Um relatório confidencial do Ministério da Defesa sobre objetos voadores não identificados concluiu que não há provas de formas de vida alienígenas. A despeito de todo o segredo envolvendo os estudos sobre os UFOs, parece que os cidadãos do planeta Terra têm pouco com o que se preocupar. O relatório, que foi concluído em 2000 e catalogado como “secreto: apenas para os olhos do Reino Unido” tornou-se público pela primeira vez.
Apenas um pequeno número de cópias foi produzido e a identidade do homem que o redigiu tem sido protegida.Suas descobertas somente foram tornadas públicas graças ao Ato pela Liberdade de Informação, após uma solicitação da Universidade Sheffield Hallam, feita pelo professor David Clarke. Os quatro anos de estudos – intitulados “O Fenômeno não Identificado no Espaço Aéreo da Grã Bretanha” – abordam a complexa questão feita pelos ufólogos: “tem alguém lá fora?”
A resposta, ao que parece, é “não”. As 400 páginas do relatório expõem o seguinte: “nenhuma evidência existe que sugira que os fenômenos vistos são hostis ou sob qualquer ou tipo de controle, além daqueles das forças físicas da natureza”. E adiciona: “não há evidência de que existam objetos ‘sólidos\’ que possam causar perigo de colisão”.Portanto, se não existem tais coisas como homenzinhos verdes em espaço naves ou discos voadores, por que tantas pessoas os têm visto?
Bem, aqui entra um pedaçinho da ciência. “Evidências sugerem que meteoros e seus bem conhecidos efeitos e, possivelmente, alguns menos conhecidos, são os responsáveis por alguns dos fenômenos aéreos não identificados”, conclui o relatório.Existem evidências consideráveis para apoiar a tese de que os eventos são quase certamente atribuídos a fenômenos físicos, elétricos e magnéticos na atmosfera, mesosfera e ionosfera.
“Eles parecem se originar devido a mais de um conjunto de condições climáticas e cargas atmosféricas e são observados com tão pouca freqüência que os fazem únicos para a maioria dos observadores”.Pessoas que alegam terem tido um “contato próximo” são freqüentemente difíceis de serem persuadidas de que realmente não viram o que pensavam terem viso.
O relatório oferece a possibilidade de explicação médica. “A proximidade dos campos de plasma relacionados podem adversamente afetar um veículo ou pessoa,” afirma o relatório. Campos locais deste tipo têm sido comprovados pela medicina como causadores de estímulos nos lóbulos temporais do cérebro humano. Isto resulta no observador sustentando e depois descrevendo e retendo sua vívida, mas principalmente incorreta descrição do que experimentou.
Existem, é claro, outras causas de UFOs – aeronaves com luzes particularmente brilhantes, balões com formas incomuns perdidos e estranhos bandos de aves, para nomear uns poucos. Contudo, será difícil convencer alguém que existe uma explicação racional para todos os mistérios que rondam os céus. Alguns caçadores de UFOs acreditam que os governos sempre acobertarão a verdade sobre os mesmos, porque temem ter de admitir que existe algo além do controle deles.
Não é muito claro quanto tempo e esforço o MOD tem gasto vasculhando os céus nos anos recentes, mas parece que não existem mais planos para um relatório sobre UFOs com a mesma profundidade do que o escrito em 2000. Um porta-voz do MOD disse: “Tanto este estudo quando o original ‘Flying Saucer Working Party\’ [atualmente em domínio publico nos arquivos nacionais] concluíram que não existem evidencias suficientes para apontar a presença que qualquer fenômeno aéreo genuinamente não identificado. É improvável que nós poderemos levar a cabo quaisquer estudos futuros a menos que tal evidência esteja para surgir”.