Vamos tentar lançar um pouco de luz sobre o problema ufológico por meio da apresentação de uma nova teoria sobre a origem do homem. Estamos conscientes da existência de um fenômeno marginal, alheio à parcela mais importante do Fenômeno UFO: as tripulações dessas naves (chamados de ufonautas) são tão distintas em aparência do homem como entre si. Parecem também conhecer pouca coisa sobre nosso mundo e suas formas de vida, o que demonstra a inexistência de contato mais antigo e direto com o planeta. Algumas vezes, representantes dessas civilizações tentam forçar contatos com os terrestres numa clara tentativa de aprendizagem sobre nossa espécie. Há também os contatos em que esses ufonautas não demonstram ter o menor respeito pelo homem, que em contato com eles, amargam muitas vezes desagradáveis experiências.
Por outro lado, parece existir um grupo de seres formado por várias civilizações cujas aparências e morfologias são muito semelhantes às do homem atual. Por meio de contatos com tais civilizações, os humanos têm conseguido receber informações a respeito da origem extraplanetária da Humanidade e dos processos migratórios e colonizadores. Um dos mais interessantes casos desse tipo ocorreu no Estado do Rio de Janeiro, na primeira metade da década de 50, sendo divulgado na extinta revista OVNI Documento, por intermédio da ufóloga Irene Granchi. Tudo aconteceu quando a senhora Lucy Gallucci recebeu uma série de informações relacionadas à origem da Humanidade. A contatada costumava sair após o almoço sempre com algum livro nas mãos e, depois da caminhada, se sentava à margem de um dos lagos criados pela barragem de uma usina hidrelétrica na cidade de Santanésia, pequena localidade próxima à Barra do Piraí (RJ).
Em uma destas tardes, em meio a sua leitura, Lucy foi surpreendida pela presença de um misterioso personagem à sua frente. A primeira vista, parecia ser um homem comum. Mas logo pressentiu o contrário: a criatura trajava uma vestimenta branca bem ajustada ao corpo e emendada nos sapatos. Sua testa era muito ampla, mas não por calvície. O cabelo era liso, ralo e tendendo para o branco. As orelhas um pouco pontudas e sem lóbulos. Nariz muito afilado, com orifícios um pouco para cima. Os olhos impressionavam pela cor indefinível entre o amarelo e o castanho, parecendo refletirem o verde da vegetação. Não tinha sobrancelhas nem pestanas. Sua voz não era grossa, mas não falava normalmente como os humanos. “Era de rara e sensível beleza. Parecia irradiar uma claridade ou aura de paz”, segundo declarou Lucy. Era uma criatura de conformação delicada e, apesar da fisionomia jovem, não se podia definir sua idade.
Parece existir um grupo de seres extraterrestres formado por várias civilizações cujas aparências e morfologias são muito semelhantes às do homem atual. Por meio de contatos com tais civilizações, os humanos têm conseguido receber informações a respeito da origem extraplanetária da humanidade e de seus processos migratórios e colonizadores
De súbito, a criatura dirigiu-se a Lucy e falou de temas alheios ao seu dia a dia, como a grandiosidade do Universo, a possibilidade da existência de vida similar à nossa em outros mundos etc. Chegou a dizer que alguns desses mundos estão em estágio muito atrasado em relação ao nosso, porém outros estariam milhares de séculos a nossa frente. A contactada, pasma e surpresa, embora calma, pôde então perceber que não era errada a Teoria Evolucionista de Darwin, pois em muitos planetas a vida começara assim, mas em outros a vida poderia ter sido plantada, como no caso da Terra, que possuía condições excepcionais de clima, ar e luz. O ET então pediu a ela para que imaginasse um tempo em que certos planetas teriam chegado a um estágio de super-população. “Nesse estágio”, teria dito o homem, “mesmo controlando-se a natalidade a ponto de só se permitir que nascesse uma criança quando morresse alguém, não seria possível se resolver o problema que já era insuperável”. Assim, feitas as previsões estatísticas, essas civilizações procurariam planejar algum tipo de solução. A mais viável seria o êxodo em massa para mundos que tivessem características semelhantes ao seu, com possibilidades de vida ou mesmo que já possuísse vegetação e animais em estágio inicial de evolução.
A conversa foi ficando cada vez mais surpreendente, ao ponto do forasteiro dar detalhes de sua manobra de êxodo. Por exemplo, o translado dessa gente e sua implantação noutros mundos não seria problema, visto que contavam com bastante tempo e sua tecnologia avançada permitia a construção de naves que transportassem com toda segurança a população extraterrestre e o material necessário para sua sobrevivência em novos planetas, como a Terra.
Imensidão de seres – E isso de fato teria ocorrido, segundo o ufonauta disse à Lucy, com o transporte de uma imensidão de seres sendo planejado cuidadosamente. Ao chegarem à Terra (ou nos demais planetas escolhidos para tal colonização), estabeleceram um controle da fauna e da flora, do clima e das condições naturais. Os seres foram escolhidos e preparados para a vida em seu novo lar, onde nada faltaria, pois os contatos com seus planetas de origem continuariam normalmente.
Segundo as informações recebidas por Lucy, a Terra abrigaria povos procedentes de 3 planetas diferentes que, mesmo com características diferentes, com o tempo poderiam se fundir em uma única raça. Cada um dos três grupos de colonizadores foi levado para o continente cujo clima e temperatura mais se aproximassem do que havia em seu planeta de origem. “Durante muito tempo, esses povos lutaram para se ambientar ao novo lar”, segundo o ET. “Cresceram, expandiram-se e alguns até se misturaram às novas raças que surgiram. Mas sempre eram visitados por grupos de técnicos extraterrestres, que checavam os resultados da nova colônia”. Mas o tempo teria passado rapidamente e os hábitos se modificariam. Alguns dos seres conseguiriam aprimorar aspectos como a cultura e a ciência em seu novo habitat. Outros, entretanto, regrediram até a brutalidade.
As condições climáticas, cataclismas e inundações teriam influência negativa na mentalidade desses povos. Muitos, de maneira egoísta, separaram-se e construíram muralhas, monumentos, formaram clãs, criaram deuses com objetivo de dominar aos mais ignorantes. Alguns migraram para outros pontos do planeta, radicando-se em lugares distantes onde mudariam definitivamente seus hábitos e esqueceriam suas origens. Ainda segundo a fantástica narrativa que o forasteiro fazia à estupefacta Lucy, um dos grupos dominantes na Terra – o maior e mais poderoso – revoltou-se contra seu planeta de origem. Seus líderes sentiam-se prejudicados e não queriam mais aceitar a tutela de seus “protetores”. Assim, tornaram-se be
licosos e ameaçadores da paz universal. Finalmente, o Conselho, uma espécie de instituição que governava tais seres a partir dos mundos de origem, decidiu cortar os laços com a Terra e os demais planetas por tempo indeterminado, pois já não conseguiam mais controlar a situação.
Providências drásticas foram tomadas para impedir viagens interplanetárias da Terra para fora e foi criado um órgão para acompanhar o que aqui acontecia, sem porém interferir nos atos terrenos (a não ser em casos muito excepcionais e sem se fazer notar). Assim o povo da Terra foi deixado e entregue à sua própria sorte. E foram esquecendo suas próprias origens, com novas civilizações surgindo e desaparecendo. Guerras e cataclismos mudaram a face do planeta e o homem continuou seu rumo para o regresso à brutalidade. “Nossos observadores”, disse ainda o ET à Lucy, “tentaram reatar os elos antigos várias vezes, mas foram impossibilitados de fazerem por serem incompreendidos”.
Evolução biológica – Certamente, as informações recebidas por Lucy Gallucci em Santanésia estão em total desacordo com as idéias propostas pela ciência atual – principalmente pela Antropologia – pertinentes ao problema da origem da Humanidade, para a qual o homem seria o resultado de uma longa evolução biológica ocorrida sobre a Terra sem a participação de qualquer interferência externa. Segundo os evolucionistas isto estaria mais que comprovado. Mas será esta a verdade?
Ao contrário do que os leitores podem imaginar, os inúmeros sítios arqueológicos com interessantes e relevantes descobertas fósseis de forma alguma estão em condição de comprovar tais noções. Segundo o esquema montado pela ciência para explicar nossas origens, o mais antigo ancestral humano possível foi identificado como Ramapithecus, que teria vivido na África, Europa e Ásia entre 14 e 8 milhões de anos. Esta criatura primitiva, quando adulta, pesava cerca de 20 kg e aparentemente dividia seu tempo entre as árvores e o solo. Mas para que se tenha uma idéia da verdadeira situação, devemos ressaltar que tudo o que se sabe a respeito do Ramapithecus é baseado na análise de uns poucos dentes e ossos de mandíbulas descobertos nos três continentes habitados por ele. Em seguida, na escala evolutiva, surge o Australopitecus aferensis, cujos últimos achados parecem fixar seu aparecimento como tendo ocorrido por volta de 5 milhões de anos.
Esta criatura teria vivido exclusivamente na África e, para muitos cientistas, seria um descendente direto do Ramapithecus. Mas como percebemos, existe uma grande lacuna em termos temporais entre as duas espécies. Falando de maneira objetiva, não existe prova fóssil que confirme tal descendência e ligação. E existem ainda outros dois tipos de Australopithecus: o chamado africanus (ou grácil) e o robustus. Ambos, como o próprio aferensis, parecem ter vivido exclusivamente na África. O robustus tinha uma altura em torno de 1 e 1,5 m e medida intracraniana de aproximadamente 600 cm3. Teria surgido no planeta por volta de 3 milhões de anos. Já o aferensis possuía uma altura de aproximadamente 1,5 m e medida intracraniana que variava de 500 a 550 cm3. Pode ter surgido um pouco mais próximo de nossa época, mas mesmo assim era bem mais primitivo que o africanus.
Caminho contrário – Ao vermos esses números, nos perguntamos: estaria a evolução caminhando ao contrário? Outro detalhe intrigante da Teoria de Darwin é o fato dos Australopithecus terem, segundo registros fósseis, ocupado apenas a África. Se eles eram realmente descendentes dos Ramapithecus, mediante o conceito darwinista de evolução natural, por que não apareceram também na Ásia e na Europa que, como sabemos, tiveram suas populações de Ramapithecus? Por outro lado, um novo suposto ancestral do homem é também o chamado Homo habilis, que foi descoberto primeiramente na Garganta de Olduvai, Tanzânia, em 1961, em meio a alguns fragmentos de um crânio de uma criatura que teria vivido há quase dois milhões de anos. Mais tarde, em 1972, foi encontrado nas proximidades do lago Turkana, Quênia, um crânio praticamente completo de um hominídio que poderia ter vivido há três milhões de anos e cujo cérebro era maior que o do encontrado em Olduvai.
Na seqüência da evolução biológica temos também o Homo erectus, sobre o qual as últimas descobertas indicam ter aparecido há quase 2 milhões de anos. Ao contrário de seus antecessores citados, com exceção do Ramapithecus, o erectus viveu na África, Ásia e Europa. Esse hominídio era muito semelhante ao homem atual, apresentando traços primitivos basicamente na estrutura craniana. Por volta de 250 a 300 mil anos, surgiu também no planeta o Homo sapiens, que apresentava um grau de diferenciação ainda menor em relação ao homem moderno, mas ainda trazia traços primitivos na formação facial. Este homem primitivo habitou a África, a Ásia e a Europa, sendo, segundo a ciência, descendente direto do erectus.
Continuando a jornada em direção ao tempo contemporâneo, aparece na história o Homem de Neanderthal, há cerca de 130 mil anos. De maneira surpreendente, essa criatura, cujo surgimento é relativamente recente, possuía características extremamente primitivas, representando um retrocesso em termos evolutivos. Apesar disso tudo, o Homem de Neanderthal foi, durante muito tempo, considerado o ancestral mais próximo do homem atual – idéia ainda hoje defendida por muitos cientistas. Essa espécie desapareceu há cerca de 35 mil anos, na mesma época em que surgia no planeta o Homo sapiens sapiens, o homem atual.
Segundo a teoria de Darwin, o homem atual descende de hominídeos que mais se assemelham a macacos. Segundo a teoria da colonização ET, o macaco que gerou o homem atual é o produto de uma regressão evolutiva de seres avançados que foram trazidos para viver na Terra há milhares de anos e perderam contato com suas origens, tornando-se bárbaros incivilizados
Como se pode constatar, existe pouco material fóssil pertinente aos nossos supostos ancestrais mais antigos, várias lacunas e contradições não resolvidas dentro do esquema científico vigente. Se por um lado a ciência não consegue comprovar suas próprias teses, uma série de descobertas desconcertantes parecem indicar a validade das informações recebidas em Santanésia – além de que, muitos outros exemplos da casuística ufológica podem demonstrar o mesmo. Por exemplo, foram descobertas nas proximidades de Antelope Springs, Estados Unidos, marcas de pegadas solidificadas em uma camada geológica de 500 milhões de anos. Teriam sido produzidas por alguém usando sapatos ou botas semelhantes aos usados atualmente pelos humanos e nos levam a supor que a criatura que as deixou gravadas na rocha deveria ser muito semelhante a nós. Esta descoberta, de W
. J. Meister, é uma boa evidência da presença extraplanetária em nosso mundo em tempos imemoriais.
Além dessas, existem também outras marcas de pés calçados que confirmariam a presença extraterrestre na Terra há muitos milhões de anos. Uma destas pegadas foi encontrada no Condado de Pershing, em uma rocha do período Triássico, que compreende de 181 a 230 milhões de anos – ou seja, em plena Era Mesozóica. Elas também confirmam que extraterrestres, seres semelhantes a nós, viveram no passado num período em que existiam alguns dos supostos ancestrais do Homem. O professor Chu Minchen, por exemplo, descobriu em 1959 uma impressão de sola de sapato tamanho 43 em uma rocha que datava de 2 milhões de anos. A descoberta foi feita durante uma expedição no deserto de Gobi. Supõe-se que a pegada, a princípio em areia mole e úmida, tenha se solidificado por causa da sedimentação.
Cemitério de dinossauros – Mas isso não é só. Em 1948, na extinta União Soviética, paleontólogos acompanharam as operações de terraplanagem realizadas com fins hidrelétricos em vales dos montes Tian-Chan. As perfurações acabaram por superar as previsões mais otimistas: as escavadeiras trouxeram à luz um imenso cemitério de dinossauros. Isso deixou os especialistas estupefactos, sem falar na surpresa de que todos os crânios e os omoplatas dos animais estavam marcados com perfurações semelhantes às que seriam produzidas por armas de fogo. O especialista soviético nos chamados cemitérios de dinossauros, professor Efremov, já havia sido chamado à Sikiang, China, numa oportunidade anterior, para analisar numa construção um crânio de dinossauro que trazia uma misteriosa perfuração, descoberto por operários.
Efremov, que especializou-se no estudo de tais fósseis, acredita que seres extraplanetários exterminaram aqueles gigantes animais fazendo uso de armas muito parecidas com os nossos mais modernos fuzis ou até mesmo através de raio laser. Essa pode ser uma explicação para o misterioso desaparecimento dos dinossauros há pouco menos de 70 milhões de anos: esses seres, que durante 150 milhões de anos dominaram a Terra, podem ter sido exterminados por ETs. E há fortes segmentos do mundo acadêmico que aceitam essa idéia sem titubear, assim como outra descoberta considerada sensacional, embora ainda não tenha recebido o devido reconhecimento: as fantásticas Pedras Gravadas de Ica.
Essa pedras – em número de alguns milhares – foram desenterradas em Ocucaje, zona rica em restos arqueológicos do Peru e, em suas inscrições, pode-se ver desenhos de homens que através de lunetas observam as estrelas, convivem com animais extintos há milhões de anos, realizam operações cranianas e cardíacas etc. São pedras em geral arredondadas, como as de areia, com desenhos impressionantes gravados em relevo – alguns até em cores. As mais extraordinárias mostram detalhes de transplantes de coração e de crânio, e algumas, impressionantemente, descrevem o extermínio dos dinossauros por criaturas semelhantes a nós! As Pedras da Ica, portanto, confirmam o contato e o convívio de povos extraplanetários com a Terra desde o período Devoniano (405 a 354 milhões de anos). Tanto os desenhos como as partes não desenhadas das pedras estão cobertas com uma camada de oxidação natural, o que garante seu caráter arqueológico.
As Pedras da Ica trazem ainda conhecimentos das mais diferentes áreas do saber humano, formando em seu conjunto uma verdadeira biblioteca capaz de obrigar a Humanidade a rescrever a história do planeta Terra. Segundo Jacques Bergier, o renomado autor do livro O Despertar dos Mágicos, uma série de objetos que têm sido encontrados no interior de rochas com milhões de anos de idade, depois de circularem pelos museus, simplesmente desaparecem como se fossem objetos heréticos. “Infelizmente, alguns museus têm o hábito de enterrar tais achados, que podem contrariar idéias já estabelecidas. A partir disso, muitas vezes, troca-se o conhecimento por verdades passageiras”, arremata Bergier.
As informações recebidas por Lucy Gallucci em Santanésia afirmam que os colonizadores da Terra não só tiveram seu sistema social e técnico degradado como regrediram em termos evolutivos. Todas essas evidências paleontológicas confirmam que, por volta de 2 milhões de anos, ainda existiam pólos civilizatórios avançados no planeta. Sendo assim, os Ramapithecus, Australopithecus e o Homo habilis, que surgiram antes deste período, não poderiam ter ligação em nível evolutivo com o homem atual. Já o Homo erectus que, indiscutivelmente era um homem primitivo, parece ser justamente o tipo de criatura em que os descendentes do processo migratório se transformaram (regressivamente) após as adaptações climáticas na Terra. Já o Homo sapiens, dentro dessa linha de raciocínio, representa um grande avanço na direção da recuperação evolutiva.
Quanto ao Homem de Neanderthal, para cujo aparecimento a ciência não consegue uma explicação satisfatória, este se enquadra perfeitamente e de maneira lógica na explicação dada pelo Caso Santanésia. Seria justamente o resultado da junção daqueles povos que traziam ainda muitas características regressivas e primitivas, como o Homo erectus, com aqueles que já estavam totalmente recuperados, o Homo sapiens. Do Homo sapiens partiram, então, 2 linhas evolutivas diferenciadas: uma delas propiciou uma regressão evolutiva responsável pelo aparecimento do Homem de Neanderthal, que não deixou descendência, e outra teria dado origem ao atual Homo sapiens sapiens. Em nossas próprias tradições culturais, encontramos também elementos pertinentes a outros detalhes que dizem respeito às informações transmitidas em Santanésia.
Como já foi dito, os colonizadores eram visitados e orientados por grupos de técnicos de seus planetas de origem, que para cá vinham de tempos em tempos checar o processo de colonização. Pois o milenar te
xto chinês Huainantzu, em confirmação do conteúdo do Caso Santanésia, descreve uma espécie de éden que existiria no céu, de onde espíritos desciam freqüentemente para ensinar a divina sabedoria aos homens. Já o texto Samagarana Sutradara, de origem hindu, revela os vimanas – aparelhos voadores constituídos de ligas metálicas que, em passado remoto, possibilitavam aos homens da Terra terem sua ascensão ao céu, e aos homens do céu desceram à Terra. Quanto aos cataclismas mencionados, a fonte de comprovação mais uma vez é chinesa: o manuscrito Chang-tzu descreve como a Terra teria sido palco de terríveis calamidades “…num calor intenso que queimou as culturas, as colheitas foram destruídas, furacões espantosos flagelaram as cidades e os campos e mares levantaram-se e entraram em ebulição, submergindo parte dos continentes”.
Outro manuscrito, o Troano, de origem maia, descreve aparentemente a mesma catástrofe cósmica, durante a qual o oceano precipitou-se sobre o continente, furacões destruíram as cidades e a face da Terra mudou com o surgimento de novas montanhas e relevo. Quanto aos revoltosos que levantaram-se contra seu planeta de origem, encontramos referências no 17° livro dos escritos Shianhai Ching, em que se fala de uma inquieta raça chamada Miao. Essa raça, “…rebelando-se contra seu alto senhor, perdeu o poder de voar”, diz o livro. Já o Shooking, outro trabalho igualmente milenar, também de origem chinesa, narra na quarta parte do capítulo 27 que “…o mundo esteve cheio de bandidos, o Senhor Chang-Ty viu que todo o seu povo perdera até o último traço de virtude e deu ordem a Tchang e a Lhy para cortarem qualquer comunicação entre o céu e a Terra. Daí em diante não houve mais quer subida quer descida”.
Barbárie – Para completar o quadro, tivemos também a ocorrência de guerras que acabaram por jogar o homem na barbárie e, se aceitarmos como verídicas as informações que nos chegam por intermédio de fontes de tradição, como as citadas acima, pelo menos uma destes confrontos parece ter sido nuclear. No texto Drona Parva, um dos mais antigos da Índia, temos o que a tradição assimilou como Guerra dos Deuses. As armas utilizadas provocaram a queda dos cabelos e unhas das pessoas, determinavam mutações de cor na plumagem dos pássaros e deformações nos membros dos animais. Já o Mausula Parva, também de origem hindu, descreve um ataque nuclear ocorrido há milhares de anos: “Cuncra, voando a bordo de um vimana de grande potência, lançou sobre a tríplice cidade um projétil único carregado com a potência do Universo. Um fumo incandescente semelhante a dez mil sóis se elevou no seu esplendor”. Quanto aos monumentos e muralhas mencionados no Caso Santanésia, não parece haver dúvida sobre sua existência e ainda hoje são cercados de mistérios, como a Grande Muralha Peruana, descoberta pela expedição do cientista Johnson, que se estende ao longo de montanhas inacessíveis. Seus construtores ainda estão para ser descobertos pela ciência.
Quanto à instituição criada para acompanhar a Humanidade após sua queda, encontramos também muitas evidências de sua atuação. Do oriente ao ocidente existem muitas histórias reveladoras de UFOs: divindades descidas do céu que tinham por objetivo fornecer conhecimentos e orientações para reconduzir aqueles povos a um novo conceito civilizatório. Dessa forma, cada uma das informações prestadas em Santanésia encontra respaldo, seja em nível de documentação histórica ou mesmo em nível de subsídios objetivos. Será que ainda há dúvidas sobre a origem extraplanetária do homem que hoje está na Terra?