquina giratória e, por fim, Drona chamou Arjuna e disse: ‘Aceite de mim esta arma irresistível chamada Brahma irá. Mas você deve prometer nunca a usar contra um oponente humano, porque se o fizer, isso poderá destruir o mundo. Se algum inimigo que não seja humano atacá-lo, você pode usá-la contra ele em batalha. Ninguém além de você merece a arma celeste que eu te dei’”.
Esta é uma afirmação curiosa. Que outro tipo de inimigo diferente de um ser humano poderia haver? Será que estamos falando de uma guerra interplanetária? Há várias pistas sobre isso no texto, como, por exemplo, esta frase: “Irei combatê-lo com uma arma celestial que me foi dada por Drona. Ele, então, arremessou a arma flamejante e Arjuna e Krishna andaram para lá e para cá em seus carros em ambos os lados da floresta e levaram de volta as criaturas que tentaram fugir. Milhares de animais foram queimados, lagoas e lagos começaram a ferver. As chamas atingiram até mesmo o céu. Indra, sem perda de tempo, rumou para Khandava e cobriu o céu com as massas de nuvens — a chuva caía, mas secava em pleno ar devido ao calor”.
Vários registros históricos afirmam que a cultura hindu existe, literalmente, há dezenas de milhares de anos. No entanto, até 1920 todos os especialistas concordavam que a origem da civilização hindu deveria ser situada há algumas centenas de anos antes da expedição de Alexandre, o Grande ao subcontinente, em 327 a.C. Essa estimativa, porém, é anterior à descoberta e escavação de várias grandes cidades, como Harappa e Mohenjo Daro, Cotó Diji, Kalibanga e Lothal. Lothal, uma antiga cidade portuária situada agora a quilômetros do oceano, foi descoberta em Gujarat, oeste da Índia, apenas no final do século XX. Essas descobertas têm obrigado os arqueólogos a recuar as datas da origem daquela civilização em milhares de anos, como os próprios indianos sempre afirmaram.
Planejamento urbano
Uma maravilha para os pesquisadores modernos, as cidades eram altamente desenvolvidas e avançadas. A forma como cada cidade foi construída com blocos regulares, com ruas que se cruzam em ângulos retos e divisão em setores, dá aos arqueólogos razões para crer que foram concebidas como um todo antes de serem construídas, em um prematuro e notável exemplo de planejamento urbano.
Ainda mais notável são os sistemas de canalização de água e esgoto ao longo das grandes cidades, todos muito sofisticados e superiores aos encontrados no Paquistão, na Índia e em muitos países asiáticos ainda hoje. Os esgotos eram cobertos e a maioria das casas tinha banheiros e água encanada — além disso, os sistemas de água e esgoto foram mantidos bem separados.
Essa avançada cultura teve sua própria escrita, que nunca foi decifrada. As pessoas usavam selos de argila personalizados, tal como fazem os chineses ainda hoje, para oficializar documentos e cartas. Alguns dos selos encontrados contêm figuras de animais desconhecidos para nós, incluindo uma forma extinta do touro Brahman. Os arqueólogos não têm ideia sobre quem foram os construtores e em suas tentativas de datar as ruínas — que atribuem à civilização do Vale do Indo, também chamada de Civilização Harappa — chegaram à data de 2500 a.C. ou mais. Porém, a radiação das guerras que aparentemente foram travadas na área pode ter comprometido a datação.
Atlântida e Osíris
O Império Rama, descrito no Mahabharata e no Ramayana, foi supostamente contemporâneo às grandes culturas ocidentais de Atlântida e Osíris. A Atlântida, conhecida a partir dos escritos de Platão e de antigos registros egípcios, localizava-se no meio do Oceano Atlântico e era uma civilização altamente tecnológica e patriarcal. A Civilização Osíris situava-se na bacia do Mar Mediterrâneo e norte da África, isso segundo a doutrina esotérica e evidências arqueológicas, e é geralmente conhecida como o Egito pré-dinástico. Foi inundada quando Atlântida afundou e o Mediterrâneo começou a se encher de água.
Segundo a tradição esotérica, o Império Rama floresceu durante o mesmo período, desaparecendo no milênio seguinte à destruição da Atlântida. Como já vimos, os épicos indianos descrevem uma série de guerras terríveis, que poderiam ter sido travadas entre a Índia e a antiga Atlântida — ou talvez por uma terceira civilização situada na região de Gobi, na China Ocidental. O Mahabharata e o Drona Parva falam da g
uerra e das armas utilizadas, descrevendo enormes bolas de fogo que poderiam destruir uma cidade inteira, como, por exemplo, o “Brilho de Kapila”, que podia reduzir 50 mil homens a cinzas em poucos segundos, e lanças voadoras que podiam devastar totalmente cidades cheias de fortes.
OImpério Rama foi iniciado pelos nagas, que haviam chegado à Índia vindos da Birmânia e, anteriormente, da “Pátria para o Leste”, como descrito ao coronel James Churchward. Depois de se instalarem no Planalto de Deccan, no norte da Índia, fizeram sua capital na antiga cidade de Deccan, onde se encontra hoje a cidade de Nagpur. O império dos nagas começou a se estender por todo o norte da Índia, chegando a incluir as cidades de Harappa, Mohenjo Daro e Kot Diji, atualmente no Paquistão, bem como Lothal, Kalibanga, Mathura e possivelmente outras, como Benares e Ayodha Pataliputra.
Essas localidades eram lideradas por “Grandes Professores” ou “Grandes Mestres”, como eram chamados, homens que compunham a aristocracia benevolente da Civilização Rama. Hoje eles são geralmente chamados de sacerdotes da Civilização do Vale do Indo, onde séries de estátuas desses assim chamados deuses foram descobertas.
Facções opostas
Na realidade, eles eram apenas humanos cujos poderes mentais e psíquicos parecem inacreditáveis para a maioria das pessoas de hoje — e foi justamente no auge do poder, tanto do Império Rama quanto de Atlântida, que a guerra eclodiu, motivada por uma tentativa de Atlântida para subjugar Rama. De acordo com os materiais de aula da Irmandade Lemuriana, a população em torno de Mu, a Lemúria, que antecedeu as outras civilizações, dividiu-se em duas facções opostas — os que valorizavam a praticidade contra aqueles que valorizavam a espiritualidade. A cidadania da própria Mu, a chamada “elite educada”, mantinha-se no equilíbrio dessas duas qualidades. Os cidadãos encorajavam outros grupos a migrar para terras desabitadas. Aqueles que valorizavam a praticidade foram para um grupo de ilhas chamado Poseid ou Atlântida, e aqueles que valorizavam a espiritualidade foram parar na Índia.
Os atlantes, pertencentes a uma civilização patriarcal e com uma cultura extremamente materialista e tecnologicamente orientada, consideravam-se os “mestres do mundo”. Assim, enviaram à Índia um exército bem equipado a fim de subjugar o Império Rama e submetê-lo à soberania de Atlântida. Um relato da batalha, compilado pela Irmandade Lemuriana, conta como os sacerdotes do Império Rama derrotaram os atlantes.
Equipados com uma força formidável e uma “fantástica variedade de armas”, segundo os textos antigos, os atlantes desembarcaram no seu vailixi — palavra que hoje seria bem traduzida como uma nave alienígena — fora de uma das cidades de Rama, colocaram suas tropas em ordem e enviaram uma mensagem ao sacerdote da cidade, pedindo a ele para se render. Ele respondeu ao general da Atlântida: “Nós, da Índia, não temos disputa com vocês, de Atlântida. Pedimos apenas que sejamos autorizados a seguir nosso próprio caminho de vida”.
Índia versus Atlântida
Tomando o pedido do governante como uma confissão de fraqueza e esperando uma vitória fácil, já que o Império Rama não tinha a tecnologia de guerra ou a agressividade dos Atlantes, o general atlante enviou outra mensagem dizendo que ele não destruiria o império desde que o povo de Rama pagasse “tributo suficiente” e aceitasse “a regência de Atlântida”, também segundo antigos textos.
O sacerdote da cidade respondeu com humildade, procurando evitar a guerra e dizendo que eles eram um povo pacífico, que não acreditavam em conflitos e que não iriam destruir os soldados atlantes, pois entendiam que eles apenas seguiam ordens. A mensagem, entretanto, continha uma advertência: “Se vocês persistirem em sua determinação de nos atacar sem motivo, apenas com a finalidade de conquista, não nos deixará outro recurso a não ser destruí-los e a todos os seus líderes. Vá e nos deixe em paz”. Os atlantes não acreditaram que os indianos tivessem poder suficientes para detê-los, certamente não por meios técnicos, e ao amanhecer o exército começou a marchar sobre a cidade.
De uma posição elevada, o sacerdote, com tristeza, avistou o avanço dos soldados e, erguendo os braços para o céu, usou sua técnica mental para fazer com que o general, e em seguida cada um de seus oficiais por ordem de patente, caíssem mortos. Em pânico e sem líderes, o restante da força atlante fugiu para os vailixi e retirou-se aterrorizada para a Atlântida — da cidade sitiada de Rama nem um único homem foi perdido. Embora esse relato pareça não passar de conjeturas fantasiosas, os épicos indianos contam o resto dessa horrível história, e as coisas não saem bem para Rama. Assumindo que o relato acima é verdadeiro, Atlântida não ficou satisfeita com a derrota humilhante e usou sua arma mais poderosa e destrutiva — possivelmente algum tipo de bomba atômica.
Desbaratada loucura?
É obvio que diante daquilo que nos foi ensinado, que ainda hoje é confirmado por arqueólogos e cientistas, imaginar que nosso planeta conheceu uma guerra atômica quando as pessoas supostamente ainda moravam em cavernas, parece uma desbaratada loucura. Ainda assim, como explicar o trecho a seguir? “Era um único projétil carregado com todo o poder do universo. Uma coluna incandescente de fumaça e chamas, tão brilhante como mil sóis, ergueu-se em todo seu esplendor. Era uma arma desconhecida, um raio de ferro, um gigantesco mensageiro da morte, que reduziu a cinzas toda a raça dos Vrishnis e dos Andhakas”.
E como se tudo isso fosse pouco, o texto prossegue, contando-nos que “os cadáveres estavam tão queimados a ponto de serem irreconhecíveis — seus cabelos e unhas caíram. A cerâmica se quebrava sem causa aparente e os pássaros ficaram brancos. Depois de algumas horas, todos os alimentos estavam infectados. Para escapar deste fogo, os soldados se jogaram nos rios, para lavar a si mesmos e os seus equipamentos”.
Era um único projétil carregado com todo o poder do universo. Uma coluna incandescente de fumaça e chamas, tão brilhante como mil sóis, ergueu-se em todo seu esplendor. Era uma arma desconhecida, um raio de ferro gigantesco
Talvez essa tenha sido apenas uma forma poética de descrever homens das cavernas golpeando-se até a morte. Quem pode saber? Até o bombardeio de Hiroshima e Nagasaki, a humanidade moderna não poderia imaginar qualquer arma tão terrível e devastadora como aquelas descritas n
os antigos textos hindus. No entanto, eles descrevem com muita precisão os efeitos de uma explosão atômica. O envenenamento radioativo faz cair cabelo e unhas, e mergulhar na água traz algum alívio, mas não é uma cura.
Curiosamente, o cientista-chefe do Projeto Manhattan, que resultou na bomba atômica, doutor J. Robert Oppenheimer, era conhecido por ser familiarizado com a literatura sânscrita. Em uma entrevista realizada depois de assistir ao primeiro teste atômico, Oppenheimer citou o Bhagavad Gità: “Agora eu me tornei a morte, a destruidora de mundos. Suponho que todos nos sentimos desta forma”. Quando perguntado durante uma entrevista na Universidade de Rochester, sete anos após o teste nuclear de Alamogordo, se aquela fora a primeira bomba atômica a ser detonada, sua resposta foi: “Bem, sim, na história moderna”.
As evidências
Por incrível que possa parecer, arqueólogos encontraram na Índia e no Paquistão evidências indicando que algumas cidades foram destruídas em explosões atômicas. Quando as escavações de Harappa e Mohenjo Daro atingiram o nível da rua, pesquisadores descobriram esqueletos espalhados pelas cidades, muitos de mãos dadas, como se alguma terrível desgraça instantânea tivesse se abatido sobre aquelas pessoas, que estavam apenas caídas, insepultas, pelas ruas da cidade.
Esses esqueletos têm milhares de anos, são antigos até mesmo para os padrões arqueológicos e não há neles sinais aparentes de morte física violenta — mas o que poderia ter causado tamanha tragédia? Por que os corpos não se decompuseram ou foram comidos por animais selvagens? Além disso, estes esqueletos estão entre os mais radioativos já encontrados, equivalentes aos de Hiroshima e Nagasaki.
Em um determinado local, os estudiosos soviéticos encontraram um esqueleto que tinha um nível de radioatividade 50 vezes maior do que o normal. O arqueólogo russo Alexander Gorbovsky menciona a alta incidência de radiação associada com os esqueletos em seu livro Riddles of Ancient History [Enigmas da História Antiga, Pullka Press, 1966]. Além disso, milhares de blocos fundidos, batizados de “pedras negras”, foram encontrados em Mohenjo Daro — eles parecem ser fragmentos de vasos de barro que se uniram por calor extremo.
Outras cidades encontradas no norte da Índia também revelaram indícios de explosões de grande magnitude. Uma delas, encontrada entre o Rio Ganges e as montanhas de Rajmahal, parece ter sido submetida a calor intenso — enormes massas de paredes e fundações da antiga cidade se fundiram e foram literalmente vitrificadas. E já que não há nenhuma indicação de uma erupção vulcânica em Mohenjo Daro ou nas outras localidades, o calor intenso capaz de derreter vasos de barro só pode ser explicado por uma explosão atômica ou de alguma outra arma desconhecida. As cidades foram totalmente destruídas.
Literatura esotérica
Se aceitarmos as histórias da Irmandade Lemuriana como fato, veremos que a Atlântida, em uma vingança terrível, destruiu o Império Rama, não deixando nenhum país, nem mesmo para lhes pagar tributos. As áreas em torno das cidades de Harappa e Mohenjo Daro foram também desoladas no passado, embora a agricultura ocorra hoje de forma limitada em seus arredores. Diz-se na literatura esotérica que Atlântida, ao mesmo tempo ou pouco depois, tentou também subjugar uma civilização existente na área do Deserto de Gobi que era então uma planície fértil. Usando um armamento chamado “onda escalar” e disparando através do centro da Terra, eliminaram seus adversários e possivelmente a si próprios, ao mesmo tempo.
Naturalmente existe muita especulação em conexão com a história remota. Talvez nós nunca saibamos realmente toda a verdade, embora os textos antigos que ainda existentes sejam certamente um bom começo. Atlântida encontrou sua própria desgraça, de acordo com Platão, afundando no oceano em um cataclismo poderoso, imagina-se que não muito tempo depois da guerra com o Império Rama.
A região da Caxemira também está relacionada com a fantástica guerra que destruiu o Império Rama nos tempos antigos. As enormes ruínas de um imenso templo chamado Parshaspur podem ser encontradas logo às portas de Serinagar, a capital. É uma cena de destruição total — imensos blocos de pedra estão espalhados sobre uma vasta área, dando a impressão de uma aniquilação explosiva. Teria sido Parshaspur destruído por alguma arma fantástica, durante uma das batalhas terríveis detalhadas no Mahabharata?
Outro sinal curioso que pode indicar a ocorrência de uma antiga guerra nuclear na Índia é uma cratera gigantesca perto de Bombaim. A Cratera Lonar é quase circular, com 2.154 m de diâmetro e localizada a 400 km a nordeste de Bombaim. Datando de pelo menos 50 mil anos atrás, poderia estar relacionada à guerra nuclear da Antiguidade. Nenhum vestígio de qualquer material meteórico foi encontrado no local ou nas proximidades, e esta é a única cratera de impacto em basalto conhecida no mundo. Indicações de um grande choque, com uma pressão superior a 600 mil atmosferas, e de um calor intenso e abrupto, indicado por esférulas de vidro de basalto, podem ser verificados no local.
Antigas explosões nucleares
Os ortodoxos não podem, é claro, admitir a possibilidade nuclear para tais crateras, mesmo na ausência de material de meteoritos ou de provas relacionadas. Se tais crateras geologicamente recentes, como a Lonar, são de origem meteórica, então por que não há quedas de tais meteoritos enormes hoje em dia? A atmosfera da Terra há 50 mil anos, provavelmente não era muito diferente da de hoje, então uma atmosfera mais tênue não pode ser apresentada como hipótese para explicar um meteorito de porte enorme, que naturalmente seria reduzido consideravelmente pela oxidação térmica dentro de uma atmosfera gasosa mais pesada. A teoria foi apresentada pelo consultor espacial norte-americano Pat Frank, no sentido de que algumas das enormes crateras na Terra podem ser cicatrizes de antigas explosões nucleares.
Os ecos de uma antiga guerra atômica no sul da Ásia continuam até os dias de hoje, com a Índia e o Paquistão atualmente ameaçando um ao outro. A Índia moderna se orgulha de suas armas nucleares, comparando-as às Flechas de Rama. Da mesma forma, o Paquistão gostaria de usar suas bombas atômicas islâmicas sobre a Índia. Ironicamente, a Caxemira, possivelmente o local de uma guerra atômica anterior, é o foco desse conflito. Será que o passado irá se repetir no Paquistão e na Índia?