O latido dos cães acordou Joseph Henslik, residente de Greenland, próximo a Nova York, numa manhã de outubro de 1967. Ao olhar para fora, ele viu, totalmente surpreso, um estranho objeto circular pairando em torno do prédio dos Correios, perto da casa dele. Apressadamente, Henslik pegou a câmera fotográfica, correu para o pátio e usou todo o rolo de filme fazendo imagens do disco luminoso. O objeto tinha o formato de uma torre com algumas janelas na parte inferior.
Como o ponto luminoso estava baixo, Henslik imaginou que as fotos ficariam perfeitas. Mas aconteceu algo com o que não contava: dois dias após os negativos – realmente nítidos – serem revelados, ele foi visitado por dois homens desconhecidos. Quando voltava para casa, às 03h00, Henslik deparou-se com os dois esperando-o. Eram de estatura mediana, tinham cabelos pretos e a tez profundamente morena. Os dois vestiam ternos pretos justos e coletes da mesma cor até o pescoço. “Queremos falar com o senhor”, disse um dos visitantes, com um sotaque estranho, aparentemente escandinavo. “Somos do governo”.
A testemunha afirmou que os dois homens não lhe mostraram nenhuma identificação, pois “pertenciam a uma agência secreta do Estado”. No decorrer da conversa com Henslik, eles mencionaram detalhes da vida íntima que o deixaram aturdido. Ao mencionar o UFO, disseram: “Sabemos que o senhor tirou fotos que podem ser consideradas autênticas e, em nome de sua família, do governo e do mundo, nós lhe pedimos que as entregue a nós”. A explicação da testemunha deve ter parecido confusa, pois ele os informou que as fotos não tinham ainda voltado da revelação. Os dois prometeram voltar no dia seguinte. Foi então que Henslik observou com uma lupa os negativos e descobriu algumas marcas claras, com um UFO – mas a cópia estava borrada para não permitir uma visão clara. “Se eu mesmo tivesse revelado as fotos”, disse Henslik, “teria obtido mais sombra em volta das janelas do artefato”. Mas o que mais o preocupava era a promessa dos visitantes de voltar no dia seguinte. E foi exatamente às 03h00 que eles apareceram novamente. Dessa vez, porém, não dois, mas três homens vestidos de preto. E quando ele se recusou a entregar as cópias, os MIBs os ameaçaram sutilmente. Por fim, ele lhes entregou os negativos, que foram examinados pelos visitantes com uma lanterna. Pouco depois, eles foram embora, advertindo a testemunha que não falasse a ninguém sobre as fotos.
Caso Mundt — Para surpresa de Henslik, ele não viu nem ouviu barulho de carro levando os homens, embora morasse em local afastado, e eles necessariamente teriam de usar um veículo para chegar lá. Como os três saíram? Nunca se ficou sabendo. Apenas sumiram. E mais uma vez, as manobras dos homens de preto seguiram impunes. Um episódio com conseqüências espantosas foi o ocorrido em meados de agosto de 1977, em Flaxton, Arkansas, com o senhor Charles Mundt, testemunha de uma aparição de UFO e da presença dos homens de preto. Mundt voltara para casa logo após o trabalho, às 21h15. Antes de entrar, resolveu fechar as janelas do carro, que estacionou em frente à porta da casa dele. Quando se virou, notou, por cima das árvores, algumas luzes se movendo em ziguezague que iluminavam a calçada e o jardim de sua casa.
Achando até então que era a única testemunha do fenômeno, ele de repente notou dois homens vestidos de preto, bem abaixo da árvore onde se encontrava o objeto voador. Ele tratou de se aproximar deles, mas se sentiu paralisado por alguma força estranha. Um dos homens o olhava fixamente. No minuto seguinte, os dois seres se dissiparam na escuridão da noite. Foi então que Mundt sentiu um raio lhe atravessar o corpo todo, da cabeça aos pés, provocando uma vibração. A testemunha involuntária do aparecimento do UFO conseguiu finalmente entrar em casa, começando logo a contar para a esposa o que tinha acontecido.
Foi então que o espanto aumentou. A mulher, sem prestar atenção, perguntou-lhe quem ele era e o que estava fazendo na casa dela. Ela começou a gritar: “Charles, depressa, entrou um homem na casa”. Charles Mundt, intrigado com o comportamento da esposa, foi se olhar num espelho e teve um tremendo choque. “Juro por Deus que o rosto no espelho não era o meu”, disse a testemunha. Meses depois do ocorrido, Mundt se apercebeu que a composição de suas moléculas havia sido alterada, e outra pessoa parecia ocupar seu lugar físico. “Meu rosto e meu corpo são o rosto e o corpo de outro homem”, explica. Ele sente que o forçaram a assumir uma nova identidade. Sua esposa não o aceita mais como o verdadeiro Charles Mundt. “Sou eu, mas ninguém acredita. Perdi tudo, amigos, família, e o mais triste: minha identidade”. Um caso impressionante, que revela que os homens de preto podem ser, além de tudo, totalmente inescrupulosos.