Ainda conhecida como a ilha de Fidel Castro, Cuba é comandada desde 2008 por seu irmão, Raúl Castro, com a renúncia do ditador anterior devido a problemas de saúde. Entretanto, o regime segue fechado no campo político e Cuba continua sendo o único país socialista do Ocidente, um dos poucos restantes no mundo. Informações sobre qualquer coisa que se passe no país são sempre muito vagas e chegam atrasadas do outro lado de suas rígidas fronteiras, muitas vezes sem comprovação. Naturalmente que, se é assim no campo político e social da ilha, para citar apenas estes casos, é bem pior quando se trata do Fenômeno UFO. O tema lá é tabu.
Mas, afinal, o que se sabe sobre a presença alienígena na ilha? Infelizmente, não muito. Entretanto, parece que o local, mesmo com a trágica política socialista, também faz parte da curiosidade de nossos visitantes extraterrestres, talvez atraídos pelos recursos animais, minerais e biológicos do arquipélago — isso sem desconsiderarmos a hipótese óbvia de que o atual regime lá exercido talvez seja uma peculiaridade para qualquer avançada espécie cósmica que nos observe. Cuba tem muitos relatos de avistamentos de discos voadores e contatos com seus tripulantes, com testemunhos de credibilidade registrados em todo o país. Há detalhes precisos sobre aparelhos velozes, luzes estranhas e esferas com movimentos irregulares, além da presença de seres envolvidos em abduções e seqüestros, o que faz pensar na ocorrência de fenômenos que estão além de explicações oficiais de natureza meteorológica, física ou paranormal, como querem os dirigentes do país.
Atividade alienígena
Citando um exemplo relevante da casuística ufológica do arquipélago, em 1990 uma dona de casa observou no quintal de sua casa uma estranha luminosidade. Ao correr assustada para o interior da residência, encontrou-se diante de um feixe de luz que se aproximou cada vez mais. Ela afirmou ter perdido a noção do tempo e acordou posteriormente, sem ninguém ao redor. Exposta à hipnose regressiva — sim, apesar dos parcos recursos da ilha, também se pratica Ufologia de alto nível lá —, revelou ter sido cercada por equipamentos “parecidos a rádios que tocavam seus braços”. Disse também que sentiu que agulhas lhe espetavam as mãos.
A rica casuística ufológica da ilha caribenha levou o pesquisador a postular a teoria de que outras espécies cósmicas utilizariam robôs programados para agirem na Terra, possivelmente a partir de uma nave escondida no Sistema Solar, invisível aos seres humanos
Este é um típico caso da abdução alienígena como qualquer outro registrado com regularidade em tantos lugares do mundo, e se repetiu na fechada Cuba. Contudo, o episódio mais singular do país parece ter acontecido em um domingo, 15 de outubro de 1995, às 09h00, perto do povoado de Torriente, província de Matanzas. Um camponês de 74 anos chamado Adolfo Zárate foi testemunha da descida de um objeto do tamanho de um carro, em forma de prato, que permaneceu pousado por vários minutos. Um ser com aparência humana, trajando uma espécie de camuflagem e máscara, saiu do aparelho, colheu amostras de solo e de plantas, e logo depois de uma detonação de ar elevou-se rumo ao sul, tendo sua nave emitido um jato de luz azul.
Persistência e otimismo
A polícia confirmou o amassamento da vegetação no local da descida e integrantes do Ministério do Interior cubano investigaram a ocorrência, mas não foi emitida nenhuma conclusão — como era de se esperar. Outros acontecimentos sinistros fazem com que essa ocorrência tenha sido envolvida em uma aura de expectativas. Um primo do agricultor Zárate desapareceu sem deixar pistas dois anos antes, em uma manhã, no mesmo horário e muito perto do local de pouso do artefato. Foi um caso que ficou sem explicação durante anos. Além do mais, horas mais tarde daquele dia em que houve a presença da nave e seu tripulante, já à noite, uma estranha neblina invadiu o povoado.
Para fazer frente à rica e exuberante casuística ufológica cubana, é preciso um batalhão de ufólogos, mas o país conta com apenas alguns dispostos a enfrentar o establishment castrista e enveredar por esta senda. Um deles, o mais destacado do país, é o entrevistado desta edição, um dos grandes pioneiros da Ufologia Caribenha e número um indiscutível em Cuba. Orestes Girbau Collado, nascido em 10 de março de 1950, é desde o ano passado correspondente internacional da Revista UFO em seu país, o primeiro que a publicação tem lá. Não é fácil encontrar um adjetivo para que os leitores tenham a real noção de sua determinação e objetividade na pesquisa da presença alienígena nas fechadas terras cubanas. Mas, talvez, uma palavra que possa estar mais próxima da descrição apropriada deste homem seja predestinação.
Girbau é especialista em meteorologia do Departamento de Previsões do Instituto Meteorológico de Matanzas há mais de duas décadas, e observador meteorológico desde 1988 da Associação Cubana de Meteorologia. No entanto, sua paixão e dedicação aos UFOs vem desde tenra idade, como descobriremos mais à frente. Em 1997, ele fundou o Projeto de Investigação de Fenômenos Aéreos Anômalos de Matanzas (Pifaam), com um modelo de trabalho que visava difundir a casuística ufológica da ilha para o resto da América Latina. Neste sentido, estabeleceu relações de intercâmbio com entidades congêneres em vários países.
Um dos mais experientes ufólogos da atualidade, Orestes Girbau Collado é detentor de um arquivo sumamente importante da rica casuística ufológica cubana, que tem servido de fonte quase única para muitos pesquisadores. São de sua autoria muitas investigações de campo, entrevistas a testemunhas e inúmeras conferências, nas quais, dentro das possibilidades oferecidas pela política local, expõe seus resultados. Girbau é referência para muitos investigadores quando se fala em metodologia de trabalho e ética. Tanto que, desde junho de 2003, ocupa a presidência do comitê gestor da Associação Cubana de Ufologia (ACU). Apesar de tanta atividade, mantém um perfil discreto e pouco se sabe da sua saga na ilha. Vamos conhecê-lo.
De que forma teve início seu interesse pela pesquisa dos objetos voadores não identificados ? Começou quando eu tinha seis anos de idade e morava em uma área rural de Ciego de Ávila. Durante a tarde, sentava com minha avó materna na varanda para ouvir suas variadas e interessantes histórias — já naquela época ela era correspondente do Diário da Marinha. Numa ocasião, quando se aproximava a grande oposição do planeta Marte de 1956, cheguei a questioná-la sobre a formação em V que víamos ao anoitecer, supostamente a migração de certas aves. Ela explicou porque os animais faziam aquele tipo de vôo e, em seguida, passou a falar de discos voadores, acrescentando que naves possivelmente de Marte já tinham sido o bservadas aqui e que também voavam na mesma formação. Foi assim que ela despertou o meu interesse, entusiasmo e inquietude com o Fenômeno UFO. Recordo-me que comprei o meu primeiro livro sobre o assunto em setembro de 1957, quando também avistei pela primeira vez um estranho objeto cilíndrico que se deslocou em alta velocidade no céu.
Qual foi aquele livro? Foi a obra do major Donald E. Keyhoe, Flying Saucers from Outer Space [Discos Voadores do Espaço Sideral, Henry Holt, 1954]. Até os 15 anos eu me dediquei à coleta de informações sobre o assunto, enchia vários álbuns de notícias sobre UFOs etc. Mas, em 1965, ocorreu uma onda mundial de avistamentos, sendo particularmente significativos no Chile, Inglaterra e nas duas bases da Antártida argentina. Aí que meu interesse foi às alturas.
Como você reagiu naquela época a tantos avistamentos ufológicos? Eu vivia na cidade de Matanzas e estava começando a me relacionar com outros jovens estudantes que também se interessavam pelo mesmo tema, assim como com especialistas que tinham idéias semelhantes em relação à pluralidade dos mundos habitados. Na ocasião, conheci a obra do “pai” da Ufologia Cubana, Oscar Hurtado, jornalista e defensor incansável da presença alienígena na Terra, personalidade iluminada da nossa literatura e a quem devo muito respeito e admiração. Durante os anos de 1973 a 1982, eu era muito ligado a grupos de astronomia amadora e cheguei a criar uma seção ufológica neles, tornando-me mais do que um colecionador habitual de notícias do que ocorria no campo extraterrestre. O acúmulo de relatos em nível mundial fez com que nós sentíssemos, também em Cuba, uma maior sensibilização sobre o tema e suas prováveis implicações.
Nessa fase, já se passava um bom tempo desde sua curiosidade inicial pela Ufologia. Como você começou a ser procurado como ufólogo pelos seus conterrâneos? Bem, um dos resultados dos esforços que empreendi naqueles anos foi a construção de um telescópio refrator de cinco polegadas, que até hoje continua sendo o maior em nossa província. Logo em seguida, em 1984, fui convidado pela Sociedade Teosófica para fazer uma conferência ufológica, abordando aspectos relacionados com possíveis bases de ETs no Sistema Solar, locais que eles poderiam ter e utilizar para nos visitar. Naquele momento, recebia grande influência das pesquisas que eram realizadas na França e na antiga União Soviética (atual Rússia). Elas representavam um guia orientador para mim e ajudaram a balizar minha conduta investigativa.
Cuba estava bem ligado à então União Soviética, por razões políticas. Isso ajudou os ufólogos de seu país a receberem informações de casos ufológicos de lá? Mais ou menos. Em abril de 1985 houve uma aparição memorável na União Soviética que chamou a atenção do mundo, e tive que organizar eventos públicos em Cuba dedicados a divulgar questões relacionadas aos UFOs, à teoria do paleocontato, à parapsicologia etc. Foi assim que surgiu o Círculo Albert Einstein, do qual sou presidente e fundador. Basta dizer que naquele período levamos a cabo vários programas de divulgação, realizando 162 encontros para conferências e palestras. No calor daquele momento, e graças ao apoio de muitos valiosos amigos, chegamos a ter cerca de 200 membros em 1989. Assim, a partir de seu crescimento, fatos interessantes acabaram derivando mais tarde desse trabalho. Em outubro de 1989, por exemplo, fui convidado a dar uma conferência intitulada UFOs: Ontem, Hoje e Amanhã, como parte de um congresso científico sobre geociências, realizado na estância balneária de Varadero. Pela primeira vez ocorria um evento desta natureza em nosso arquipélago, e contou com uma conferência de Ufologia.
Sensacional. Sem dúvida, você foi responsável pelo interesse que muita gente tem hoje sobre o Fenômeno UFO em Cuba. Por favor, conte-nos mais sobre este pioneirismo. Com muito prazer. Em 1988 comecei a trabalhar no semanário Yumurí e no jornal provincial Girón, e de 1990 até 1995 colaborei com um programa semanal de rádio de 20 minutos na estação Provincial 26. Chegou outubro de 1995 e no dia 15 ocorreu um pouso de UFO no povoado de Torriente, em Matanzas, que ficou conhecido como Caso Adolfo Zárate, fazendo explodir o tema em Cuba. Iniciava então outra etapa nos casos ufológicos registrados no país e se abriam novos horizontes para os investigadores cubanos. No ano seguinte, os cineastas Octavio Cortazar e Hugo Parrados tentaram narrar histórias de presenças aéreas não identificadas em algumas províncias nacionais, nascendo o documentário OVNIs… Em Cuba?, que chegou a ganhar um prêmio no festival temático em Viña del Mar, no Chile.
Pelo visto, mesmo com a forte ditadura imposta por Fidel Castro, se podia fazer Ufologia de qualidade em seu país? Sim. Tanto que, em abril de 1997, com mais 12 colegas, fundei o Protejo de Investigação de Fenômenos Aéreos Anômalos em Matanzas (Pifaam), do qual fui presidente até junho de 2003. Era uma associação muito ativa e conhecida. Eu tinha realizado na ocasião cerca de 20 investigações de campo e tido o privilégio de ler, até então, umas 100 obras especializadas. Após vários contatos e reuniões com colegas de províncias vizinhas [Em Cuba, províncias são equivalentes aos estados brasileiros], chegamos à conclusão definitiva de que deveríamos fazer algo ainda mais sério, embora mais improvável, e decidimos começar ações legais para iniciar a Associação Cubana de Ufologia (ACU). Foi um marco!
Que determinação espantosa vocês tinham. Continue, por favor. A partir de 14 de novembro de 1998 estabelecemos em Havana o comitê gestor nacional da ACU, dentro da prestigiada Sociedade Meteorológica de Cuba, cujo presidente é o proeminente físico — e também ufólogo — doutor Enrique Pérez Gutiérrez. Após 11 anos de negociações e inúmeros eventos realizados em instituições como as bibliotecas José Martí e Rubén Martínez Villena, além de uma na própria Academia Cubana de Ciências, passamos a contar com uma sociedade multidisciplinar de 157 colegas em sete províncias. Um regulamento próprio, determinando nossa estrutura, diretrizes e código de ética fizeram com que continuássemos firmes até hoje, como no primeiro dia. Devo acrescentar que o grande número de participantes de nossos encontros — que oscilavam entre 100 e 1.200 pessoas em algumas oportunidades — foi decisivo para nos estimular a crescer.
Na verdade, não sei se conseguiremos atingir o nosso objetivo — que é igualmente nosso sonho — de esclarecer amplamente a sociedade quanto à presença alienígena na Terra. Podemos apenas vislumbrar esta possibilidade e lutar por ela. No entanto, vocês podem estar certos de que a Ufologia Cubana é muito ativa e resiste às dificuldades. Há de tudo por aqui. Mas é importante que se diga que pesquisa séria pode ser feita por todo investigador idôneo que esteja preparado para não se deixar confundir ou manipular.
São muitas atividades, que muita gente não imagina que ocorram em um país tão fechado. Fale-nos mais delas, por favor. Sim. A Ufologia Cubana também entrou na fase da internet e, entre 2002 e 2005, trabalhei com o site Ovniscuba. De 2000 até hoje tenho colaborado com a revista Sinais, de Villa Clara — que dedicou uma edição inteira aos UFOs — e com o amigo doutor Jorge R. Bermúdez, em seu trabalho Ovnilogia Cubana. A partir de julho de 2005, tive a honra de também ser convidado para colaborar com o site da Associação Forteana Latino-Americana (AFLA), da Argentina, graças à gentileza de seu diretor Fabio Picasso e apoio de Liliana Nuñez [Consultora da Revista UFO]. A partir de 2010, por convite do editor A. J. Gevaerd, também passei a ser o correspondente internacional da Revista UFO em meu país — e, pelo que me consta, o primeiro que a publicação tem em Cuba.
É notável a sua disposição, mas acredita que possa alcançar seus objetivos finais? Na verdade, não sei se conseguiremos atingir o nosso objetivo — que é igualmente nosso sonho — de esclarecer amplamente a sociedade quanto à presença alienígena na Terra. Podemos apenas vislumbrar esta possibilidade e lutar por ela. No entanto, vocês podem estar certos de que a Ufologia Cubana é muito ativa e resiste às dificuldades. Por exemplo, estou neste momento terminando detalhes para concluir uma monografia sobre UFOs em Matanzas, e logo acabarei o roteiro de um documentário em DVD que espero ver realizado até o final desse ano, também a partir de itens da literatura especializada.
Falando da atual Ufologia em Cuba, sua qualidade coloca o país em posição privilegiada quanto ao assunto. Qual é o tipo de fenômeno ufológico mais recorrente na ilha? Há de tudo por aqui. Mas é importante que se diga que pesquisa séria pode ser feita por todo investigador idôneo que esteja preparado para não se deixar confundir ou manipular. Não acredito que nossa Ufologia seja especialmente mais interessante do que a desenvolvida pelos nossos irmãos da América Latina ou de outros lugares. Tivemos aqui experiências verificadas e evidências indiretas, como em todo o mundo. Também registrados contatos diretos com tripulantes, coletamos marcas de pegadas no chão, temos muitas fotos e vídeos de UFOs e também conhecemos casos de detecção por radar. Além destes, há ocorrências mais graves, como de teletransportes, de desaparecimentos misteriosos, de abduções alienígenas e até de objetos submarinos não identificados (OSNIs) etc.
Realmente, Cuba conta com todo o “arsenal” da casuística ufológica contemporânea. Sim, temos uma história rica em acontecimentos de todos os tipos, que resultam em bons estudos e documentação farta que se refletem na literatura, no folclore e nas artes, entre outras manifestações culturais. Também aqui essas formas de cultura estão entremeadas com o Fenômeno UFO e foram por ele complementadas da mesma maneira que no resto do continente. Defendo esse ponto de vista com firmeza porque creio que a Ufologia é uma ciência emergente no século XXI, que necessita de todas as vertentes culturais e disciplinas científicas para se solidificar. No devido tempo, sob esse novo método de investigação que a caracteriza, a Ufologia irá servir às centrais científicas e culturais planetárias sem oposição.
Seu modo de explicação pode dar aos leigos a idéia de que a Ufologia é uma atividade simples de ser realizada, mas sabemos que há grandes obstáculos em seu caminho, muitas vezes do próprio medo do desconhecido. Na verdade, existem inquestionáveis aspectos característicos e próprios da fenomenologia ufológica, que se mostram de maneiras diferentes sob diferentes óticas. Todos os grupos e pesquisadores independentes de Cuba, que não estão comprometidos com nenhuma bandeira ou associação, mesmo não admitindo ou querendo, são parte ativa do conjunto total. Todos estão unidos em torno dos grandes centros de estudos sobre a presença alienígena na Terra, e isso é algo comum em todos os países. Há uma pluralidade de interesses e devemos respeitar equipes e grupos de ações isoladas. Claro que há muitas diferenças e contradições no trabalho desses grupos e indivíduos, muitas vezes fortes, mas que fazem parte da questão. Aqui em Cuba não há nenhum elitismo em nossa Associação Cubana de Ufologia (ACU) e nela estão representadas todas as correntes ufológicas — menos, claro, aquelas de pessoas que querem tirar vantagem da mística que há ao redor do Fenômeno UFO. O positivo em tudo isso é que nunca acreditamos em eldorado inatingível.
Casos envolvendo a presença de humanóides em Cuba ocupam um lugar de destaque em seus relatórios. Normalmente, essas entidades são definidas como tripulantes de UFOs. É válida esta associação? Quando tomei posse do cargo de vice-presidente do comitê gestor da ACU, o professor Enrique Pérez me deu a tarefa de gerenciar os tipos de episódios relacionados com humanóides em Cuba, e naquela época tínhamos apenas sete casos. Eu prefiro classificá-los em quatro categorias: humanóides, entidades parafísicas, criaturas animalescas e andróides. Seres clonados são outra alternativa plausível, mas não entrarei nessa polêmica agora.
Poderia nos contar mais sobre a presença desses seres em seu país? Sim. Em Cuba, segundo testemunhas, já foram avistados humanóides alados, personagens altos, de baixa estatura e até mesmo aqueles cujas características não se enquadram em clássicos históricos, por suas roupas e escafandros. Ao mencionar esses tripulantes, considero pertinente salientar que devem utilizar robôs programados ou serem eventualmente teleguiados a partir de alguma nave escondida dentro do Sistema Solar, invisível para os seres humanos. Em meu trabalho O Príncipe Negro, trato de reconhecer essas “sondas” ao nosso redor, cumprindo suas hipotéticas missões com a precisão requerida. Isso está claramente delineado em descrições de casos ufológicos originados tanto de fontes de cunho lógico quanto de cunho especulativo.
Eu classifico os ocupantes de discos voadores em quatro categorias: humanóides, entidades parafísicas, criaturas animalescas e andróides (…) As evidências sugerem que pelo menos uma raça alienígena vem nos visitando nos últimos 150 anos. Não sou contrário à opinião de outros estudiosos, de que há diferentes espécies de extraterrestres vindo ao nosso planeta. Mas o que tento expressar aqui é que pelo menos uma raça alienígena é certa.
De toda a casuística ufológica conhecida, você aprecia mais a investigação de contatos diretos com entidades? Gosto da casuística como um todo. Em meu estudo, tento aproveitar as relações humanas, conhecer casos históricos e examinar as estatísticas que já temos em mãos, que podem nos dar uma idéia do cenário. Elas sugerem que pelo menos uma raça alienígena vem nos visitando nos últimos 150 anos. Veja, eu não sou contrário à opinião de outros estudiosos, de que há diferentes espécies de extraterrestres vindo ao nosso planeta. Sim, é possível. Mas o que tento expressar aqui é que pelo menos uma raça alienígena é certa, e esta, como as demais, sobre as quais temos muito o que saber, vêm de mundos materiais, de três dimensões, usando formas de energias impensáveis para os padrões terrestres. Sem desviar a atenção dessa linha de raciocínio, gostaria de ressaltar que diferentes raças em visita à Terra podem também ser de um único planeta. E podem também usar andróides, seres robóticos que teriam a missão de cumprir diferentes tarefas.
Sim, é possível e há de fato casos de seres robóticos em cenários de atividade ufológica. Veja, temos na casuística episódios de seres com asas, com nossa imagem e semelhança, e outros também parecidos conosco, de confirmação humanóide, mas com aspecto de robô. Entre estes também temos entidades com asas sobrepostas. Em minha opinião, esta mescla de formatos pode ser o produto de uma avançada engenharia robótica combinada com uma igualmente avançada genética, capaz de produzir estas e outras criaturas por clonagem, concebidas em um laboratório. Pegue-se o caso do homem-mariposa [Mothman], por exemplo, cujas aparições foram pesquisadas nos Estados Unidos [Veja edição UFO 085, agora disponível na íntegra em ufo.com.br]. Ele é idêntico aos anjos que o personagem bíblico Lot convidou para beber vinho em sua casa, e sabemos que o homem-mariposa está ligado aos UFOs.
E há seres alados em muitas áreas do folclore e das religiões, ora vistos como bons, ora como demônios. O que nos diz disso? Bem, se seres com aparência sobre-humana vêm à Terra e são vistos por incultos agricultores, isso por si só já é suficiente para gerar fatos folclóricos ou religiosos. No entanto, se eles tiverem asas, aí certamente se estabelecerá um aspecto religioso na observação. Mas note que nem sempre os seres observados têm característica nórdica, como se presume. Deixe-me fazer outra analogia: nas próximas décadas os chineses irão para a Lua, e se lá houvesse habitantes que pudessem observá-los, eles certamente iriam compará-los a outras pessoas que já tenham pisado o solo lunar anteriormente, russos, norte-americanos ou alemães. Os selenitas teriam a tendência de diferenciar os chineses dos demais pela cor da pele, as características de seus olhos, a diferente linguagem, símbolos, trajes e até pelo tipo de nave que usarem. O mesmo aconteceria com um astronauta de origem africana que chegasse à Lua. Como percebemos, há algumas peças que podem ser encaixadas neste grande quebra-cabeças que é a presença alienígena na Terra.
Que grau de tecnologia você entende que os discos voadores apresentam? Hoje, com o desenvolvimento da nanotecnologia, vemos que inteligências superiores podem utilizar primeiramente sondas exploratórias, veículos que possam passar despercebidos de seus alvos, para depois avançarem gradualmente até seu objetivo. Um pouco de bom senso sugere também que eles vêm até nós com uma tecnologia avançada, mas não superior a que teremos aqui na Terra até o final do século XXI. Gostaria de insistir na possibilidade de que talvez estejamos sendo visitados por habitantes de um único planeta, e não 50, 100 ou mais mundos, como é dito. Cheguei a esta conclusão mesmo antes de o Dossiê Cometa francês se tornar conhecido [Veja tradução do documento no livro Dossiê Cometa, Código LIV-021 da Biblioteca UFO. Confira na seção Shopping UFO desta edição e no Portal UFO: ufo.com.br].
Mas este argumento não seria somente uma forma de reduzir a problemática para que se encaixe em uma explicação pretensamente acadêmica? Não. Veja bem, como dita a ciência tradicional, as distâncias interestelares seriam obstáculos ao translado mesmo de naves que conseguiriam dominar a antigravidade, que circulariam usando as linhas magnéticas entre os corpos celestes ou correntes energéticas estelares. Por outro lado, a existência de outras dimensões, tão aludidas por quem quer explicações fáceis para o Fenômeno UFO, é apenas ficção científica, assim como os vôos hiperespaciais, a Atlântida etc. Então, temos que nos basear na realidade e no bom senso para especularmos as respostas para a problemática ufológica — e as correntes magnéticas do universo são uma solução. Se não, como entender milhares de experiências relatadas por testemunhas ufológicas?
Como você mesmo responderia a esta questão que colocou? Primeiro, penso que os ETs podem chegar até aqui utilizando mecanismos que aproveitem poderosas energias do espaço. Eles as empregariam em seus veículos, alcançando velocidades inimagináveis graças a esses “rios energéticos”. Em segundo lugar, não há necessidade de assumir que sejam de fora do Sistema Solar, pois eles podem muito bem estar escondidos em um dos componentes do mesmo, esperando seu momento. E, terceiro, esses visitantes devem estar mais perto da Terra do que a grande massa humana é capaz até de pensar.
Como assim? Se uma parte substancial dos avistamentos de UFOs e contatos com ETs não é produto da tecnologia terrestre, e de fato não é, então temos que romper barreiras científicas para entendê-los. Veja que UFOs às vezes desaparecem quase que instantaneamente na frente de testemunhas e dos radares. Como explicar isso? Fala-se hoje até de naves orgânicas, que interagiriam com seus ocupantes e com o ambiente ao redor, num tipo de simbiose. Observe que em documentários sobre a suposta autópsia de um ET acidentado em Roswell se insinua essa possibilidade de forma nada subliminar. Alguém sabe por quê?
Explique, por favor. Todos os que conhecem a vida, o trabalho e as experiências pessoais do tecnólogo norte-americano David Adair percebem o que estou falando. Ele alegou em entrevistas que viu e tocou em engenhos aéreos no interior de bases secretas localizadas em seu país, que não poderiam ter sido feitos por terrestres. As naves, de acordo com Adair, respondem ao toque e ao estado de ânimo daqueles que entram em contato com elas. Ele descreve uma forma de tecnologia aeroespacial impossível de projetar e construir por seres humanos, e reafirma que são “discos voadores simbióticos” com seus operadores.
A existência de outras dimensões, tão aludidas por quem quer explicações fáceis para os UFOs, é apenas ficção científica, assim como os vôos hiperespaciais, a Atlântida etc. Então, temos que nos basear na realidade e no bom senso para especularmos as respostas para a problemática ufológica — e as correntes magnéticas do universo são uma solução. Se não, como entender milhares de experiências relatadas por testemunhas ufológicas?
Como encarar o fato de que tantas ocorrências ufológicas que chegam aos estudiosos nada acrescentam à Ufologia? Mas os dados estatísticos que usamos fornecem informações valiosas. No entanto, os críticos dizem que apenas 1% de todos os relatos de UFOs podem ter algum valor, e ainda assim com poucas chances de que sejam alienígenas. Esta é uma visão muito pessimista. Mas, ainda assim, se o número de registros de UFOs está se multiplicando, devemos supor que esta percentagem mínima represente, hoje, milhares de observações. Acho que a maior resistência dos pesquisadores do Fenômeno UFO em aceitar taxas tão baixas provém da confiança excessiva que eles têm nas intenções dos ETs deste conservador 1% autêntico, tanto que muitas vezes acabam subestimando fatos porque não podemos ou não queremos raciocinar de outra forma, devido à própria natureza humana — que é fácil de condicionar e apresenta diferentes níveis de espiritualidade.
Como encarar, dentro deste contexto, os ditos humanóides extraterrestres? O “protótipo” de tripulante de UFOs que compreendemos ou é muito calmo, muito indiferente ou é perigoso demais. As linhas de entendimento sobre eles estão bem definidas. Entre as idéias preestabelecidas está a de que há ETs que vêm para nos salvar, que são representantes de uma nova era e encarregados de alguma forma de lidar com os pecados do passado desse inacabado absurdo que é a Terra. Penso que isso não confere com a realidade. Para mim — e não importa o quão bizarro isso pareça —, acho que qualquer raça estelar respeita o nosso livre-arbítrio e não agiria assim. Eles não são deuses, mesmo que tenhamos lhes dado esse difícil papel. Já a maldade de outros ETs estaria demonstrada, por exemplo, nos casos de abduções alienígenas e de implantes de chips, que induzem a alucinações visuais e auditivas nas pessoas.
Perfeito. Voltando para a casuística cubana, existe algum padrão recorrente na fenomenologia ufológica da ilha? Há alguma coisa. A primeira fotografia de um UFO sobrevoando Cuba, por exemplo, foi feita em julho de 1952. Também tivemos o primeiro avistamento de um UFO emergindo das águas profundas da baía em frente à Havana em 05 de julho de 1959, em plena luz do dia. Peculiar também foi o relato do pouso de um dispositivo não identificado perto da aldeia Torriente, ao sul de Matanzas, também registrado em vídeo. Todos estes casos dentro do território cubano se somam ao primeiro episódio de contato telepático e à única queda de UFO de que se tem notícia em nosso país. Há ocorrências de ondas ufológicas constantes aqui. Entre outubro e dezembro de 1995, por exemplo, uma delas foi caracterizada por aterrissagens sem precedentes em várias áreas, como no sul de Havana, a província de Matanzas, Camagüey, Cienfuegos e Sancti Espíritus. Na primavera de 2003 também houve uma experiência isolada que chamamos de Caso Dámaso, uma experiência de seqüestro e teletransporte de testemunha que polemizou os ufólogos cubanos. Na região leste do país encontramos traços de UFOs no folclore local, como a lendária Luz de Yara, há séculos motivo de controvérsias entre os habitantes de áreas remotas — o pesquisador de campo Carlos Heredero investigou por muito tempo esta manifestação.
Além de suas atividades como ufólogo, você desenvolveu também estudos das civilizações americanas desaparecidas antes da chegada de Colombo. Como foi isso? Sim, é verdade. Sobre esse assunto eu também tenho contribuído com a revista 1861, órgão do Comitê Espeleológico de Matanzas, em trabalhos relacionados com certos enigmas pré-colombianos. Participo também de atividades da Sociedade Espeleológica de Cuba e levei o assunto para uma palestra no Congresso Internacional de Arte Rupestre, em 2008. Tive relacionamento estreito com antigos membros da Sociedade Epigráfica de Cuba, compartilhando informações e descobertas que transformaram o conhecimento que se tinha da história pré-colombiana, com evidências arqueológicas e epigráficas tão contundentes que seus especialistas, presididos por Georgeos Diaz Montexano, receberam forte reconhecimento dentro e fora do território cubano. Pertencer a grupos de espeleologia arqueológica também foi útil para mim, levando-me a obter conhecimentos de arqueologia e história antigas, importantes para a compreensão da presença alienígena na Terra. Uma descoberta especial foi a de uma suposta cidade submersa em Guanahacabibes, na área de Pinar del Rio. Ela reforçou meus conceitos sobre os muitos enigmas presentes no Caribe e especialmente em Cuba.
Até os 15 anos eu me dediquei à coleta de informações sobre os discos voadores, enchia vários álbuns de notícias sobre avistamentos de nave e contatos com tripulantes (…) Mas, em 1965, ocorreu uma onda mundial de avistamentos, sendo particularmente significativos no Chile, Inglaterra e nas duas bases da Antártida argentina. Aí que meu interesse foi às alturas.
Você acredita em uma ligação entre essas construções antigas, geralmente feitas com tecnologia que não existia na época, e a ação de outras espécies cósmicas no passado da Terra? Sim, e isso me fez acreditar na possibilidade de um paleocontato na região. A existência de incógnitas arqueológicas em nossa cultura nativa reforça uma teoria baseada em argumentos ainda pendentes, mas que indicariam que a cidade mergulhada em águas territoriais de Cuba estaria ligada à presença de seres espaciais que freqüentaram a região no passado. A teoria do paleocontato, ou seja, do contato com avançadas formas de inteligência em momentos remotos da trajetória humana, é hoje tese inabalável e rica. Que o diga o estudioso Carlos A. Garcia, que realizou sérias pesquisas de pinturas rupestres encontradas nas paredes e tetos de algumas cavernas cubanas. Garcia explica que há amostras de arte cuja projeção em três dimensões pode levar à interpretação de serem máquinas pré-históricas. A existência de uma remota cultura localizada na cidade submersa de Mega está no centro de discussões que, acredito, vão dar muitos frutos no futuro. Neste sentido, os estudos do investigador cubano Manuel Iturralde parecem esclarecedores, mas faltam as provas definitivas.
Conte-nos mais sobre essas descobertas arqueológicas em Cuba, que você acredita terem explicações dentro da teoria do paleocontato. Entre os mistérios que causam dúvidas e motivam discussões está o Bayamanaco, um dos deuses no panteão dos indígenas cubanos, estudado fervorosamente pela prestigiada doutora Thelvia Marín. Trata-se de uma estatueta que impressiona com sua armação e o eloqüente aspecto que remete à visão de um personagem parecido com o de determinadas estatuetas japonesas, tais como o Dogu — ou seja, um astronauta. Junto com o geógrafo Leonel Pérez, pesquisei também uma esfera de pedra aborígene desenhada com círculos concêntricos em cada extremidade, inexplicável à luz da ciência. Não se sabe com que técnica foi realizada e nem para quê ou por quem? E o surpreendente é que cada linha concêntrica e sua separação da outra têm a mesma largura. E estou apenas refletindo aqui uma pequena fração das interrogações que guarda tal peça. Nunca foi possível desvendar o que as inscrições querem dizer, e as valiosas peças aguardam decifração.
Deuses extraterrestres teriam estado presentes também em Cuba, como ocorreu a tantos países da América Central? Sim, e nos últimos tempos creio ter encontrado analogia entre a representação de uma figura antiga, descoberta no interior da nossa província, e a imagem de um dos deuses do passado mexicano. Refiro-me a Tezcatlipoca. Parece que isso implica em uma ampla transculturação entre a América do Norte e do Caribe, que cobriria zonas do ocidente cubano. Devemos fazer um estudo maior a respeito, envolvendo o levantamento de informações sobre o terreno, intercâmbio com arqueólogos mexicanos e muito levantamento de campo.
Uma de suas grandes paixões é investigar os mistérios da Lua. Em seu artigo Um Mundo Morto Nos Acompanha?, você fala das anomalias encontradas em nosso peculiar satélite. Pode comentar um pouco sobre o assunto? Sim, a começar dizendo que, se a Lua fosse sinônimo de anomalia, não manteria o grau superlativo de mistério que a rodeia. Sem dúvida, nosso satélite natural mantém seus enigmas através da história e até mesmo Aristóteles, na Grécia Antiga, falava de um tempo em que “não havia Lua” — hoje também se sabe que alguns povos e culturas nunca a citaram. Para mim a Lua pode ser a base ideal onde alguma raça alienígena manteria constante acompanhamento da Terra, e não se pode rejeitar esta hipótese integralmente. Acho o que os astrônomos e os astronautas sustentam argumentos originais, bem mais diretos, que se afastam das explicações puramente imaginativas e sutis do século passado. O trabalho do falecido pesquisador americano Morris K. Jessup também nos faz pensar a esse respeito, pois suas teorias se chocavam com paradigmas estabelecidos até então.
O “protótipo” de tripulante de UFOs que compreendemos ou é muito calmo, muito indiferente ou é perigoso demais. As linhas de entendimento sobre eles estão bem definidas (…) Entre as idéias preestabelecidas está a de que há ETs que vêm para nos salvar, que são representantes de uma nova era e encarregados de alguma forma de lidar com os pecados do passado desse inacabado absurdo que é o planeta Terra.
Você quer dizer que a verdade sobre os fatos nem sempre é aquela que nos contam nos livros acadêmicos? Sim. Os dogmas religiosos medievais foram despedaçados na tentativa de subir a escada em direção à suposta verdade. Pessoas foram mutiladas, incluindo técnicos e cientistas, durante séculos. Neste sentido, até hoje estão nos fazendo crer que a Lua é um mundo morto, mas isso não se sustenta diante de muitas informações e evidências. Por exemplo, as explosões de dois mísseis no pólo sul lunar, em 2009, mostraram ao mundo a existência de água em solo selenita. É inacreditável, mas absolutamente verdadeiro. Mais importante do que isso podem ser os fenômenos luminosos transitórios, as muitas impressionantes imagens que escaparam da censura [Veja edição dedicada inteiramente a este tema, UFO Especial 044, agora disponível na íntegra em ufo.com.br]. Felizmente, os genuínos extraterrestres são pacíficos e se estão assentados no nosso satélite, seria o melhor que poderia nos acontecer. Antes e depois dos termos exobiologia, exopolítica e exociência, que estão cada vez mais populares, poucas vezes se falou da exotecnologia, suas aplicações e benefícios para a humanidade, aceitando o princípio de que em determinado momento do futuro teremos um contato direto com outras espécies cósmicas.
Interessante. Mas, para terminarmos, quais seriam as recomendações que você daria para os investigadores que estão começando na Ufologia? Antes, quero agradecer a oportunidade de conceder esta entrevista para a Revista UFO, que tem atendido as expectativas das pessoas que pretendem ganhar o mínimo de clareza sobre as diferenças entre os enigmas do passado e do presente. E, para a quarta geração de futuros ufólogos, recomendo que sejam vocês mesmos e sigam a voz da consciência. Entre outras coisas, que colaborem entre si com atitudes positivas, aplicando o otimismo sempre. Extraterrestres existem e persistem em vir à Terra por causas ainda desconhecidas para nós, e os governos fazem o impossível para esconder a realidade da humanidade. Tenham ciência também de que a maioria da opinião pública, apesar de ter acesso a livros, revistas, jornais, vídeos e documentos de todos os tipos, aceita passivamente como fato qualquer afirmação que ouve, por mais absurda que pareça. A verdade deve prevalecer a este estereótipo. Não permitam que ninguém os rotulem, porque se desenvolverem uma Ufologia com maturidade, podem lhes retardar o trabalho, mas nunca pará-los. E tenham em conta que o entendimento e o amor pela realidade que buscam podem mais do que a soberba dos intoxicadores da verdade. A questão agora é aguardar o crucial encontro oficial entre os irmãos do cosmos e os humanos, e pode ser que isso demore mais do que o tolerável, porque primeiro temos que encontrar a nós mesmos.